Planeta Astrozona escrita por Natália


Capítulo 5
A Zona começa.




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/282896/chapter/5

Já havia anoitecido e entre meus planos, eu desejava voltar para meu aconchego. Mas num repentino momento deparei com meus planos sendo destruídos pouco a pouco. Um bando de jovens (e até adultos) insolentes invadiram o local. Eu e Bia ficamos intactas.

- Aêêê Pessoal!!! Vamos começar a festa!! – gritou a doida loira, Letícia.

O povo esbanjou comemoração e a garota corre em direção a rádio e colocou um CD de música eletrônica que trouxera. Subiu em cima da mesa, querendo esbanjar sensualidade, porém, ficou algo muito broxante, pois suas gordurinhas extras acompanhavam o ritmo de seu corpo.

A galera, no fim, não se ligara aos detalhes, eram conscientes sem-noções, apenas queriam diversão sem se ligar às consequências. “Imagina como estariam se estivessem bêbados? Mas de bebida alcoólica, não precisava me preocupar, naquele lugar, estava em falta” – Pensei.

- Tem Uísque e Vodka pra todos!!! – gritou um louco.

E havia cortado meu barato, era cedo demais.

- Hey, da onde arranjou essas bebidas? – Perguntei ao louco.

- Eu fiquei sabendo da festa e comprei essas caixas, poxa. Se o dilema é se divertir, todo mundo tem que estar dentro.

- Pois saiba que eu não estou me divertindo nem um pouco. – Disse eu com cara de poucos amigos.

- Ah, é porque você não ganhou né? Eu te entendo. Uísque ou Vodka?

- Qualquer um. – Respondia sem aparentar nenhuma emoção.

- Tome esse Uísque.

Ele me entregou a bebida e como já estava furiosa, taquei a bebida no chão, e é claro, quem não estava nada feliz agora, era ele.

- Olha aqui, agora você vai ter que pagar por essa bebida, eu não as comprei pra ninguém ficar quebrando não.

Agachei-me na mesma hora, e peguei o maior pedaço que ainda estava no chão:

- Me obrigue a lhe pagar, antes eu arremesso esse pedaço de vidro na sua cabeça. – Ameacei em grande tom.

- Não, não vai ser preciso – disse ele sem-graça e esbanjando medo.

Até que chega uma pessoa do meu lado e pergunta pelas bebidas:

- Hey Andy me vê uma Vodka aí.

- Opa Beterraba, como está parceiro?

“Hm.. Andy, né?” – Pensei assim que saía do local.

Enquanto andava pela enorme sala, mesmo que tocasse música eletrônica, avistei uma garota com lindos trajetos roxos e lilás, cabelos longos e acastanhados, pele branquinha, um rosto simpático e um sorriso carismático, ela parecia uma boneca. A mulher fazia movimentos serenos. É, acho que era uma Odalisca.

Ela acompanhava os movimentos, mesmo que um pouco longe, de um garoto que tocava flauta por ali mesmo, o garoto usava o instrumento para movimentar uma enorme serpente. Achei interessante, até aquele momento, não havia presenciado o ato pessoalmente.

Decidi ficar por ali, peguei uma bebida, sentei-me em um banco e fiquei acompanhando o que ambos faziam, era muito bonito.

***

Enquanto isso, Shaka circulou a “Entendendo Astrologia” em busca de alguma alma viva. Fontes confiáveis me disseram que ele andou, no mínimo três vezes, até se certificar que não era um sonho. Na terceira tentativa, ele foi a um lugar reservado em que não esperava encontrar ninguém, caro engano. Lá estava um rapaz jovem que tomava tranquilamente seu chá das nove.

- Não posso acreditar. Você realmente é uma pessoa? – Perguntou Shaka com um sorriso gigantesco.

- Mas é claro que eu sou rapaz? O que espera que eu seja? – Respondeu o jovem de olhos verdes e cabelos negros

- Ah sim, na verdade, foi só um momento de empolgação – justificou-se mais calmo – de qualquer maneira, gostaria de passar maior tempo contigo, Frank, o que gosta de fazer? Podemos debater astrologia, por exemplo.

- Ah, desculpa meu caro Shaka. Mas hoje estou aqui, nesse lugar tranquilo, a espera que dê o horário, para eu ir a um jantar a luz de velas, super caro e chique de São Paulo com uma pessoa.

- Poxa, entendo completamente. – respondeu desanimado, afinal, esperava-se que alguém pudesse permanecer naquela noite, na mansão.

De repente, ouve-se uma espécie de buzina.

- Poxa amigo, já chegou a pessoa. Preciso ir agora, até outra hora.

- Vai lá. Respondeu Shaka, sentando-se na cadeira que agora sobrara, e refletindo sobre o que ia fazer.

Nesse momento, seu celular recebe uma nova mensagem, era o Tony:

“Olá Amandinha, desculpa a demora. Estou em uma balada aqui em São Paulo, está show de bola, mas só faltando você, minha rainha. Assim que você terminar de fazer suas unhas, me liga pra eu te passar o endereço.”

- Pera aí, ele não disse que ia resolver uns negócios importantes e que era urgente? – Disse Shaka intrigado – Até ele decidiu sair para ir à baladinha. – Continuou enquanto levantava-se com uma cara raivosa e avermelhada.

***

E então, a festa continuava. Uma roqueira de cabelos lisos e escuros estava sentada com um fone de ouvido em volume extremamente alto. Mal conseguia parar de batucar a mesa, a sua frente, como se estivesse tocando uma bateria, em companhia a uma deliciosa garrafa de Vodka, talvez, já estava sendo contabilizada como a terceira.

Beterraba, homem alto, moreno e de aspecto forte, sentou-se ao lado da garota, e sem que pudesse evitar olhar em seus misteriosos e negros olhos, ela por sua vez, tirou seus fones e ele se pôs a cumprimentá-la:

- Finalmente lhe encontrei, zóiuda. Como está indo a festa?

- Está interessante, minha relação com o fone de ouvido está sendo a melhor de todas, por enquanto.

- Oras, porque não vá se divertir um pouco, dançar com um homem bonito. – Insinuou-se o galã.

- Desculpa amor, mas minhas músicas já estão sendo minha melhor fonte de diversão, apesar de que não dispensaria uma dancinha, o problema, é a falta de música adequada para o momento.

- Entendo. O que escutas?

- Motorhead.

- Nossa! Lemmy é um cara genial. Posso escutar contigo, minha zoiúda?

- É claro que pode amor.

E assim, permaneceram abraçados, como se fossem namorados, ao som de uma figura lendária do Rock. Eis que passa uma mulher com roupas curtas e uma bela bunda avantajada. Beterraba, não tira os olhos da morena e recebe um tapa da garota.

- Seu idiota. Quer dizer que você prefere prestar atenção em outras mulheres né? Então faça o favor de sair daqui, seu vagabundo. – Enfureceu-se a garota.

- Espera, espera Marina! A pessoa que eu realmente gosto aqui, é você. Afinal, vagabunda que se veste assim, é só pra ser olhada uma vez mesmo, não se valoriza. Você acha que temos bons olhos por essas garotas? Não consigo admitir isso.

- Tá bom, realmente, são vagabundas mesmo. – Disse enquanto se aconchegava mais no sofá.

- Vem se aconchegar em mim – Disse enquanto abraçava a amada.

E assim permaneceram.

***

Duas mulheres, já maduras, porém conservadas, estavam sentadas em dois puffs, uma era loira, beirando os 30 anos, a outra, morena, quase em seus 40. Ambas, jogavam conversa fora e comentavam os lances mais badalados da festa, passavam grande parte por aqueles arredores, eram muito próximas, até que em dado momento, chega um homem, que não dispensa uma cantada em uma das moças:

- Olá moças! Como está a festa?

- Olá Alexandre, bom, por enquanto está morna, querido. – disse uma das moças.

- Oras Lollita, porque não disse isso antes? Deixa que eu esquento essa sua festinha, amor.

- Opa. Não se esqueça que sou casada, por favor. – Alertou a loira.

- Ah, para, como pode estar casada se mora com a gente naquela mansão?

- Eu moro naquela mansão, mas continuo vendo ele todo fim de semana. Se contente, olhe ao seu redor, quantas moças bonitas e novas ao seu redor.

- Já fiquei com quase todas – respondeu o rapaz desanimado – você é tão linda, seu marido deve ter sorte. – E quanto a você, meu diamante lilás?

- Prefiro que me deixe de fora – Respondeu sem perder tempo.

- Tudo bem, então. Passaram no teste de fidelidade, agora entendo porque seus maridos confiam tanto em vocês! – Disse seguido de um suspiro.

- A gente te entende. – Disse Márcia com uma piscadinha.

- Não pretendo me casar mais. Mas quero que se dane, agora, com licença que irei beber mais. Beijinhos gatas!

E assim o rapaz se foi, dentre risos simpáticos, elas não deixaram de comentar sua doçura e momento de carência.

***

O cavaleiro dos cabelos loiros havia adentrado a festa. Com uma expressão nervosa, foi caminhando com passos totalmente rápidos, despistando todos os desocupados que encontrara em sua frente. Parou bruscamente o passo ao ver a loirinha meiga com sorriso e carinha de criança sentada tomando um Toddynho. Ele foi em sua direção e sentou-se ao seu lado.

- Olá fofa.

- Falou comigo? – Perguntou a garota assustada.

- Mas é claro, tem mais alguma fofa por aqui?

- Como é? – Surpreendeu-se a menina.

- Sim, você é uma garota muito fofa.

Ela apenas o encarou boquiaberta sem dizer uma só palavra.

- Oras, pare de tentar me seduzir, garota dos olhos penetrantes. Ele deu uma breve pausa para olhá-la e continuou - Eu te amo. Você me ama?

- Não

- Por que não me ama? Eu te amo, sempre tive uma queda por você.

- Ér. Que nem mercúrio em Peixes?

- Sim. Sabe, eu sou um virginiano muito bonito, com Vênus em leão e lua em escorpião.

- Não. Eu não quero você, droga. – Disse a garota que já estava começando a se irritar.

- Como pode me dizer não? – Gritou desesperado.

- Eu NÃO TE AMO. – Ela respondeu com palavras bem claras – Agora me responde uma coisa, por favor! – Dizia enquanto ele apenas positivava com a cabeça – O QUE DIABOS VOCÊ COM O SHAKA? DEVOLVA-ME O VERDADEIRO SHAKA!!! – Gritou a garota enquanto segurava os ombros do rapaz no mais remoto desespero, que fez até algumas pessoas observarem o casal.

- Eu estou aqui amor, sou eu, apenas reparando nos seus olhinhos de noite serena. – Dizia enquanto pegava no queixo da amada – Deixa eu encostar meus lábios nos seus, deixa eu sentir o sabor da sua boca – Dizia ele enquanto aproximava-se lentamente...

Até que, inesperadamente, um garoto gordinho, um pouco desarrumado e maltrapilho com um cabelo radical e despenteado, chegou e a garota no mesmo momento demonstrou alegria.

- Olá amor, o que faz com esse cara?

- Nada demais, querido, nada demais. – Dizia ela empurrando o loiro e caindo nos braços do gordinho de camiseta branca – Ai! Estou tão feliz em poder te ver! – Exclamou com as pupilas visivelmente dilatadas.

- E então menina? O que acha de mais tarde jogarmos uma partida de Ragnarok?

- Aiiin, acho uma ideia perfeita, Gabriel! – Disse ela aos delírios.

Enquanto isso, Shaka apenas refletia “Como ela trocou-me por essa coisa?” e ali ele permaneceu intacto e sozinho...

***

Depois de curtir metade da festa, finalmente decidi chegar ao garoto que encantava serpentes. Ele que tocava animadamente parou para me encarar.

- Prevejo maldade em seu olhar!

- Como assim, garoto?

- É escoriana?

- Escoriana? O certo não é escorpiana?

- Não é não.

- Ah, fala sério! – Reclamei seguido de um suspiro.

- Responda minha pergunta, você é ou não?

- Sim, eu sou.

- Sabia – Respondeu ele com uma risada sinistra.

- Oras, mas e daí?

- Você pertence ao signo mais traiçoeiro e miserável do zodíaco.

- Ah não, quanta besteira! Pare de falar e toque mais.

- Preciso de alguém pra dançar pra mim.

- Tem aquela Odalisca muito linda por sinal que adorou ver você tocando.

- Não, eu não a quero, eu quero uma ninfetinha.

- Então arranje uma da sua laia, oras – disse seguido de uma risada.

- Dance pra mim, estou mandando.

- Ah, claro. – Disse enquanto saia do local.

E mesmo enquanto eu andava aquela figura perturbadora não parava de me olhar irritado. Ele tornou a tocar sua flauta. Voltei pra lá e fiquei acompanhando seriamente. Totalmente concentrado, quando menos se esperou, tornei a dançar para ele. Demorou em o garoto perceber, e ficou observando-me com cara de tacho. Parei de dançar e segui a perguntar:

- Pronto, não era o que queria? Já matei suas lombrigas.

- Confesso que duvidava da sua capacidade de dançar. – Dizia com extremo orgulho.

- Pois viu que estava errado. Aliás, tão errado, que vi sua cobrinha subir.

O garoto não perdeu tempo em olhar para baixo. É.. Eu estava certa.

***

Enquanto deixava aquele local, fui logo atrás da garota que me interessava há tempos. Odalisca. Odalisca. Qual deveria ser seu nome? E assim cheguei nela:

- Oi odalisca! Tudo bem?

- Oi garotinha! – Estou bem e você?

- Tudo bem. Estive observando, como danças bem!

- Oras, obrigada. – Respondeu-me com um sorriso gracioso.

- Qual é o seu nome?

- O meu nome é ..

Raios! Nessa hora ousaram-me a interromper-me. Era a Bia, caindo em desespero. Ela chamou-me em um canto e tive que fazer caras e bocas para a mulher que conversara, querendo explicar a falta de meu entendimento. Minha amiga havia me retirado em uma péssima hora e por uma causa, digamos... Pouco importante.

- Amiga! Onde está o Gabriel fofuxo?

- Se nem você sabe, como quer que eu saiba?

- Sei lá, você pode ter o visto por aí.

- É verdade, mas não o vi. E eu entendo sua preocupação, mas não precisava esse alvoroço todo, estava no meio de uma conversa.

- Desculpa amiga, é que fiquei histérica.

- Tudo bem.

- Aproveitando que estamos juntas mesmo, vamos subir um pouco, quero lhe contar alguns babados.

E assim a acompanhei. Ficamos em um dos quartos, retocando a maquiagem e conversando sobre os babados que rolaram. Entre uma risada e outra, bateram em nossa porta. Era Bianca.

- Olá Garotas! Só avisando que o Byll não irá mais dormir no mesmo quarto que vocês! Ele contou que ultimamente anda muito focado com a vida de blogueiro e como típico ascendente capricorniano, pretende se dedicar mais a vida profissional.

- Poxa Bianca, a gente entende, mas e quanto a você? – Perguntou Bia

- Não será obstáculo o nosso amor. Byll disse que todo tempo que sobrar, ele dedicará a mim. Mesmo que não possamos ainda dormir juntos.

- Nesse caso, alguém vai entrar no lugar dele ou seremos só nós duas? – Perguntei.

- Na verdade, fiquei sabendo que uma garota vai chegar amanhã nesses arredores. Provavelmente a novata ficará no quarto de vocês.

- Oba. Não serei mais a mais nova daqui. – Comemorei

Logo Bianca despediu-se da gente, ficamos curiosas quanto à nova garota, isso se a notícia fosse verdadeira. Voltamos à festa e desejamos boa sorte uma à outra. Novamente, cada uma em caminhos diferentes.

***

Ainda na festa, dois rapazes, da mesma idade, tomavam cerveja enquanto debatiam mais um assunto enciclopédico. Algumas pessoas em volta, com certeza já previam uma confusão, afinal, nada de diplomático, saía quando os dois iam conversar.

De um lado, Pedro, de outro, Herculano. Duas personalidades polêmicas. E a gritaria já estava começando. Ambos os lados afirmando a tamanha ignorância e falta de sabedoria do outro, isso sem contar os tamanhos absurdos de cada diálogo. Uma rodinha se fez e todos comemorando para que aquilo se tornasse um ringue de vale tudo pela milésima vez.

Algumas pessoas nitidamente rolaram-se de gargalhadas e quem não gostou nada foi Pedro que tornou a xingar:

- Quem ficar rindo de mim vai é tomar uma sova bem no meio da cara!

- Cala a boca, seu viadinho. Vem bater em alguém do seu tamanho. – Disse seu rival, posicionado já para acertar o primeiro soco.

Pedro foi pra cima, mas Herculano pegou o garoto pela cintura e o jogou numa das mesas mais próximas. O povo entrou em delírio e ambos continuaram aos socos e pontapés, causando estrago em tudo que cercara.

E enquanto essa imbecibilidade sem fim continuava, decidi emendar em um novo papo com a Odalisca.

- Olá de novo! Perdoe-me, mas minha amiga é extremamente doidinha.

- Não se preocupe minha linda. Aqui o que mais tem é gente doida mesmo, já me acostumei com o ritmo.

- Ah sim, mas no caso da minha amiga, é porque ela é histérica mesmo.

- A Bia? Super normal! – disse ela soltando um riso.

- Poxa, então você a conhece? – Surpreendi-me.

- Claro. Muita gente a conhece, seu lado exagerado e envolvente é muito marcante.

- De fato, é sim. – Disse refletindo um pouco com a mão no queixo.

- Já eu, sou conhecida por gostar de dançar a dança do ventre, ser fã de Yoga, gostar de coisas que me deem paz, acho que tenho um espírito guerreiro dentro da minha alma meiga.

- É uma descrição muito bonita, Odalisca. Mas ainda sim, não quero chamá-la apenas por esse nome. Qual é o seu nome mesmo?

- Ah sim, o meu nome é..

E logo chegaram uma cambada de animais, quase parando em cima da gente, só pra dizer que havia dois encrenqueiros quase se pegando.

Minha dócil amiga quase sendo forçada, foi junto comigo. E o que dizer? A festa praticamente não existia mais. Seus rostos estavam machados de sangue e a festa estava manchada de alimentos derramados, coisas quebradas, vidros e até sangue. Era o terror na Astrozona.

Quando todos nós achávamos que aquela briga nunca acabaria, um milagre aconteceu: Camilla, escorpiana amante das bebidas e do sexo, resolveu convocar a galera para um jogo exuberante e muito quente. É claro que o pessoal, conhecendo a amiga, não resolveu negar. Todos largaram os briguentos e saíram correndo atrás do jogo. Ambos que mal conseguiam caminhar desmaiaram no chão, resolvendo dar uma trégua.

- Sejam bem-vindos ao jogo: “Drinking Game”, aqui o tabuleiro é uma competição para ver quem chega ao final. Isso se vocês aguentarem chegar lá conscientes, pois antes, terão que beber é muito.

Vamos começar a quem está a minha direita. Anderson, leia o quadrado número 1, por favor!

- Aqui pede unicamente para que todos bebam.

E todos bebem um gole de Vodka.

- Leia o 2º agora, Andd.

- Ok, eu devo apontar para uma pessoa eu quero que beba. Natali meu bem, é você!

- Eita, taurino desmiolado – disse seguido de um risinho e um golinho.

- Que droga! A 3ª eu também bebo. – deu mais um gole e continuou – Ok, agora é o jogador a minha esquerda, ou melhor, jogadora. É sua vez minha amiga Hellen.

Minutos depois ..

- Beba a dose correspondente a quantidade de mãos que eu tenho? Mas que droga é essa? – Reclamou Bia.

A loirinha bebeu 10 garrafas e mal conseguia dizer algo. Ela até que tentou se levantar para ir a um banheiro mais próximo, mas foram suficientes apenas dois passos para ela desmaiar.

- Poxa gente, a Bia desmaiou, quem quer ir ao lugar dela? Perguntou Camilla.

Um bando de loucos disputaram a sorte, porém ela escolheu ao Shaka.

- Beba e volte sete casas!

– Pera aí! Só podem estar brincando né?

- Sim Shaka, é uma brincadeira. Agora beba!

E logo a brincadeira se iniciava, num grande circulo vicioso, o pessoal agora mal conseguia se manter sentado. Alguns, nem sequer pegavam mais nos dados, era nítido a fraqueza dos coitados. E pouco a pouco mais gente se encontrava caído no espaço que restara.

No final, sobrou apenas Camilla, Andy, Lê e o encantador de serpentes. Porém, também falavam em uma língua desconhecida e agiam como meros sem noção.

Lê tentava entender o que estava escrito, porém sua visão já encontrava embaçada. Ela ouviu um xingo de Andy que não ia com a cara dela e vice-versa, ambos ameaçaram o início de um barraco, mas não conseguiam parar em pé. Suas ultimas energias foram gastadas.

Camilla e o encantador de serpentes sobraram e ela também começou a atacar a garota que gostava de leques, dizendo que ela era doente por ser escorpiana, e que um jogo tão idiota só poderia ter vindo dela. Antes que ela pudesse rebater. Desmaiou-se e o encantador, logo em seguida.

Que paz! Todos repousaram como anjinhos. A sala estava toda coberta de corpos, sujeira, sangue, coisas quebradas e com a presença de um rádio ligado.

Dessa maneira, amanheceu e tudo permanecia igual. Finalmente é presenciada uma alma viva naquele lugar: uma garota de cabelos negros e pele branquinha, ela estava segurando duas malas e assim que já estava adentrando a mansão, avistou a cena de horror. Ela apenas arregalou seus olhos e derrubou as malas no chão, aparentando medo e confusão. Pois é. Não houve esforço nenhum em conhecer a verdadeira Astrozona. 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Nome: Andy
Idade: 33 anos
Signo: Áries


Nome: Mariano (Beterraba)
Idade: 31 anos
Signo: Capricórnio


Nome: Frank
Idade: 24 anos
Signo: Áries


Nome: Marina
Idade: 17 anos
Signo: Touro


Nome: Alexandre
Idade: 37 anos
Signo: Peixes


Nome: Lolla
Idade: 30 anos
Signo: Capricórnio


Nome: Márcia
Idade: 32 anos
Signo: Escorpião


Nome: Gabriel
Idade: 19 anos
Signo: Virgem


Nome: Bianca
Idade: 18 anos
Signo: Câncer


Nome: Pedro
Idade: 27 anos
Signo: Leão


Nome: Herculano
Idade: 27 anos
Signo: Leão


Nome: Camila
Idade: 17 anos
Signo: Escorpião


Nome: Anderson
Idade: 19 anos
Signo: Touro


Nome: Natali
Idade: 18 anos
Signo: Áries


Nome: Hellen
Idade: 22 anos
Signo: Áries



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Planeta Astrozona" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.