Clato - 74 Edição Dos Jogos Vorazes escrita por Clove Fuhrman


Capítulo 5
Duvidas


Notas iniciais do capítulo

Desculpem pelo capítulo pequeno... Mas espero que gostem e deixem comentários...



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Bom, voltando ao fato: organizar meus pensamentos. O que de tão incrível eu fiz nesses dois dias? Aqui está o que eu consegui arrumar: 1° fiquei um pouquinho mais amigável, 2° um pouquinho mais feliz, 3° fiz uma amiga e 4° encontrei uma velha amiga (alergia). Podia ser pior, na verdade, estou até feliz com o resultado.

–- Eu estou bem – sussurro. Eles começam a encarar meu braço inchado. – só extremamente feia.

–- Ah não Clove, não pensa assim, depois isso vai desinchar – Emma fala.

–- Eu não consigo nem olhar para o meu braço – falo baixinho – Silvia... Lembra na primeira vez que eu comecei a treinar com as facas? – ela concorda com a cabeça – você falou que eu poderia brilhar, mas agora descobri que eu não vou conseguir fazer isso sozinha.

–- Não fala isso maninha – ela começou a passar a mão no meu cabelo novamente – você brilhou ontem, e em todos os seus treinos...

–- Meu diário – falei, Emma o alcança para mim. – Obrigada.

Começo a colocar ele a par de toda a situação, eu não sei o que fazer, sou uma inútil, mesmo quando eu tenho razão consigo fazer tudo errado. Quero dormir, preciso dormir, organizar tudo dentro da minha cabeça. Após algumas horas finalmente consigo dormir. Tenho sonhos, sonhos ruins, pesadelos. Neles eu começo a ferir quem eu considero importante. Quando eu acordo vejo Silvia dormindo ao lado da minha cama, realmente não quero que ela vá para os jogos. Vou para o banho, depois vou para a cozinha, no caminho vou no quarto dos meus pais e vejo que eles ainda estão dormindo, pego uma maça e começo a comer. Mas sinto algo diferente, uma sensação nova, uma sensação de que sou completa. E agora eu quero ir para os jogos. Isso me tortura por dentro, não, eu nunca conseguiria, e não tenho interesse em ir para um lugar destinada a morrer. Tenho pouco mais de uma semana para pensar sobre isso. E nada melhor para fazer do que treinar um pouco, ou melhor muito. Vou ao meu quarto, coloco a roupa que gosto de usar para treinar, acordo Silvia e conto o que vou fazer, saio do quarto antes que ela possa me impedir. Chego no treino e vou direto para as facas como sempre, depois de treinar um pouco, vou as cordas que tem no teto, dessa vez eu vou conseguir. Penso confiante. Mas estava errada, cai, mas agora no chão duro. Volto para as facas e fico ali por mais algumas horas, até que o vejo entrar no ginásio e vir na minha direção. Cato começa:

–- Clove... Eu tenho que falar com você.

–- Mas eu não quero falar, vá embora – digo tentando controlar a voz.

–- Você não entende, eu preciso falar – ele fala.

–- Não, quem não entende é você, vai embora agora – digo berrando. O que eu estou fazendo?

–- Não, não vou até falar com você – ele fala apertando meu braço.

–- Se faz tanta questão – digo sem emoção.

–- Não vou poder – ele tem uma pausa – não ir para os jogos.

Mas, minha cabeça gira, tudo fica branco. Desmaiei. Isso me fez ver que a culpa foi quase totalmente minha, eles estavam certos, eu não poderia ter feito isso, não poderia mesmo. Eu não poderia me apaixonar, não por ele, alguém que todos esperavam que fosse para os jogos, alguém que não poderia evitar de ir, alguém de uma família que super valoriza a honra de ter ganhado uma edição dos jogos vorazes. Mas eu fiz isso. E agora vou ter que consertar. Quando recupero a consciência estou deitada, com a Silvia, a Emma e o Cato me olhando.

–- Que bom que você acordou! – Fala Emma sorridente.

–- está se sentindo bem Clove? – Silvia pergunta em um tom sério, concordo com a cabeça.

–- Meninas, vocês podem nos dar licença? – Cato fala – preciso falar com a Clove.

Elas concordam e saem.

–- Clove, se não quer mais sair comigo – ele tem uma pausa – não vai ser bom para mim, mas eu respeito sua decisão.

–- Você quebrou a promessa – sussurro.

–- Isso, bem, me desculpa? – ele pergunta.

–- Não sei – falo. Vejo um pingo de esperança se formando em sua expressão. Acho que ele está brincando. – Eu vou entender se quiser ir embora.

–- Nunca vou conseguir te odiar, Clove – ele responde. – eu te amo.

–- eu também – digo dando-lhe um beijo. – desculpe por esses últimos dias...

–- Não, a culpa foi minha – ele fala – eu é que devo pedir desculpas.

–- Se for assim, eu já perdoei. – digo. – e, você não pode ir para os jogos, eu vou ter que ir no lugar da Sílvia.

Ele me abraça... O resto do dia foi agradável, já estava sentindo falta de momentos assim. À noite janto, tomo banho e vou dormir, amanha tem aula, treino, faltam cerca de 4 dias para a colheita, estão todos tensos. Acordo cedo, me arrumo e vou tomar café com meus pais e com a Silvia. Os 4 dias se passaram sem novidades, e agora é a colheita.


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Notas finais do capítulo

Bem, não consegui pensar em nada melhor para esse capítulo, então o próximo ficou maior, e melhor também, acho que não vou postar amanha, passando para postar o próximo na quinta... Mas espero que gostem do mesmo jeito ^^



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