Reencontros ... escrita por Fabiih
Notas iniciais do capítulo
Olá pessoas! Desculpe por não ter postado semana passada, mas acontece que eu escrevi o capítulo inteirinho e não consegui postar porque o meu pc não deixou, e acabei não conseguindo postar. Desculpem mesmo, espero que gostem.
POV. BELLE BLACK
_Como assim eu? – perguntei sem entender.
Eu era expert em aprontar com os outros, então, de certo modo eu merecia receber algo assim, só não entendia o motivo de ele não ter deixado.
_Bem... – ele olhou para mim e enrolou um pouco – Você é nossa prima e...
_E daí? Vivem aprontando com o Rony, e ele é seu irmão. – lembrei.
_Só que Jorge queria colocar uma cobra de plástico nas suas coisas e...
_ELE O QUE?? – interrompi. – Ele não faria isso.
_Pois é, ele faria.
_Que abusado! – disse olhando brava para a parede a minha frente. – Obrigada por brigar com ele, pode deixar que com ele eu me entendo, agora. – disse levantando.
Podia sentir Fred vindo atrás de mim, e praticamente corria tentando me alcançar. Uma das minhas características era andar muito rápido quando estava irritada com alguém.
_Belle, espera. Deixa isso pra lá, depois nos acertamos e... – sua voz se perdeu. E eu poderia apostar um Chocorango que ele estava vendo o mesmo que eu.
Malfoy.
Malfoy estava sentado em na mureta onde tinham grandes colunas que ficavam perto do jardim. E ele não estava só. Estava com a Buldogue em pessoa, e mais uma garota da Sonserina, cujo nome eu não me lembro. Ele estava flertando com elas, quase beijando-as, se dividindo entre as duas garotas. E mesmo que eu não tivesse absolutamente mais nada com ele, isso me deixava muito irritada.
_Eu. Não. Acredito. Nisso. – disse pausadamente, me segurando para não ir até lá e fazer alguma besteira.
_Belle... Belle, a sua mão... Está pegando fogo. – avisou-me Fred.
Foi quando eu olhei para elas e percebi que, como todas as vezes que fico com muita raiva, elas estavam pegando fogo. Literalmente.
_Um pote. Preciso de um pote! – pedi desesperada a ele.
Ele pegou sua varinha e materializou um, segurando bem perto de mim para que eu colocasse toda a chama de minhas mãos, naquele potinho. Assim que consegui coloca-las lá ele tampou o pote e entrou em meu campo de visão, impedindo que eu visse novamente a cena, causadora daquilo.
_Belle, é melhor sairmos daqui. – disse pegando minha mão e me arrastando para a Torre da Grifinória.
* * *
Depois de acordar do meu sono da tarde, bem mais calma, eu resolvi dar uma volta pelo jardim. Sentei em minha cama e notei que o vidro com a chama ainda estava em meu criado-mudo, e o deixaria por ali durante um bom tempo. Não sabia o que pedir então, resolvi deixa-lo até saber como utilizá-lo.
Desci para o salão comunal onde não havia ninguém, exceto dois alunos do primeiro ano jogando xadrez. Isso me fez lembrar Rony e Harry, sempre jogavam xadrez. Saí da Torre da Grifinória e fui diretamente para o jardim.
Estava andando sem rumo, só observando, perto do lago quando sinto alguém se aproximar de mim. Olho para trás e vejo Malfoy olhando para mim e sorrindo, cinicamente para mim.
_O que quer? – perguntei a ele, seca e ríspida.
_Falar com você. – falou como se fosse muito obvio.
_Não temos nada para conversar. – disse dando de costas para ele.
Mas, ele segurou-me pelo braço impedindo-me de fugir dele.
_Belle, é sério. Se não quer falar comigo, ao menos me escute. – virei para ele e cruzei os braços esperando impacientemente. – Eu não aguento mais ficar longe de você. Isso está acabando comigo.
_Não é o que parece. Fica se por ai com suas piranhas, flertando e quase as beijando. – disse seca.
_O que? – perguntou na maior cara de pau – Não. Eu não estava flertando com elas, apenas mostrando como um garoto faz quando quer ficar com elas.
_E acha que eu vou acreditar nisso?
_Se não quer acreditar, eu tenho um modo de te mostrar a verdade.
_Como? – perguntei desafiando-o.
_Você sabe que tudo o que eu disse é verdade. Sei que sabe. Sabe lá no fundo que nunca iria te magoar, nunca iria te enganar... Eu amo você Belle. Amo de verdade.
Ele então se aproximou de mim e beijou-me. Há muito tempo eu não sentia essa sensação, esse frio na barriga. Fazia tempo que eu não me sentia... Não consigo achar uma palavra que defina o que estou sentindo. Sentia muita falta do jeito como ele percorria meu corpo com sua mão. Alisando minhas costas, e embaraçando meu cabelo de um jeito maravilhoso.
Afastamo-nos e eu olhei para ele, sorri e disse...
Abri os olhos e estava de volta ao dormitório feminino, na Torre da Grifinória. O sonho parecia tão real... Eu até senti o beijo, era como se tivesse acontecido mesmo, mas tudo não passou de um sonho. Eu sentia falta do Draco, das nossas risadas, dos carinhos, das brigas... E acima de tudo, de sua companhia. Podíamos não fazer um casal perfeito, ou um casal aceitável, mas eu gostava realmente dele... E acho que era esse o erro, eu gostar dele. Talvez ele nunca tivesse gostado de mim, talvez tudo não passasse de uma diversão, ou quem sabe um jogo? Mas, apesar de tudo eu sentia falta dele.
_Sinto sua falta... – sussurrei mesmo sabendo que ele não escutaria. Pelo menos eu disse algo que há tempos precisava dizer, precisava soltar, precisava confessar...
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Espero que gostem.