My Happy Pill escrita por Gabby


Capítulo 25
Calor do Momento II- Gin & Rangiku


Notas iniciais do capítulo

Oi, genteney! Como vão? Capítulo novo aqui para vocês, espero que gostem. Esses são os agradecimentos para as leitoras lindjas que eu tenho:

HinamoriMay
Matsumoto Narumy
Rachel Nelliel
Alessandra Silva



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Kurosaki Ichigo, pessoa de olhar nada amistoso, rebelde como seu cabelo; afogado na piscina da praça por um chapéu e sua própria idiotice.

Ichigo ia voltando para a casa, na limusine cor branca enferrujada, com a toalha nos ombros. Ele se sentia tão envergonhado...MUITO envergonhado mesmo! Ficava pensando, enquanto estava no carro: “Que garoto decente que, quando vai beijar uma garota, cai e acaba se afogando na fonte da praça?! Nenhum tipo de menino decente, com certeza. Apenas um menino MUITO MUITO burro.” Era vergonha demais para, depois de finalmente sair dali, a beijar. Na verdade, era vergonha demais para a Rukia, que ficara tão desconcertadamente envergonhada que nem viera com ele ao caminho de volta.

O motorista o olhava o tempo todo pelo retrovisor, e Ichigo sabia que ele queria perguntar o que havia acontecido. Não perguntou, claro, porque o que os seus patrões e associados fazem não é da sua conta. Ichigo também não insistiu muito para que o cara falasse, porque ele mesmo não queria falar sobre esse item vergonhoso de sua vida.

Se fosse possível, não o falaria com ninguém, mas provavelmente iria estar na internet, porque a vida é uma bosta e coisas aparecem na internet todo o tempo sem ninguém em específico tê-las colocado lá.

O carro parou e Ichigo olhou para a janela, que mostrava a sua casa.

—Pronto. Chegamos. –anunciou o motorista.

Ichigo pegou a sua bolsa escolar e deixou sua toalha no banco de trás.

—Obrigada. –ele agradeceu e, em seguida, saiu do carro.

Andou, meio correndo, de cabeça baixa o percurso inteiro até o seu quarto. Ouviu o barulho do carro indo embora assim que chegou a porta. Sentiu-se sortudo por nem Karin, nem Yuzu ou seu pai –principalmente seu pai —, estarem no caminho até seu quarto. Claro que, sendo a vida de um adolescente que estamos falando, nada dá tão certo assim. Assim que abriu a porta de seu quarto, viu Zangetsu na frente do not book, com fones de ouvido. Já que ele estava compenetrado ali no seu computador, Ichigo decidiu fazer pouco barulho, para o menino nem percebê-lo. Só precisava ir até o guarda-roupa pegar sua toalha e...

—Oi, Ichigo.

Kurosaki fez um barulho de frustração.

—Droga.

Zangetsu demorou um pouco até entender a palavra “droga”, porque parecia estar esperando algo mais, como se o que Ichigo falasse fosse uma frase inacabada. Ele assentiu com a cabeça, olhando para a tela do note book, que estava virado na direção contrária de Ichigo, e perguntou:

—Por que está todo molhado?

—Isso não te interessa. —Ichigo respondeu, porque realmente não queria explicar o que tinha acontecido. Abriu a gaveta e ficou procurando uma toalha limpa.

Zangetsu bufou como um cavalo.

—Isso é ridículo. Por que não inventa mentiras satisfatórias como todo mundo, Ichigo?

—Porque eu não gosto de mentir. –respondeu Ichigo, dignamente.

Zangetsu aguardou um pouco, e depois riu.

—Meu amigo disse que é porque está sem criatividade.

—Sem criatividade é o caramba. Eu só...! ‘Pera, você está no celular? —Ichigo já tinha pegado sua toalha, só não estava indo para o banheiro mesmo, pois a conversa estava interessante.

—Claro, Ichigo, porque eu estou falando com ele no skype E no celular.

Ichigo deu um passo para trás, até bater a cabeça na parede.

—Sarcasmo não é legal.

—Sarcasmo faz bem para a saúde, eu vi no Fatos Desconhecidos¹.

—Mas sarcasmo não faz bem para uma amizade saudável e nem para arrumar outras amizades saudáveis.

—Faz, sim. —Zangetsu teimou e, provavelmente, ia continuar teimando e teimando mais, até Ichigo se jogar pela janela. Então, para evitar o suicídio (que, se não fosse pela janela, seria de outra forma), resolveu não resistir.

—Beleza, então.

Ichigo resolveu ir na frente da webcam para ver o amigo de Zangetsu. Era um menino loiro, com uma franja que tampava um de seus olhos, mais agasalhado que Zangetsu. Ele fez um aceno quase imperceptível.

—Tira o fone, Zangetsu. —Ichigo pediu.

—Me obrigue.

—Tira esse fone, porra!

—Tááá. —Zangetsu finalmente tirou a porcaria daquele fone para Ichigo poder conversar também com o menino. Não é que ele queria interromper eles ou algo assim, mas queria conhecer o amigo do seu primo, porque, poxa, era um dos únicos que ele tinha. Quando Zangetsu tirou o fone, pôde se ouvir o final de uma risadinha. —Que saco. –Zangetsu reclamou. —Não ri, não, ter primo intrometido é foda.

—A sua desgraça é terrivelmente engraçada para mim, cara. —o menino disse. —E eu vou rir. O quanto. Eu. Quiser.

Então o Ichigo riu e, em seguida, o menino riu também. Mas Zangetsu não, Zangetsu ficou com a cara emburrada a risada inteira.

—Ichigo, pare de fazer amizade com os meus amigos. Eu não faço amizade com os seus.

—Ciu-min-ho. —Ichigo falou, pausadamente. O menino riu, e depois Ichigo também. Aquela risada deliciosa, em que, naturalmente, Zangetsu ficou emburrado durante toda a sua duração.

Então um barulho chamou atenção do menino e ele virou para trás, onde uma porta aberta revelava um vulto rosa que falava demais.

—Yukio! Tava aqui conversando com as minhas amigas no corredor e não pude, óbvio, porque você ficava rindo de sei-lá-o-que o tempo todo. As paredes são finas, e você sabe, mas não calava a boca um só segundo... —o vulto, que mais tarde se revelara ser uma menina de cabelos rosas, não percebia que quem falava demais era ela, tampouco que Yukio estava falando e rindo com/de alguém.

—Riruka, por favor, estou falando com alguém, se não percebe. —o tal do Yukio falou, um pouco envergonhado. Ele alternava a face um pouco ruborizada entre Riruka e os Kurosaki’s, que riam da cena.

—Falando? –a rosada perguntou. Até que enfim ela percebeu as duas pessoas na tela do not book de Yukio. Então ela colocou a cabeça próxima demais da webcam, fazendo com que os meninos do outro lado da tela tivessem um tour pela caverna atualmente chamada de nariz dela. Então ela se distanciou, olhou para o Ichigo e seus olhos saltaram, apaixonados. Riruka sussurrou para Yukio: —Quem é esse menino?

—É o Zangetsu, você já conhece.

—Não esse, imbecil. —ela falou entre dentes, já que mantia um sorriso para a câmera. —O do lado dele.

—Ah, é o primo do Zangetsu.

—Eu sou o Ichigo! —Ichigo saudou, com um entusiasmo exagerado. Do lado dele, Zangetsu fez um facepalm.

—Ah, oi, Ichigo! —ela falou, com uma voz apaixonadamente arrastada, tentando fazer charme. Ichigo, burro do jeito que era (N/A: Eu falo mesmo!), não percebeu as intenções naquela frase, então acenou com um sorriso enorme.

—É SÉRIO ISSO? —Yukio indagou, para pouco entendimento do resto. —Eu corto as minhas bolas fora, mas não arranjo paquera para a minha irmã!

Então, em um impulso, ele fechou o note book, deixando os dois meninos do outro lado com cara de bunda.

—MAS. QUE. BOSTA. FOI. ESSA? —Ichigo berra.

—Eu. Não. Faço. Ideia. —Zangetsu responde. —Yukio faz essas coisas ás vezes. Ele, tipo assim, odeia esses negócios de paquerar e coisas assim.

—Paquerar? Ela não tava me paquerando e eu também não tava paquerando ela.

Zangetsu olhou para Ichigo e Ichigo olhou para Zangetsu, e Zangetsu olhou de novo para Ichigo, dessa vez mais profundamente.

—Sabe de nada, inocente.

E quando você fica sozinho
Quantas noites você senta do lado do telefone
O que você quis para si mesma?
Ambições adolescentes, você lembra

Deus, Matsumoto nem acreditava que seria hoje. Seria, com certeza, uma grande noite. Iria rever seu ex-namorado da universidade, um homem que ela partilhara vários momentos felizes. Era a primeira vez que ela encontrava alguém de sua faculdade, ainda mais depois de tanto tempo.

Claro que isso exigia uma certa preparação. Matsumoto era uma pessoa relativamente bem sucedida. Com seus 26 anos, que não pesavam muito em seu rosto —pelo contrário, só a favoreciam como uma mulher madura —, ela já tinha estabilidade financeira, uma casa, um carro e um bom emprego. Mas Gin, um ex-aluno ambicioso de Artes Cênicas, já havia percorrido o mundo atuando e agora tinha o seu próprio programa. E é claro que uma vida bem-sucedida de um artista é muito mais glamurosa do que a de cinco administradores juntos.

Por isso, Rangiku tomou cuidado para causar uma boa impressão. Colocou um dos seus melhores vestidos, um longo e vermelho, que caía muito bem com o tom de vermelho do batom que ela havia passado nos lábios. Amarrou seus cabelos em um coque bonito e colocou um salto alto, não um que ela colocava no trabalho, mas um que era especialmente para essas ocasiões, onde impressionar é o objetivo.

—Rangiku-chan, você está linda! —exclamou Orihime, maravilhada. —Quando eu ficar adulta, quero ficar igual á você! É tão linda e elegante, também é independente e...

—Sim, sim, Orihime, obrigada! —Rangiku disse, passando perfume. —Agora me ajude a colocar esse colar.

—Hai!

Matsumoto sentou na cama, para que Inoue pudesse ajudá-la sem dificuldade. Orihime foi atrás dela e prendeu o colar prateado, que combinava com os brincos.

—Obrigada. —ela agradeceu baixinho. Depois ela se levantou e foi até a penteadeira, pegou o rímel e usou-o.

Olhou-se no espelho mais uma vez. Sua franja estava solta e emoldurava seu rosto, e o rímel destacava seus olhos azuis brilhantes. O vestido lhe caía bem, valorizando cada parte de seu corpo.

—Acho que estou pronta. —ela disse, virando-se para Orihime.

—Ah, sim! Está linda, Rangiku-chan. —respondeu Inoue —E isso é tããão romântico! Ver seu namorado de tantos anos, um amor que durou tanto tempo...!

—Orihime, pare com isso; você está fazendo eu me sentir velha! E, além disso, não vai rolar nada. É só um encontro de amigos de longa data, para ver como tudo está indo.

—Bom, de qualquer jeito, —Inoue continuou, um pouco desconcertada— eu estou louca que chegue meu dia, sabe, de rever meu namorado da faculdade e...

—Acredite, Orihime: —Matsumoto a cortou— quando você chegar á esse tempo, irá sentir saudade de seu tempo de adolescente. Falando nisso, o que você quer ser?

—Ah, sinceramente? Eu já pensei em ser muita coisa, precisaria ter umas cinco vidas para fazer a metade do que queria. Já pensei em ser dançarina, astronauta, doceira... mas a minha ambição mais recente é ser decoradora!

Rangiku a olhou bem nos olhos, virou a cabeça, como um cachorrinho, e finalmente disse:

—É, você tem cara de decoradora!

Era o calor do momento
Dizendo a você o que seu coração queria dizer
O calor do momento brilhava nos seus olhos

Ele estava olhando para a entrada, esperando por ela. Já tinha chegado á algum tempo, para pedir as entradas e realmente tinha chegado mais cedo porque, como foi Kira que havia reservado os lugares por telefone, temia que não o encontrasse de primeira.

Usava um terno, com uma gravata borboleta preta. Não estava exatamente satisfeito com o visual, já que parecia um pingüim, e Rangiku estaria muito mais bonita do que ele —como sempre esteve. Sua ex-namorada, que era muito bonita, também sabia se vestir bem. Mas, para Gin, um bom-gosto para roupas não adiantava, porque ele não ficava bem em nenhuma.

Ele ficava muitas vezes imaginando o encontro inteiro, enquanto ela não chegava —apesar de não estar atrasada, já que o encontro fora marcado para 20:30 hrs e ainda eram 20:26. Gin ficava imaginando como ela chegaria, de cabelos soltos ou amarrados, de um vestido curto ou um reservado. Ele já tinha visto fotos dela, e também já havia conversado com ela na Internet, mas, ah!, ver ao vivo é infinitivamente diferente. Será que ela estaria mais séria, ou aquela namorada brincalhona da faculdade? Isso não importa, porque, com tanto que seja ela, está tudo bem.

Ele olhou novamente para a entrada e a viu, e ela estava linda. Seu coração bateu forte. A sua presença era tão vívida. E, se restava alguma dúvida de que ele ainda gostava dela, elas foram sanadas. Ele definitivamente ainda nutria os mesmos fortes sentimentos que tinha por ela na época.

O empregado do restaurante apontou para á mesa de Gin, e ela virou-se para ele e sorriu. Caminhou calmamente até lá, acelerando um pouco os passos á medida que ia chegando mais perto, o que deu tempo para ele levantar-se da cadeira e posicionar-se ao lado da mesa.

—Oooii! —,ela disse quando chegou, e o abraçou.

Ela cheirava á jasmim, condicionador e batatinha. O abraço foi breve demais para o tempo que eles haviam ficado separados, mas foi o suficiente.

Os dois sentaram nas cadeiras, um na frente do outro.

—Você está igualzinho á quando eu te conheci! —ela disse e, embora aquilo soasse como um elogio, e fosse um elogio para a maioria das pessoas, Gin esperava estar diferente. Se bem que, se Matsumoto havia se apaixonado por ele desse jeito, poderia se apaixonar de novo.

—Você está ainda mais bonita.

Ela soltou uma risada, daquelas do tipo “hihihi”.

—Não fale isso, se não você me mima.

—Eu falo porque é verdade.

—Ai! —ela riu. —Você continua um charme.

Gin sabia que era brincadeira dela, mas mesmo assim não deixou de ficar feliz.

—Vamos pedir a entrada?

—Sim, sim! —Matsumotou falou, entusiasmada, e pegou o cardápio. —Nossa, eu estou tão emocionada! É a primeira vez que eu encontro alguém da época da faculdade. Você já encontrou alguém?

—Algumas pessoas. —ele respondeu. —A Nanao do jornalismo,por exemplo.

—Ah, como está a Nanao? —Rangiku largou o cardápio, para prestar atenção totalmente na conversa. —Ela era uma das minhas amigas mais chegadas de lá, mas ela era muito séria!

—Oh, ela está em Cuba agora.

—Cuba! Mas não fica na América Latina?! —ela estava surpresa agora, sua boca formava um “o” perfeito, e isso era muito fofo nela.

—Fica. —ele respondeu. —Ela foi para lá fazer uma reportagem e acabou por encontrar um homem pelo qual se apaixonou. Nada á ver com ela; ele é músico, acho.

—Ah, um músico?! Nanao era toda séria, nem posso imaginar ela namorando um MÚSICO. —ela riu. —Eu já namorei um músico. —ela revelou. — Ele me traiu. Com um cara. —então ela riu novamente e Ichimaru podia ver que ela já não guardava mais mágoa, e sim ria da situação. Deveria ter acontecido há anos. —Eu fiquei bastante brava na época; até me senti um pouco humilhada. Mas o cara era bonitinho e era artista, que nem ele.

—Músicos são os filhos mais safados da Mãe Arte; seguidos por, claro, os artistas plásticos, que geralmente são os que tem menos dinheiro.

Ela riu novamente.

—E os atores? —ela se aproximou de Gin, colocando o corpo para frente. —Os atores que nem você são safados?

—Eu poderia dizer pra você que não, mas os atores, que nem eu, também são bem safados.

Ela riu, em um “hohoho” delicioso, que impulsionou o seu corpo para trás.

—O que você sugere como entrada? —ela perguntou, quando terminou de rir.

—Eu gosto dos bolinhos de camarão. —como ele estava sem nada para fazer enquanto esperava Matsumoto, leu o cardápio umas duzentas vezes.

—Então vamos pedir!

Foi o calor do momento
O calor do momento
O calor do momento brilhava nos seus olhos

Eles já estavam jantando. Acabaram por pedir espaguete á bolonhesa como prato principal. El Divino, o restaurante em que eles foram, era um lugar bonito, bem-decorado e iluminado. Ele consistia em um salão principal, em formado circular, com muitas janelas e detalhes. As paredes eram pintadas de branco, mas havia alguns desenhos nelas, que emolduravam o lugar inteiro e, claro, os quadros e fotos eram abundantes.

Os movéis eram de madeira, forte e escura. Era o tipo de lugar que, as sextas-feiras, tem jazz como música ao vivo. Aquele restaurante não era o único, El Divino era uma rede de restaurantes estabelecidas na região e Rangiku já havia topado com dois, todos no mesmo estilo da década de 50, parecendo ou londrinos, ou de um estado americano como Nova Orleans.

—Então, Rangiku, fale-me um pouco sobre o que você tem feito. —pediu Gin, dando uma garfada no espaguete.

—Eu? –Rangiku indagou. —Não tenho feito alguma coisa extremamente glamurosa , como você.

—Vamos; me fale. —ele insistiu. —Aposto que é algo que vale a pena.

—Tudo bem, se você realmente quer saber. —ela falou, largando o garfo e pegando a taça do vinho que eles haviam pedido. Geralmente ela tomava sakê, mas como era uma ocasião especial e o vinho do El Divino é maravilhosamente bom, ela decidiu variar. —Eu acabei trabalhando em uma pequena empresa, de um pequeno menino. —ela riu um pouquinho —Que hoje recompensou todo o meu investimento, já que cresceu para uma empresa que hoje cobre todo o Japão.

—É ótimo quando a gente investe em algo que vai dar certo.

—Ah, é sim! —ela voltou a comer o que sobrava no prato: a massa viscosa por causa do molho e deliciosa por ser espaguete. —Mas claro que o Hitsugaya sempre foi um menino muito inteligente e dificilmente falha quando o assunto é negócios.

—Toushiro Hitsugaya? O menino prodígio que formou-se com apenas 13 anos?

—Sim, sim! Ele é brilhante. Eu não costumo falar isso muitas vezes á ele, mas é uma grande honra trabalhar com o Hit-chan.

Gin limpou a boca com um guardanapo e perguntou se ela gostaria de pedir a sobremesa. Ela disse sim e eles decidiram pedir um petit gateau para cada um.

—Como é apresentar um talk show? —ela perguntou, enquanto o pedido ainda não chegava.

—É até que divertido. Eu fiquei surpreso com o pedido, pois a única coisa que eu tinha feito até agora para TV aberta era algumas mini-séries.

—Mini-séries? Eu nunca vi uma mini-série sua.

—Elas ficaram mais famosas nos outros países; eu vivi dois anos em Seul. —ele respondeu. —Já fiz alguns filmes franceses, também. Mas claro que eu nunca protagonizei nada á não ser peças de teatro.

—Nossa, que fantástico! Uma vez eu já fui para Paris, á turismo. —ela contou. —Uma cidade fantástica, preciso dizer.

—Sim, realmente é.

O garçom chegou com o petit gateau e eles continuaram á conversar, e a comer. Estava delicioso. Quando acabaram, continuaram a conversar até as 23:00, quando Rangiku disse que já estava na hora de voltar para a casa.

—Você está de carro? —ele perguntou.

—Não, meu carro está em Tókio, no estacionamento do meu prédio. Estou visitando a minha prima, Orihime, então... eu vim de Táxi da casa dela até aqui.

—Ah, então você gostaria de uma carona?

—Se não for incomodar.

Eles pediram á conta, que Gin pagou educadamente, e foram até onde o carro de Gin estava estacionado. Era um carro esportivo, preto e lustroso.

—Eu aluguei. —ele falou e os dois entraram no carro.

Gin dirigiu, com Matsumoto dizendo para ele virar a direita e a esquerda de vez em quando. Quando finalmente chegaram na casa de Orihime, Gin desceu do carro, pretendendo abrir a porta para Rangiku, mas antes de ele dar a volta no carro, Matsumoto já havia aberto a porta.

Os dois caminharam até a porta em silêncio, onde pararam para se despedir.

—Bom, isso foi bem legal. —falou Matsumoto. —Devíamos repetir.

—Vamos.

—Então, tá —ela já abria a porta. —Tchau.

—Tchau. —respondeu Gin.

E, antes de ela se virar para entrar em casa, Gin a segurou pelo rosto e a beijou. Foi impulsivo, mas intenso. Os lábios dela estavam doces, tinham um gosto de mel, e os dele estavam frios, com gosto de sorvete de pistache. Tinham o sabor da sobremesa.

Depois de um tempo, eles se separaram.

—Tchau. —falou Gin novamente; dessa vez mais suave.

—Tchau. —ela sorriu e fechou a porta.

O calor do momento


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Notas finais do capítulo

Capítulo muito grande... ¬¬ Queria diminuir, porque se não fica cansativo pra vcs ¬¬ (pra mim quando tem um capítulo muito grande em uma fic, me desanima. Não queria que vocês desanimassem também)
É idiotice minha, pq antes eu não conseguia fazer capítulo grande e agora não consigo fazer pequeno. ¬¬ Sempre fui O EXAGERO
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MEU CANTINHO NADA Á VER:

Eu fui em um restaurante chique faz pouco tempo, na festa da formatura da minha prima (eu não fui na FORMATURA, pq até ela achou chato) Foi bem legal ^^ Tinha música ao vivo e meu prato veio com uma flor ^^ Era um lugar pequeno, mas era tão elegante! Meu pai só ficou pensando no preço... parece que a gente é judeu. (piada preconceituosa da semana) Enfim, só queria relatar a minha experiência, pq a usei pra escrever o capítulo.

O GIN E MATSUMOTO FIZERAM EM UM CAPÍTULO O QUE A INOUE O ULQUIORRA VÃO DEMORAR A FIC INTEIRA PRA FAZER. GENTE LERDA. ( tudo filho de Poseidon -outra piada preconceituosa) kkkkkk

BYE BYE