Never Can Say Goodbye. escrita por alwaysbemyBela


Capítulo 21
Capítulo 20


Notas iniciais do capítulo

Heeey, voltei mais cedo do que o esperado pois decidi postar um cap por semana até terminar a fic, porque me empolguei um pouco e acho que isso vai demorar pra acontecer, então não vou deixar vocês na mão, de novo UHASHUSHUSAUH

Esse ainda é um cap pequeno, mas semana que vem já melhora, garanto! SAHUHSUHASUHS



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Dimitri virou o carro com tudo e freou bruscamente, jogando todos para frente.

– O que houve? - Praticamente gritou de volta para mim. Seus olhos examinando tudo ao seu redor em busca de perigo.

– Eu.. Eu não sei. - Respondi quase gemendo. - Mas estou com a pior dor de cabeça do mundo.

Os vultos pareciam rondar o carro, cada vez mais perto e mais estranhos. Pisquei os olhos e eles sumiram, mas quando fiz novamente, lá estavam eles. As sombras pareciam tomar forma de pessoas. Crânios vazios e assustadores. Reprimi outro grito.

– Quando foi a última vez que você comeu Rose? - Tasha perguntou docemente.

Tentei lembrar, provavelmente foi no café da manhã, antes de ir para o enterro de Liam, mas ainda assim não sentia tanta fome, pelo menos não o suficiente para sentir tanta dor.

Mas antes que eu pudesse responder senti a urgência de Lissa e quando a olhei, suas mãos estavam estendidas para mim, eu neguei com a cabeça, mas ela insistiu e quando me tocou senti aquele ar dourado passando por nós, e todos os melhores sentimentos do mundo me tocando, mas assim que retirou sua mão a dor continuou intacta.

Me apertei ainda mais contra o banco do carro. - Acho que os comprimidos ainda não saíram totalmente do seu sistema Liss. - Sussurrei, sabendo que falar mais alto que isso me faria sentir ainda mais dor.

– Mas eu curei Christian. - Ela lamentou.

– Era só um pequeno corte, eu estou com uma dor de cabeça do inferno. - Respondi tentando amenizar sua frustração, mas o efeito foi contrário. - Hey, dê mais um tempo. Daqui a pouco poderá até me trazer de volta da morte novamente. - Forcei um sorriso.

– Espero que não seja necessário. - Lissa respondeu carrancuda.

– Podemos continuar Rose? - Perguntou Dimitri vendo minha expressão de dor. Eu via as sombras atrás dele, mas não pareciam que iriam avançar como antes, então assenti e ele voltou a ligar o carro. Encostei a cabeça no banco e Lissa segurou minha mão e fomos assim pelo restante do pequeno trajeto.

Chegando ao apartamento, Dimitri praticamente me carregou para o quarto. Não que eu estivesse reclamando, jamais reclamaria em estar nos braços dele, mas minha cabeça doía tanto que mal pude aproveitar.

– Descanse um pouco, vamos preparar algo para você comer. - Ele disse após me colocar na cama.

E antes que ele saísse do quarto já estava praticamente dentro do meu travesseiro, forçando minha mente a relaxar.

Acordei um tempo depois, sentindo Lissa me chamando baixinho. Assim que abri os olhos ela se sentou na cama, aos meus pés.

– Desculpe te acordar, mas todos acham que é melhor você comer alguma coisa ao invés de passar o resto do dia dormindo.

– Tudo bem, já estou me sentindo melhor. - Sorri o melhor possível com a cara amassada de dormir. - Realmente preciso comer alguma coisa. - Acrescentei me sentindo esfomeada.

– Está mesmo! - Sorriu Lissa. Ela podia não ler meus pensamentos, mas me conhecia tão bem que não tinha como mentir para ela. Pelo menos na maior parte das vezes.

Comemos em nosso apartamento mesmo, Dimitri estava muito preocupado para nos deixar sozinhos e Tasha acabou ficando para ajudar Christian na cozinha. Todos continuavam naquele silêncio confortável que no fundo irradiava preocupação. Não tínhamos tocado no assunto do ataque ou o que aquilo significava, mas podia ver que cada um estava perdido nos próprios pensamentos.

Depois de ser praticamente expulsa da cozinha com a ordem de não precisar ajudar e descansar, outra coisa que eu não reclamei nem um pouco, fui tomar outro banho. Depois de um treino e dormir boa parte do dia, eu estava precisando. Mas assim que sai do banheiro bateram na porta do quarto e Dimitri entrou analisando todo o local.

Me sentei na cama e esperei que ele fizesse a varredura do local, como se a qualquer momento um Strigoi pudesse aparecer pela janela. Ele então se apoiou na porta do banheiro e me observou. Eu continuei esperando, ele tinha um motivo para estar ali, então deixaria que ele começasse.

– Você está se melhor mesmo? - Perguntou após um tempo.

– Sim. Deve ter sido cansaço, ou estresse. - Disse dando de ombros.

Ele continuou me olhando, buscando algum sinal de que eu estava mentindo. - É. Pode ter sido. - Disse enfim.

Mas ao invés de sair como eu imaginava, Dimitri se aproximou e sentou-se na cama, ficando de frente para mim.

– O que aconteceu no carro Rose? - Sua voz emanava preocupação, mas ele não estava perguntando como meu mentor, mas como um igual.

– Eu já disse, estava com uma dor de cabeça muito forte. - Respondi desviando do seu olhar.

– Você não estava apenas com dor. Sua expressão, você parecia apavorada. - Algo em sua expressão, talvez os olhos que pareciam quase atordoados, fez meu coração bater mais forte e apertado no peito.

– Não foi nada. Eu estava com tanta dor que minha visão ficou um pouco desfocada. Pontilhada sabe? - Tentei explicar. Mas ele apenas continuou me encarando. - Sério Camarada, deve ter sido uma enxaqueca.

Dessa vez ele apenas assentiu. Mas segurou meu olhar no dele. - Você me diria se alguma coisa estivesse errada, não diria Roza?

Meu nome em russo saindo da boca dele fez com que todo o meu corpo arrepiasse. Tentei não pensar em como estávamos próximos, sentados na mesma cama. Sozinhos em meu quarto.

– Claro que sim. - Minha voz saiu um pouco rouca pelo desejo que havia me dominado, mas consegui dar um sorriso que aliviou sua tensão.

Ele se levantou para ir embora, mas eu segurei sua mão.

– O que nós vamos fazer agora? - Perguntei como na noite anterior, permitindo que minha preocupação viesse a tona.

– Eu entrei em contato com a Alberta enquanto você dormia, buscando por novas informações da situação do Dashkov e a busca por vocês. E infelizmente ela não soube me passar nada que possa ser útil para nós agora. Victor continua desaparecido, ninguém o viu, ou tem alguma pista, e o mesmo em relação a vocês. - Ele havia retomado a postura de guardião, mas parecia cansado, assim como preocupado. Deveria estar buscando um jeito de resolver tudo sem nos colocar em perigo, como eu. E a frustração de não ter conseguido algum avanço o abatia.

Respirei fundo, tentando pensar em algo. Victor não tinha dado nenhum sinal após o ataque. Talvez o fato dos Psi-Hounds não terem voltado pode ter mandado a mensagem errada para ele. Ou a certa, e agora ele estava se preparando para nos encontrar. Agora um arrepio de medo passou por mim.

Dimitri percebeu e pegou minha mão. Mas antes que pudesse dizer algo, Christian gritou da sala: 'Rose, você tem visita.'

– Não vamos nos precipitar. - Disse ele as pressas e saiu do quarto antes que a campainha tocasse.


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Notas finais do capítulo

Dimitri é tãããão ♥ que me deixa triste por não existir :( UHSAHUSAUSAHU

Até semana que vem. xx



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