When My Best Friend Become My Love? escrita por miss jogos vorazes


Capítulo 6
Podemos conversar?


Notas iniciais do capítulo

Então galera, como prometido, agora que as férias acabaram mais um capítulo para vocês.

Neste capítulo a história começa a ganhar o verdadeiro rumo. Acho que vocês já podem entender aonde vai rolar toda a trama e claro, sem esquecer dos romances entres os personagens. Muita doidera ainda vem por ai. Espero que gostem

Muito beijos e até o próximo capítulo

Ah sim, gostaria de agradecer com todo o carinho a primeira pessoa a recomendar a minha história. Pietra Nebun obrigada de verdade, pode parecer que não é grande coisa, mas pra mim foi! Fiquei até emocionada e mais incentivada a continuar. Beijo grande para você



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Depois de um tempo que pareceu um século e meio o sinal para o final das aulas bateu. Finalmente estava na hora de ir almoçar, minha parte favorita do dia. Depois temos um tempo para descansar, trocar de roupa e cada um poder fazer a sua atividade obrigatória, que no final é mais legal do que as próprias aulas.
Assim que saio da aula vejo Peeta e uma menina ao seu lado pulando tentando olhar por cima das inúmeras cabeças maiores do que ela. Na hora vi que se tratava de Annie, sempre pulando ou correndo atrás de alguém e ao mesmo tempo, sem medo ou vergonha de mostrar quem realmente é. Me contaram que quando pequena, ela era muito tímida, mas olhando para ela hoje é quase impossível de acreditar. Quando se conversa com ela já se percebe que é uma pessoa de grande caráter e opinião, que não tem medo de colocar o que pensa e que você sente que sempre será sincera. E as vezes meio escandalosa, deste modo assim que nos vê Annie começa a gritar e balançar os braços esperando um grande abraço. E sem pensar duas vezes eu e Clove saímos correndo em sua direção.
– Annie, quanto tempo, que saudades. Sua sumida! Viajou as férias inteiras? – Clove fala em meios aos abraços sufocantes de Annie. Mas Annie nem tinha o que responder, ela estava tão morena de sol que sabíamos que provavelmente ela viajou para alguma praia e não deve ter saído do mar até alguém tira-la de lá.
– Adivinha quem é da minha sala esse ano Clove. – Annie sem ligar para a pergunta do Clove, joga essa charada. E antes mesmo que a Clove pudesse morrer de vergonha ou responder decidi entrar na brincadeira e ajudar a Clove a ter um acesso de raiva. Assim a abracei pro trás e eu mesma respondi.
– Hum deixa eu pensar, seria alguém que o nome começa com “C” e termina com “ato”, acho que isso fica mais ou menos assim – e abaixando a minha voz para me aproximar de seu ouvido falo – Cato
Foi só falar o nome dele que Clove já deu um pulo e respondeu na mesma hora com todas as bochechas vermelhas.
– Oxe, que que tem ele ser da sua sala. Eu não ligo. – Mas dando uma olhadinha para o lado para ter certeza de que Peeta não estava escutando ela completa – qual é a sua sala mesmo?
– É a turma “c” – e entre risos eu completo.
– “C” de Cato.
– Cala a boca Kat.
– Meninas – Peeta nos interrompe. Ele olha para mim e eu soube no mesmo instante que ele estava escutando a conversa, mas como sempre finge que não. Mas eu sei ler seus olhos, com o tempo aprendi e sei o que ele está pensando, que é o mesmo que eu. Esse ano vamos fazer os dois ficarem juntos, não importa quantas flechas de cupido vamos precisar gastar. – Podemos ir, os meninos estão nos esperando lá fora, acho que Madge já foi se encontrar com Gale e vocês sabem que Cato não gosta de ficar segurando vela para os dois.
Todas rimos e resolvemos apressar o passo. Para falar a verdade ninguém gosta de segurar vela para Madge e Gale. Eles são uns amores quando estão juntos, o problema que é “amores” demais. No começo todos apoiaram e ficaram felizes por eles finalmente terem se assumido, afinal de contas Gale gosta de Madge desde a primeira vez que ele a viu dando um mortal nos treinos de líder de torcida. Preciso admitir, mortais são o forte dela. Mas depois do alguns meses o romance começou a ficar grudento e amorzinho demais. É lindo saber que eles se amam muito, mas não precisa se amar tanto o tempo todo, principalmente quando estamos todos juntos.
Assim que saímos para o pátio principal vemos o casal grudento conversando em uma distancia incrivelmente pequena entre os corpos. Seus lábios se encostam, então ao mesmo tempo em que eles conversam ficam trocando beijinhos. É até uma cena engraçada de se ver. E um pouco afastado está Cato (consigo escutar um leve suspiro vindo de Clove) e por incrível que pareça ele não está sozinho. Ele está na companhia de mais três pessoas. Finnick, Rayan e Prim.
Prim. Até me assusto um pouco ao vê-la perto da galera, já faz um tempo que ela e Rayan não almoçam com a gente. Eles geralmente almoçam no restaurante principal da escola e nós vamos para algum outro lugar comer alguma besteira como pizza ou sanduiche. Acho que podíamos todos comer no restaurante da escola, afinal de contas parece mais saudável e voltaríamos a ficar juntas durante as refeições. Seria legal, agora que estamos novamente na mesma sala.
– Olá – digo para todos – então, onde vamos almoçar?
– Eu e Prim vamos para o restaurante principal, só estávamos fazendo companhia para o Gale.
– Amor – disse Annie , pulando nas costas de Finnick – o que você está fazendo por aqui, pensei que você ia almoçar com seus pais hoje.
– Oi amor, oi gente. Então, eu ia, mas meu pai teve que cancelar e como eu queria almoçar com vocês nem perguntei o porquê. Só disse que estava tudo bem e vim correndo para cá e por sorte encontrei os três aqui.
– Pô cara, que legal – disse Peeta o cumprimentando, dando-lhe um tapinha na cabeça – Acho que hoje será a galera toda reunida.
Assim que Peeta fala isso, Glimmer e seu namorado passam bem ao nosso lado. Marvel da uma olhadinha para gente e faz menção a ir falar conosco, mas na mesma hora Glimmer tropeça na calçada e finge um susto de “quase cai”. Marvel na mesma hora para e volta para Glimmer e começa a perguntar se está tudo bem, se ela torceu o pé ou coisa do tipo. Eu sei que ela fez isso de propósito para ele não vir falar com a gente, então com a maior calma do mundo viro para o pessoal e falo:
– Gente, vamos por favor, estou morrendo de fome. Vamos almoçar no restaurante hoje com a Prim e o Rayan, faz quantos anos que não comemos lá. Vamos?
E todos, acho que com a mesma fome que eu concordam e assim que começamos a andar escuto uma voz me chamando. Olho para trás e vejo que é Marvel.
– Gente espera, Marvel está vindo ai – Cato fala e todos param. – E ae moleque, tudo bem? Como foi as férias.
– Nossa foi muito bom, viajei até. E você?
– Oi Marvel! – disse Annie e Clove ao mesmo tempo. E depois ao mesmo tempo elas se olham e começam a ri.
– Credo vocês, combinaram isso ou o que? – Eu falo meio incomodada. Para falar a verdade não queria que Marvel viesse falar com a gente. Principalmente quando sua namorada está olhando para gente, ou para mim, com um olhar de dar arrepios nos cabelinhos da nuca.
– Oi meninas – ele ri junto com elas e virando para mim fala – Na verdade eu só vim aqui mesmo falar com a Kat, eu juro que é rapidinho.
Eu arregalo os olhos com essa nova informação, já não bastava eu ser o novo alvo da senhorita Glimmer, ele tinha que vir falar comigo exatamente na hora em que ele estava com ela. Por que ele não esperava até a noite, aonde estaríamos todos na biblioteca para acidentalmente ir buscar um livro que está na mesma sessão em que eu estou procurando outro livro. Será se essas pessoas não pensam em fazer algum bem para a humanidade?
Sem reação aparentes no rosto, pelo menos assim espero, balanço a cabeça para cima e para baixo, fazendo um leve sim. Na mesma hora ele sai um pouco de perto da roda e percebo que a conversa ainda de ser somente comigo, é particular. Só me faltava essa. Então eu reprimo com toda a minha força a vontade de sair correndo e vou vagarosamente o seguindo.
– Que que foi Marvel, o que você quer falar comigo?
– Na verdade, eu quero te pedir um favor. Glimmer ficou com muita raiva quando eu contei que nos encontramos nas férias.
– Sim, isso eu já sei. E também imaginava que poderia acontecer, ela é bem ciumenta né?
– Pois é, só que tem um porem.
– Um oque?
– Um porem. – Ele enruga a testa e fecha um pouco os olhos como se fosse como um pedido de desculpa adiantado. Sabia que desse porem coisa boa não vinha. – Eu não contei toda a história para ela. Talvez eu possa ter dito que só nos encontramos um único dia e que eu fui embora antes de anoitecer.
– O que? Ela pensa que a gente só se encontrou um único dia?
– Exato. Será se tem como você confirmar a história se alguém te perguntar e se for contar pra alguém conte assim também. Ela já ficou com muita raiva e não quero magoa-la mais do que ela já está.
– Não, tudo bem. Eu confirmo sua história, mas você sabe que é errado o que você está fazendo né?
– Eu sei, mas ela não me dá escolhas. Se ela aceitasse melhor as coisas eu não teria que esconder, mas o ciúmes dela fala mais alto as vezes. Eu sei que não é culpa dela, mas ela podia pelo menos entender melhor a situação antes de sair acusando as pessoas.
– Eu te entendo. Eu tenho que ir, estou morrendo de fome e o pessoal também.
– Aonde vocês vão comer?
– No restaurante da escola, Rayan e Prim sempre comem lá e resolvemos fazer companhia.
– Eu e Glimmer vamos comer com a mãe dela. É bom que ela quem paga.
– Nossa! Aproveite então o almoço com a sogra.
– Obrigado. – E virando para o resto das pessoas que não tiravam os olhos da gente, provavelmente tentando entende o que a gente estava conversando ele diz – Tchau pessoal, bom almoço ai.
– Falo Marvel – Gale responde e percebo que até ele e Madge se largaram para presta atenção no que estava acontecendo.
Marvel me dá um sorriso um pouco forçado e sai em direção a Glimmer que até já está de braços cruzados. Gostaria de saber a desculpa que ele usou para poder conversar comigo, quem sabe um dia eu não uso a mesma desculpa para poder fugir de alguém.
– O que ele queria? – Peeta pergunta olhando para o chão
– Nada demais, só queria saber se minha mãe tinha reclamado sobre alguma coisa que ele tenha feito quando estávamos juntos nas férias.
– É, eu fiquei sabendo que vocês se encontraram quase todos os dias nas férias. – Peeta fala sério, mas com a voz meio triste.
– Peeta – chamo ele firme para que ele olhe nos meus olhos – o que é isso? Por um acaso você também quer viajar comigo? – Falo com um tom meio irônico na voz – Primeiro, foi uma coincidência nos encontrarmos, segundo, ainda vamos viajar juntos, toda a galera, assim que todo mundo for maior de idade e terceiro, - me lembro o que Marvel acabou de me pedir e resolvo continuar com a mentira – não nos encontramos quase todos os dias, foi somente um e olhe lá.
Ele olha para mim e vejo que sua expressão mudou, ainda bem, por que odeio quando ele fica de cabeça baixa por nada.
– Vamos logo almoçar? – Falo para o resto das pessoas com a melhor voz animada que eu consigo tirar de dentro de mim. Não sei por que, mas não quero que saibam que estou aflita pelo fato de Glimmer querer me matar, acho que as pessoas vão rir de mim. Menos Clove que com certeza vai me entender, já que está na mira de FoxFace a quase um ano, mas agora ela está preocupada demais olhando disfarçadamente para Cato, então resolvo conversar com ela depois.


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Notas finais do capítulo

E aeeeeee? Gostaram? Se sim por que não me deixe um comentário? Prometo que vou ler todos! Não esqueçam de favoritar e de se tornar minha leitora pra poder saber o que vai acontecer no final da história. kkkkk

Beijinhos para todos e até a próxima