Prévia: _Bom dia. – disse a Hermione

_Nossa! Acordou de bom humor que milagre. – disse

_Boba. – fiz uma careta.

Ela riu e foi se trocar e eu fiz o mesmo. [...]

Capítulo 35 – Animago.

POV. HARRY POTTER

Quando a última aula do dia havia terminado eu fui até a Torre da Grifinória guardar minha mochila com o Rony e em seguida fomos para o jardim andar um pouco.

Estávamos no hall de entrada quando Hermione nos alcançou:

_Onde estão indo? – perguntou

_Andar no jardim. – respondeu Rony

_Posso ir junto?

_Claro. – disse sorrindo

Então fomos os três andar pelo jardim, eu não fazia ideia de onde Belle estava, devia estar aprontando alguma como sempre.

Conversávamos animadamente quando eu vi uma cena que não gostei muito: Belle e Draco se beijando em baixo de uma árvore próximos ao lago. Senti algo estranho se agitando dentro de mim, mas não era ciúmes. Acho que era porque eu não gostava do Malfoy.

_Olha lá! – disse Rony indicando com a cabeça os dois – É a Belle com o Malfoy?

_Acho que sim. – disse Hermione apertando os olhos.

_Não gosto nem de ver isso. – disse Rony – Vamos sair daqui.

_Por quê? – perguntou Hermione

_Por que... Bem... – gaguejou ele

Eu sabia o porquê ele queria sair dali, sabia seu segredo. Ele não podia contar a Hermione porque prometera a sua mãe que não contaria a Belle, e Hermione acabaria contando para ela. Só que Rony não era bom com mentiras, afinal não era a Belle.

_Anda Rony diga. – pressionou Hermione

_Porque o Harry não está gostando de ver isso. – disse.

Traidor.

Hermione olhou para mim e eu olhei para ele como quem diz: “Depois conversamos” e ele encolheu os ombros como quem se desculpa.

_Tudo bem. Vamos. – disse Hermione.

|| No dia seguinte ||

POV. BELLE BLACK

Acordei de ótimo humor, uma coisa raríssima. Quem me conhece sabe muito bem disso. Mas, hoje seria o dia em que eu sairia para procurar meu pai. E tenho um pressentimento que irei encontra-lo. E eu já tinha algo em mente para enganar Hermione. Falaria que precisava comprar petiscos para a Manchinha. E quando olhei para a gaiola dela notei que realmente precisava.

_Bom dia. – disse a Hermione

_Nossa! Acordou de bom humor que milagre. – disse

_Boba. – fiz uma careta.

Ela riu e foi se trocar e eu fiz o mesmo. Colocamos uma roupa||[roupa Belle][roupa Mione] || bem quentinha já que estávamos no inverno. Depois de arrumadas descemos para o Salão Comunal que estava vazio, provavelmente todos já estavam no Salão Principal, então fomos para lá também, a fim de tomar um bom café da manhã antes de ir para Hogsmeade.

O café da manhã estava delicioso, como sempre, eu coloquei em meu preto duas torradas e enchi a minha taça com chocolate quente. Rony devia ter umas cinco ou mais torradas, Harry comia apenas uma panqueca e Hermione mordiscava um bolo.

_Não vejo a hora de ir à Zonk’s. – Fred dizia ao Jorge – Disseram que tem produtos novos.

_Está brincando? – perguntei intrometendo-me.

_Não. – disse Fred sorrindo animado – Ele estava fazendo uma experiência da última vez que fomos lá e disse que logo estaria pronta. Estou louco para ver o que é.

Terminamos de comer e fomos para Hogsmeade, Harry iria esperar para ir pela passagem secreta que o levaria até o porão da Dedos de Mel. Então, Rony, Hermione e eu fomos à frente.

Quando chegamos Hermione foi logo para a Dedos de Mel, assim que entramos nos sentimos mais aquecidas. Havia um pote cheio de chocolates preto e branco, peguei um punhado e coloquei em um saquinho. Peguei alguns bombons também, mas bombons simples não daqueles com efeitos colaterais. Daqueles que podia ser encontrado em docerias trouxas. Fui até o caixa e paguei tudo, depois fui esperar Hermione, mas ela estava tão entretida nos doces que demoraria um bocado.

Mas, eu entendia muito bem ela. Aquela loja era um paraíso para qualquer pessoa que gostasse de doces. Havia doces de todos os tipos que se podia imaginar, e até os que não se conseguia. Havia prateleiras que eram do chão ao teto, completamente cheia de doces. Havia vários galões de sucos e bebidas como: chocolate quente, suco de abóbora, suco de laranja, de goiaba, vitaminas entre outras coisas.

_Hum... Hermione eu vou dar uma volta por ai, tudo bem? – perguntei

_Vai aonde? – perguntou sem tirar os olhos dos doces.

_Sei lá, vou dar um pulinho na lojinha para comprar petiscos para a Manchinha e acho que depois vou à loja Zonk’s. – disse normalmente.

_Tudo bem, quando voltar me procura pelo colar e eu farei o mesmo. – disse

_Tudo bem. – disse.

Droga! O colar, eu iria ter que tirá-lo para que ela não me achasse.

Assim que estava longe da loja tirei o colar e coloquei no bolso do meu sobretudo.

Comecei então minha busca pelo meu pai. Fui procurar um pouco longe das lojas, afinal ele não ficaria perambulando por lá, poderiam vê-lo. De repente Almofadinhas apareceu, o cãozinho que sempre me acompanhava.

_E ai garoto? – perguntei fazendo carinho nele. – Tudo bem?

Ele deu um latido em resposta e ergueu a patinha para que eu pudesse pegar, peguei nela e balancei-a como se estivéssemos dando um aperto de mão.

_Me ajuda a procurar meu pai? – perguntei agachada em sua frente. – Eu queria muito vê-lo e saiu nos jornais que havia sido visto pelas redondezas.

Ele latiu duas vezes e começou a correr e tive que correr para acompanha-lo.

_Espera Almofadinhas! – gritava

Ele ia para um lugar bem longe das lojinhas, comecei a ter receio de não encontrar o caminho de volta.

_Almofadinhas! – gritei reclamando.

Então ele parou dentro de uma pequena caverna e eu entrei para ver o que ele estava fazendo. A caverna era pequena e vazia a não ser por uns lampiões que estavam acessos e me perguntei mentalmente se havia sido ele que tinha acendido os. Que bobeira Belle, cães não podem fazer isso.

Então o Almofadinhas virou de costas para mim e deu quatro passos para longe. E então algo aconteceu algo que eu nunca havia visto acontecer.

Almofadinhas se transformou em um homem com roupas velhas e sujas. Almofadinhas era um animago. E eu esperava com muita fé de que não fosse um psicopata, assassino, Comensal da Morte ou algo parecido, caso ao contrário estaria ferrada. Então, por reflexo, peguei minha varinha que estava guardada na minha bota, como de costume e empunhei apontando para o misterioso homem que virava lentamente para mim.