Percy Jackson Na Arena escrita por Vitória


Capítulo 46
Minha vida sem Percy


Notas iniciais do capítulo

Ciao (é oi em italiano. Estramente curioso se pronuncia tchau. Se acaba de chegar no lugar e fala tchau, mas voc~e ta querendo dizer oi, mas as pessoas entendem tchau. Confuso né?) Ok. Certo. Não me matem. Não quero morrer tão cedo. Eu não postei antes por que não deu. Sério mesmo. Juro pelo rio Estige que dessa vez não foi preguiça. Eu estou até as tampas (sério, que usa essa expressão ainda? Minha vó?) de coisa para fazer, e como se não bastasse resolvi começar italiano. Nas quartas-feiras. Exatamente: meu único dia livre. MAAAAS não se preocupem, eu não vou parar de postar. Acho que vou parar o vôlei (talvez eu comece a trabalhar, mas ainda não sei) e tenham CERTEZA CERTEZASSA ABSOLUTA ABSOLUTASSA de que eu não vou parar de escrever ok? Eu simplesmente (to parecendo minha professora de história com esses "simplesmente"s.) amo escrever essa história. Esse cap está razoavelmente grande e meio confuso, mas tenho certeza de que vocês vão entender. É meio o que está se passando na cabeça da Katniss no momento, com essa coisa de benção de Ártemis, um monet de semideuses, seus amigos, Peeta. Tudo dentro da cabeça de Katniss. Espero que gostem e até as notas finais.



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P.D.V Katniss

Certo, eu tenho a benção de Ártemis. Mas o que realmente isso muda em mim? Eu tenho a benção porque sei caçar ou sei caçar por que tenho a benção? Isto é muito confuso. Mais uma coisa para me atormentar, já não bastava terem levado Cinna? Cinna...

—Você consegue, Katniss. Você já conseguiu uma vez.

—Mas agora... Tem os amigos do Percy...

—Não importa. Eu acredito em você —Meus olhos marejaram. Cinna segurou minha mão e me levou até o circulo. Somente ficamos nos encarando até que o cilindro de vidro me prendeu. —Boa sorte. —Cinna diz. Esperamos eu começar a subir, mas nada acontece.

—O que...? —Pergunto.

—Eu não sei. —Cinna parece confuso e então a porta é arrombada. Homens prendem Cinna enquanto eu grito e bato no vidro, mas eles me ignoram. Eles batem em Cinna e tudo o que posso fazer é chorar.

—Parem! —Grito, mas sou ignorada. —PAREM! —Bato com toda a minha força no vidro, mas ele não cede. As lágrimas escorrem pelo meu rosto e os homens levam um Cinna inconsciente para longe de mim. —Não! Não!

Mas não tenho mais voz.

Por quê?

Isso não pode estar acontecendo. Já não bastou Gale...

Eu havia acabado de sair do prego depois de uma caçada com Gale. Ele tinha ido à minha frente, pois disse que sua mãe precisava dele mais cedo em casa. Era um domingo, dois meses depois dos Jogos. Eu tinha me mudado para a aldeia dos vitoriosos a apenas duas casas de distância de Haymitch. No dia anterior o presidente tinha me visitado e parecia bem furioso. Comentou sobre alguns levantes em alguns distritos e eu disse que não tinha nada a ver com isso. Ele apenas deu de ombros e fez o mesmo gesto que eu fiz na cerimônia de premiação. Pousou os três dedos sobre o coração, onde supostamente estava meu broche.

Eu entendi.

Aquele gesto mudou tudo.

Aquele foi um gesto de rebelião, e alguns distritos o tomaram para si. O presidente saiu sem dizer nada. Esperei que a qualquer hora pacificadores arrombassem minha porta e me levassem presa, mas nada aconteceu. Comigo pelo menos.

Assim que sai do prego fui em direção à minha casa, que ficava um pouco depois da praça. Havia uma multidão lá. Parecia que todo o Distrito estava lá. Quando comecei a me aproximar para ver o que aconteceu, as pessoas me olhavam com... Ódio.

—Sai daqui garota. —Um deles disse.

—Você já piorou as coisas demais. —Disse outro. Avancei confusa e o que vi me fez chorar. Eu comecei a chorar mais frequentemente depois dos Jogos.

Tornei-me uma fraca.

Gale estava pendurado no tronco que tem no meio da praça e um pacificador chicoteava suas costas. Ele já estava desmaiado quando cheguei. Sem pensar no que fazia corri para interceptar o pacificador.

—Não! Pare! —Mas ele não parou e levei uma chicoteada no rosto.

Doeu.

Muito.

Nem podia imaginar a dor de Gale, depois de levar não sei quantas dessas. Comecei a chorar ali

—Não, não! —Murmurava, até que outra pessoa entrou na frente.

—Você é louco? —Haymitch gritou para o pacificador, que pareceu mais furioso ainda.

—Saia da frente. —Disse, mas Haymitch não se moveu. Pegou meu rosto com as mãos e mostrou para ele.

—Amanha ela tem uma sessão de fotos e como você acha que eu vou explicar para o presidente isso? —Ele disse fazendo o pacificador ficar confuso, mas Haymitch continuou. —Agora é você que vai dar as explicações, ouviu bem? E já chega com o garoto também! Quarenta chicoteadas já são o bastante!

Meus olhos explodiram em lágrimas novamente. Quarenta? Multipliquei minha dor no rosto por quarenta e nem pude imaginar o quanto Gale estava sentindo.

—Por quê? —Gritei com raiva entre as lágrimas. O pacificador me olhou frio.

—Ele estava caçando ilegalmente. —Disse.

Eu não podia acreditar. Gale foi chicoteado somente por que estava caçando ilegalmente?

Eu sabia que não era só isso. Isso era apenas uma desculpa. O presidente sabia que Gale é importante para mim, e fez isso para me atingir.

Todos á minha volta estão sofrendo pelo que eu fiz. Por que eu fiz aquele gesto? Por que eu tenho de ser tão estúpida? Se eu não tivesse ganhado os Jogos e decidido me rebelar ou sei lá fazer o que, nada disso estaria acontecendo. Gale nunca teria sido machucado. Ele está bem agora —Pelo menos desde a última vez que o vi — graças às mãos curadoras da minha mãe, mas ele ainda tem as marcas. Cinna estaria seguro e nem quero imaginar o que possa acontecer a Prim e à minha mãe.

Tudo por minha culpa.

—Katniss —Uma voz disse ao meu lado. —Você está bem?

—Sim. —Disse enxugando uma lágrima.

—Você não parece nada bem.

—Eu estou bem, Percy! Me deixe em paz! —Gritei frustrada e saí de lá, mas pude sentir Percy me seguindo sem dizer nada. Fui andando sem rumo, com Percy em meu encalço. Depois de algumas voltas virei irritada para ele.

—Dá para me deixar em paz? Vai lá ficar com a sua namorada! —Ele não disse nada, apenas se aproximou de mim e enxugou outra lágrima traidora.

—O que aconteceu? —Perguntou. Eu olhei em seus olhos verdes preocupados. Percy já tinha tantos problemas e seu somente piorando as coisas para ele.

—Só estou cansada. —menti —Cansada de tudo isso aqui. —Percy me olhou sugestivamente e percebi que ele não acreditava, mas não comentou.

—Vamos. —Disse voltando para o acampamento. O segui até encontrarmos Annabeth que dividia a comida. Ela estava estendendo uma maça para Thalia, mas uma garota, que não lembro o nome a interceptou.

—Não! —Gritou. Thalia e Annabeth paralisaram.

—O que tem, Katie? —Annabeth perguntou alarmada.

—Onde você encontrou isso?

—Em uma das mochilas azuis. —Ela disse. Katie correu e pegou a mochila azul mais próxima. Tirou um pacote de bolachas de dentro, e então correu para outra mochila azul. Tirou uma barrinha de cereal e balançou a cabeça. Então pegou uma mochila laranja e assentiu, como se estivesse tudo explicado.

—Tudo o que tem dentro das mochilas azuis é envenenado. Não comam. —Disse por fim para todos os rostos confusos. Annabeth deixou a maça cair de sua mão.

—Só pode ser brincadeira. —Percy disse. —Sorte que eles não sabem que gosto de laranja. As mochilas laranjas não estão envenenadas, estão? —Perguntou para Katie, que o fuzilou com os olhos.

—Tenho cara de Renny?

—Renny? —Perguntei confusa. Foi Annabeth que respondeu.

—Um ratinho de um filme antigo chamado Ratatouille. Ele cheirava a comida para saber se estava envenenada ou não. —E se dirigiu a Katie. —Não, você não é Renny. Mas ajudaria muito se dissesse o que é envenenado. —Katie assentiu. Enquanto elas inspecionavam a comida, sentei-me do outro lado da cornucópia. Alguém sentou-se ao meu lado. Bufei, irritada.

—Dá pra me deixar em paz, Percy? —Perguntei. A pessoa riu. Uma risada feminina.

—O Percy é bem irritante quando quer, não? —Thalia perguntou. Virei-me surpresa para ela.

—Ah, desculpe Thalia. Pensei que fosse ele. —Ela assentiu.

—E então, como se sente sabendo que tem a benção de Ártemis? —Perguntou. Suspirei.

—Sei lá. Não mudou muita coisa saber. Você também tem?

—Tenho. —Confirmou. Ficamos em um silêncio desconfortável por alguns minutos. —Quer caçar? —Ela perguntou por fim. Olhei animada para ela. Fazia tempo que não caçava. Depois daquele dia que pegaram Gale com um esquilo na mão, a cerca em volta do Distrito passou a ficar ligada 24 horas por dia, além de um monte de pacificadores vigiando o local. Nunca mais pude caçar.

—Claro. —Respondi. Ela me ajudou a levantar e me entregou um arco. Aquele pela qual quase lutamos. —E você? —Perguntei. Ela sorriu.

—Eu tenho um mágico. —Disse puxando um arco magnífico das costas. Aquele era o arco mais lindo e incrível que já vi em toda a minha vida, mais incrível do que aqueles que meu pai fazia.

—UAU! —Exclamei. —É lindo. Mas onde estão as flechas?

—Essa é a melhor parte. —Disse puxando a corda. Instantaneamente uma flecha apareceu entre seus dedos. Ela mirou em um pássaro que voava a mais de 300 metros de distancia e atirou. A flecha voou em uma velocidade impressionante e acertou em cheio. —Presentinho de Ártemis — Ela disse enquanto eu olhava admirada para onde o pássaro estava um segundo antes de ser atingido — Talvez eu consiga um para você — Disse e minha atenção se voltou para ela.

Meus olhos brilhavam como os de uma criança que acaba de receber a notícia de que vai ganhar o brinquedo que quer.

—Sério?

—Aham — Confirmou — Mas agora você vai ter que se contentar com esse — Disse caminhando em direção á floresta e eu a segui.

Ela não errava nada. Simplesmente nada. Nós caçamos até começar o hino.

—É melhor irmos — Disse. Ela assentiu pegando os esquilos que capturou. Eu peguei os meus, que eram menos da metade da quantidade dos seus. Voltamos ao acampamento e entregamos os esquilos para Katie, que os examinou.

—Somente esse não está envenenado — Disse apontando para o menor deles. Olhamos descrente para ela.

—Sério? —Thalia perguntou. —Vou ter que jogar 13 esquilos fora? —Katie assentiu.

Thalia saiu irritada murmurando como todos são estúpidos e nos juntamos aos outros semideuses que observavam o céu. O hino terminou e os quatro mortos apareceram no céu.

—Mais ninguém morreu hoje — Comentou Percy.

—Nos percebemos — Clarisse debochou. Percy nem se deu o trabalho de respondê-la.

—Quem fica de vigia primeiro? —Perguntou.

—Eu — Me pronunciei. Os semideuses assentiram e murmuraram boas-noites. Percy ainda me encarava preocupado, mas não disse nada.

—Vamos — Annabeth o puxou. Esbocei um sorriso como se dissesse “está tudo bem”. Ele assentiu e seguiu Annabeth.

Peguei meu arco e mirava em um galho de uma árvore, tentando contá-lo ao meio. Sem sucesso, é claro.

—É melhor economizar flechas, você não tem muitas — Uma voz disse as minhas costas.

—Eu sei — Levantei-me e catei as flechas que usei, guardando na aljava. Voltei para meus posto e sentei ao lado de Thalia — Está me seguindo, agora? —Ela sorriu.

—Só estou sem sono. Olhe. — Disse puxando seu arco das costas e preparando uma flecha. A mirou no mesmo galho que eu e atirou. A flecha acertou perfeitamente o meio e rasgou o galho ao meio, fazendo com que a flecha ficasse presa.

—Uau. —Suspirei — Mas eu não consigo fazer isso. —Murmurei.

—É só tentar. Venha — Disse enquanto se levantava para pegar sua flecha, que me entregou. Ela se afastou um pouco de mim, ficando a uns cinco metros de distancia, de frente para mim. —Atire a flecha. —Disse.

—Em você? — Engasguei.

—Confie em mim. Assim que eu atirar também, desvie — Me instruiu. Assenti e preparei a flecha, mirando nela. Ela soltou a dela dois segundos depois de mim. A flecha dela se encontrou com a minha e a rasgou no meio, como fez com o galho, só que dessa vez no ar. Não tive tempo para admirar o que fez, mas que a flecha ainda voava em minha direção. Abaixei-me um momento antes de ser atingida — Agora é sua vez — Ela disse. Peguei a flecha dela que caiu atrás de mim, para não gastar as minhas. Errei na primeira tentativa. Na segunda também. A terceira vez passou perto, na quarta, bem longe. Suspirei, frustrada.

—Desisto! —Disse.

—Desiste? —Thalia repetiu — Desiste? Ninguém fala que desiste perto de Thalia Grace. Regra número 5 — Suspirei novamente. Depois de mais cinco tentativas, uma voz disse as minhas costas.

—É assim que vocês ficam de vigia? —Perguntou uma menina. Não lembrava seu nome. Sou terrível para guardar nomes.

—Lou Ellen! —Thalia exclamou. —Você pode ficar de vigia enquanto eu ensino a mortal? —Lou Ellen murmurou um sim. Aquilo mexeu comigo. Eu era a única mortal ali, junto de um monte de adolescentes metade deuses que podem fazer coisas sobreaturais. Não sei nem usar o arco direito! — Vamos tentar mais uma vez —Disse Thalia.

—Talvez amanhã —Digo — Estou cansada — Thalia assentiu. Assim me arrumei em um canto qualquer, mas não consegui dormir.

Por que eu tive de nascer em Panem? Se eu tivesse nascido somente uns 200 anos atrás seria tão melhor. Certamente eu não estaria aqui.

E Percy também não, lembrei-me. Ele foi enviado para cá por causa do que está acontecendo, acho. Ainda não entendi direito o porquê de Percy estar aqui. Mas não é isso que importa. Se eu tivesse nascido há 200 anos nunca conheceria Percy. Nem Annabeth ou qualquer um dos semideuses. Talvez Percy fosse para os Jogos com outra garota — Talvez menos estúpida que eu — e eu não podia imaginar isso. É como se tudo fizesse sentido. Estivesse interligado. Percy não poderia ter aparecido no Distrito... 11 e ajudado... Rue? Ela estaria viva, eu estaria morta, Gale estaria bem, seria tão mais fácil. Então por que não é assim? Por que Percy apareceu no Distrito 12, quando poderia ir para qualquer outro. Talvez o 4, onde chamaria menos atenção? Como seria se Percy não estivesse vindo para o futuro?

Finalmente o consigo dormir, mas preferia que nunca o tivesse feito.

Eu estava na Capital, na parte atrás do palco. Era igual ao ano passado. Cato e Clove. Marvel e Glimmer. Rue e Tresh. Foxface. Eu estava com o mesmo vestido. Mesma maquiagem, mesmo cabelo. Quem dava a entrevista era um garoto com terno azul. Até aí tudo certo.

1º erro: ele era loiro

2º erro: Ele não tinha olhos verdes.

3º erro: Ele não era Percy.

4º erro: Ele era Peeta.

5º erro: Ele falava sobre uma garota. Ok. Tecnicamente isso não era um erro, já que Percy também falou sobre uma garota. Mas é aí que está o 6º erro.

6º erro: Essa garota era eu.

7º erro e o mais aterrorizante de todos:

Caeser pergunta se Peeta tem namorada. Ele hesite e balança a cabeça.

—Um rapaz bem-apessoado como você deve ter uma garota especial. Vamos lá, Peeta. Qual o nome dela?

—Bem, há uma garota. Sou apaixonado por ela desde sempre. Mas tenho certeza que ela não sabia que eu existia até a colheita.

— Ela tem namorado?

—Não sei. Mas muitos garotos gostam dela.

—Então olha só o que você vai fazer: Você vence e volta para casa. Ela não vai poder recusar nessas circunstancias, vai?

— Não sei se vai dar certo. Vencer... Não vai me ajudar nesse caso.

—E por que não?

— Porque ela veio para cá comigo.

Certo. Isso era aterrorizante.

A imagem mudou.

Eu estava na arena. Estava na caverna onde eu e Percy nos abrigamos nos Jogos do ano passado. Mas não era Percy que estava do meu lado. Era Peeta. Estranho, sim ou claro?

Com certeza.

O mais estranho era que eu estava deitada ao lado dele. Abraçada com ele. O que eu estava fazendo ali?

A imagem mudou novamente. Eu e Peeta estávamos na cornucópia e eu segurava amoras. Peeta e eu estávamos muito machucados. Pude perceber que a Perna de Peeta estava bem ferida, mas voltei minha atenção às amoras. São amoras cadeado e sei que estou prestes a comê-las. Peeta também.

—Um — Contamos juntos — Dois. Três.

A imagem muda mais uma vez. Estou novamente no palco, e sei que dessa vez é depois dos Jogos, a entrevista final. Peeta está ao meu lado e percebo o quanto estamos próximos. Peeta me olha apaixonadamente, e o que mais surpreende, é que eu retribuo o olhar. Peeta se inclina em minha direção. Ele vai me beijar! Mas não dá tempo. A imagem muda uma última vez.

Estamos dentro do trem e Peeta estende uma mão para mim.

—Uma última vez? Para o público? —Diz ele e eu assinto pegando sua mão. Não entendo o porquê de “a última vez”. Eu não queria que fosse a última. Pelos olhos de Peeta dá para ver que ele está aborrecido com algo, e tenho certeza de que sou a causa.

Acordo assustada. Já é dia, e os semideuses estão conversando animados. As imagens vêm à tona e não as entendo. Era o que aconteceria se fosse Peeta e não Percy? Eu teria sobrevivido do mesmo jeito? Peeta estaria comigo?

NÃO!

Pare de pensar nisso, Katniss. Percy está com você. O que mais você quer? Tinha de ser assim. Sei que tive esses sonhos só para alguém — vai saber quem — me mostrasse o que aconteceria se Percy não tivesse entrado em minha vida. Eu teria magoado Peeta. Ele teria sido machucado e Percy não estaria na minha vida.

—Está melhor? —Alguém diz ao meu lado. É Percy. Sem pensar pulo em seus braços e o abraço. Ele parece surpreso, mas retribui. —Certo. O que aconteceu? — Pergunta se desvencilhando dos meus braços. Sorrio.

—Eu agradeço todos os dias por você ter entrado na minha vida, sabia? —Ele fica mais surpreso ainda. —Eu não sei o que seria de mim sem você.

—Você não seria nada sem mim. —Ele diz convencido. Não posso deixar de rir e o abraço novamente, mas um pigarro me assusta.

Ele veio atrás de mim, e tenho uma ideia de quem é. Sei que Annabeth deve estar nos olhando furiosa.

Ok. Estou ferrada. Penso.

—Eu também. — Percy diz. Merda! Eu falei alto!

—Estou morta. —Sussurro para Percy, mas Annabeth também ouve.

—Está mesmo.


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Notas finais do capítulo

EAAAE?? Gostaram? Não? Querem me matar ou mutilar e ferir gravemente? Agradeceria se vocês pudesses excluir a última opção. Pra quem me perguntou se ia ter ressentimento entre Katniss e Annabeth esse é meio que um começo.Eu não tenho mais nada pra falar a não ser que o Nico chega daqui a uns dois ou tres caps, vou decidir ainda. Tenho muita coisa para colocar na história.
Ciao (além de oi também é tchau em italiano)
ACCIO LEITORES FANTASMAS!