Percy Jackson Na Arena escrita por Vitória


Capítulo 36
Velhos amigos


Notas iniciais do capítulo

OOOOOOOOOOOOOOOOOOOI, EU SENTI MUUUITAS SAUDADES DE VOCÊS. Me desculpem pela demora, eu sei que não mereço o perdão de vcas mas vou pedir msm assim. Eu não me perdoaria, mas vcs são mais legais que eu né??? Sim, são. Então, desculpem pela demora eu não fazia eideia do que escrever para não ficar repetitivo eles se voluntariando. O prox cap é da Annabeth e dps a tão esperada volta do Percy. E notícia boa: O Finncick vai aparecer na história para a alegria de vocês!!!!!!!! Eu pelo menos gosto do Finncick...
ATÉ AS NOTAS FINAIS QUE NÃO DEVEM SER IGNORADAS!!



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P.O.V Jake Mason - Distrito 4

Fiquei surpreso de ter sido escolhido, geralmente os filhos de Hefesto não tem muita participação nas missões. Eu estava atrás de umas palmeiras, atrás de mim um lindo mar se estendia, um porto não muito longe estava ancorando muitos barcos de pesca. A minha frente havia uma praça em que se aglomerava uma grande multidão, parecia que a cidade toda estava ali. Fui me aproximando cautelosamente e por cima das pessoas pude ver um grande palco no meio com duas mesinhas. Na frente dele havia várias fileiras de jovens de acordo com a idade, pelo que parecia. Eu não sabia o que estava acontecendo, quando Percy veio para o futuro eu ainda não era conselheiro, e então não sabia muito da história, além dos boatos. Charles não contou para ninguém do chalé 9.

Quando já estava suficiente perto um carinha vestido de branco dos pés à cabeça se aproxima de mim. Como ele conseguia usar aquela roupa eu não sabia, por que ali estava o maior calor.

—Ei garoto! Por que está aí? Tem quantos anos?

—17. —Respondi e ele começou a me puxar pela camiseta que constatei não ser mais a do acampamento. Ele me largou no meio de jovens que aparentavam ter a mesma idade que eu. Todos eram meio bronzeados e a maioria tinha olhos verdes, o que me lembrava de filhos de Poseidon.  Uma mulher mais enfeitada que Thalia... Desculpe. Pinheiro de natal subiu no palco. Falou sobre os Jogos, massacre quartanário, mas não entendi muita coisa, exceto que Presidente Snow tem que morrer.

—Primeiro as damas! —Ela disse se dirigindo à mesa da direita. Mexeu um pouco e tirou um papelzinho. Com um sorriso diz —Mirian Flichrank! —Uma garota morena uma fila à minha frente começa a andar calmamente para o palco, está um pouco assustada, mas tenta parecer confiante. —Agora aos cavalheiros! —Ela se dirige ao outro lado do palco, faz o mesmo que antes e Le com um sorriso o papelzinho —Finnick Odair! —Os olhares são dirigidos a um jovem que não está nas filas. Ele parece ter em torno de 20 anos, é moreno, com olhos azuis. Parece meio espantado por ser escolhido, mas abre um sorriso e sobe no palco. Cumprimenta a mulher que está com lágrimas nos olhos. Eu assisto calmamente sem entender de o por que estar aqui. Mais carinhas de branco começam a subir no palco quando ouço uma voz feminina da minha cabeça. ”Vamos herói! O que está esperando? Se voluntarie!”

—Eu me voluntario como tributo! —Digo em voz alta. O lugar fica em silêncio e os olhares são dirigidos a mim.

—E por que faria isto? —O tal de Finnick pergunta com desdém.

—Por que fui mandado a fazer. —Começo a subir no palco, mas ele me intercepta.

—Você não sabe o que está fazendo garoto. —Ele diz como se fosse muito mais velho.

—Não, não sei. Mas esse é o único jeito de eu sair desse lugar.

—Então quer simplesmente morrer? Por que não tenta algo menos doloroso e humilhante e para de tentar desonrar o Distrito 4?

—Não é isso o que quero dizer. Eu preciso ir para esses Jogos. —Todos nos olhavam apreensivos. Ele    não era muito mais alto que eu, além de que eu também possuía força por causa do trabalho nas forjas. E também treino o acampamento, então não estava em desvantagem, mas ele não parecia saber disso.

—Precisa? Você não sabe no que está se metendo.

—E você sabe? —ele me olha como se eu fosse louco.

—É claro que sei. Eu já fui e já ganhei.

—Se você já foi por que quer ir de novo? Deixe para os outros!

—Acho que os outros não querem.

—Eu quero.

—Mas eu estou falando de outros do Distrito 4. Você não é do Distrito 4. —Ele tentou parecer convincente, mas dava para ver que não tinha tanta certeza. Infelizmente estava certo e eu hesitei um pouco, o que era um sinal de confirmação para ele. “o que eu faço agora?” Perguntei para a deusa mentalmente. “Você acha que pode vencer um combate contra ele?” Ela me pergunta. Analisei minhas possibilidades. Se ele já venceu esses jogos quer dizer que é bom. E eu não sou tão bom em esgrima, prefiro fabricar armas do que usa-las. “Acho que não” Respondi desanimado. A deusa suspirou. Como eu consegui saber disso eu não faço a mínima ideia. “Então desista.” “Mas eu vou para onde?” “Você vai ficar aí até que os Jogos acabem. Vou arrumar um lugar para você ficar e acompanhar o desempenho dos outros heróis. “Tudo bem”. Comecei a descer do palco de costa.

—Tudo bem. Você venceu. —Desci do palco. Ele abriu um sorriso e foi levado pelos carinhas de brancos até o prédio que estava não muito longe dali.

—Aqueles que quiserem visitar os tributos devem esperar na recepção do prédio da justiça. Está aberta a septuagésima quinta edição dos Jogos Vorazes! — E se retirou do palco. Estava começando a me afastar quando a deusa diz na minha cabeça. “Garoto, vá visitar o mortal. “Por quê?” Perguntei. “Porque eu estou mandando!” Ela falou como se encerrasse o assunto. Suspirei e andei até o prédio alto. Fui até a recepção e falei para a mulher que estava lá.

—Quero visitar Finnick Odair. —Ela nem mesmo levantou os olhos.

—Corredor 3, segunda porta à direita. —Murmurei um “obrigado” e segui naquela direção. A porta estava dois carinhas de branco.

—Quero visitar Finnick Odair —Repeti.

—Espere. —Encostei a cabeça na parede, e depois de uns 2 min um deles abre a porta e diz:

—Acabou o tempo.

—Não! —Ouço a voz de uma garota. —Não! Você devia ter deixado ele ir no seu lugar!

—Sinto muito querida. Te amo. —Agora a voz de Finnick. A gorota é puxada histérica por um dos carinhos de branco. Outro manda eu entrar. Finnick está sentado de cabeça baixa e nem percebe quando entro. Fico em um silêncio desconfortável por vê-lo assim então pigarreio. Ele olha para mim surpreso, mas depois sua expressão muda para confusão e então ele abre um grande sorriso como se fossemos velhos amigos. —E ai, cara? Recobrou o juízo?

—Er... Acho que sim.

—Eu sabia. Não sei de onde tirou essa ideia. Mas você vai me ver certo? —Perguntou como se esperasse um sim.

—Bem. É que eu meio que não tenho um lugar para ficar, quanto mais achar uma televisão. —O sorriso dele aumentou ainda mais.

—Não se preocupe com isso! Você pode ficar na minha casa! A Annie vai adorar ter companhia! —Olhei para ele espantado. Ele estava me oferecendo a casa dele? Deve ser coisa de Hera.

—Eu não quero incomodar...

—Não será incomodo algum. Acho até melhor, a Annie não anda muito bem.

—Se você insiste... Mas... Onde fica? —Perguntei. Ele me olhou surpreso.

—Como assim? Você já foi lá tantas vezes!

—Eu esqueci. —Respondi rápido. Ele deu de ombros, pegou uma caderneta que estava em cima de uma escrivaninha e puxou uma caneta de um dos bolsos. Escreveu alguma coisa e me entregou.

—Acabou um tempo. —Um carinha de branco abre a porta. Olhei para Finnick.

—Boa sorte. —E sai à procura da casa do meu “velho” amigo.

P.O.V Clarisse.

Acho bom de eu ter sido escolhida. Pela descrição do Jackson esses Jogos são bem legais. Eu estou em uma praça, não vou ficar descrevendo, tenho mais o que fazer. A descrição do local é uma informação inútil para quem não vai fazer dela a sua arena. Tem uma multidão ao redor de um palco que tem duas mesinhas. Não espere mais que isso.  Fui chegando mais perto quando um cara de branco, lembrei do Jackson ter falado que é um pacificador, chega perto de mim e começa a me puxar pela blusa. Eu chuto se estomago e olho indignada para ele, que caiu no chão.

—Está pensando o que? Cuidado com o que faz. —Digo e ele se levanta.

—Perdoe-me. —Diz. Dá para ver que está assustado. Melhor assim, ninguém meche com Clarisse e sai ileso. E eu só estou esperando o momento certo para acabar com o Jackson ok? —Se me permite perguntar... Quantos anos a senhorita tem?

—Não me chame de senhorita. E tenho 18, por quê?

—Poderia me seguir? —Olho desconfiada para ele, mas percebo que é mesmo só um mortal com medo. Dou de ombros e sigo-o. Ele me leva para o meio de um monte de meninas que parecem ter a mesma idade que eu, mas são muito menores. Todas estão coversando animadas umas com as outras, menos a que está do meu lado que lança olhares repreensivos para as outras.

—Para elas é fácil. Tem certeza de que não vão se escolhidas. —Murmura e se vira para mim. —Esse é o meu ano! Vou fazer o que aquela estúpida da Glimmer não fez!

—Glimmer é a garota que morreu por causa dos insetos, não é? —Lembro-me do relato do Jackson. A garota assente.

—É. Não sei como foi tão estúpida de não sair rápido como os outros. E Cato, que morreu por causa do tal do Jackson. Que bom que ele morreu. —Olho para ela.

—Como? O Jackson morreu? —Rio. Ela me olha como se eu fosse louca.

—Sim, ele morreu. —Olho para ela.

—Ele está mais vivo do que eu gostaria.

—O que quer dizer com isso? Todo mundo viu os pedaços dele no chão da arena, e a outra garota começar a ficar desesperada.

—Espere e verá. —Nossa conversa é interrompida por uma mulher que sobre no palco. Ela fala algumas coisas sobre os tais Jogos, o porquê deles, e só confirma a minha vontade de matar o tal Presidente Snow. Esses jovens não foram feitos para a batalha. Alguém não pode ser obrigado a lutar contra outras pessoas. Os semideuses querendo um pouco de paz e esse cara cria as próprias guerras. Que ridículo.

—Primeiro as damas! —A mulher se dirige a mesinha da direita. Meche um pouco nos papeizinhos e tira um. Fala o nome como se não fosse nada importante. —Merie Slethgan! —Os olhares são dirigidos à uma garota duas filas atrás de mim. ”Agora garota, se voluntarie como tributo” Ouço a voz da minha querida avó na minha cabeça.

—Eu me voluntario como tributo! —Falo. Mas percebo que outra pessoa disse junto comigo. A garota ao meu lado. Nós nos fitamos.

—Eu vou para os jogos! —Ela grita. —Você não vai desonrar o Distrito 1 como a estúpida da Glimmer. Eu vou para os Jogos.

—Isso é o que você pensa. Você não sabe no que está se metendo me desafiando.

—Isso é uma ameaça? Pois saiba que não tenho medo.

—Mas deveria. —Me aproximei dela. Eu era muito maior que essa garota. —Escuta aqui garota. Eu vou para esses jogos e não vai ser uma pirralha igual você que vai me impedir. Ouviu bem?

—Acalmem-se garotas! —A mulher de voz estridente diz.

—Cale a boca! —Grito. Ela finge ficar ofendida.

—Calma, calma. Eu tive uma ideia! Uma luta! A que vencer vai para os Jogos! —Eu recuo um pouco e abro um sorriso. Uma luta seria perfeita. Além de provar que sou melhor eu vou poder humilhar essa estúpida que tentou me desafiar.

—Tudo bem. Eu aceito. E você? Está com medo? —Ela ri.

—Com medo de você? Poupe-me.

—ótimo! Então terá uma luta! —A mulher diz animada. —Subam aqui garotas! —Nós a obedecemos. —Faremos assim: só arma, sem escudo! Isso será incrível! Que armas vão querer?

—Qualquer uma. Eu me viro. —Respondo sem ao mesmo olha-la. Meus olhos estão fixos nos da garota.

—Se achando não é? Pois saiba que eu treinei a vida toda para esse momento.

—Sério? Eu também. Acontece que eu não só treinei. Eu já enfrentei coisas bem piores que você, coisas que você não poderia nem ao menos imaginar. Já lutou de verdade? Valendo sua vida? Contra um inimigo que não tem como pedir tempo, ou parar para beber água? Um inimigo que ameaça não somente sua vida, mas as dos seus amigos também? Um inimigo que não está lá para te ensinar a lutar e faz tudo corretamente, mas um inimigo que trapaceia e a única coisa que quer é ter sua cabeça como troféu? Um inimigo 10 vezes maior que você? —A garota hesita um pouco, mas se recupera.

—Você está beflando, não existem coisas assim aqui. —Eu abro um sorriso sinistro.

—Não mesmo. Aqui não existem. —Não falo mais nada, é divertido ver a sua cara confusa e desconfiada. Logo pacificadores chegam com duas espadas. A garota olha para elas com nojo.

—Eu não luto com espadas.

—Se você não tem sua própria arma não pode escolher a que quiser. Use o que tiver disponível. Por que nem sempre te dão uma arma assim de bom grado. —Digo pegando a espada. Não se compara as que são feitas pelos filhos de Hefesto, mas é suficiente para acabar com a garota. Ela pega a outra espada. Percebo que segura errado, seu corpo está desequilibrado. —Posso saber quem treinou você? Por que essa pessoa fez um péssimo trabalho. —A garota se irrita e parte para cima de mim, eu facilmente aparo seu ataque. Os seus movimentos são imprecisos e fracos, então somente defendo como se estivesse brincando com uma criança. Isso fica assim por um tempo até que eu canso que parto para o ataque. O sorriso confiante dela desaparece do seu rosto. Meus movimentos são brutos e faço com ela tudo o que eu queria ter feito com o idiota do Jackson. A luta não dura muito e minha espada já está no seu pescoço.

—Eu quero uma revanche! —Ela diz.

—Pare com isso garota. Você já se humilhou o suficiente, saia agora enquanto ainda resta a você um pouco de dignidade e a mim um pouco de paciência. Eu não vou hesitar em afundar essa espada no seu pescoço. Você não duraria um dia naqueles jogos. —A garota recua meio relutante, com medo de eu dar um golpe fatal. Quando percebe que não vou fazer nada e já está a uma distancia segura da minha espada, ela desce do palco e sai correndo pelas ruas. Jogo a espada no chão e olho para a multidão que me observa em silêncio. —E então? —Viro-me para a mulher. —Você não tem que continuar? —A mulher parece um pouco desconcertada mais assente.

—E então querida, qual é o seu nome? —Ela diz meio apavorada.

—Clarisse La Rue. —Respondo. Com uma tentativa fracassada ela abre um sorriso e diz no microfone.

—Senhoras e senhores apresento-vos o tributo feminino do Distrito 1: Clarisse La Rue. —A partir daí o que acontece não é importante.


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Notas finais do capítulo

E a? Gostaram. Eu sei que essa não ta muito parecida com a verdadeira Clarissse, acho que ela sorriu de mais, mas eu n consegui nada melhor, me desculpem.
IMPORTANTEMENTE IMPORTANTE!
Eu quero deixar claro para vcs meus queridos leitores que eu não mudo personagens nem a história deles, eu só escrevo outra história. Lembrem-se que isso é para estar entre PJO e HDO, então isso não quer dizer que o Nico vai arrumar namorada aqui, e nem que a Thalia vai deixar de ser pura e caçadora, e nem que o Percy vai largar a Annabeth, ok? Eu crio a história, não mudo personagens e nem a história deles. Então não tenham falsas esperanças ok? E quero dizer que TODOS os semideuses vão ser importantes na história, até mesmo o Jake, mesmo que ele não tenha ido para os jogos eu tenho uma ideia do que ele vai fazer. Mas é claro que alguns não vão aprecer muito, pois não conheço a personalidade deles. Dps desses POVs de voluntários, somente Percy, Annabeth e Katniss vão narrar! Talvez eu ponha outros de vez em quando, mas os principais vão ser esses!
Obrigada pela atenção, e quero saber a opnião de vcs, de TODOS vcs!!!!
ps. Eu estou sentindo falta dos reviews de um tal de Jpstrikex...
ACCIO LEITORES FANTASMAS!!!