Into Your Arms escrita por AnaSabel


Capítulo 18
Capítulo 17




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Ao mesmo tempo em que dois dias se passaram rápido, eles foram completamente monótonos e vazios. Não dirigi nem um “oi” para Andrew, apesar de olhá-lo a cada cinco minutos. Às vezes ele me pegava o observando, mas eu desviava com medo do que fosse encontrar em seu olhar. As últimas aulas se resumiram em Sarah e Ashley perguntando o que havia acontecido, até Dave nos propor a ir ao bistrô a noite, enfim elas começaram a decidir quem iriam convidar e me deixaram quieta.

Era sexta feira e o dia estava lindo, assim que cheguei em casa decidi ir ao lago, lá deveria ser o lugar que me deixava mais calma no mundo. Ignorei os bancos, estendi a pequena toalha na grama e encostei-me a uma árvore, deixando os pensamentos fluírem. Fazia tempo demais que eu não falava com Andrew e aquilo estava me sufocando. Eu não queria ter deixado às coisas como estavam. Eu sentia por ele algo inexplicável e infinitamente grandioso. Me via colocando a mão no fogo por ele, mesmo que fosse me queimar. Ele era minha cura, mas também minha doença, e no final do dia eu sempre iria preferir ficar na cama doente, a sair vivendo por ai. Isso era ruim. Porque eu sabia que Andrew guardava segredos e sempre que eu tomava uma atitude pra descobri-los, um pé ficava a trás com medo de buscar a verdade. Eu sabia que ele mentia e mesmo assim gostava, porque elas me iludiam. Mania boba de pessoas que ficam a vida toda esperando pelo final feliz. Mas dificilmente ele acontece.

Quando o final da tarde começou a chegar, recolhi a toalha e decidi ir correndo para casa. Prestar atenção por onde andava e em controlar minha respiração, me manteria ocupada. Quando finalmente cheguei fui direto para o banho. Eu não queria sair, porém havia dito que iria ao bistrô e ao pegar meu celular me assustei com as 16 mensagens.

Fitei minha cama e como ela parecia quente e macia. Fitei o closet. Acabei indo para o closet. Escolhi uma calça jeans, uma regata básica de seda azul e uma jaqueta mais curta. Assim que acabei de me arrumar, meu celular tocou.

– Estamos na frente da sua casa. – disse Ashley.

– Está bem, estou descendo.

Entrei no carro com Sarah e Ashley e fomos ao bistrô. Estava lotado. Eu não entendia como um lugar tão pequeno poderia suportar tantas pessoas. Mas mesmo assim não deixava de perder a mesma gentileza de quando estava calmo. Fomos até nossa mesa onde todos já haviam chegado, éramos no total dez pessoas.

– Achei que você não viria Lissa. – murmurou Kate no meio de Tyler e Colton.

– Mas para a sua decepção, eu vim. – abri um sorriso cínico para ela e sentei ao lado de Dave.

– Cheguei!

– Vou embora. – Dave ameaçou se levantar, mas voltou ao seu lugar e riu. – Só estou brincando.

– Claro que está, até porque você só está aqui por minha causa. – dei de ombros, rindo.

– Quando modéstia.

– Pois é, está meio difícil de controlar nos últimos dias.

Depois de rir das nossas piadas de grande maturidade, o garçom apareceu. Pediram porção de batata frita e carne.

– Vou pedir um suco de maracujá. – murmurei.

– Pede mesmo, pra ver se fica mais calminha.

– Vou pedir uma faca também pra ver se você some.

Dave levantou as mãos na defensiva, um gesto habitual e riu. Depois de fazermos nossos pedidos e cada um voltar a conversar, sussurrei para Dave:

– Quem convidou a Kate?

– O Brian, é obvio.

Revirei os olhos.

– O que esses meninos querem com ela? A Kate não tem nem cérebro.

– E é bem por isso que eles a querem.

– Espero que você seja diferente. – cerrei os olhos.

– Uma noite com ela não seria nada mal.

– Acho que vou pedir para o garçom trocar a faca por algo mais letal.

Ele riu.

– Se eu fosse querê-la, estaria como um cachorro atrás dela, assim como eles. – Dave olhou para os outros meninos que conversavam com Kate enquanto ela conseguia se oferecer para todos eles.

– Quem será o dessa noite? – perguntei rindo.

– Colton, com certeza.

– Tyler. Ele corre atrás dela desde quando entrou no colégio. Definitivamente será ele.

– Isso é uma aposta?

– Só se você quiser que seja uma. – ergui as sobrancelhas. – O que exatamente estamos apostando?

Ele ponderou por alguns segundos.

– Um beijo.

Engasguei com o suco e Dave começou a gargalhar.

– Eu sei que você se engasgou com tanta emoção, mas eu só estava brincando, pra sua infelicidade.

Dei um soco em seu ombro.

– Agora falando sério. – falei.

– Se ela ficar com Colton você terá que ficar duas horas sem beijar Andrew.

Ri.

– Já ganhei.

Dave me encarou.

– Isso soou estranho vindo de você.

– Nós brigamos.

– Então você não vai querer olhar para a porta agora.

No momento em que disse aquilo me virei e o vi do lado de fora do bistrô me observando.

– Você só pode estar de brincadeira. – sussurrei.

Andrew acenou para que eu fosse até ele.

– Você sabe que não precisar ir. – disse Dave.

– O pior é que preciso.

– Está bem. Me chame qualquer coisa.

Sorri para ele e fui até Andrew. Abri a porta e um vento gelado atingiu meu rosto, me fazendo arrepiar até a alma. Eu juro que não entendia mais aquele tempo. Andrew tirou sua jaqueta e a colocou sobre meus ombros, sem dizer nada.

– Obrigada. – sussurrei.

Enterrei a cabeça em sua jaqueta sentindo seu cheiro e como em pouco tempo já me havia feito sentir uma grande falta dele. Andrew saiu andando e fui atrás dele. Ele virou a esquina, parando num beco escuro e úmido. Eu mal conseguia ver seu rosto por entre as sombras.

– Precisamos conversar. – ele disse enfim.

– Está bem. Comece explicando por aquela mensagem de ontem, porque se você pretendia me deixar menos duvidosa, seu plano deu errado.

– Fique quieta por um momento e me escute. – ele deu alguns passos em minha direção. – Eu não tenho o que explicar, na verdade não posso. Tudo o que eu queria dizer está naquela mensagem. Eu sei que isso não muda nada, mas não posso contar. Não agora. Me desculpe se não sou forte o suficiente, mas eu não consigo. Sei o quanto estou sendo injusto com você, mas preciso que confie em mim, apesar de tudo.

– Você sabe o quanto é difícil isso que está me pedindo não é?

– Sim, mas não posso te pedir nada, além disso. Eu detestei o jeito como tudo ficou ontem. Espero que aquilo não seja uma partida definitiva. – ele sussurrou as últimas palavras. – Me desculpe, Liss. Eu sei o quanto tudo isso é difícil pra você, eu juro que entendo.

Suspirei.

– Confiança é algo que deve ser conquistado.

Andrew diminuiu a pouca distância que existia entre nós.

– Liss, você tem toda a razão de querer contestar, mas eu não vou ser aquele que te deixa partir.

Sem pensar, repousei uma mão em seu rosto. Eu não queria ceder mais uma vez, juro que não queria. Porém era impossível ignora-lo quando ele dizia aquilo. Eu seria muito egoísta se o fizesse.

– Eu parti naquela noite, mas... Eu nunca vou te deixar. – suspirei. – Eu odeie ter feito aquilo. Eu odiei não termos nos falados hoje. Eu odeio ficar longe de você.

Andrew abriu um sorriso que só ele sabia dar.

– Mas quero que saiba que não vou desistir. – murmurei.

– Eu sei. Eu nunca te disse para desistir.

Prendi a respiração quando Andrew se moveu em minha direção. Ele beijou meus lábios e só o mais simples dos toques me fez perceber o quanto eu havia sentindo a falta de sua presença.

– Eu te amo. – sussurrei.

Ele me beijou demasiadamente suave e lentamente. Saboreei seus lábios e senti sua pele. Segundos depois eu me perdi. Eu só conseguia pensar em como queria que aquilo durasse para sempre. Minhas pernas tremeram, um arrepio percorreu por minha espinha e borboletas invadiram meu estômago. O fogo ardeu intenso em minhas veias e a partir daquele momento já não parecia tão frio. Seus braços rodearam minha cintura com força e minhas mãos se entrelaçaram em seu cabelo o puxando para mim. Eu não o poderia querer mais do que eu quis naquele momento. Minhas costas bateram com força na parede de pedra, e um gemido saiu de minha garganta, porém não era de dor. Sua boca seguiu para o meu pescoço enquanto eu me deliciava com o cheiro inebriante que inalava nele.

– Andrew...

O fitei, enquanto seu peito se expandia e contraia.

– Seus olhos. – arquejei. O verde escuro ameaçador acompanhou o movimento de meus lábios.

– Não se importe com eles.

– Eles me assustam. – sussurrei.

Andrew tocou meu rosto, apertou os olhos por dois segundos e respirou fundo. Depois os abriu novamente.

– Assim está melhor? – ele me olhou com os olhos verdes claro, novamente.

– Como você...

Andrew me interrompeu com um beijo. Não consegui impedi-lo. Ele faz com que tudo no mundo se desintegre. Deslizei a mão por seu pescoço até suas costas. Ele me beijou com mais força, encaixando a mão na curva dos meus quadris.

– Vocês deveriam arranjar um quarto.

A voz sarcástica ecoou pelo beco e empurrei Andrew para longe, ofegante. Tentei decifrar a figura alta que se encontrava a alguns metros de distância de nós, porém Andrew foi mais rápido.

– Steven?

– O único. – por entre as sombras pude ver sua boca se curvar em um sorriso vagaroso.

Andrew agarrou minha mão e me puxou para fora do beco, onde Steven estava. Rindo eles se abraçaram batendo um nas costas do outro, eu estremeci com o som.

– Lissa, esse é Steven. Steven, essa é a Lissa. – Andrew nos apresentou, enquanto Steven me observava de forma contemplativa.

– Mas para rostinhos bonitos, me chama de Steve. – ele me disse, e pegou minha mão beijando-a na parte de trás.

– Prazer. – falei sorrindo, enquanto sentia o sangue subir para minhas bochechas.

– Seu tio Lincoln não me avisou o quanto ela era agradável.

– E eu me esqueci do quanto você é desagradável.

Steve riu.

– Sua falta de coragem me desafia Andrew. Vamos sair daqui, você não deveria trazer garotas pra esse tipo de lugar.

Caminhamos alguns metros até perto do bistrô. Por entre as luzes da cidade percebi o quanto Steven era alto. Muito alto, pra fala a verdade, – e espero que Andrew não tenha reparado – percebi que ele possuía muitos músculos, visíveis mesmo por baixo da camisa social azul marinho. Tinha olhos escuros como café e cabelos negros desalinhados. O modo como andava era despreocupado e confiante. Mordi o lábio e fiz uma anotação mental para perguntar a Andrew onde ele conseguia amigos como Steven. Ashley e Sarah não achariam nada mal. Ele se aproximou com um sorriso perigoso. Seu rosto era largo e barbeado. As sobrancelhas grossas moldavam seus olhos, os cabelos cuidadosamente arrumados para parecerem bagunçados.

– Vou levar vocês a um lugar de verdade.

Sorri e notei o quanto sua voz era grave e firme. Não se igualava a Andrew. Mas nenhum outro cara dessa cidade podia com ele.

– Há tantos adolescentes nesse bistrô. – ele ergueu as sobrancelhas. – Apesar de eu gostar de algumas.

– Me deixe adivinhar – murmurei. – Você quer ir ao The Hill.

– Como você sabe?

– Faz o seu tipo.

Steve encarou Andrew.

– Gostei dela.

Entrei no carro de Andrew e Steven subiu em sua Harley preta. Combinava perfeitamente com ele, era fácil de esperar que tivesse uma dessas. Depois de longos minutos, chegamos ao The Hill Steve e Andrew pediram um whisky, enquanto eu bebi um refrigerante.

– Andrew nunca me falou de você. Há quanto tempo vocês são amigos?

– Andrew, eu não esperava isso de você, mas foi há muito tempo atrás, em uma época difícil.

Franzi as sobrancelhas, e fitei Andrew.

– Com certeza você não quer saber disso, não é assunto para o momento.

Andrew pigarreou.

– Por onde você andou?

– Por todos os lugares que vocês podem imaginar, da Califórnia ao Maine, mas vim de New Orleans.

– A cidade das assombrações, bruxas e vampiros?

Steven e Andrew se encararam por uma fração de segundo.

– Da maneira que você fala parece assustador, mas o que mais deveria causar medo naquele lugar era eu.

Andrew soltou uma gargalhada.

– Não acredito que você estava lá... De novo.

– Posso viajar o mundo todo, no fim eu sempre acabo voltando para casa.

Observei Steven enquanto tomava um gole de seu whisky. Ele tinha olhos misteriosos, mas não como os de Andrew. Eram olhos que já haviam visto e vivido diversos momentos. Olhos que não se surpreendiam facilmente.

– Agora só estou esperando seu namoradinho preparar uma festa de boas vindas para mim.

– Vai ter que esperar sentado. – murmurou Andrew.

– Ah qual é, preciso conhecer as garotas dessa cidade.

Ele vira-se no mesmo momento em que uma mulher jovem passa ao seu lado, os dois se encaram e Steven joga uma piscadela.

– Algumas garotas simplesmente não conseguem resistir à minha beleza, meu charme e minha incrível habilidade de ouvir Taylor Swift.

Steven suspira com falsa modéstia e Andrew e eu rimos. Depois de uma hora conversando, soube mais coisas sobre Steven do que provavelmente sabia de Andrew e a cada minuto ele tinha algo novo para nos contar. Na maior parte do tempo ele fazia piadas sarcásticas em relação a Andrew, porém eu nunca o tinha visto tão à vontade com alguém. Os dois se conheciam mais do que eu poderia imaginar e pareciam se conhecer mais do que apenas alguns anos.

Meu celular tocou e sobre a tela li o nome de Dave.

– Eu preciso atender, já volto.

Segui em direção à porta com o telefone já no ouvido.

– Lissa, onde você está?

– Dave, desculpa. Andrew encontrou um amigo dele e viemos para outro lugar.

– Andrew tem amigos?

Revirei os olhos.

– Se me ligou para isso...

– Não, não. Só queria saber se estava tudo bem, estamos saindo do bistrô agora.

– Está bem, Andrew me deixará em casa.

– Falando nisso, acho que você quebrou nossa aposta.

– Quebrei, mas fique sabendo que foi por pouco.

Ele riu.

– Vou desligar.

– Tchau. – murmurei.

Voltei para o bar. Eu sabia que escutar a conversa das pessoas era algo errado, mas o fiz antes de chegar a nossa mesa. Encostei-me a um pilar próximo de Andrew e Steven, me misturando entre as pessoas. O que me chamou a atenção foi que, era a primeira vez que via Steven realmente sério – o deixava estranho, como se aquela expressão não fosse do homem que eu havia acabado de conhecer.

– Estou feliz por sua chegada, mas o que você veio fazer aqui? – sussurrou Andrew.

– Você sabe o que estou fazendo aqui.

– Foi Lincoln que te chamou não é?

– Sim. Todos sabem a consequência dessa sua escolha, da última fez não terminou bem.

– Não será como antes.

– Você não tem garantia disso.

– Está bem, mas preciso fazer alguma coisa antes que Hunter drene a cidade inteira. Acho que você já deve estar sabendo o que ele andou causando.

Hunter?

– Ganchos? Essa foi épica. – Steven solto um riso. – Você deveria cuidar, ele deve ter imaginado grandes maneiras de matar você.

– Pode deixar, minha casa no bairro Soulard Neighborhood está bem protegida.

– Claro, todas as casas são monótonas e iguais. – ele riu, mas sua expressão se fechou novamente. - Tem que haver outra maneira.

– Mas não tem. – Andrew suspirou. - Preciso proteger Lissa.

– Falando nela, por que diabos, Lissa ainda não sabe de nada? Você está doido? E se perder o controle?

– Não vou e não posso contar pra ela, não agora.

– Por medo?

–Também, mas ela acabou de perder os pais, como vou bombardea-la com tudo isso?

– Andrew, eu espero que você saiba o que esteja fazendo, quanto mais você demorar, pior vai ser.

– Eu sei.

– Você só a está deixando confusa.

– Quem está confusa?

Sentei à mesa sorrindo, como se não estivesse escutado nada.

– Ninguém, eu espero. – sorriu Steven.

Olhei para Andrew e ele pegou minha mão por baixo da mesa. Por um momento pensei em tirá-la de lá, mas havíamos acabado de nos reconciliar, não queria que ele desconfiasse de algo.

– Quem era no celular?

– Dave. Queria saber por que sumi do bistrô, eles estão indo embora e preciso ir também, falei que não voltaria tarde.

– Mas já? – Steven ergueu as sobrancelhas.

– Eu ainda só tenho 16 anos.

– Acho que me esqueço disso. – ele riu.

– Está bem, vou levar você. – disse Andrew.

Andrew arrastou a cadeira e saímos do bar. Steven nos seguiu até a rua.

– Foi um prazer conhecê-la, Lissa.

Sorri.

– Tchau Steven.

– Steve. – ele me corrigiu.

Cheguei em casa antes da meia noite, minha tia não iria se importar se eu levasse mais alguns minutos com Andrew. Ele veio até a porta junto comigo e aquilo me fez lembrar a noite que me beijou pela primeira vez.

– A gente se vê amanhã? – perguntei.

– À noite talvez, vou sair com meu tio à tarde.

Soltei um suspiro pesado. Andrew pegou meu rosto entre as mãos.

– Espero que esteja tudo bem entre a gente.

Apenas assenti com a cabeça.

– Te amo. – ele beijou o alto de minha cabeça, depois a ponta de meu nariz, e por último meus lábios. – Não se esqueça.

– Não vou. – sussurrei.

Deixei Andrew ir embora, sem questionar nada. Eu sabia que ele não iria responder a nenhuma de minhas perguntas. Desta vez eu teria que agir sozinha.


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Notas finais do capítulo

Bom, está ai, espero que tenham gostado e comentem, por favor! :)



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