Breathe escrita por xDarkDreamX


Capítulo 7
Capítulo - 7 - Não sou assim por que eu quero.


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas, eu sei que demorei 9 dias para postar, mas tive contra-tempos... Prova de matemática, desenho e pintura de uma tela que vai para a exposição da cidade, fiz o Goku, yeah baby! ^^! Se quiserem eu posto a foto no meu blog xD, já está pronta mesmo. Ahhn, enfim, e para eu trazer a tela do meu amado Goku pra casa, tenho que fazer outra... E acreditem, não é fácil, pelo contrário, é bastante cansativo. Sem contar que irei iniciar cursos de Inglês, Espanhol, retomar meu curso de teclado e talvez iniciar um curso de violão... Tive que terminar um trabalho de inglês (ooo trabalho cansativo), e ainda por cima levei um tombo no sábado à noite. T~T... meu corpo tá doendo... =(



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Capítulo 7 – Não sou assim por que eu quero.

Inuyasha enlaçou a mão direita na cintura de Kagome, e pousou a mão esquerda no rosto delicado da mesma. Ambos se fitavam com intensidade...

Um turbilhão se preparava para explodir na mente de ambos. Kagome havia parado de raciocinar, estava completamente presa aos olhos dele, tudo o que conseguia fazer era corresponder. Inuyasha... Bem, ele estava completamente louco para que aquilo acontecesse.

Os dois se aproximaram, seus rostos estavam praticamente colados um no outro. Inuyasha quebrou a mera distância de seus lábios, finalmente transformando aquilo tudo em um beijo. Beijo urgente e apaixonado.

O turbilhão explodiu. Parecia que milhares de fogos de artifícios estavam explodindo na mente de ambos. Eles aprofundaram o beijo, ele era ansiado desde o primeiro toque de seus lábios...

Uma disputa entre suas línguas foi iniciada. Lutavam como se tudo dependesse daquilo.

Inuyasha segurou a cintura dela, mais firmemente, puxando-a mais para perto. Colando seus corpos um no outro, mais ainda.

Aquela sensação era ótima. Eles se beijavam como se o mundo dependesse daquilo... Aquele beijo se tornava cada vez mais intenso.

Foi quando Kagome se deu conta do que acontecia. Abriu os olhos num impulso. Aquilo definitivamente não podia acontecer! Não podia! Ela não deveria se apaixonar por Inuyasha e muito menos corresponder a um beijo daqueles.

Inuyasha não parecia que iria largá-la tão cedo. Ele definitivamente era mais forte que ela, sem contar que ele estava segurando seus braços, e sua cintura. Tentou recuar, dando passos para trás. Ele foi junto, não se importando. Ela deu mais alguns passos para trás, e acabou tropeçando em uma almofada e no braço do sofá, caindo no mesmo, com Inuyasha sobre si.

Esperava que ao menos com a queda, o beijo acabasse. Definitivamente, não foi o que aconteceu. Ele continuou com o beijo. Não se importando com o ar.

Ele jogava futebol, por isso mantinha a respiração presa enquanto corria, para se cansar menos. E também sabia que ela tinha lá seu segredo... Afinal, ela não conseguiria fazer o que havia feito na Educação Física, sem ter um bom fôlego.

Kagome tentou se separar, porém foi em vão. Sua mente dizia não para aquilo, mas seu corpo dizia sim. Seus olhos tentavam permanecerem abertos, mas foram se entregando e se fechando com o decorrer do intenso beijo.

Aquilo parecia durar horas, a intensidade era grande e pareciam que fogos de artifícios explodiam, criando milhares de cores, imagens e sentimentos em suas mentes.

Foi quando o ar definitivamente acabou. Não estava dando mais para segurá-lo. Para nenhum dos dois. Separaram-se aos poucos.

Não se encararam de imediato... Precisavam recuperar o ar que haviam perdido. Após algum tempo, Inuyasha olhou para o rosto de Kagome, que ainda normalizava sua respiração. Ela estava bastante corada, e aparentemente cansada por ter prendido o ar por tanto tempo. Ela abriu os olhos e eles e os olhos dele se encontraram. Nenhum dos dois disse nada.

- Isso... –Ela disse tentando normalizar sua respiração. –Não podia ter acontecido, Inuyasha.

- Por... Quê? –Ele disse também recuperando o fôlego.

- Não... Podemos... –Ela respirou fundo.

Definitivamente ele não estava entendendo o porquê dela estar dizendo aquilo. Já era o segundo beijo deles, em apenas um dia.

Ambos ainda tinham suas respirações descompassadas. Kagome parou de encará-lo.

- Por quê? –Ele repetiu a pergunta.

- Não dá. –Ela respondeu baixo.

- Por que você apenas responde ‘não’, para o que eu pergunto? –Ele ainda fitava o rosto corado dela.

Kagome não respondeu dessa vez. O que foi o suficiente para que Inuyasha segurasse seus punhos e a beijasse novamente.

Lógico, ela ficou completamente surpresa, e não queria corresponder a aquele outro beijo, que estava ficando realmente intenso e quente como o outro. Mas não havia outra maneira... Seu corpo queria aquilo, e sua mente não estava conseguindo se permanecer controlada por muito mais tempo...

Foi quando ela percebeu o que estava novamente se repetindo, e em um impulso, empurrou-o de cima de si e saiu do sofá, indo sentar-se no banco do piano, encostando sua testa no mesmo enquanto tentava lembrar-se de como se respirava.

Ele ficou sem reação e se sentou no sofá, colocando os cotovelos nas coxas e apoiando sua cabeça nas mãos, enquanto novamente tentava normalizar sua respiração.

- Inuyasha, pare com isso. –Kagome pediu num tom baixo, respirando aos poucos.

- Então me diga por que você é tão distante. –Ele respondeu no mesmo tom, olhando pra os próprios pés.

Ela fechou os olhos, sua respiração estava quase normal novamente... Se Inuyasha já havia percebido que ela era... ‘Distante’, não demoraria, para que Ayame, Sango, Rin, Kouga e Miroku também percebessem...

- É só impressão sua. –ela respondeu no mesmo tom baixo que antes.

Ele levantou a cabeça, e direcionou seus orbes âmbares a ela. Ficou sério.

- Não. Não é só impressão minha Kagome. –Ele disse num tom de voz normal, porém sério.

Ela não o encarou. Sabia que ele não iria desistir tão fácil. Não disse nada.

Inuyasha se levantou e ficou de frente ao piano, encarando-a, que apenas permanecia de cabeça abaixada e apoiada no piano preto.

- Por que você é assim, Kagome? ... –Ele perguntou baixo.

Kagome não disse nada, e muito menos o olhou.

- Por que você quer continuar assim? –Ele perguntou um pouco irritado.

Aquela atitude sem sentido dela estava irritando-o. Por que ela evitava-o, queria ignorar o primeiro beijo deles, e não queria que os outros dois acontecessem? Faltava pouco, pouquíssimo para que ele explodisse... Afinal, Inuyasha não tinha paciência.

Kagome mordeu levemente o lábio inferior. Ele havia tocado em uma ferida dolorosa. Ela nunca havia dito ou pensado que queria continuar agindo, vivendo ou sendo daquela maneira. Não. Pelo contrário, queria que seu irmão acordasse para lhe abraçar e pedir conforto em seu colo, como fazia antes. Queria poder voltar a ser como antes, queria poder viver ao lado de seu irmão novamente. O mais rápido possível. Por que sentia que as coisas e nem ela continuariam por muito tempo, do jeito que seus pais se importavam com ela ou com algo além deles mesmos ou suas Empresas. Malditas empresas que sempre lhe roubaram o tempo de seus pais para com ela e Souta. Malditas empresas que distanciavam eles dela e do irmão. Malditos pais, que não se importavam com nada. Nem com o casamento, com a primogênita que tinha um sério problema, e com seu filho mais novo, que estava em coma há mais de seis meses!

Sorriu irônica e levantou a cabeça, e passou a encarar Inuyasha. O mesmo ainda permanecia sério, olhando para ela, aguardando por uma resposta concreta.

- E você acha que eu quero continuar assim? Você acha que eu quero continuar com essas malditas atitudes? Você acha que eu quero continuar vivendo assim!? –Ela disse aumentando o tom da voz. –Hein Inuyasha!? Você acha que eu gosto dessa distância!?

Ele ficou sem fala. Estava... Sem reação alguma. Era a primeira vez. A primeira vez, que via Kagome perder o controle daquela maneira. Tudo bem que ontem ele havia dado um bom motivo para que ela discutisse com ele... Mas ela havia sido educada, lógico que havia ficado um tanto quanto irritada com a péssima educação que ele havia demonstrado no primeiro encontro que tivera para com ela. Mas ela ainda assim, mesmo com a falta de educação que ele havia demonstrado, ela foi educada, e o desculpou e ainda pediu desculpas, sendo que ela não teve culpa alguma.

Ela ainda esperava uma resposta. Sabia que ele não seria capaz de responder. Ninguém seria. Agora, ela tinha um semblante sério.

- Ou você acha que para mim está tudo ótimo dessa maneira? –Perguntou irônica enquanto fechava os olhos e colocava a mão dobrada com a palma para cima, na altura dos ombros.

Ele ainda não tinha fala. Não sabia nem ao menos o que dizer. Ela colocou as mãos sobre o piano preto, e seu semblante passou de sério, para melancólico.

- Eu não gosto disso. Nunca quis que eu fosse assim, que minhas atitudes fossem assim, ou que minha vida fosse assim. –Disse num tom de voz triste. –Mas eu não tive escolha. Ou era isso, ou a depressão. E eu nunca me entregaria a algo assim. Por isso, sou distante. Mesmo que eu seja distante de tudo e todos, eu queria que alguém se aproximasse de mim, igual ao que vocês estão fazendo. Eu queria voltar a ser como antes. Mas em certas situações... –Suspirou pesadamente. –E em certos problemas... Simplesmente não dá.

Ele passou a escutar tudo o que ela dizia atentamente. Percebeu que aquele assunto era delicado e que ele havia tocado em algo que doía para ela. Xingou-se mentalmente por isso. Ele não deveria ter sido tão prudente ao usar aquelas palavras com ela. Deveria imaginar que se ela não tocava naquele tipo de assunto, por que doía nela.

- Eu tenho meus problemas Inuyasha. Não sou assim por que gosto ou por que quero. Não ajo assim por que gosto. Minha vida não é assim por que eu gosto. –Ela disse e olhou para as teclas do piano. –E eu não gosto de tocar nisso. Não agora. Vocês não entenderiam minha situação, não saberiam pelo que eu passo.

Inuyasha andou ainda em silêncio até o lado dela, e colocou uma mão sobre o ombro dela. Kagome o olhou, esperando pelo o que ele lhe diria.

- Kagome eu... –ele começou, mas parou.

- Você não precisa dizer nada Inuyasha... –Ela disse desviando os olhos, para um canto da sala. –Você não precisa fazer nada.

- Kagome... Por favor... –Inuyasha disse, e a olhou com um olhar sincero.

Ela se virou para ele.

- Não Inuyasha... Sou eu que lhe peço... Não podemos ficar nos beijando. –Ela suspirou pesadamente. –Eu tenho minhas razões...

- Por favor, Kagome... Apenas me ouça! Por favor! É tudo o que eu peço! –Seu olhar foi sincero.

Kagome o olhou. Estava apreensiva. Mantinha um olhar triste.

- Eu não sei por que você é assim... Ou muito menos os seus motivos... As suas razões. –Se abaixou um pouco, ficando na altura dela. –Mas... Pelo menos tente falar com a gente... Nós somos seus amigos agora.

Ela o olhou no fundo dos olhos. Ele estava sendo sincero com ela. Ela podia ver que ele queria apenas seu bem... Mas aquilo... Não era tão fácil. Não era fácil se abrir assim, mesmo com seus amigos, recentes amizades feitas. A questão não era que ela não confiava em nenhum deles... Não. Definitivamente não era isso. Todos eles... Ela sentia que todos eles tinham um bom coração e que eram confiáveis e muito companheiros... Mas ainda não era fácil. Simplesmente por que... Aquele assunto era delicado de mais. Por que já sofria bastante... Por que já havia sofrido bastante com todas as coisas que já haviam acontecido e pelas amizades que lhe abandonaram antes.

Também não era a questão de que ela não estava pronta para confiar em alguém novamente... Não. Também não era isso. Apenas... Apenas não queria que nenhum deles sentisse pena dela, se envolvessem demais no que ela guardava para si mesma... E que no final, eles, que eram amigos tão bons... Se metessem em problemas. E que se magoassem ou ferissem por sua causa. Igual ao que tinha acontecido com Souta.

Percebeu que Inuyasha ainda lhe olhava profundamente. E sem perceberam, ambos se aproximavam novamente... Lentamente. Fecharam os olhos aos poucos... Seus narizes se roçaram e seus lábios novamente se encontraram. Dessa vez, um beijo mais calmo, doce... Gentil. Apenas um selinho. Mas aquele selinho... Já era uma grande diferença.

Separaram-se vagarosamente, ficaram com seus rostos a centímetros. Estavam apenas se perdendo na imensidão dos olhos um do outro...

Foi quando a campainha tocou. Despertando-os de seus transes.

Kagome virou o rosto para o outro lado e se levantou, caminhando em passos lentos até a porta. Abriu-a e assim que saiu da sala de música, um pequeno sorriso, fraco, porém sincero e um pouco triste brotou em seus lábios...

Andou pelo corredor, indo para as escadas. Percebeu que Inuyasha a seguia, desceu as escadas, seguida por ele.

- Poderia abrir a porta? –perguntou educadamente, enquanto dirigia-se a cozinha.

Ele apenas assentiu com a cabeça, e foi abri-la. Inuyasha abriu a porta. Todos já estavam lá.

- Nossa, chegou cedo Inuyasha. –Miroku disse impressionado. –Normalmente você é o último a chegar.

- Também, ele sempre fica penteando esses cabelos! Parece até uma menina! –Kouga caçoou.

Ayame lhe deu um tapa na cabeça.

- Baka! –Falou um pouco irritada. –Estamos na casa da Kagome, mais educação.

- Itai! Doeu! –Ele resmungou bravo.

- Era a intenção. –ela disse sorrindo vitoriosa.

- Vocês dois nunca mudam. –Miroku disse com uma gota. –O Kouga só faz coisas estranhas.

- Olha quem fala. –Sango disse com deboche, mas irritada. –Você é um tarado Miroku!

- Ah Sangozinha... –Ele fez bico. –Eu não sou tarado...

Quando Sango deu conta, Miroku já estava acariciando lugares indevidos. A morena corou e deu um soco no mesmo, fazendo com que ele entrasse com tudo na casa de Kagome e batesse a cara na escada.

Inuyasha teve um ótimo reflexo no instante que o amigo levara o soco, e saiu da frente da porta antes de ser atingido pelo corpo de Miroku e ser levado junto com ele.

Rin e Ayame tentaram se segurar para não rir. Foi em vão. As duas caíram na gargalhada. Kouga e Inuyasha nem se importaram em tentar segurar o riso, começaram com as gargalhadas assim que eles viram a cara de Miroku toda amassada, com as marcas dos degraus marcadas no rosto. Sango estava com uma veia saltando na testa.

Era impressionante como Miroku nunca mudava. Sempre era um tarado! Ainda mais com ela.

- Ah, podem entrar. –Inuyasha disse. –A Kagome está na cozinha.

- E onde é a cozinha? –Rin perguntou curiosa, entrando na casa.

Os outros também entraram, e Sango fechou calmamente a porta. Todos –exceto Inuyasha –começaram a admirar a decoração do interior da casa. Claro, por fora, a fachada da casa de Kagome já era linda... Por dentro então... Era magnífica. Eles realmente não imaginavam que ela tivesse uma casa daquelas.

Ouviram alguns passos se aproximando, e viraram-se ao mesmo tempo na direção. Viram Kagome se aproximando com uma bandeja com vários copos de vidro, uma jarra cheia de suco, e biscoitos. Ela colocou a bandeja sobre a mesa de centro, como fizera quando Inuyasha havia chegado.

- Podem se sentar. –Ela disse educadamente, apontando para os sofás.

Foi quando todos perceberam a maneira de como Kagome estava vestida... Simplesmente divina. Parecia um anjo com aquele vestido e com os longos cabelos negros soltos.

- Uau Kagome-chan... Esse vestido é lindo. –Sango disse maravilhada.

- Ah? Obrigada. –Agradeceu e se sentou numa poltrona.

Os outros também se sentaram, e Kagome os serviu. Após tomarem o suco, e é claro, das discussões infantis entre Kouga e Inuyasha, de alguns puxões de orelhas dados por Sango em Ayame em Miroku e Kouga... E até mesmo de um tapa que Rin deu em Inuyasha por uma piada que o mesmo havia feito dela, e dos vários risos após isso, Kagome levou a bandeja até a cozinha e voltou, parando aos pés da escada e sendo observados pelos amigos.

- Nee, Kagome-chan... –Rin começou.

- E o blog? –Kouga completou a pergunta.

- Eu vou criá-lo. –Ela deu um pequeno sorrisinho, fraco, mas sincero. –Mas antes...

- Vocês não querem ver a sala de música dela? –Inuyasha perguntou levantando-se animado.

- Sala de música!? –Miroku perguntou surpreso. –Onde é!?

- Sério que tem uma sala de música aqui? –Sango perguntou animada. –Onde?

Kagome deu um forte cascudo em Inuyasha, surpreendendo a todos.

- Baka. –Disse cruzando os braços. –Você é muito apressado Inuyasha!

- ITAI! –Ele gritou. –Caraca! Isso dói Kagome! –Virou-se para ela, fazendo bico.

- Era a intenção. –Sorriu marota.

Todos riram. Realmente não esperavam aquilo de Kagome, mas havia sido divertido ver Inuyasha apanhando de alguém para variar.

- Ah, venham. –Ela disse subindo as escadas.

Miroku a seguiu correndo, puxando Sango junto. Rin também subiu animada. E Ayame se jogou nas costas de Kouga.

- Ei! –O moreno disse irritado. –O que você acha que tá fazendo Ayame?

- Me jogando nas suas costas para que você me leve até lá em cima! –A ruiva disse e mostrou a língua.

- Nem pensar! –Kouga disse e corou um pouco, por causa da proximidade no corpo da ruiva no seu.

- Ahh! –Ayame fez beicinho. –Só hoje! Onegai! –A ruiva pediu fazendo uma cara de filhotinho manco que caiu do caminhão da mudança.

- Tá! –Kouga se deu por vencido. –Só dessa vez. –Murmurou para ela, enquanto a ajeitava nas costas.

- Obrigada! –Ela sorriu e se segurou nele. –É por isso que eu te amo! –Falou e beijou a bochecha do moreno.

Kouga corou com o ato e virou o rosto, envergonhado e começou a subir as escadas com a ruiva nas costas...

Assim que chegaram ao topo da escada, Kagome seguiu até o fim do corredor, com Inuyasha ao seu lado, discutindo com ela por causa do cascudo que havia recebido. Sango brigava com Miroku por ele tê-la puxado e saído correndo enquanto subia as escadas, e Rin apenas ria dos dois. Ayame estava feliz nas costas de Kouga, o mesmo, estava um pouco envergonhado... Afinal, não estava acostumado que a ruiva fizesse algo como isso, ou até mesmo lhe desse um beijo no rosto, isso é, pelo menos não desde que tinham sete anos.

Kagome abriu a porta e entrou, seguida pelos amigos. Todos eles ficaram boquiabertos com a quantidade de instrumentos que haviam ali, e de como o local era bem organizado e maravilhoso.

- Uau! –Ayame exclamou.

- Tirou as palavras da minha boca, Ayame. –Kouga disse olhando tudo, maravilhado.

A ruiva corou um pouco e lhe deu outro beijo na bochecha, fazendo o moreno corar novamente.

- Nossa Kagome! –Miroku disse impressionado. –Quais instrumentos você sabe tocar? –Perguntou curioso.

- Todos. –Inuyasha respondeu por ela, sorrindo.

Todos arregalaram os olhos e viraram-se imediatamente para Kagome que dava um pequeno sorriso envergonhado.

- S-Sério Kagome-chan? –Sango perguntou bastante surpresa.

- É... –Ela disse envergonhada, e deu um soco forte na cabeça de Inuyasha. –Baka, não era necessário dizer que eu sabia tocar todos esses instrumentos.

- ITAI! –Ele exclamou de dor. –Cassetada! Seus socos doem Kagome!
- Baka. –Bufou.

Sango soltou um riso discreto, e olhou para Ayame e para Rin também discretamente, como se dissesse “Será que rola algo entre eles?”. As duas lhe devolveram com um sorriso como se respondessem dizendo “Vamos ver se não rola...”

- E então Kagome! –Kouga a chamou. –Nós estamos muito curiosos, querendo saber como é a sua voz... Poderia cantar uma música?

Ela ficou em silêncio, pensando em qual música que poderia tocar... Lembrou de uma que tinha composto, o melhor de tudo era que ela já havia decorado todas as letras que havia escrito.

- Claro. –Ela disse com um sorriso sincero, dirigindo-se ao piano.


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Notas finais do capítulo

Tá, tá... Ficou meio chatinho e pequeno pela demora que eu tive... Mas meu corpo tá doendo, meu pescoço está mega dolorido assim como as minhas costas, e estive até agora de madrugada fazendo mais de 90% do capítulo, sendo que amanhã(hoje õ-õ), não posso faltar por que preciso terminar a última tela, assinar as duas, e acertar mais umas coisas.... '-'... Desculpem mesmo se ficou chato.. Mas estou cansada agora. Prometo que se amanhã der tempo, já começo a escrever o outro capítulo, para tudo ficar em dia no feriadão!
Ah e para quem quiser ver a tela que eu fiz do Goku:
http://universo-das-otomes.blogspot.com.br/