Na Sombra Do Passado escrita por Paola_B_B


Capítulo 19
Capítulo 18 - Caçadores X Caçadores


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Muito obrigada pelos comentários e carinho. Tem um novo cap na área, espero que gostem :DE quem ainda não participa do grupo no Face, não se acanhe xDhttp://www.facebook.com/groups/479210868793110/



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 18 - Caçadores X Caçadores

POV Bella

Os três definitivamente estavam em um clima estranho. Estávamos quase chegando ao hotel e eles permaneciam sem nada dizer. Apenas Dean bufava sem parar, eu o conhecia o suficiente para saber que ele estava bem irritado. Tenho certeza que o motivo tinha a ver com as janelas quebradas de seu carro. Quem será que fez isso? Eu tinha dó dessa pessoa.

E pensando nisso minha cabeça dói um pouco. Eu não entendo... Como viemos parar nessa estrada e tão longe do hotel? Algo aconteceu comigo, eu tenho certeza e não foi apenas uma bebedeira. E mais uma pergunta atormenta a minha mente: Porque Edward está aqui? Porque eu estava deitada em seu colo?!

O olhei pelo canto dos olhos e percebi seu rosto. Sua testa estava levemente franzida e ele olhava algum ponto no banco do carro a sua frente. Seu olhar estava baixo, ele parecia chateado, até um tanto agoniado. E isso me incomodou. E sentir esse incomodo me incomodou ainda mais. Quer dizer, ele me fez sofrer horrores ao me abandonar, por mais que suas intenções tenham sido boas, ainda assim ele deixou uma ferida em meu coração que estava custando a cicatrizar. E mesmo assim eu continuo a me sentir atraída para ele como se fossemos dois imãs.

Se fosse apenas atração física eu não me preocuparia, pois isso um dia passa, mas não é. Meu maior desejo é vê-lo sorrindo, olhar em seus olhos e não enxergar mais nenhum vestígio de tristeza ou culpa. E por mais raiva que eu sinta, por mais vontade que eu tenha de fazê-lo sofrer, no fundo do meu coração eu sinto que é errado, que essa "vingança" não me causará nenhum bem. O fato dele sofrer, chorar, não vai fazer com que meu coração cicatrize. Pelo contrário, minha mágoa só vai aumentar. E isso só faz mal a mim mesma.

Hoje eu tenho certeza. Eu vou perdoá-lo. Se vou fazer isso agora? Não. Por mais que eu tenha chegado à conclusão de que continuar irritada com ele não diminuirá minha dor eu ainda tenho que aprender a lidar com ela.

Suspirei cansada. Minha mente e meu físico estavam exaustos. Eu precisava de uma boa noite de sono.

Quando chegamos ao estacionamento do hotel já era noite e o vampiro veio se despedir.

- Quando precisarem não hesitem em chamar. - disse ele apertando a mão de Sam.

Ele se dirigiu para Dean e percebi sua cara fechar. Franzi o cenho sem entender a tensão entre os dois. Foi então que o caçador falou.

- Poderia ter chego um pouco antes e evitado a destruição do meu carro.

O vampiro sorriu irônico e se aproximou de Dean falando algo que eu não pude ouvir. Sam segurou o riso enquanto seu irmão revirava os olhos.

Então Edward veio em minha direção.

- Se cuida. - pediu.

- Eu não sou mais indefesa Edward. - respondi mal-humorada.

Ele sorriu torto. Meu coração traidor perdeu uma batida.

- Eu sei. Você se tornou uma mulher ainda mais incrível. Agora quem tem que tomar cuidado são os outros com você. - me mandou uma piscadela.

Não consegui evitar sorrir orgulhosa. Era bom ser a versão feminina do super-homem de vez em quando e não apenas a Lois Lane.

- Tchau Bella. - murmurou ele com um sorriso triste passando ao meu lado.

Algo em seu ato me desesperou. De repente me vi novamente com 18 anos sendo abandonada na floresta de Forks. Ofeguei e agarrei seu braço.

Edward me fitou confuso enquanto eu tentava me acalmar. Olhei em seus olhos querendo que de alguma forma ele fizesse meu medo passar e ele fez... Em segundos o vampiro me puxou para o seu peito me abraçando com força e não consegui mais segurar as lágrimas e o choro baixo que saía pelos meus lábios.

Minhas mãos agarraram sua jaqueta enquanto ele acariciava meus cabelos tentando me acalmar. Meu rosto estava praticamente enterrado em seu peito. Aos poucos fui me acalmando até que afastei minha cabeça para olhar seu rosto.

Sua expressão era torturada.

- Edward eu... - eu queria perdoá-lo, juro que queria, mas simplesmente não saía da minha boca.

Seu braço tornou-se mais forte a minha volta e sua mão livre veio para o meu rosto limpando minhas lágrimas com delicadeza. Ele fitou meus olhos com carinho.

- Tudo bem meu amor, você ainda não está pronta. Eu entendo... Não chore. - beijou minha testa.

- Espere por mim, por favor. - consegui falar com fervor.

Edward soltou minha cintura e segurou meu rosto com as duas mãos. Aproximou seu rosto do meu e falou com tanta emoção que eu não consegui duvidar de suas palavras.

- Eu amo você Bella. Mas te magoei demais, destruí seu coração, pisoteei em seus sentimentos. O mínimo que posso fazer para me redimir é te esperar pelo tempo que for. Pelo tempo que você precisar e desejar. - então me puxou novamente para um abraço apertado.

Aspirei seu cheiro com força tentando gravá-lo em minha memória. Então já com as lágrimas controladas o soltei e lhe dei as costas me dirigindo para o hotel sem olhar para trás. Eu não iria suportar vê-lo partir mais uma vez.

POV Sam

Quando o vampiro foi se despedir de Mary eu puxei Dean para dentro do hotel. Meu irmão já ligava para uma oficina para concertar as janelas do Impala. Não pude conter o riso ao lembrar o que Edward lhe disse: “Você tira a virgindade da mulher que eu amo e ainda reclama que eu não fui rápido o suficiente para evitar que ela quebrasse as janelas de seu preciso carro, dê-se por feliz por eu não transformá-lo em uma bola de ferro.”

Comecei a guardar minhas coisas para partirmos dessa cidade pela manhã. Passaram-se alguns minutos até que Mary entrasse no quarto, mas ela paralisou na porta.

- Oh Meu Deus! Oh meu Deus, oh meu Deus! - começou a dizer com os olhos arregalados e então fitou Dean com o rosto completamente vermelho.

Acho que ela recuperou a memória.

- Mary? - chamei com cautela. - Você se lembra não é? - perguntei.

Meu irmão tinha os olhos arregalados e falou rapidamente.

- Se você se lembra sabe muito bem que foi você quem me atacou! - defendeu-se.

A expressão de Mary foi se tornando furiosa e o vermelho de seu rosto cada vez mais intenso. Juro que pensei que ela iria passar mal. Então ela explodiu em gritos.

- Seu canalha! Como você pode?!

- Eu sou homem Mary! Caramba! Como acha que eu ficaria com uma mulher gostosa e completamente nua em minha frente?!

- Deveria ter mantido suas mãos longe de mim! - berrou.

Acho que ela estava mais envergonhada do que brava.

- Ah! É claro! Como se eu fosse gay! - retrucou meu irmão.

Mary grunhiu segurando seus cabelos com força.

- O que diabos aconteceu comigo?

- Você foi atingida pela flecha do Cupido e se apaixonou por mim.

- E mesmo sabendo disso você... Você tirou... A minha... Argh! Como pode?! Você sabia que eu era... Droga Dean! - bateu o pé no chão completamente irritada.

- Eu não sabia de nada quando aconteceu! Foi Sam quem descobriu e só me falou pela manhã! - defendeu-se. - E se você recuperou a memória sabe muito bem que você me atacou com tudo!

- Oh pobrezinho! Vai dizer agora que eu te estuprei Dean?!

- Praticamente! - arregalou os olhos.

Prendi o riso. Dean conseguia ser absurdo.

Mary ficou muito puta da cara e pegou a primeira coisa que tinha ao seu lado e jogou nele. Foi só a cadeira.

- Porra! - reclamou.

- Seu canalha de merda! Nunca mais encoste em mim!

- E você nunca mais destrua o meu bebê! - retrucou.

Pela primeira vez a caçadora sorriu irônica.

- Eu deveria ter quebrado muito mais partes da sua preciosidade.

- Nunca mais repita algo desse tipo! - grunhiu Dean.

- Ok crianças! Chega né? - interferi.

- Se essa louca tentar mais alguma coisa contra o meu carro ela não vai!

- Own... Está com medinho paixão? - Mary perguntou com voz infantil.

- Você é louca garota! Completamente!

- Eu sou louca?! Então você é um tarado!

- Você praticamente pulou em mim!

- Você não consegue manter essa coisa dentro das calças!

- Melhor do que viver de mau-humor por ser mal-comida... Ou nunca comida!

- Você é nojento!

- Você quis tanto quanto eu!

- Eu estava fora de controle!

- Louca!

- Depravado!

- Desisto... - bufei me retirando do quarto porque a briga ia longe.

[...]

O Clima no carro ainda estava pesado. Nenhum dos dois se olhava e quando falavam trocavam farpas. Vou confessar que estava me divertindo com a situação. Mas o trabalho nos chama e eles teriam que colocar suas diferenças de lado, pelo menos durante o caso.

Bobby me ligara há alguns minutos dizendo que havia caçadores precisando de ajuda. Ao que parece eles estavam tendo problemas com um Deus pagão. Então seguimos viagem assim que as janelas do carro foram repostas.

A viagem durou um pouco mais de 6 horas e fomos direto nos encontrar com os caçadores.

O lugar de encontro era uma casa modesta no centro da pequena cidade. Batemos na porta e logo uma mulher próxima dos trinta anos a abriu. Ela tinha cabelos loiros e sua expressão era dura como alguém que já passou poucas e boas. Estava usando uma calça jeans colada ao corpo e uma regata preta com um decote grande demais para quem vive no mundo da caça.

Ela me fitou com interesse e eu limpei a garganta.

- Oi! Você deve ser Kate. – estiquei minha mão para cumprimentá-la.

Ela sorriu largo retribuindo o cumprimento.

- Sim sou eu. E vocês devem ser Sam e – olhou para meu irmão. – Dean Winchester.

Dean sorriu sedutor, mas foi ignorado completamente. Mary riu divertida ao meu lado chamando a atenção de Kate.

- E você deve ser Mary Swan... Confesso que pensava que você era um pouquinho mais velha, tipo uns 20 anos mais velha pelo menos.

Mary não gostou do olhar desdenhoso de Kate e deu um sorriso duro.

- Ao que parece as caçadas não me trouxeram tantos malefícios quanto trouxeram a você... – então sorriu com falsa simpatia. – Eu sei que é difícil termos tempo, mas eu tenho um creminho ótimo lá nas minhas coisas que acabam com esses pés de galinha no cantos dos olhos. – mandou uma piscadela.

Eu estava vendo a hora em que as duas começariam a se estapear. Limpei a garganta chamando a atenção das duas.

- Então você está com um problema com um Deus pagão?

- Sim... Entrem, vou chamar Dimmy. Ele estava dormindo já que passou a noite de tocaia no galpão em que achamos que o Deus se esconde.

Assim que ela se afastou Mary bufou.

- Não gostei dela. E não confio nela.

- Também a achei muito calma para alguém que estava precisando de ajuda. – concordou meu irmão.

Não pudemos continuar com o assunto já que Kate voltou junto com o tal Dimmy, um cara um tanto mal encarado.

- Então... O que vocês têm até agora? – perguntou Dean.

- Tem esse galpão que toda vez que entramos muda de cenário. Já entramos desde cinemas até cabarés. Mas nunca conseguimos encontrar o causador. – explicou Dimmy.

- Realmente parece coisa de Deus pagão. – concordei.

- E não é só nesse galpão. Coisas estranhas estão acontecendo pela cidade. Pessoas morrendo de modo estranho, com roupas estranhas.

- Vocês têm algum plano em mente? – perguntou Mary.

- Estávamos pensando em nos dividir e tentar achar uma fraqueza, algum jeito de atraí-lo e matá-lo. – Kate sorriu como se o plano fosse simples e tivesse certeza de êxito.

Eu e Dean nos olhamos não gostando da ideia, mas as palavras de Mary nos pegou desprevenidos.

- É um ótimo plano, será fácil pegá-lo desse jeito.

Observei os dois caçadores sorrindo em concordância e então fitei Mary que tinha um pequeno sorriso no rosto. Eu conhecia aquele sorriso, ela estava armando alguma coisa e Dean também percebeu.

- Tudo bem então... – disse ele meio desconfiado.

- Podemos nos dividir assim então: Eu vou com os Winchester até o galpão e Dimmy vai com a Swan até a cidade.

- Acho melhor Mary... – comecei a discordar, mas a caçadora me cortou.

- Assim está bom Sam.

Não gostava da ideia de Mary sozinha com o cara, mas ela já provou saber se defender muito bem.

- Vamos então.

Seguimos para o tal galpão. Por fora tudo parecia normal. Nos armamos e seguimos para dentro. Confesso que não me surpreendi quando vi que nada de anormal acontecia ali dentro, era apenas um galpão vazio.

- Parece que o Deus pagão está nos pregando uma peça. – disse Kate às nossas costas.

Olhei rapidamente para Dean e então nos viramos para a caçadora que não esperava nossa reação.

- Porque estão apontando suas armas para mim? – perguntou com os olhos arregalados.

- Não se faça de desentendida docinho. – disse meu irmão seriamente. – Não há nenhum Deus nessa cidade. Qual o plano de vocês? Porque nos separar de Mary?

Ela não conseguiu manter a feição assustada por muito tempo e então perguntou com um misto de raiva e confusão.

- Nós queremos a placa dos demônios. Queremos destruir esses miseráveis de uma vez por todas. Eu não entendo o porquê de vocês já não terem o feito! A Swan escondeu e vocês simplesmente não fazem nada!

- A placa está destruída Kate. – disse.

- Vocês realmente acreditam nisso? Aquela garota deveria ser bem mais velha do que aparenta! Ela deve ter feito algum pacto.

- É claro! Ela fez um pacto com os demônios e só para se divertir eles continuam procurando a placa. Não seja estúpida. A placa está destruída. – disse Dean ironicamente.

- Eu duvido, mas nessa hora Dimmy já deve ter tirado dela a localização.

Em segundos estávamos segurando Kate contra a parede com nossas armas em seu corpo.

- Para onde ele a levou? – perguntei.

[...]

POV Bella

O tal Dimmy dirigia tranquilamente para um lugar mais afastado da cidade. Fingi inocência. Era tão obvio que aqueles dois estavam aprontando. Quando aquela vadia abriu a porta e me olhou de cima abaixo como se eu fosse um inseto que precisava ser pisado eu saquei que algo estava bem errado.

Quando chegamos a um sobrado muito bonito me surpreendi um pouco. Pensei que ele iria me levar, sei lá, numa fazenda onde meus gritos não seriam ouvidos... Dei de ombros e saltei do carro.

- Foi aqui que coisas estranhas aconteceram? – perguntei.

- Sim. Aqui aconteceu a primeira morte. No porão. – ah saquei... Ele tentaria me matar no porão.

Tão clichê.

Ajeitei disfarçadamente minha arma em minha cintura e segui junto a Dimmy para dentro da casa. Ele levou alguns minutos para arrombar a porta e então descemos para o porão.

- Você é mesmo Mary Swan? – perguntou de repente me fazendo virar e fitá-lo.

- Sim. E você vai tentar me matar agora ou mais tarde? – perguntei olhando minha unha quebrada rapidamente e depois olhei para o seu rosto que tinha tanto espanto que me fez sorrir.

- Se você sabia do nosso plano, porque veio comigo?

Sorri largamente e levantei minha mão mostrando dois dedos.

- Por dois motivos... O primeiro é que eu estou curiosa para saber o que vocês têm contra mim a ponto de querer me matar. O segundo... Bem, eu queria me divertir um pouco.

- Você é louca.

Fechei a cara.

- Já escutei muito me chamarem de louca e tenho que dizer que já perdeu a graça. Mas vamos ao que interessa, o que você quer?

Ele não perdeu tempo e pegou sua pistola a apontando para mim.

- Onde está a placa dos demônios?

- Oh! Tinha uma breve impressão que fosse sobre isso. Sinto muito vocês perderam o tempo de vocês. A placa está destruída.

- Crowley disse que a placa não pode ser destruída.

Pisquei rapidamente.

- Então vocês estão trabalhando para o rei do inferno. Ts,ts,ts... Isso é feio sabia? – perguntei sorrindo. – Mas sinto dizer, mas Crowley está errado, a placa está destruída.

Dimmy perdeu a paciência e me empurrou para o chão encostando sua arma em minha testa.

- Onde você escondeu?! – gritou.

- Vamos brincar de quem é mais rápido? – perguntei.

Ele não entendeu minhas palavras até eu olhar para baixo e ele seguir meu olhar se deparando com minha arma apontada para a sua barriga.

Sua respiração se tornou pesada. Ele não esperava por isso.

- Dimmy. – disse séria e ele me olhou raivoso. – Vou repetir apenas mais uma vez e te dar a chance de sair de cima de mim. Sairemos daqui como se nada tivesse acontecido, mas se você insistir com isso eu não vou me segurar e acabarei com você. A placa está destruída.

Dizem que quando alguém diz tantas vezes uma mentira ela acaba se tornando uma verdade. Era isso o que eu esperava, ou então eu teria grandes problemas pela frente.

- Essa é a última vez que eu pergunto. Onde você escondeu? – perguntou pausadamente.

- Mary! – ouvi os garotos me chamando.

Dimmy se distraiu olhando para as escadas e foi exatamente o momento certo para eu acertá-lo com um chute no meio das pernas.

Ele caiu ao meu lado e eu aproveitei para montar em cima dele e socar sua cara. Dois socos mais tarde eu lhe olhei diretamente nos olhos.

- Avisa para o Crowley que se ele quer me pegar terá que fazer um esforço maior que mandar dois idiotas atrás de mim.

Levantei limpando minhas roupas e segui até os caçadores que me olhavam espantados.

- Vamos logo. – bufei.

Subi as escadas e notei Kate amarrada sobre o sofá. A ignorei e segui direto para o Impala.

Sam e Dean não demoraram para me acompanhar. Olhei para eles preocupada.

- A história não está funcionando. Os demônios já sabem que eu não destruí a placa.

- Ela está bem escondida Mary? – perguntou Dean.

Dei uma trégua em nossas brigas e assenti.

- Então é isso o que importa. Vamos logo sair daqui... Alguns humanos me enojam mais do que demônios.

Eu concordava com as palavras de Dean, mas eu tinha certeza que Crowley não iria desistir tão facilmente.


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Notas finais do capítulo

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