Ele III: Com Ele escrita por MayLiam


Capítulo 57
Com Ele: costume.


Notas iniciais do capítulo

Eu estou adiantando um pouco aqui, enquanto posso, se não se importam. Esta última parte é a mais longa e tenho que dar um chute no curso das coisas.
Boa leitura! ;)



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Eu jamais iria me acostumar com aquilo. Tinha tanta certeza disto quanto como que minha filha, irmão e esposa não deveriam ter tomado esta decisão por mim. Eu sempre abominei a ideia de um marca-passo, e agora essa coisa estava enterrada em meu peito, para o resto de minha vida. O que mais me aborrecia era o fato de eu não poder evitar isso, nada disso.

Ficar no hospital o resto dos dias que restavam não foi o pior. O pior foi certamente levar para casa uma lista de coisas pra se fazer e não fazer.

Recomendações Pós Implante de Marca-passo

1) Evite molhar a ferida e o curativo por cinco dias após o implante.
2) Após 5 dias retire o curativo e deixe a ferida aberta.
3) Tome analgésicos convencionais em caso de dor (Novalgina, Tylenol, Anti-inflamatórios{Voltaren, Motrim, Advil, Cataflan, Naprosyn}).
4) Evite carregar peso no lado do marca-passo por 30 dias.
5) Evite movimentos amplos (ex. pentear os cabelos, pegar objetos em locais altos) com o braço do mesmo lado do marca-passo durante 30 dias.
6) Não há necessidade de retirar pontos (todos os pontos são absorvíveis).
7) Leve sempre consigo a carteira de identificação de portador de marca-passo.

8) Não há nenhuma restrição quanto ao uso de aparelhos eletrônicos convencionais (ex. liquidificador, secador de cabelos, TV, rádio, geladeira) ou forno microondas.

9) Ao usar o celular, procure sempre falar do lado oposto ao marca-passo. Evite carregá-lo nos bolsos superiores das camisas.
10) Em aeroportos ou em locais com detectores de metais, cruze rapidamente o campo magnético, evitando ficar parado no portão.
11) Examine a ferida regularmente e comunique seu médico caso verifique sinais de infecção local (vermelhidão excessiva, calor intenso, dor inexplicada, saída de sangue ou pus pela ferida, febre, mal estar geral).
12) Marque consulta com o médico que realizou o implante para revisão do seu marca-passo 4 a 6 semanas após a cirurgia.
13) Entre em contato com seu médico antes de agendar os seguintes exames/procedimentos:

Ressonância Nuclear Magnética

Radioterapia

Litotripsia

Procedimentos cirúrgicos que envolvam o uso de bisturi

Como são as avaliações do marca-passo após o implante?

Você deverá fazer acompanhamentos regulares pelo resto da vida. Nas consultas serão feitas avaliações do marca-passo com computadores (programadores). As avaliações promovem um melhor aproveitamento do marca-passo e a identificação de algum problema em seu funcionamento. E, ainda, indica o melhor momento para troca do gerador (A bateria não dura para sempre). A primeira avaliação é realizada após 30 dias da cirurgia. Geralmente, as avaliações subsequentes são realizadas a cada seis meses.

A avaliação é feita com o paciente com uma posição confortável, colocando-se um aparelho em cima do marca-passo que capta suas informações. Esse aparelho é conectado a um computador (programador) que permite ao médico avaliar a quantidade de energia da bateria, a integridade dos eletrodos, a presença de arritmias, a porcentagem de uso do aparelho e se o funcionamento está adequado ou não. Para tal avaliação, torna-se necessário desacelerar e acelerar a sua frequência cardíaca durante poucos minutos.

Que atividades eu posso fazer após colocar marca-passo?

Não há limitação de suas atividades. Pode nadar, andar, correr, dirigir carros, trabalhar, viajar, pescar, ter atividade sexual, jogar tênis, vôlei ou golfe, enfim fazer tudo o que você fazia antes.

Tome cuidado para que uma bolada ou traumatismo não danifique o local onde está o marca-passo, pois pode prejudicar a cicatrização total que se faz em torno do aparelho.

Vou viajar, existe algum problema?

Você pode ir a qualquer lugar do mundo e de qualquer maneira (avião, ônibus, trem, etc.). Leve sempre sua carteira de identificação, pois pode haver detector de metais.

Evite apenas a cabine de comando dos aviões.

Eu odeio estas coisas. Já vivia sob um código de conduta regido pela Elena, e como se fosse pouco, agora tinha que viver sob as regras desse aparelhinho em meu peito. Eu odiava cada segundo.

–Ei, eu achei que você poderia me ajudar com umas coisas pro casamento. – Alaric chama minha atenção enquanto reviso alguns contratos acumulados em minha caixa de e-mail.

–Não sei porque pensou isso. Eu mal posso sair de casa. – ele me olha com reprovação. – Acaso é mentira?

–No mínimo exagero pai. – Sofia interrompe, entrando no escritório. – O médico disse que você pode seguir sua vida normalmente, trabalho, atividades físicas nada mudou. – fala orgulhosa.

–Ele também disse que eu jamais usaria uma coisa dessas. – gesticulo em direção a cicatriz da cirurgia.

–Verdade, mas ele nunca escondeu que isso seria derivado de muitos cuidados, os quais o senhor não teve nenhum, diga-se de passagem. Colhemos o que plantamos.

–Está me passando outro sermão? – encaro.

–Você merece um?- desafia. Alaric abafa um riso e eu o encaro.

–Não tem graça. – falo.-Ah, tem sim. – diz sorrindo enquanto pisca pra Sofia.

–Eu já pedi pra servirem o jantar, vim chamar vocês. – ela anuncia.

–Achei que fossemos esperar a Elena. Ela já chegou? – quero saber. Acho muito inacreditável minha mulher não ter me deixado desde o incidente com minha treinadora. De alguma forma muito perturbadora, Elena tem este dom de me surpreender, sempre. Ou talvez ela esteja só com pena. O que também não me inspira muita coisa boa.

–Ela subiu a pouco tempo, mas avisou que não vai descer. Pediu desculpas. Falou que está cansada e prefere dormir mais cedo.

–Sem comer? – Sofia ergue a sobrancelha pra mim.

–Ela prefere assim, Damon. – fala petulante.

–Acontece que eu já conversei com ela sobre este assunto, e ficou bem acordado que isto não faz bem pra ela, nem pro bebê. Ela tem que comer. Então antes que eu suba com toda a minha sutileza cosmopolitana e a convença a descer e se alimentar, sugiro que você mesma o faça, por mim.

–Às vezes acho que você faz questão de estabelecer um clima pesado entre vocês dois. – Alaric acrescenta e Sofia concorda com a cabeça.

–Impressão. – falo forçando um sorriso.

–Bem, vão pra mesa. Eu vou chamar a Elena. – ela conclui e sai. Levanto da cadeira e sigo pra porta com Alaric na minha cola. Ele começa um interrogatório enquanto seguimos pra sala de jantar.

–Como vocês estão?

–Essa pergunta é muito vaga Ric. Vocês quem? Eu e Sofia, eu e a empresa ou eu e o marca-passo novo? Porque não existe mais nada além disso. Meu resumo bem feito de vida.

–Eu achei que toda esta situação tinha aproximado vocês.

–Por que? – me viro e o vejo dar de ombros. – A única coisa que esta situação poderia inspirara na Elena é pena, no mínimo, e esta inspiração eu passo.

–Damon, você é uma mistura de tudo que eu mais odeio. Orgulho, desdém e falso comodismo. Não te cansa?

–Talvez um dia. Quando eu voltar a me importar. Por hora eu lavei as mãos. Sério. – termino chegando na mesa e ocupando meu lugar, ele toma o seu e ficamos calados até que Sofia volta dizendo que Elena realmente não vai descer. – Bem, Janet leva algo pra ela comer então. No fim das contas ela sempre faz o que julga melhor pro bebê.

–Pai, eu vou precisar falar com você sobre aquele congresso, a viagem ao Canadá.

–Me deixe comer primeiro.- ela põe as mãos na cintura e vai sentar emburrada.

–Por isso falei com você no tempo futuro “vou”. – resmunga.

–Podemos só jantar, sem declarar a terceira guerra mundial? - Alaric pede e eu apenas fico prestando atenção nas minhas garfadas metódicas contra o prato, mal sentindo o gosto da comida.

É um jantar silencioso e tedioso. Eu tive que me conformar com minha nova condição, os dez dias pós cirúrgicos naquele hospital me renderam milhares de visitas chatas e repetitivas, sobre como eu deveria cooperar e etc..

Quando termino meu jantar fico conversando um pouco mais com meu amigo e vejo minha filha subir pro seu quarto. Não sem antes pedir a Janet que providencie um lanche pra Elena, depois que Alaric se despede eu caminho até a cozinha e pego eu mesmo a bandeja pra levar até ela. Bem ou mal, é meu filho e minha esposa ali e eu... Eu devo cuidar e manter eles.

Bato na porta do quarto, mas não obtenho resposta, forço a maçaneta, mas está trancada. Ela não aprende! Dou a volta e entro pelo meu quarto, passando pelo pequeno gabinete que divide os cômodo, é uma luta carregar aquela bandeja e abrir porta, especialmente quando não posso segurara peso com um dos braços.

Elena está dormindo, nem mesmo tirou a roupa com a qual chegou da rua. Devia estar de fato muito exausta. Esparramada na cama ela parece extremamente vulnerável e... Linda. Como queria que nossas vidas fossem diferentes... Mas vez ou outra paro pra pensar se mereço isso, e me pego lamentando ter aceitado sua proposta, não por mim, mas por ela e o bebê. Sempre fui um marido horrível, tenho um histórico que comprova, em termos de paternidade nem consigo citar o tanto de fracasso em minha relação com Sofia. Talvez eles estejam melhor sem mim.

Suspiro e coloco a bandeja em cima da mesinha na lateral da cama. Preciso que ela coma algo.

–Elena? – chamo, me aproximando dela devagar – Ei, Elena! – nada, está como pedra. Todo seu ombro e chacoalho devagar, meu toque só é suficiente pra me fazer notar o quanto ela está gelada, e olhando melhor agora pálida, muito pálida. – Elena? – chamo outra vez. – Ei! – sacudo com um pouco mais de força. – Elena, acorda! – certo, isso é estranho. Acendo a luz perto de seu lado da cama e a puxo pro meu colo. – Amor? Reage, fale comigo. – bato de leve em sua face, ela está como uma pedra e gelo. – Elena! – eu quase grito e ela abre os olhos atordoada. – Ah, meu Deus, não faça mais isso. – ela me olha confusa e ajeita a postura enquanto se acomoda e senta em meio as almofadas.

–Eu apaguei. – fala se espreguiçando, solto a respiração.

–Percebi. – engulo e puxo pra perto a bandeja – Trouxe pra você, não pode dormir de estômago vazio. Você tem que se alimentar bem e alimentar bem nosso filho. – ela faz uma careta.

–Nem começa. Se eu posso conviver com duas listas do que eu não devo nem posso fazer, você pode se esforçar e seguir umas regras básicas de como ter uma gravidez saudável. – ela sorri. E é a primeira conversa tranquila depois do que ouve com ela.

–Você pode mesmo andar com essa bandeja pela casa? – ela pergunta com olhar sério.

–Eu dei um jeito. Não desobedeci nenhuma recomendação, às vezes eu esqueço uma coisa ou outra por costume. É difícil lembrar coisas do tipo: não se pentear, ou usar meu celular no bolso do meu paletó. – ela sorri novamente. – Come, é um suco bem reforçado e um sanduíche leve.

–Tudo bem. – aproximo a bandeja dela um pouco mais e ela toma um gole do suco, gemendo em satisfação.

–Gostoso. – respiro, não precisou de um briga.

–Você está se sentindo bem? – pergunto após observar como ela agarra e ataca o sanduíche.

– Humrum. – responde com a boca cheia.

–É que você está fria e não deixei de notar, um tanto pálida. – ela mastiga com pressa e responde ainda com comida na boca.

–Devia ser a fome. – ergo a sobrancelha e ela sorri – Desculpa! – sorri novamente e volta a atacar o sanduíche. Fico observando ela comer com toda aquela vontade, e as questões que estavam rondando em minha menta antes, voltam com força total. Não dar o que ela merece, muito menos agora.

–Elena... – hesito e ela me olha. – Temos que conversar. – ela nota meu tom sério e hesita. – Não para de comer. – franze o cenho - , só não para. Come e a gente conversa. Vai ser rápido quero deixar você dormir. – ela volta a comer, porém com menos vontade que antes, quando finaliza o lanche eu afasto a bandeja dela e fico a encarando.

–O que foi? – quer saber, olhos em pura expectativa.

–Eu estive pensando sobre nosso casamento e... – ela ergue a sobrancelha.

–E? – Fico encarando aquele olhar, ele mudou muito ao longo dos anos, nada daquele olhar inocente, mesmo assim determinado, da garota que foi fazer uma entrevista pra trabalhar comigo. Elena mudou tanto, ela cresceu. Talvez o sofrimento, em maior parte o que eu causei. Mas porque ela não se livra de mim afinal? Eu me livraria. – Começo a observar o quanto ela está nervosa, quase angustiada. Por que ela aceitou se casar? Por que depois de tudo o que ela credita que aconteceu anda está aqui? Alaric está mesmo certo em suas insinuações. Há algo a mais que preciso enxergar nestas imposições. Ele sempre me chama atenção pra isso. E se Elena quiser apenas... Não!

Seria loucura demais. Esperar demais. Eu a feri, ela está me punindo, casou-se comigo pra tentar fazer com que o filho cresça perto do pai, mas sem estar disposta a aguentar nada que não tolere nele. É isso. Um vacilo e ela se vai.

Mas eu já vacilei...

–Damon? – ela está aflita, me encarando.

Eu vacilei, ou pelo menos ela acha isso. Então porque ela ainda está aqui? Pena pelo o que me aconteceu? Isso eu não quero dela. Eu quero ela.

Damon Salvatore, você quer esta mulher e depois de tudo que passaram está mesmo disposto e prestes a dizer que o melhor é se separarem? Pelo menos uma vez na vida eu posso ser coerente com o que sinto? Não quero me afastar, que se dane se eu sou o cara errado, ela parece não se importar, depois de tudo ela ainda encontra um jeito, tenta. E eu também vou fazer isso.

–Se você não falar comigo eu vou começar a gritar por ajuda. – ela diz e segura meu braço esquerdo. – Está sentindo alguma coisa?

–Me perdoa. – falo e ela se retrai em um pequeno sobressalto, me encarando ainda mais perdida.

–Pelo o que?

–Por não contar sobre a Liz, por forçar você a achar que... – ela desvia o olhar. – Olha Elena, pode parecer que eu esteja estragando as coisas, e sim, eu estou, estava, mas eu não quero isso. Eu não concordo com nada daquele contrato e nunca escondi de você, mas se eu aceitei aquilo, foi pura e unicamente porque eu quero você, do meu lado do jeito que for, e se você acha que não mereço mais do que o que vem me dando, ok. Eu posso tentar melhorar e merecer mais, eu só... – ela está prestando atenção, com expressão intrigada. – Só tenha paciência. Seja lá o que move você, isso não a deixou ir embora. Eu não ilusiono achar que é amor, não como antes, mas eu sei que essa é você, acreditando que posso ser melhor e mais, como sempre fez. Você sempre me fez enxergar um lado melhor em mim, um além de minhas próprias expectativas e... Eu nunca retribuí isso a altura. Mas eu posso tentar. Eu quero.

–Damon...

– Não. Olha, só escuta. Eu vou me adaptar a essa coisa no meu peito, eu vou me esforçar pra seguir tudo o que você me pediu, mesmo que eu não saiba onde isso nos leva, se haverá uma mudança, eu só quero merecer você, como mulher, como amiga, ou pelo menos como aquela antiga assistente, única capaz de me dobrar. – ela sorri. – Só me deixe tentar. Espere! – ela suspira. – Posso tentar? – ela me olha e cruza os braços, me encarando esquisito. Agora sou em quem espera que fale.

Depois de atordoantes e torturantes segundos ela cerra os olhos pra mim e solta um suspiro longo.

–Acho que tudo é uma questão de costume. Eu posso me acostumar com a ideia de ter paciência, se você estiver disposto a se acostumar com a ideia de seguir regras alheias. - solto a respiração e a ouço sorrir.

–Você sabe que além de velho, sou doente e inspiro cuidados, certo? – ela quase gargalha.

–Eu vou tentar me lembrar.

–Ótimo. Não me faça quase enfartar de suspense.

–Faço minhas as suas palavras. – sorrio

–Touchè!

Não sei quanto tempo ficamos nos encarando em silêncio até eu notar que precisava sair do quarto e deixá-la descansar. No corredor eu encontro uma Sofia risonha.

–Você finge que não se importa, mas...

–O que faz no meio do corredor?

–Bem eu ouvi você quase derrubando as portas com essa bandeja. Falando nisso passa isso aqui. – Daí a compreensão me invade eu congelo.

–Você estava nos ouvindo? – ela revira os olhos.

–Relaxa pai. – fala esnobe segurando a bandeja. – Elena me contou tudo, do contrato e tudo mais. Acontece que eu sou uma traidora. Em parte...

–O que está falando? – ela me puxa mais pra longe e me guia até as escadas.

–Prometi a Elena que ia ajudar. Te fazer seguir aquelas regras, ou sei lá o que. E prometi que você nem ia notar que eu sabia. Estou traindo ela nesta parte, mas eu sei o que estou fazendo. Vamos precisar de reforço e não pode ser o tio Ric. Eu prometi a mim mesma que ia te ajudar a nunca perder esta mulher. Não vou deixar você estragar este casamento Damon.

–Você me assusta. – ofego.

– Eu sei. É corriqueiro. Vou te ajudar a não fazer burrada, porque eu sei que tudo o que Elena mais quer é que você seja feliz. O marido ideal que sempre tentou ser e o pai exemplar, que pra mim sempre foi, embora eu não percebesse antes.

–Eu estou tonto.

–É tão óbvio Damon. – ela revira os olhos. – Ela só quer que você acorde e perceba que sua família é tudo de que precisa, e que você já tem uma, só precisa dar o devido valor.

–Você está dizendo que ela...

–É caidinha por você? Bingo!

–Mas... – estou confuso e ela impaciente.

–Homens... Não força muito pai. Por hora basta saber que ela te ama, tá louca pra você mudar e fazer dar certo, e eu vou te ajudar nisso. Você acostuma. É só questão de costume, certo? - ela pisca sugestiva - Agora se me der licença... – fala e gira o corpo toda altiva enquanto desce com a bandeja e me deixa totalmente perdido, eu me volto pra porta do quarto de Elena e sorrio lembrando das palavras de minha filha. “É caidinha por você? Bingo!” “Por hora basta saber que ela te ama”.

Será mesmo possível? Acho que a ideia é se acostumar com a possibilidade.


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Notas finais do capítulo

xeru!



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