Doce Implicância escrita por RossLin


Capítulo 21
Deu ruim!


Notas iniciais do capítulo

Oi gente. Tudo bem? Ai que bom. Não? Não tá tudo bem? Vish, to aqui se precisar. "Olha eu querendo ganhar vocês". Eu sei que estão querendo me matar, mas eu tenho uma explicação plausível... hamm... Não, não tenho. Ah gente desculpa... Enfim espero que gostem... Boa leitura povo...



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POV. EDWARD.

Bella estava uma coisa linda. Seu sorriso era maior e seus olhos verdes brilhavam mais que o normal. Eu estava adorando a ideia de ser pai. Queria ficar um tempo só com minha Bella, mas o povo babão não deixava nem um minuto. Esme revezava. Uma hora ficava passando a mãe na barriga da Swan, e na outra na de Rosalie. Esses nove meses seriam longos e cheios de roupinhas e perfumes e cremezinhos e outros trecos que eu não entendo. Depois de almoçarmos lá em casa mesmo, Bella tomou coragem e me pediu para irmos até a casa dos Swan. Seria horrível enfrentar Charlie. Ok, eu sabia que ele iria encarar numa boa, mas seria muito estranho. Sai pelas portas da frente de mãos dadas com a Bella, ela ainda sorria e falava animada que Renée iria adorar.

- Sabe o que seu pai vai fazer comigo? – Perguntei tomando sua atenção antes de entrar no carro. – me castra!

- Eu duvido muito. Se ele te castra eu não vou ser mais feliz. E tenho certeza que Charlie me quer feliz. – Sorriu maliciosa.

- Ah é! – Dei a partida e sai.

POV.BELLA.

Sai do carro muito nervosa. Eu sei que Charlie iria me abraçar e se fazer de desinteressado com uma vontade enorme de gritar e pular, e beijar minha barriga, enfim, eu conheço o Charlie, nós somos parecidíssimos. Renée iria ter uma ataque de pelaca, chorar emocionada... Ai! Caminhei ajeitando o vestido e mordendo os lábios feito louca.

- Se continuar mordendo esses lábios, vai acabar arrancando. O que eu vou beijar? – Sorri. Ele passou os braços sobre meus ombros.

Subi as escadas e deixei Edward para trás. A sala estava cheia. Charlie, Sue, Renée, Phil, Seth e o Carter. Ele iria fazer um escândalo.

- Olá! – Falei e todos riram e responderam. – Acho que podemos deixar isso para depois. – Sussurrei entre dentes, e Edward sorriu passando as mãos para minha cintura.

- Senhoras, Senhores, e... Carter. – Ele mexeu nos cabelos. – Bella tem algo para dizer.

- É... – Olhei para Edward com um olhar mortal. – Bem...

- Fala Bells. – Edward me incentivou. O olhei novamente com um olhar do tipo, “quando chegarmos em casa, eu te espanco”.

- Eu... – “Coragem Bella”. – Estou gravida.

O silêncio foi desconcertante, e desagradável. Charlie parecia mais branco e Renée até deixou o vinho escorrer pela boca, molhando sua blusa.

- Que bom Bella! – Seth veio ao meu encontro. “Só ele”.

- Brigado Seth! – Sorri alisando sua cabeça.

- Eu ainda não processei. Quem é o pai do bacuri? – Perguntou o ignóbil do Carter.

- Você! – Falou Edward sorrindo.

- Duvido meu filho... – Falou empinando o nariz.

- Você... Isso é serio? – Renée parecia uma estátua, que falava.

- É! Descobri hoje! – Olhei meu pai, e ele não esboçava nenhuma reação. Estava sem expressão.

- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHH! – Renée gritou feito louca.

- Ai mãe! – Pus as mãos no ouvido.

- Minha Bellinha está gravida. Eu não acredito. Porque não me contou? – Perguntou chorosa.

- Eu descobri hoje. – Falei ainda olhando para Charlie, que desviou o olhar.

- Não boba. Queria que me contasse que tinha perdido a virgindade. – Arregalei os olhos e simplesmente quis morrer. Olhei Edward e ele estava de cabeça baixa, e vermelho como tomate. Não quis encarar meu pai, ele deveria estar azul.

Vi de canto de olho Charlie sair da sala e subir as escadas. Deus! Magoar Charlie era a ultima coisa que queria. Eu o amava tanto. Meu pai era tudo para mim. E agora parecia que ele estava decepcionado.

- Não acredito que o magoei. – Falei para mim mesma. Fechei os olhos e senti as mãos de Edward alisarem meus cabelos.

- Que bom Bella. – Phil veio me abraçar.

- Mais um membro em nossa familia. – Sue veio emocionada.

- Obrigado. – Falei fraco.

Olhei para Carter e sorri. Ele cruzou os braços.

- Sabe que não vou te abraçar né? – Perguntou. – EuHéin! – Me olhou com um sorriso levado e eu abri os braços. – Minha Carniça vai ser mamãe! AAAHAHAHA!

- Obrigado, eu acho! – Sorri sendo apertado pelos braços de meu amigo. - Ele... Eu... – Olhei para escada e senti uma dor horrível.

- Isso passa Bella. Ele só esta meio surpreso. – Falou Renée.

Ouvi os passos apresados descerem as escadas. Charlie vinha com uma caixinha branca com babados. Fiquei meio confusa.

- Eu... Bem. – Falou me olhando. Parou em minha frente. – Você tinha sete meses quando eu comprei. Acho que nem usou muito. Não sei escolher tamanho de roupas de bebe. Eu me lembrei disso e... É um vestido. – Sorriu com os olhos cheios de lagrima. - Se for menino ficará mal, mas mesmo assim, o que vale é a intenção. Estou muito feliz minha princesa. Parabéns.

Não sabia se ria, ou se chorava. Só sei que agarrei meu pai pelo pescoço, e o abracei tão forte que parecia que ia o quebrar.

POV. EDWARD.

Bella estava emocionada, abraçada ao pai. E confesso que também fiquei. Como Bells era muito colada com Charlie pensei que ele se sentiria traído, decepcionado talvez. Mas ele demonstrou algo tão bonito, um sentimento tão puro pela filha, e uma felicidade incrível nos olhos. Eu sabia que Charlie era Exatamente a Bella, e adorei saber que minha Bella também tinha aquele coração.

- Parabéns Edward. – Estendeu a mão para mim. Eu a apertei e fui puxado para um abraço. – Você dá sorte de ela ser apaixonada por você e por eu ser o melhor amigo do seu pai. – Falou perto de meu ouvido. TREMI!

- Pai! – Bella brincou.

Todos se animaram e só falavam do bebe. Já esta entardecendo e eu resolvi subir para o quarto da Swan. Entrei e fui direto para a cama me aconchegar. Deitei e fechei os olhos. Ouvi a porta se abrir e pensei ser  minha Bella. Continuei deitado.

- Edward. – A voz de Charlie parecia preocupada. Levantei imediatamente. – Preciso lhe contar algo.

- Pode falar. – Falei ajeitando a roupa.

- Não sei o que ouve lá na penitenciaria, mas... Paul foi liberado. Acho que foi fiança não sei. – Meu peito se apertou.

- Como? – Perguntei incrédulo.

- Estou muito preocupado, e tenho certeza que se a Bella souber vai ter um ataque. Vou dobrar a vigilância na cidade. O cuidado dela será triplicado, ela esta com seu filho, e o meu neto na barriga. – Falou coçando a cabeça, e notei um sorrisinho no canto de sua boca.

- Como ele pode estar solto? Ele a ameaçou, e me espancou. E ainda fugiu. – Falei nervoso.

- Não sei, ninguém me explicou. Não pode contar a ela. Só fique de olhos atentos a tudo. – Falou antes de sair. – Cuide da sua esposa, da minha Bella! – Assenti.

Fiquei nervoso e quis logo desder. Encontrei Bella na sala sorrindo e senti um pequeno pavor, quando imaginei Paul a vigiando, ou perto dela. “Eu mato aquele desgraçado se chegar perto dela”.

- Edward eu vou ficar aqui essa noite. – “OQUE?” Não! Espera. Eu não posso controla-la. Calma Edward.

- Tudo bem. – Falei tentando parecer satisfeito. – Charlie. – Olhei para ele que assentiu. – Então eu vou indo.

- Eu te levo lá fora. – Falou com a voz doce.

- Não precisa minha Bells. Eu vou, está muito frio lá fora. – Charlie falou.

Cheguei perto de Bella, e beijei sua testa e em seguida dei um pequeno beijo no canto de sua boca. Despedi-me de todos e sai pela porta.

Caminhei até o volvo, sem dizer nada. Charlie também estava quieto. Parei perto da porta e olhei em volta.

- E se ele tentar machuca-la? – Perguntei trincando os dentes.

- Eu estou não só preocupado com ela, eu também estou com você. Depois da surra que ele levou sua, acho que deve estar querendo se vingar. Não sei. Paul mudou muito, depois da morte do pai ficou revoltado. – Falou pensativo.

- Não me importo comigo. Vamos focar em manter ela em segurança. – Abri a porta e entre rapidamente. – Venho busca-la bem cedo. Não a deixe sozinha.

- Ela é minha filha Edward. Acho que não sei cuida dela. – Falou Brincando.

- Só estou preocupado. – Pus as mãos no rosto.

- Não quer dormir aqui? É melhor. – Falou o senhor Swan.

- Eu volto mais tarde então. – Disse ligando o carro.

- Tudo bem. – Depois de me despedi. Parti.

POV.BELLA.

Edward saiu meio estranho, parecia nervoso. Mesmo assim não dei muita liga. Charlie entrou pela porta e foi direto para a sala. Estava com a mesma expressão de Edward e isso me deixou muito intrigada.

- Renée eu já vou indo. Você vai comigo? – Perguntou Phil. Renée me olhou e eu apenas assenti.

- Eu também vou amor. – Falou Sue.

- Tudo bem. – Charlie se aproximou dela e lhe deu um selinho.

Carter foi o ultimo a sair, e me pediu de joelhos para ser o padrinho. Não tinha como, Jacob era meu melhor amigo. E com toda certeza ele seria o padrinho do meu bebê. Depois de todos saírem, Charlie se sentou ao meu lado e bufou.

- O que acha que vai ser? – Perguntou Charlie e eu logo entendi.

- As vezes sinto que será um menino, e outras vezes uma menina. Não tem como saber. Para mim os dois seriam ótimos. – Sorri.

- Sabe que dia é hoje? – Olhei para ele e neguei com a cabeça. – Final do campeonato.

- Não brinca? – Me levantei correndo para ligar  a tv. Charlie sorriu. – Por que não me avisou?

- “Edward é tudo de bom, eu vivo só para ele agora”. – Charlie fez uma careta e uma voz fina.

- Pai. Se toca! Edward nunca na vida irá tomar o seu lugar. Eu o amo, mas pai, a gente só tem um. – Sentei ao seu lado e me encostei nele.

- Não acha que o bebê vai ouvir se eu xingar não é? – Perguntou me fazendo sorrir.

- Ele vai ter que tampar os ouvidos, por que eu não vou ficar quietinha não. – Ele gargalhou.

O jogo começou uma beleza, todo mundo lerdo sem muita vontade de jogar. Quando um desgraçado de um atacante estava na cara do gol e o perdeu, me pai pulou desesperado ficando de pé.

- Como pode esse miserável fazer isso? Acha que tá fácil né, seu filha da p... – Olhou para mim e eu apenas sorri. Adorava isso no meu pai.

- Pai relaxa. Guarda seu poder para o final. – Falei cruzando as pernas.

- Muito sábio filha. – Sentou-se ao meu lado novamente brincalhão.

Um atacante do time rival estava todo animado. Veio com tudo para o gol do nosso time. O goleiro lerdo tentou agarrar mais a bola passou direto.

- SEU GOLEIRO FILHO DA PUTA! COMO TU FAZ ISSO. AH NÃO DÁ! TIME DE MERDA! – agora foi minha vez de grita. Fiquei com um ódio mortal.

- Olha isso Bella, olha só o Schneider. Esse filho da mãe não quer nem correr. CORRE DESGRAÇADO, EU APOSTEI COM TODOS NA DELEGACIA! NÃO VOU PERDER GRANA DE NOVO. – Se levantou nervoso, e eu o segui.

Quando um abençoado começou a perceber que poderia perder, e correu com tudo para cima do gol rival, meu coração chegou a acelerar de emoção.

- Vai! VAI! – Gritei em pé.

- CORREEEE! – Charlie estava quase pulando. – CORREEEEEEE!

- Vai da bom! – Gritei.

Quando ele chegou a menos de seis metros do gol o cara chuta a bola com tanta força que ela passa por cima do gol.

- NÃAAAAAAAAOOOO! SEU FILHO DE UMA EGUA! – Charlie gritou e eu estava quase chorando.

- Deu ruim! – Falei desanimada.

E o restante do jogo foi quase todo assim. Eu xingando, Charlie gritando. Parecia que tinha alguém morrendo na casa. E no final o nosso time perdeu. Lá vai dinheiro do Charlie embora, de novo. Quase chorei e senti que Charlie também.

- Chega pai! Eu vou mudar de time. Já são nove anos assim! Segunda divisão é o nosso único destino. – Ele assentiu com as mãos na cabeça.

- Eu vou ter que dar meu salário todo para aqueles miseráveis. – Falou com a voz baixa.

- Eu ajudo a pagar pai. – Sorri e lhe dei um beijo na bochecha. – Vou tomar um banho.

Ele sorriu fraco e eu subi as escadas, cansada. Fui direto para o banheiro. Fiquei lá por cerca de uns vinte minutos. Meu banho demorado me ajudou a relaxar. Sai do banheiro de toalha, não tinha separado nenhuma roupa, e segui para meu quarto, não tão meu quarto. Entrei e ascendi a luz.

- BU! – Gritei.

- AAAAH! – As gargalhadas de Edward eram tão gostosas que me contagiaram, e também danei a rir. – Seu idiota.

- Desculpa amor. Você é muito desatenta. Tem que se ligar mais. – Eu sorri e fui até ele que estava na cama. Sorriu e eu lhe dei um beijo. – Poderia deixar essa toalha cair acidentalmente.

- Não obrigado. – Falei e me virei.

- Bella. – O seu tom mudou. – Tenho que te contar algo.

- Fala. – Me virei novamente.

- Eu não iria te contar, mas... Bem. Você precisa saber. – “Ai meu Deus”.

- Fala de uma vez. – Ele coçou a cabeça.

- O Paul foi solto, e provavelmente está voltando para cidade. – Meu coração parou. E eu deveria estar pálida.

- Meu Deus! – Minha voz saiu fraca.

- Calma a gente não vai deixar ele se aproximar. – Comecei a ficar ofegante e pus as mãos no peito, lembrando-se do meu sonho.

- Eu sonhei com ele... Eu sonhei. – Ele me olhou confuso. – Eu sonhei que ele tinha roubado minha filha, e que tinha intenções ruins com ela. Ele vai roubar nossa filha.

- Bella calma. – ele me abraçou. Deve ter notado meu estado. – Não pode ficar nervosa. Eu só quis dizer por que achei o certo. Desculpa.

- Foi correto em me contar. – Respirei fundo.

- Tá tudo bem. – Edward falou com a voz suave.

- Eu sei que sim. – Falei fingindo. Estava muito nervosa, e realmente com medo.

POV.ALICE.

- Se aquela rapariga não me fazer madrinha do seu bebê eu mato ela. Claro, só depois do bebê nascer. – Falei nervosa.

- Alice. Ele é seu sobrinho, ou sobrinha. – Jazz falou calmo.

- Mesmo assim Jazz. Eu sou a melhor amiga dela. – Falei fazendo bico.

Passeavamos pelas ruas de Forks, Jasper sorria o tempo todo contando sobre seu novo ano de trabalho e contou que iria fazer uma nova faculdade. Direito. Que linds. Meu bebê advogado. Olhei distraída para os lados e notei uns rapazes sentados. No meio deles tinha alguém que não gostei nenhum pouco de ver. Paralisei apavorada.

- O que foi Alice? – Ele me olhou de longe e se levantou. Veio correndo em minha direção. “É agora que eu vou ser assassinada”.

- O Paul... – Ele olhou na direção que eu estava olhando e se pôs em minha frente segurando minha cintura.

- Oi. – Paul falou.

- O que você quer? – Jasper falou entredentes.

- Eu queria me desculpar com a Cullen. Se não for incomodar. – Falou de cabeça baixa.

- Incomoda sim. – Eu fui para frente de Jazz e arregalei os olhos.

- Você se desculpando? – Ele  levantou o olhar, e notei que havia algo triste ali. Notava isso nas pessoas. Por isso gostava de olhar bem em seus olhos.

- Eu sei o que fiz, e acredite, estou arrependido. – Franzi o cenho confusa. – Isso pode parecer mentira, mas eu simplesmente ouvi umas palavras de um velho num lugar horrível e realmente vi que minha vida não pode ser assim. Eu não quero ser mal. Posso ter um gênio ruim, mas não sou ruim. Eu queria que Edward me desculpasse. Sei que poderá ser impossível, mas eu queria que ele visse que eu me arrependi. Irei embora e só vim me despedir de todos. Não queria levar isso nas minhas costas. – Ele olhou firmemente em meus olhos e vi um brilho diferente. Eu acreditei nele. Se ele esta mentindo, mente muito bem.

- É mentira! – Jasper falou.

- Eu sei que parece cara. Mas não é. – Jasper me puxou.

- Vamos Alice. – Eu segui Jasper sem nem olhar para trás. Parecia verdadeiro, eu senti que poderia mesmo ser.

Tinha que contar a minha amiga, Paul estava de volta e pelo jeito bem mudado. Ok, eu sei que deveria desconfiar, mas nunca me engano. Entrei no carro de Jazz e tentei pensar melhor e também tentei lembrar-se de qualquer sinal mentiroso de Paul.

POV.EDWARD.

Bella estava deitada de costas para mim, e eu a abracei. Sei que não deveria ter contado, mas mentir para ela eu não queria. Ela respirava com dificuldade e então quis tentar acalma-la.

- O que será que Deus pensava quando criou você? – Ela se mexeu e virou para mim. – Acho que ele estava pensando em mim, por que me deu uma pessoa perfeita, perfeita para mim. Deu-me muito mais do que eu poderia imaginar.

- Você consegue ser mais perfeito. – Ela sorriu segurando minha mão. – Que coisa. Eu pensei que iria envelhecer, ter netos e ainda continuar te odiando. As coisas mudam a cada segundo. E eu adorei essa mudança. Eu te amo.

- Eu te amo. – Falei sorrindo. – Eu sei que não quer admitir, mas sempre foi apaixonada por mim.

- Olha que convencido. – Sorriu.

- Eu sei que pensava em mim no banheiro. – Ela arregalou os olhos.

- Que mentira! – Gargalhou. – Espera ai. Você pensava em mim no banheiro?

- Não. – Realmente eu não pensava. – Claro que não.

- Eu sei que pensava. Eu sempre fui sexy. – Gargalhei.

Subi sobre ela.

- Não era sexy quando me jogou na lama, mas é muito sexy para mim agora. – Falei dando-lhe um beijo.

- Sou uma sexy acabada. – Falou virando o rosto.

- O que foi? – Perguntei confuso.

- Nada. – Ela alisou meu rosto e sorriu. – Só estou cansada.

- Me desculpe. – Sai de cima dela e ela se pôs sobre mim na mesma hora.

- Eu sei que não gostou. – Beijou meu pescoço. – Só estou preocupada. Muito preocupada.

- Eu sempre vou estar aqui Bella. – Ela sorriu e alisou meus cabelos.

- Eddie-Gayzinho não é de mármore como aquele vampiro do filme preferido da Alice. O tal crepúsculo. – Eu sorri.

- Mas sou mais bonito. – Ela assentiu carinhosa.

- Não é só preocupada comigo, eu temo por você. Você bateu nele. – Ela falou e eu a abracei. Bella afundou o rosto em meu pescoço.

- Não vai acontecer nada. Eu prometo. – Falei calmo e acariciei suas costas. – Não vou deixar ninguém tocar na minha familia.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? E ai, acreditam na mudança de Paul ?Eu estou meio assustada com ele ainda, mas vai saber né... Gente comenta curte. Beijo e muito, muito muito obrigada a todos que deixam seus Reviews, gosto muito de tudo isso. Obrigada por tudo. MESMO! Beijos&borboletasColoridas
RossLin