POV CLOVE (N/A: Esse capítulo é a carta que a Clove escreve, antes de acontecer alguma coisa que eu não posso dizer :3)

De: Clove

Para: Alguém que me encontrar, viva ou morta.(Espero que seja o Plutarch, essa carta vai para ele)  

“Dois dias...dois dias com fome, sede e morrendo de ódio...

Te odeio Plutarch, sabia disso? Não?? Pois deveria saber, você me deixou sem comida e sem água, em uma sala escura, e fui trancada a força aqui!

Mas vejamos pelo lado bom, se você considera feijão estragado, cozido de carneiro, sem carneiro...e suco com aspecto de leite, uma coisa para se comer...Estou em um banquete! O que recebo todo dia é isso.

Sabe Plutarch, me sinto agradecida, por um motivo, um motivo só...Você me deixou em uma sala, com papel e caneta, pergaminhos, tinteiros e penas...

Te odeio, gostaria de chegar na sua cara e dizer: Suas últimas palavras? ... e depois sujar a minha faca com sangue. Você me entende, acho que já fez isso com alguém, não é mesmo? Afinal, para ter coragem de raptar uma menina, tranca-la em uma sala escura, sem nenhum motivo, acho que você já fez isso antes.

Eu vou me sentir vingada, quando sujar minhas mãos com teu sangue, e depois cuspir na sua cara, como se você fosse um bestante, morto por mim.

Saudades...AH, que palavra esquisita e sem sentido. Não sinto saudades, de ninguém...nem mesmo do Cato, admito...Nem da minha mãe, do meu pai...dos meus amigos e minha casa no distrito 2.

Como é sentir saudades? Você chora por essa pessoa, fica magoada? Eu nunca tive como experimentar isso...

Eu termino de escrever, não porque a folha esta acabando, ou eu não posso mais falar tanta coisa, por falta de tinta. Termino de escrever porque não posso dizer tudo que sinto, em apenas uma carta. Eu posso morrer, mas irei ficar nas suas costas, te dar um peso enorme...Se eu sobreviver, tudo que eu gostaria de dizer, será dito na sua cara...

Atenciosamente,

Clove Fuhrman”