Enfim Juntos escrita por Kath Malfoy


Capítulo 16
Volta A Hogwarts


Notas iniciais do capítulo

OOOOOOOOOOOOOI GATUS
I'M BACK
eu sei que fiquei muito tempo sem escrever, me desculpem. esta realmente corrido para mim.
AI ESTA MAIS UM CAPITULO! ESPERO QUE GOSTEM!
ENJOY :3



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POV ROSE. 

O fim das férias foi muito legal, fizemos muitas coisas, e comemos muito. Afinal, o que é a família Weasley sem comida?

Enfim, tinha chegado o dia de voltar á Hogwarts.

Eu ainda estava em minha cama, enrolada no meu edredom, evitando abrir os olhos.

 Íamos começar o sexto ano, tudo mais do que nunca iria mudar. Não tínhamos mais que estudar para os N.O.M.s. tínhamos um ano até os N.I.E.M.s. mas não, eu não penso apenas nos estudos. Neste ano eu iria ter que namorar (mesmo que de mentira) Scorpius Malfoy, dá para acreditar? Eu e ele? Nós? Desde o primeiro ano nos provocamos, se tivéssemos tido oportunidade, nos azararíamos!

O que o pessoal vai falar?

“Nossa, olha lá a Weasley finalmente cedeu pro Malfoy, haha”

Merlin, que pesadelo. Rolei na cama ficando com o rosto enterrado no travesseiro. Queria ficar ali..

─ ROSE, LEVANTA VOCÊ VAI SE ATRASAR! ─ chamou minha mãe.

─ TO INDO MÃE!

Eu não poderia ficar ali, droga.

Levantei jogando meu edredom no chão. Fui em meu banheiro, lavei meu rosto, escovei meu dente e voltei para meu quarto. Abri minhas gavetas, tirei de lá um moletom e uma calça preta. Tirei meu pijama e os vesti, depois calcei meu sapato e sentei na cama. Comecei a pentear meu emaranhado ruivo que alguns chamam de cabelo até deixá-los em um estado menos horrível, depois coloquei um arquinho e desci para o café da manhã.

Meus pais e meu irmão já se serviam de panquecas com mel. Eu peguei um recipiente e coloquei frutas picadas com cereais e um suco de laranja e comecei a comer.

─... Hipogrifo e vai nos mostrar um de verdade! ─falava Hugo entusiasmado continuando o assunto anterior, mas eu não prestava atenção. Estava animada / nervosa de mais para pensar em Hipogrifos.

Depois do café, subi para meu quarto e escovei meus dentes. Já ia saindo pela porta quando me virei, dei uma ultima fitada nele e pensei “É, vou sentir saudades” depois desci e fui para o carro (automóvel trouxa) para irmos a King’s Kross.

POV SCORPIUS.

Um dia antes da volta a Hogwarts, eu estava na casa de Alvo jogando um aparelho trouxa chamado Xbox 360, e eu tenho que dizer, É INCRIVEL!

Depois que jogamos muitas partidas e a noite já chegara, eu fui embora pela rede de fluu.

Cheguei em minha casa sacudindo a poeira e logo nosso elfo veio atrás de mim limpando tudo.

Entrei no meu banheiro, tirei minha roupa, entrei na minha banheira e liguei a água e a hidromassagem.

Fiquei lá por um tempo, deixando meus pensamentos me levarem, enquanto a fumaça embaçava o banheiro.

Devo ter cochilado no banheiro.

Acordei um bom tempo depois, levantei e me sequei.

Fui para meu quarto, coloquei meu pijama, e me joguei em minha cama. Quase instantaneamente, eu dormi.

Acordei no dia seguinte. Meus malões estavam ao lado de minha cama já prontos. Enrolei um pouco, então levantei, lavei meu rosto e desci para tomar café.

Meus pais já comiam. Sentei-me e puxei para mim um suco de maracujá e uma torta de morango.

─ Dia Scorp ─ disse minha mãe.

─ Bom dia, mãe, pai.

─ Dia, filho ─ disse meu pai em resposta. ─ seus avós irão nos encontrar em King’s kross.─ disse meu pai.

─ Hm, legal. ─ disse distante.

─ Suas malas já estão prontas?

─ Hm, interessante. ─ mais uma vez distante

─ Scorpius, o que há com você ultimamente?

Assenti com a cabeça.

─ Scorpius! ─ disse minha mãe me dando um rápido empurrãozinho no ombro.

─ Que? ─perguntei

─ O que há com você ultimamente? Está tão distante.. ─ disse minha mãe

─ Nada, mãe ─ respondi

Meu pai bufou e disse:

─ Aposto que é culpa dos Weasley.

Senti minha pele começar a queimar.

─ Você esta errado, pai. Eles são bem melhores do que você acha. ─ respondi me controlando

─ Você ainda tem que aprender muita coisa, filho. Andar com eles está te fazendo mal. Não devia andar com essa gente.

Bati minha mão na mesa, me alterando.

─ Você não sabe do que está falando, pai. Essa gente? Sabe, é essa gente que nos salvou. Sabe como é ser chamado de filho de covardes por uma guerra em que eu nem sequer estava? ─ disse eu

Se eu estava exagerando? Sim.

Mas eu estava nervoso e quem não exagera quando esta nervoso?

─ Não ouse falar comigo assim, filho. ─ respondeu meu pai

─ Se acalmem, por favor ─ apelou minha mãe

Meu pai voltou a comer suas torradas

Eu simplesmente fui para meu quarto batendo o pé.

Entrei em meu quarto, tomei um banho, e fui me arrumar.

Liguei um treco que Alvo me dera. Algo que saía musica. Ele tinha colocado umas músicas para mim e logo eu aprendi como mexer nele.

Coloquei meus fones azuis e coloquei um rock.

Comecei a me trocar. Coloquei uma camisa. Uma calça jeans. Um tênis. Um moletom. Baguncei meu cabelo. Passei meu perfume, que conforme algumas varias garotas de Hogwarts me dissera ser irresistível, e estava pronto.

Tirei meus fones e joguei este aparelho na minha cama. Não poderia leva-lo a Hogwarts pois aparelhos não pegam lá.

Logo apareceu minha mãe, que enfeitiçara meu malão para descer até nosso automóvel trouxa.

Fiquei um tempo no meu quarto, o fitando. Sentiria saudades..

Baguncei novamente meus cabelos e desci para o carro.

Chegamos a King’s Kross, que, como todo ano, estava cheio de trouxas.

Desci os meus malões e, acompanhado de meus pais, entramos na estação.

Passamos por muitos trouxas, e na melhor hora, atravessamos a plataforma 9/3/4.

Saímos do outro lado, onde tinha mais pessoas como nós.

Logo a nossa frente, pudemos ver uma cabeleira loira e branca, já pela velhice, de uma mulher alta e de ótima postura. Vovó Cissa. Do seu lado havia um homem quase da mesma altura, cabelos loiros muito lisos até os ombros. Uma expressão seria, mas afetada de aconchego. Vovô Lucio.

Fomos em sua direção.  mal chegara perto e já era sufocado com abraços apertados. Retribui o abraço. Um largo sorriso transpassou meu rosto.

─ Ahh Scorp, que saudade! ─ dizia minha avó.

─ Eu também Vovó!

Me recompus.

─ Scorp, que homem! Grande homem! Como o pai! ─ dizia meu avô deixando um sorriso escapar enquanto vinha para um abraço.

─ Obrigado Vovô! ─ retribui o abraço

Todos sorriram uns para os outros, desfrutando um momento nosso.

No geral nossa família não era das mais unidas. Mas sabíamos que nos amávamos. E isso era o que importava.

─ Então, como estão? ─ perguntava minha avó.

Eu já não prestava atenção. Procurava Alvo ou James ou Fred.

─ Bem, bem. E você? ─ ouvia minha mãe dizer.

Finalmente encontrei a cabeleira ruiva de Fred. Sem esperar, fui ao seu encontro. No meio do caminho olhei para trás e vi a cara de desdém dos meus parentes, mas isso não importava.

─ Scorp! Falae cara! ─ me cumprimentou Fred.

─ Fred!

Cumprimentei o Tio Jorge e a Tia Angelina.

Fred e eu depois então fomos para o encontro de Alvo e James que insistiam que podiam mudar a cor do pelúcio de Lily.

─ Aê galerinha do mal reunida! ─ disse James

Todos rimos, até mesmo o Sr. e a Sra. Potter.

Quando vimos já estávamos eu, Alvo, James, Fred, Hugo, Lily, Roxy e Domi.

Com eles eu me sentia em família.

A única que ainda não havia chegado era Rose. A Sra. Weasley, mãe de Rose, nos disse que ela estava pegando seu novo bichinho de estimação.

Não muito tempo depois, Rose apareceu empurrando um carrinho, toda alegre e saltitante, com seus cabelos ruivos esvoaçando enquanto passava.

Ela se juntou a nós com um aceno de mão.

─ Oi gente.

“eai Rose” “fala Rose” ouvia-se dizendo para Rose.

Um apito soou, o trem estava para partir.

Fui em direção aos meus pais, deu um beijo na bochecha de minha mãe, que devolveu com um abraço bem forte. Abracei meu pai, que também me abraçou fortemente. Depois abracei meu vô e minha vó, que também devolveram.

Estava carregando meu malão para dentro do trem quando alguém me puxou pelo ombro. Me virei para ver quem era. Era meu pai.

Nos fitamos por uns dois segundos, então ele me abraçou e disse:

─ Me desculpe, filho. Não quero ficar brigado com você. ─ disse ele se desculpando ─ Eles são.. hm.. boas pessoas..─ele escolhia as palavras.

O abracei o mais forte que pude e disse:

─ Tudo bem pai. Eu te amo.

Eu nunca disse isso para ele. Ele também nunca se desculpou comigo. Mas, naquele momento, senti um aperto no coração e tive que dizer. E o que eu dizia era verdadeiro.

O trem começara a soltar fumaça.

Paramos o abraço, e com um aceno de cabeça ele voltou para junto de minha mãe e eu entrei no trem.

Entrei num vagão com Alvo, James, Hugo e Fred, guardei meu malão e o trem começa a se locomover.

Me acomodei e logo não conseguíamos mais parar de rir pois Fred já nos divertia.

Passamos a viagem falando de garotas que pegaríamos, professores que aprontaríamos aula que

mataríamos e marotagens que faríamos. Claro, fazendo uma pausa para comer vários doces!

POV Rose

Fiquei em um vagão com Lily, Domi e Roxy. Demos muitas risadas durante toda a viagem. Claro, fazendo uma pausa para engordamos nos lotando de doces.

A viagem foi calma no geral, só interrompida por um menino que perguntava em todos os vagões se alguém tinha visto seu sapo.

Quando o trem parou, senti meu estomago cair. O pensamento de ter de ser ”namorada” do Malfoy me fizera sentir que não deveria ter comido tantos doces.

As pessoas já saiam do trem, porém, nós ainda não havíamos colocado nossos uniformes. Descemos a cortina e nos trocamos rapidamente.

Fomos umas das ultimas alunas a descer. Não encontramos os meninos, provavelmente já tinham subido.

Pegamos uma carruagem em direção ao castelo. Sentia o frio em minha barriga enquanto nos aproximávamos de Hogwarts.

Finalmente chegamos. Descemos e fomos em direção às escadas.

─ Vão à frente, eu já vou. ─disse eu para minhas primas

Elas assim o fizeram meio relutante.

Fitei a entrada de Hogwarts. Olhei para trás. Uma rápida idéia passou em minha cabeça, de fugir e viver vendendo mercadorias ilegais me imaginei com roupas de mercadores. A idéia me fez rir.

Não tinha mais jeito. Subi as escadas. O que eu me meti? Comecei a andar em direção ao salão principal. O que iria acontecer Dalí à frente? Coloquei a mão para abrir a porta. Como sairia dessa?

Abri a porta para um salão cheio de alunos que ainda não tinham se acomodado.

Congelei quando o vi.

Scorpius vinha em minha direção. O fitei e recuperando o fôlego, fui em sua direção.

Parei a sua frente. Ele parou bem junto a mim. Não sabia o que fazer, meu instinto seria dar-lhe um tapa, mas minhas mãos estavam ocupadas pois agora ele as segurou entrelaçando nossos dedos.


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Notas finais do capítulo

EAEW? O QUE ACHARAM?
eu particularmente amei esse cap :3
proximos capitulos prometem
mereço review? recomendação? sectumsempra?
quanto mais comentarem mais feliz eu fico e mais rapido escrevo!
bjks e até o proximo!