Nurarihyon + Vampire escrita por Neon


Capítulo 5
Amor, magia e travessuras


Notas iniciais do capítulo

Olá! Aqui estou eu com uma nova postagem.

Podem comemorar...

Espero que não tenha demorado muito, né? Estranhamente esse capítulo foi bastante fácil de escrever no começo, mais por algum motivo eu sempre fico presa na conclusão. Por isso tive que atrasar a postagem, mil desculpas!!!
A escrita saiu diferente do normal, eu gostei, mais vou deixar para vcs decidirem se está melhor ou não, bem não há muitas coisas diferentes do mangá, mais espero ter adaptado as situações bem.

Estou esperando muitos comentários, ok?

BOA LEITURA :3



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CAPITULO IV

Amor, magia e travessuras

Ou

Sendo Yukari x Nura Rikuo

Quatro/Cinco anos de idade Nura Rikuo estava entediado, novamente. Depois de fugir de Tsurara (pela segunda vez naquela manhã), o menino estava perdido.

Não perdido, perdido.

Nura Rikuo nunca fica perdido.

Ele sabia muito bem para onde estava indo. Mas, para chegar lá ele primeiramente precisava ficar o mais longe possível de Tsurara, a yukiona era muito preocupada para o seu próprio bem.

Na opinião de Rikuo, ela deveria relaxar mais.

Bem, de qualquer forma, nesse momento precisava se concentrar e pensar em novos métodos para testar suas habilidades, já que sua ultima tentativa havia sido frustrada (ele havia sido capturado por Tsurara e Kejourou tentando escalar a cerejeira chorona que florescia no jardim da frente da mansão).

Além de descobrir formas mais sutis de jogar com (lê-se torturar) os youkais que viviam na mansão Nura (as criaturas da noite já estavam começando a ficar alertas ao seu redor, às vezes até conseguiam evitar suas armadilhas).

Mais, infelizmente, ele não poderia fazer isso com a menina da neve super protetora constantemente ao seu redor entrando em pânico por qualquer acidente bobo que poderia acontecer ao “jovem mestre” (como acidentalmente tropeçar em uma pedrinha e cair no lago, não que isso importasse muito, já que o dia estava dolorosamente quente e ele precisava desesperadamente se refrescar, cair no lago, acidentalmente, foi um favor para o pequeno neto do supremo comandante Nurarihyon, felizmente Rikuo-chan sabia nadar muito bem e se não soubesse Kapa teria o salvo de se afogar, mais é claro que isso não impediu a garota da neve em entrar em pânico). Não o entenda mal, Rikuo gostava muito de Tsurara, mas às vezes o precisava de espaço.

O garotinho de grandes olhos castanhos chocolate parou de andar quando ouviu vozes vindo de uma porta não muito a frente, foi quando ele percebeu que sua fuga o havia levado para o corredor da sala de reuniões. Seus grandes olhos se ampliaram com a nova descoberta, lembrando-se que seu pai estava nesse momento em uma reunião com os lideres dos clãs aliados.

Rikuo sorriu maliciosamente (ou tão maliciosamente que uma criança de quatro/cinco anos de idade poderia) animadamente o menino correu (o mais silenciosamente possível) até a porta e colocou seu ouvido contra a superfície plana para tentar ouvir o que estavam falando. Mas, infelizmente ele não ouviu muito (pelo menos nada que pudesse entender ou usar ao seu favor) apenas o suficiente para deixá-lo entediado.

Quando finalmente houve uma pausa na conversa a criança arreganhou a porta e entrou correndo para dentro da sala, se jogando no colo do pai antes que alguém pudesse dizer qualquer coisa.

"Yo, Otou-san!” - Cumprimentou animadamente, enterrando o rosto no peito do homem de cabelos escuros. Rikuo podia sentir as mãos fortes do pai ao redor das suas costas, segurando-o protetoramente.

Nesse momento o menino estremeceu sentindo o olhar de todos os youkais sobre ele,Rikuo sentiu o rosto queimar de vergonha e escondeu o rosto no peito do pai, pela primeira vez ligeiramente inseguro por invadir um local cheio de youkais importantes sem ser convidado, talvez não tinha sido uma boa idéia afinal.

"Hey Rikuo." - disse Rihan, com um pequeno sorriso surgindo em seu rosto bonito com a súbita interrupção do filho.

"Por que ele está aqui?" - falou Hitotsume abruptamente. "Mande-o para fora. Agora".

Rihan olhou longamente para o youkai caolho e suspirou.

"Rikuo, por que você não espera lá fora? Estamos quase terminando ok?"

O menino franziu a testa para o velho youkai, um pouco ofendido pelo tratamento áspero e o tom de voz usado para se dirigir ao seu pai, ignorando o desejo crescente de mostrar a língua atrevidamente para Hitotsume. Rikuo então se contentou olhou para o pai com a sua melhor expressão irresistivelmente adorável de cachorrinho.

"Mas eu não quero. Posso ficar, por favor?"

Seus grandes olhos brilhantes e castanhos estavam úmidos e focados intensamente em Rihan. O segundo engoliu em sego e se mexeu desconfortavelmente, porque ele nunca poderia dizer não ao seu filho quando Rikuo lhe dava esse olhar?

"Ele tem que ir!"- Insistiu Hitotsume.

Rikuo se virou para o grupo de youkais que os observava bastante interessados. Ele precisava de mais apoio...

Porfavor...” - implorou, arregalando ainda mais os olhos (isso era algum tipo de habilidade?).

Isso foi o suficiente para todo mundo derreter. Murmúrios de acordo ecoaram suavemente no meio da multidão e pequenos sorrisos formaram em muitos rostos dos participantes da reunião. Rikuo abriu um largo sorriso brilhante.

“Arigato.”

Enquanto se acomodava no colo do pai, o garoto passou os olhos pela multidão avaliando se ele poderia enganar e derrubar cada um deles, Aotabo havia se provado muito fácil de enganar. Seus olhos pousaram sobre o ayakashi que havia falado anteriormente e sorriu inocentemente quando o notou olhando.

Ele havia encontrado outro amigo para brincar (Lê-se próxima vitima para torturar), a única coisa que ele precisava fazer agora era descobrir como enganar o homem e captura-lo em uma de suas armadilhas.

Não seria fácil, mas Rikuo gostava de desafios.

...

A luz da manhã entrava pela janela do seu quarto.

Rikuo rolou na cama tentando encontrar uma melhor posição para se livrar incomoda luz que persistia em ficar em seu rosto recusando-se a deixá-lo dormir. Gemendo o jovem de quinze anos de idade virou-se novamente e cobriu o rosto com o travesseiro tentando cair de volta ao sono, mas, foi inútil.

Resmungando um pouco o adolescente jogou o travesseiro de lado e abriu os olhos (ainda sonolentos) e olhou para o teto do seu dormitório preguiçosamente. Sua mente voltou-se para seu recente sonho, era uma memória, ele sabia, apesar de que nunca imaginar ainda possuir uma memória tão velha como essa.

As lembranças de sua infância anteriores a morte do seu pai era um borrão indistinto para o jovem, essa era a primeira vez em anos que Rikuo se lembrava claramente de algo relacionado ao seu pai (além do dia do seu assassinato, a única lembrança clara de Rihan), não sabia se deveria se sentir feliz, triste ou extremamente envergonhado.

Ele sabia que nunca fora uma criança...

haa...

Tímida.

Talvez,” pensou ainda grogue. “O que estimulou a aparição dessa lembrança, foi à exaustão?”

O fato de o rapaz ter estudado exaustivamente na ultima semana (graças à chegada dos exames) se esqueceu de dormir e se alimentar corretamente. E agora depois de todo o caos ter finalmente terminado ele se sentia um trapo, apesar de ter dormido todo o final de semana, o desgaste físico e mental foi à porta de entrada convidativa para a manifestação da memória há muito esquecida.

Mais, talvez isso fosse algo bom, já que esse sonho só serviu para confirmar que o jovem Rikuo era um verdadeiro diabinho. Isso não era algo que ele se orgulhava, mas não podia negar que suas brincadeiras eram bastante engraçadas e por vezes cruéis. Além de lhe dar mais memórias de Rihan, essas eram sempre bem vindas.

Naquele dia, (agora ele poderia lembrar claramente) com a ajuda de Aotabo (persuadido pelas suas habilidades naturais de manipulação- olhos de cachorrinho, eles sempre funcionavam.) cavou um buraco profundo em baixo do pátio (local escolhido especificamente pelo seu eu de quatro anos) depois de Aotabo ser demitido (o grande youkai monge não pode ignorar a sensação de mal pressagio quando deixou o jovem mestre para trás, ele só esperava que aquele truque não fosse dirigido a sua pessoa, afinal não seria a primeira vez que Aotabo caia em um dos seus próprios buracos), usando os materiais que havia afanado (cordas grossas e finas escondidas dentro de uma tábua solta sob sua cama e um obi [faixa de quimono] de sua mãe ) chibi Rikuo montou uma arapuca parecida com uma gigantesca teia de aranha, usando nós complexos (que Kubinashi havia lhe ensinando não muito tempo antes) para uni-las formando uma grande rede de cordas embaraçadas.

Ele precisou de vinte minutos para organizar meticulosamente sua armadinha (ou tão cuidadosamente quanto uma criança de quatro anos poderia) depois disso foi mais fácil do que pensava atrair Hitotsume para sua armadilha, Rikuo não se lembrava de todos os detalhes, mas de alguma forma seu mini eu conseguiu aprisionar o velho demônio caolho.

Para deixar as coisas mais divertidas, Rikuo-chan cobriu o olho do demônio com um dos pedaços do obi de sua mãe (que ele havia cortado em dois) e usou o outro para tampar a boca de Hitotsume para impedi-lo de gritar por ajuda.

Só isso já teria sido o suficiente para a realização de sua vingança, mas sem querer Rikuo se distraiu com e esqueceu completamente de Hitotisume por semanas. As pessoas já estavam começavam a pensar que o velho ayakashi poderia estar morto, quando o menino finalmente se lembrou do homem amarrado sob o pátio, orgulhosamente mostrou ao pai sua mais nova armadilha e para o espanto de todos revelou um maltratado Hitotsume.

No final daquele dia Rikuo-chan foi obrigado a humildemente se desculpar com o youkai caolho mal humorado, não que o ocorrido seria o suficiente para diminuir seu orgulho inflamado.

Quinze anos de idade Nura Rikuo riu levemente de suas travessuras, ele se sentia um pouco culpado por antagonizar o youkai caolho, não era a toa que o homem se opôs tão arduamente quando finalmente decidiu assumir a liderança do clã há três anos.

Ainda sorrindo, ele deixou os olhos cor de chocolate vagar pelo quarto mais sóbrios do que minutos atrás só para pousá-los sobre o despertador mudo.

Seus olhos se arregalaram, 7:54, ele iria se atrasar!

Pulando da cama como um foguete, ele acidentalmente tropeçou nos lençóis desarrumados e caiu de cara no chão, gemendo o rapaz desajeitadamente se arrumou, ignorando o latejar do nariz, pegou sua mochila e fugiu do dormitório em uma velocidade sobre humana.

Sem perceber que até o final do dia ele iria desejar não ter saído da cama.

...

Sendou Yukari era uma garota jovem.

Muito jovem para freqüentar o ensino médio, mas yukari era especial, não apenas por não ser inteiramente humana. Mas sim por possuir um intelecto muito superior as crianças de sua idade.

Ela se orgulhava muito disso.

Mais apesar do seu grande intelecto e impressionante beleza (ok, risque a ultima parte) carisma. A menina de dez anos de idade com cabelos Chanel, grandes olhos cor de cherry, que estava acostumada em vestir trajes muito comuns no halloween.

Mas havia um motivo do porque Yukari usava seu extravagante chapéu pontudo, uma longa capa marrom que era presa em seu pescoço por um laço de fita dourado e sempre carregava uma varinha. Pois como todos os outros estudantes da Academia Youkai, Sendou Yukari não era uma criança comum, além de um gênio ela também era uma bruxa!

Ou se preferir feiticeira, maga, usuária de magia.

Mas, apesar de possuir vários nomes, Yukari não gostava de ser chamada de qualquer outra coisa se não bruxa, ela tinha seu orgulho afinal.

A garota tinha muitos amigos.

Ok, talvez não muitos...

Tudo bem!

Sendou Yukari não tinha amigos.

Mas ela não se importava. Nadinha, nenhum pouquinho mesmo! Ela estava muito feliz sozinha, obrigada, ela não precisava se associar com perdedores descerebrados como seus colegas de classe que não tinham nem metade do seu Qi.

A menina suspirou tristemente, quem estava enganando?

Ela desejava desesperadamente por um amigo, apenas um já seria o suficiente. Mas quem iria querer se relacionar com ela uma bruxa, uma meia raça, uma paria entre párias.

Doía.

Sempre doía quando alguém lhe dizia coisas cruéis sobre sua “espécie”, mas a pequena bruxinha fingia não se importar e quando os bobalhões estavam distraídos a garota iria colocar um grande sorriso sapeca no rosto e os castigaria, com um toque de varinha.

Suas brincadeiras eram outro motivo por seus colegas não gostarem dela, mas não podia evitar, suas reações eram muito engraçadas quando os acertava com suas panelas. Bem, talvez não tão engraçado assim, na maioria das vezes Yukari se sentia muito culpada e triste com isso, mas era a única maneira que a garotinha iria encontrar para se defender, proteger-se do frio da solidão.

Rir era muito melhor do que chorar.

Mas às vezes, quando estava sozinha no seu quarto de dormitório a garotinha de onze anos de idade não poderia evitar as lágrimas quentes escorrer de seus olhos enquanto admirava o brilho solitário da lua artificial...

– Parabéns Yukari-san. – falou uma voz conhecida. Surpreendida, Yukari parou sentindo todo o seu pequeno corpo se enrijecer. – Parece que você é a numero um de novo...

...

Akashya Moka estava muito feliz quando viu os resultados dos seus esforços, ela havia conseguido ficar entre os vinte primeiros com a décima terceira posição. Seu melhor amigo Nura Rikuo havia conseguido a segunda posição no ranque dos alunos mais inteligentes do primeiro ano um feito pelo qual se orgulhar, Moka não pode deixar de ficar admirada.

Mas, Kurumu por outro lado, não teve tanta sorte mal chegando a 147 posição. A menina ruiva suspiro tristemente, podre Kurumu-chan...

– (...)asquerosa...

Moka pulou surpresa quando ouviu uma voz abafada vindo do meio da multidão de alunos que se aglomeravam (não muito longe dela) em circulo entorno de dois alunos que pareciam estar no meio de uma discussão.

A vampira de delicados olhos verdes olhou surpresa para o adolescente esguio que parecia estar intimidando uma pequena garotinha com a metade de sua altura com roupas extravagantes, em uma de suas mãos a menininha empunhava uma longa vara rosa?

Acenando-a no ar como se fosse uma espada.

Então do nada uma pequena pedra, não muito maior do que seu punho voou no ar e acertou o adolescente magro na nuca, os olhos escuros do rapaz se estreitaram ainda mais enquanto seu rosto começou a ficar verde de raiva.

Moka arregalou os olhos, isso não iria acabar bem.

Sem parar para pensar, ela correu para dentro do circulo. Precisava proteger a garotinha não importa como.

...

Yukari se encolheu quando o representante de classe ficou verde de raiva e se preparou para atacá-la. Tremendo, a pequena bruxa tentou parecer corajosa, aumentando o seu aperto sobre a varinha mágica personalizada, ele não poderia manducá-la em publico, certo?

Certo!?

Quando as unhas do representante de classe começaram a crescer, a menina engoliu em seco e se preparou para o pior. Mais uma coisa estranha aconteceu algo completamente novo, que a pequena bruxinha jamais pensou que aconteceria, algo que iria mudar sua vida para sempre.

Um longo cabelo vermelho rosado bloqueou sua visão juntamente com sombra esguia, a sua frente havia uma jovem, não uma mulher qualquer mais a mesma pessoa pela qual se encontrou admirando de longe desejando e sonhando em um dia poder se juntar a ela.

Naquele momento, Akashya Moka parecia irradiar uma luz celestial que brilhava cheia de esperança e felicidade.

Seus olhos se arregalaram, brilhantes, cheios de admiração.

Nesse momento o coração solitário de Sendou Yukari começou a pulsar em um ritmo completamente novo.

...

Ainda meio sonolento Nura Rikuo esfregou distraidamente o nariz dolorido que havia assumido um tom de vermelho claro enquanto entrava no campos da Academia Youkai, por onde passava ele sorria e cumprimentava educadamente todos os alunos que acenavam e o cumprimentaram animadamente com um bom dia.

Aparentemente o rapaz estava começando a ficar extremamente popular, chamando atenção por onde passava, no começou Rikuo pensou que a sua popularidade repentina era por causa de Moka, a bela menina ruiva com a qual fizera amizade depois de ter sido atropelado por sua bicicleta no seu primeiro dia na Academia Youkai era bastante popular por causa de sua beleza e inteligência (isso surpreendeu o rapaz poucos dias depois em sala de aula).

Com o passar dos dias logo ficou claro que tanto Rikuo quanto Moka eram os melhores alunos do 1-C. Dês de então Rikuo se tornou bastante popular entre os alunos de sua sala, além de sua obvia inteligência o rapaz se tornou bastante conhecido por ser amigável com todos ajudando seus companheiros de classe e professores sempre que podia, sempre sorridente.

É lógico que no começou a maioria dos meninos enciumados com o relacionamento do rapaz com Moka pensaram que Rikuo estava apenas tentando se exibir e chamar a atenção de todos (as garotas) com seu charme e honestidade falsificada.

Mas com o passar do tempo, os meninos logo perceberam que não era o caso e passaram tratá-lo normalmente, fazendo amizade com ele e tratando o adolescente de cabelos castanhos com respeito, alguns até com admiração.

Os professores também pareciam amá-lo tanto quanto Moka.

Mas, foi só recentemente que a popularidade de Nura Rikuo pareceu se espalhar por toda a academia, juntamente com boatos do seu envolvimento com o Moka e sussurros discretos de que era ele o responsável por dar o vergão carmesim a Morioka Ginei que se recusou a sair de sua face até um mês depois.

Rikuo se perguntou como eles descobriram sobre isso, afinal todos estavam no refeitório no momento do conflito entre os dois rapazes além de ser noite. Bem, os dois não estavam sendo muito discretos em sua batalha os sons poderiam ter chegado aos ouvidos de outros, mas isso era impossível afinal os dormitórios não eram tão próximos a academia e o refeitório eram do outro lado da “Mansão mal Assombrada” que era a escola.

Poderia também ser o fato de que nem Rikuo, Moka, Kurumu ou Gin haviam aparecido para o jantar, ou talvez houvesse uma ou outra pessoa que pulou o jantar e foi direto para os dormitórios e acidentalmente ouviu a batalha acontecer. Também havia a possibilidade das paredes terem ouvidos e boca, o que não era completamente impossível já que essa era uma escola sobrenatural para monstros.

Bem seja o como for que acontecera seu segredo foi descoberto, mais isso não significa que ele iria simplesmente confirmar esse boato, então toda a vez que algum curioso lhe perguntava sobre isso ele simplesmente mudava o assunto ou simplesmente se afastava com uma desculpa qualquer, apesar de não serem os melhores métodos eles sempre funcionavam.

– Aquele não é Nura Rikuo-kun?

Rikuo foi tirado dos seus pensamentos quando ouviu seu nome ser sussurrado um uma garota não muito longe.

– Onde? Onde?

– Eu soube que ele ficou entre os Top 5 dos alunos mais inteligentes do primeiro ano.

– Sério?

– Uau.

– Olhando de perto, ele até que é bonitinho.

Uma das garotas engasgou.

– Fale baixo Ayumi! Ele pode ouvir você.

– Mais é verdade, se ele tirasse os óculos...

– Eu gosto dos óculos...

Respondeu uma voz tímida. Tão baixo que Rikuo teve dificuldade de entender.

– Haaa, que kawai. Eu sempre soube que Hana tinha fetiche por caras com óculos! - Brincou Ayume.

A garota, Hana corou parecendo mortificada.

–N-não...E-eu não...

– Será que ele sairia comigo?

Ayumi bufou.

– É claro que não Miho, ele está saindo com Moka-san.

– Akashya Moka-san? - Engasgou Miho.

– É o que diz os boatos.

– Isso não é justo!

Tentando não corar com os sussurros (bastante altos) do grupo de garotas, Rikuo resolveu ser educado e fingir que não ouviu a conversa, quando passou o menino sorriu calorosamente pra as moças e acenou.

Hana? Corou e gaguejou um tímido olá, antes de se esconder atrás de da amiga mais próxima que também corou furiosamente petrificada no lugar, mais por outro lado Ayumi e Miho acenaram animadamente para ele, Miho com um brilho estranho nos olhos, que confundiu Rikuo.

O menino franziu a testa por um segundo se perguntado se fizera algo errado, mais depois deu de ombros e voltou a seguir seu caminho, garotas eram estranhas.

...

Quando finalmente o rapaz chegou ao prédio dos primeiros anos foi surpreendido por um tumulto. No começo ele pensou em ignorar, pois era quase normal acontecer alguns conflitos diariamente no terreno da Academia, na verdade esse tipo de coisa era tão comum quanto os Youkais do Clã Nura se embebedar todas as noites e no dia seguinte acordarem com uma baita ressaca, isso aconteceu apenas uma vez com ele e não foi bonito.

Rikuo estremeceu com a quase memória já que ele não conseguia se lembrar de nada daquela noite apenas da dor horrível no dia seguinte.

Houve também estranhos fatos acontecendo ao seu redor, um deles foi Tsurara se recusando a encará-lo diretamente o dia todo, algo que só mudou dois dias depois, mais ainda assim seu normalmente pálido parecia ter adquirido um tom rosado permanente. As outras mulheres do clã davam-lhe sorrisinhos estranhos.

Quando perguntou para o seu avô e sua mãe no jantar o que diabos havia acontecera naquela noite Wakana riu levemente e Nurarihyon gargalhou gostosamente, Zen que havia sido convidado para a festa da noite anterior riu tanto que até começou a tossir sangue (que o fez se silenciar rapidamente), Kubinashi, Ao e Kuro olharam sombriamente uns para os outros e um pouco hesitantes disseram que a partir daquele momento Rikuo estava proibido de beber mais do que três ou quatro copos de sake (dependendo da ocasião), que só serviu para deixar o menino ainda mais confuso.

Suspirando exasperado, o rapaz ignorou a multidão de curiosos e seguiu em frente. Ele não foi muito longe quando viu uma mecha de cabelos vermelhos rosados bastante familiares.

– (...) Por favor, pare de usar a violência para se dirigir a garotas!

– Olhe, é Moka-san!

– Eu não posso acreditar.

– Ela veio defender aquela garota!!!

Imediatamente Rikuo empurrou a multidão tentando chegar a Moka, de jeito nenhum que iria deixá-la lidar com isso sozinha. Quando ele finalmente conseguiu chegar ao centro da confusão avistou a vampira ruiva se erguer protetoramente na frente de uma garotinha com roupas extravagantes (um cosplay de bruxa?) ela não aparentava ter idade o suficiente para freqüentar esse tipo de escola.

Seus olhos se estreitar quando viu o rapaz uns bons centímetros mais alto do que Moka. O homem parecia furioso em ter sido interrompido, mais como estavam em público ele parecia hesitante em continuar com a confusão. Foi então que Rikuo percebeu a faixa em seu braço direito, ele era um representante de classe.

Então, era por isso que não atacava.

– É melhor você se lembrar disso Yukari.

Com essa ameaça final ele desapareceu por entre a multidão.

...

Rikuo suspirou exasperado. O sinal havia batido há alguns minutos atrás, mas em vez de estarem em sala de aula ele, Moka e a garotinha com roupas de bruxa estavam sentados em uma das mesas do lado de fora do refeitório, definitivamente atrasados para o primeiro período.

Um nariz dolorido por nada.” Pensou Rikuo resignado.

– Muito obrigada! Moka-san realmente me salvou. – Falou a garotinha animadamente, ela não parecia muito abalada para quem acabara de ser intimidada. Rikuo franziu a testa esse tipo de atitude não era normal para alguém tão jovem. “Talvez ela já esteja acostumada.” – pensou mais imediatamente se sentiu enjoado.

Não, ele provavelmente estava enganado. Ele tinha que estar enganado!

– Meu nome é Sendou Yukari!

Reconhecimento iluminou na expressão de Moka e Rikuo franziu a testa, ele já ouvira esse nome antes, mais quando? Moka parecia saber então Rikuo simplesmente olhou questionador para a moça que imediatamente começou a falar sem perceber a pergunta silenciosa do amigo.

– Eu ouvi dizer que você está no nosso ano apesar de ter apenas onze anos de idade. É verdade que você até ficou em primeiro lugar nos exames?

A garotinha acenou animadamente com olhos brilhantes como um filhotinho, Rikuo olhou impressionado para a menina, então ela era a garota gênio que ele e Moka ouviram falar poucos dias atrás.

– Você é muito inteligente né, Yukari-chan?! E essa roupa é muito legal.

Yukari corou com o elogio.

– N-não... Hm, bem... Sim é legal... Quer dizer... Não... Eu sou apenas...

Rikuo sorriu quando a menina constrangida se atrapalhou, era obvio que a garotinha já tinha uma grande admiração por Moka.

– Você é a única que é bonita, legal e doce Moka-san. – Continuou Yukari com coragem. – Você sabe, atualmente eu... Eu...

O que aconteceu a seguir fez Rikuo quase cair da cadeira.

– EU AMO VOCÊ MOKA-SAN!- Praticamente do nada a bruxinha saltou sobre uma Moka surpresa e deu-lhe um abraçou sufocante fazendo a menina mais velha ofegar com falta de ar. – Todo dia que te vejo indo para a sala de aula eu sinto que te amo um bocado. Mas depois que você me salvou o meu coração ficou completo!

Então Yukari olhou para Moka com grandes olhos brilhantes e úmidos semelhantes à de cachorrinho, suas bochechas estavam rosadas demonstrando seu constrangimento com a declaração.

– Por favor, saia comigo! É tão ruim sair com alguém como eu?

Por um minuto Moka parecia sem palavras, então olhou para Rikuo em busca de ajuda, o rapaz tão chocado quando a amiga deu de ombros.

– Errr... Um, somos amigas...

Essa resposta confusa foi o suficiente para fazer a pequena bruxinha guinchar amimadamente e se jogar em Moka com outro abraço sufocante, a Menina mais velha gemeu.

Rikuo só podia olhar em descrença e um pouco de diversão.

...

No final das aulas naquele mesmo dia.

Quando finalmente as aulas acabaram, Moka e Rikuo foram surpreendidos com a chegada inusitada de Sendou Yukari.

– Os peitos da Moka-san são bem maiores do que parecem!

A garotinha parecia bastante feliz enquanto brincava com os seios de Moka, que fora surpreendida pelas costas. Rikuo sentiu o rosto queimar com constrangimento quando assistiu a cena que parecia ter saído de um mangá erótico.

Ele tentou o máximo possível ignorar os gemidos de Moka e as risadinhas de Yukari,o menino se mexia desconfortavelmente mantendo os olhos sempre fixos em seus sapatos, escusado será dizer que ele preferia estar em qualquer outro lugar menos ali, mais ele simplesmente não poderia abandonar Moka a mercê da bruxinha espalhafatosa, mais se essa brincadeira inapropriada não acabasse logo ele temia que a vermelhidão em sua face jamais desaparecesse.

Foi então que ele percebeu que não era mais o único presenciando a cena imprópria, a maioria dos meninos do primeiro ano pareciam hipnotizados com a cena, alguns até chegavam a babar.

Em desgosto Rikuo estreitou os olhos para o grupo de pervertidos que foram estúpidos demais para ignoram seu brilho letal (bastante absortos na cena digna de anime se desenrolando ao vivo na frente deles). Essa ação só fez o jovem primeiro anista ainda mais irritado.

Fervendo Rikuo deixou um pouco de sua aura assassina vazar em direção ao grupo hipnotizado de adolescentes hormonais que imediatamente, como se tivessem sido atingidos por um raio, choramingaram, finalmente percebendo o olhar mortal de Rikuo e fugiram apavorados.

O jovem os assistiu correr com satisfação, mais quando finalmente eles desapareceram de vista, Rikuo se sentiu um pouco culpado e extremamente confuso. Por que ele fizera isso?É claro que queria preservar a dignidade de Moka, mais era meio difícil quando eles estavam no meio do corredor dos primeiros anos cheio de adolescentes hormonais.

Além domais ele nunca ameaçou ninguém por livre e espontânea vontade a luz do dia, a não ser é claro, quando eles ameaçavam a vida de alguém importante para ele. Mais aqueles rapazes estavam apenas olhando, nada ameaçador.

Suspirando, o jovem ajeitou os óculos sobre o nariz.

O que diabos estava acontecendo com ele? Será que esse mundo artificial estava o afetando de alguma forma? Ou seria outra coisa? Oh, bem, ele iria pensar sobre isso mais tarde. Agora ele precisava parar Moka e Yukari antes que ele matasse alguém ou morresse de excesso de sangue no cérebro.

Virando-se para as meninas, ele imediatamente se arrependeu.

Ambas as garotas haviam caído no chão, mais isso não impediu Yukari de continuar com sua brincadeira não tão inocente, pelo ângulo que estavam Rikuo quase podia ser a calcinha de Moka, esse pensamento fez o moreno corar ainda mais, fazendo a quantidade de sangue em seu cérebro dobrar deixando-o tonto graças ao sobrecarga cerebral.

– É tão macio! Isso é como um sonho!

– P-paare... Yukari-chaan, eu n-não consigo me m-mover...

Ok, isso era o suficiente!!!

– Moka, Yukari parem com isso! - Percebendo que soou um pouco duro, acrescentou. - Por favor.

Para o seu grande alivio a pequena bruxinha parou e virou-se para encará-lo, reconhecendo sua presença pela primeira vez dês de que se conheceram. Por um minuto a garotinha encarou-o com olhos intensos fazendo o rapaz se sentir um pouco desconfortável, mais mesmo assim ele sorriu gentilmente para ela.

A pequena bruxinha de onze anos de idade corou e com um pequeno gritinho se escondeu atrás de Moka (que havia finalmente conseguido se levantar) tentando ficar o mais longe possível do menino.

Rikuo olhou a em confusão com a reação inesperada.

– C-Como eu pensei. – Falou Sendou Yukari tremula. – Você é um oponente d-digno Nura Rikuo! Sim, eu sei tudo sobre você. - Acrescentou quando o rapaz olhou surpreso.

Relatório telepático

De Sendo Yukari.

NÃO LEIA!!!

Qualquer um que ler isso sem minha permissão

Será imediatamente amaldiçoado, desu!

ALVO:

Nura Rikuo

IDADE:

15 anos (23/09)

ALTURA/PESO:

1,72cm; 58kg

NOTAS:

Top Cinco

(segundo lugar entre os primeiros anos)

Obs: Yukari é mais inteligente

1x0

HABILIDADES:

Corrida de longa distancia (ele é rápido)

Inteligente (não tanto quanto a Yukari)

Habilidades Sociais (Ele é um grande puxa saco)

Outras:???

Obs: Rikuo vence.

(a guerra ainda não acabou! Isso é apenas um empate.)

1x1

HOBBIS/HABILIDADES ESPECIAIS:

Kendo (???)

Lava a roupa (??Que tipo de habilidade é essa??)

Outras: ??????

Obs: Rikuo vence de novo

(não desistirei)

1x2

Relatório

THE END

Ainda te derrotarei!

Não Pense que você venceu.

Moka jamais será sua!!!

THE END END

– V-Você é muito... F-forte Nura Rikuo! – Falou Yukari exausta. Nesse momento ela quase podia se assemelhar com uma guerreira valente que tinha acabado de ser derrotada mais voltaria em busca da revanche, havia até suor escorrendo por sua testa para enfatizar a cena dramática. – Mas eu Sendou Yukari nunca desistirei do amor de Moka-san! Nesse momento eu declaro guerra contra você!!!

O menino piscou quando percebeu que a garotinha estava perto demais, quando ela tinha se aproximado? E como ela tinha descoberto todas essas coisas sobre ele? Especialmente aquela habilidade especial de lavar roupas, já que fazia um bom tempo que não fazia esse tipo de coisa, mais mesmo assim ele não pode deixar de ficar um pouco constrangido como quão estúpida essa habilidade soou.

Yukari também picou quando percebeu que havia se aproximado demais do seu rival, lentamente o rosto pálido da garotinha ficou rosado e ela soltando outro guincho se escondendo atrás de Moka novamente, tanto a vampira com belos olhos verdes quanto Rikuo a olharam exasperados.

A pequena bruxinha limpou a garganta.

– C-com essa varinha! Eu Sendou Yukari uma bruxa da casa Sendou juro pela magia a mim concedido derrotá-lo na guerra pelo amor de Moka-san, aqui nesse momento, você pode ter vencido a batalha, MAIS JAMAIS VENCERÁ A GUERRA!!!

Com isso a bruxinha deu um ultimo olhar intenso a Rikuo que não teve o efeito desejando, quando ela corou e fugiu com um ultimo guincho agudo.

– E-EU VOLTAREEEEEIIIIIII!!!

Rikuo e Moka trocaram olhares chocados.

Isso foi...

Bastante estranho.

...

Ninguém notou olhos reptilianos observavam o estranho trio no meio do corredor, nem quando eles se esconderam na sombra quando a garota passou, seus os olhos frios e assustadores das criaturas jamais deixaram sua presa, até ela desapareceu de vista.

O líder estreitou os olhos, passando sua longa língua difurcada sobre os dentes serrilhados e pontiagudos.

– Em breve Sendou Yukari, muito em breve...

...

A pequena bruxinha não parou de correr até chegar ao dormitório feminino e se esconder dentro do seu quarto. Ofegante, Yukari caiu sobre a cama de barriga pra baixo fraca demais para continuar em pé.

Nura Rikuo era um oponente formidável, muito melhor do que ela havia pensado apos de sua coleta de informações. De alguma maneira ele poderia ver através dela e dominá-la sem dificuldade.

Mas, ela não iria desistir!

Sendou Yukari nunca desiste! muito menos do amor de Moka-san. Ela iria derrotar esse inimigo poderoso mesmo se acabasse perdendo a vida na batalha! Se fosse por Moka-san, valeria apena.

Dentro da imaginação (fértil) de Yukari:

Moka seminua usando apenas um par de lingeries rendadas, rosa bebê e um exagerado chapéu antigo de princesa da mesma cor de sua “roupa” na cabeça, seus cristalinos olhos verdes estavam cheios de lágrimas e havia uma coleira de pregos negra em seu pescoço sobre o rosário.

A bela “princesa” estava presa em uma pequena gaiola pendurada no teto, enquanto o “demônio” malvado, (esse papel estava sendo feito por Rikuo) de dentes afiados, garras pontiagudas e assustadores olhos vermelhos ria maldosamente ao lado soltando fogo pela boca (como se ele fosse um dragão).

A grande bruxa guerreira, Sendou Yukari vestia sobre sua roupa normal uma armadura prateada e levantava sua nobre varinha pronta para derrotar o malvado demônio que se pusera no caminho para sua amada.

Fim da imaginação (fértil) de Yukari

– ESPERE POR MIM MOKA-SAN, EU COM CERTEZA TE SALVAREI!

Yukari erradia a determinação.

...

Naquela noite Nura Rikuo foi dormir com uma baita dor de cabeça, aquela garotinha Yukari realmente não parecia gostar muito dele, e deixou bastante claro com uma declaração de guerra.

Ele suspirou, ela realmente estava falando serio.

Poderia dizer por causa de como ela olhava para Moka, aquela expressão de admiração era muito intensa para ser simulada.

Ela provavelmente vai voltar amanhã” - Pensou com um suspiro. Se perguntou o que a bruxinha poderia aprontar.

Ele realmente não deveria ter saído da cama hoje.

E algo lhe dizia que não deveria sair da cama amanhã também.

No dia seguinte Sendo Yukari estava bastante animada ela acordara com um brilhante plano que a ajudaria a derrotar seu arque inimigo Nura Rikuo e salvar Moka-san de suas maliciosas garras.

A Grande Guerra do Amor está prestes a começar!

Primeiro Dia

Almoço:

Plano Infalível Numero I

DERROTA IMEDIATA POR NOCAUTE/

POÇÃO MÁGICA NANA NENÉM

(Nota: Você já esta derrotado, hohohoho)

Escondida em um arbusto semi ressecado, a pequena bruxinha assistia os movimento do seu alvo. Rikuo, Moka e uma garota peituda de cabelos azuis estavam conversando não muito longe da garotinha, então Moka-san se levantou e saiu em direção ao refeitório com intenção de buscar seu alimento.

Por um minuto Yukari a observou ir com admiração.

Moka-san estava tão bonita hoje...

Balançando a cabeça para não se distrair (haveria tempo pra isso mais tarde) a menina voltou a atenção para o seu arque-inimigo. Nura Rikuo abrir seu refrigerante e o levar aos lábios...

Yukari prendeu a respiração, aquele refrigerante havia sido alterado graças à poção infalível dos sonhos; perfeito para aqueles que sofrem de insônia, a poção “Infalível dos sonhos-kun” ou como preferia chamá-la a poção mágica “Nana neném-chan” possuía a habilidade de fazer uma pessoa cair no sono imediatamente após provar uma única gota da bebida mágica.

A vitima quero dizer, o usuário cairia em um sono profundo por cinco ou seis horas, dependendo da dose ou peso corporal, a bebida não possuía efeitos colaterais duradores além de deixar a vi-usuario com uma grande letargia por um período de duas horas após o efeito passar, em casos extremos alucinações. (isso era o que estava escrito na bula) Mais esse pequeno detalhe não era importante agora, nesse momento tudo o que importava era que Yukari poderia estar com Moka enquanto seu inimigo estava fora de ação.

A menina cruzou os dedos e prendeu a respiração, era agora ele iria beber!

Mais para a sua grande descrença em vez de beber, o rapaz simplesmente o abaixou sobre a mesa se levantando voltou-se para a peituda de cabelos azuis dizendo-lhe algo a menina assistiu corando suavemente, Rikuo a agradeceu com um sorriso caloroso e saiu.

A jovem bruxa deu um muxoxo impaciente e cruzou os braços, entediada e um pouco irritada. Porque ele tinha que sair justo nesse momento?

KUSOOO!

Bem, não importa ele só precisava voltar e...

Heeeeeeeeeeeeeeh?

De jeito nenhum!

O QUE AQUELA MULHER PEITUDA ESTAVA FAZENDO???

...

Kurumu assistiu Rikuo sair tristemente, ela queria ficar mais tempo sozinha com ele. Suspirando a succubus deixou seus olhos violeta cair sobre o refrigerante do menino, então seus olhos se iluminaram com um plano.

Os lábios de Rikuo havia tocado naquela superfície plana. Corando um pouco a menina peituda olhou em volta para ter certeza de que ninguém a observava, então animadamente a jovem pegou a latinha de refrigerante de cima da mesa e a levou aos lábios juntamente com uma boa quantidade de refrigerante alterado pela poção mágica de Sendou Yukari, mais ela não sabia disso.

Kurono Kurumu havia dado o seu primeiro beijo indireto.

...

Enquanto isso Sendou Yukari só poderia assistir com olhos arregalados e boca aberta seu plano de vitória ir por água abaixo.

A menina gemeu e bateu o pé infantilmente.

– EU AINDA NÃO PERDI!

Com isso a garotinha foi embora pisando duro e deixando uma inconsciente Kurono Kurumu esparramada sobre a mesa com um grande sorriso idiota na cara.

PLANO INFALIVEL I

F R A C A Ç O

...

Na manhã Seguinte...

Segundo Dia;

Aula de Educação Física

Plano Infalível Numero II

QUEIMADA MORTAL-KUN!

(Notas2: Não serei enganada tão facilmente de novo!)

Sendou Yukari estava matando aula.

Mais não importa (ela já sabia tudo sobre aquela matéria), e isso era tudo para o bem do seu plano brilhante de guerra, dessa vez ela não falharia!

Limpando o suor do rosto a garotinha retirou os seus binóculos e olhou para a classe 1-C abaixo dela (a pequena bruxinha havia conseguido escalar uma arvore) em busca do seu alvo, Nura Rikuo juntamente com os outros rapazes de sua classe estavam em meio à terceira volta na quadra ele ainda não parecia ter sido afetado pelo ritmo constante da corrida que os rapazes foram orientados a fazer.

As meninas da sala 1-C estavam em meio a uma partida de vôlei a qual a equipe de Moka estava na frente por uns bons cinco pontos. Yukari quase babava quando admirou a vampira em seu uniforme de educação física.

Então houve um apito e Yukari voltou-se bem a tempo para ver o treinador gritar há plenos pulmões com um dos garotos que havia parado de correr no meio da quarta volta e estava ofegando com falta de ar, seu uniforme quase encharcado de tanto suor.

Revirando os olhos para esse exemplo de perdedor, a garota voltou sua atenção para o inimigo (mais tarde ela admiraria Moka-san), Nura Rikuo havia completado outra volta e agora conversava amigavelmente com outro rapaz, um dos poucos que conseguiam se manter no mesmo ritmo que ele.

Ela os observou se aproximarem cada vez mais dela, abaixando o binóculos ela preparou sua varinha, quando estavam quase 90 graus na frente dela ela deu uma onda com a varinha e a bola de vôlei (que estava prestes a pousar no campo de Moka) se ergue no ar em um arco elegante, as meninas soltaram um grito de surpresa quando o objeto inflável subiu novamente no ar e voou em grande velocidade para Rikuo e seu amigo.

Quando a bola estava prestes a alcançar do rapaz distraído outro apito soou por todo o ginásio.

– PELO AMOR DE TODOS OS DEMÔNIOS! NURA, AMARRE SEUS SAPATOS!!!

Rikuo de um sorriso sem jeito para o treinador e com o gesto pediu para que o outro rapaz ir em frente. O rapaz riu antes de assentir e dizer alguma coisa que Yukari não ouviu, o Rikuo assentir sorrindo ainda um pouco encabulado, depois com agilidade o outro estudante do 1-C seguiu em frente.

A bola de vôlei atravessou rodopiante no lugar em que a cabeça do primeiro anista estava um milésimo de segundo depois que o rapaz se abaixou para amarrar os cadarços soltos do tênis.

Yukari gemeu e deixou a cabeça cair contra a casca grossa da velha arvore.

Depois se virou para o moreno (que terminava de amarrar os sapatos) seus olhos brilhando com emoção.

– Eu ainda não terminei! Nem pense que conseguiu se safar!!!

Com outra onda de varinha a bola deu meia volta no ar, retornando para onde saíra, mais já era tarde demais, Rikuo já estava de volta a corrida e nem sequer reparou quando a bola passou rente a suas costas fazendo sua camisa de educação física ondular.

Yukari tentou mudar a direção da rotação novamente mais ela se desequilibrou no galho fazendo a varinha balançar demais dando ao objeto mais velocidade. A bola voou com grande velocidade de voltar para a quadra de vôlei, as meninas gritaram e tentaram fugir quando a bola caiu sobre elas acertando diretamente uma Kurumu surpreendida na testa.

A miúda bruxinha gemeu.

– Isso não é justo!!!

Ao mesmo tempo outro apito ressoou por todo o ginásio.

– ALGUÉM LEVE KURONO PARA A ENFERMARIA! AGOOORAAAA!!!

PLANO INFALIVEL 2 THE END

G r a n d e

F R A C A Ç O

...

Terceiro Dia:

Aula de Ciências/Química.

Plano Infalível Numero III

BOMBA FEDORETA, ECA ECA-KUN

(Nota3: Dessa vez com certeza eu vou conseguir! kukukuku)

Yukari olhou para a classe 1-C, os alunos estavam perfeitamente silenciosos escutando a palestra da professora de ciências/química (bem aqueles que entendiam o que estava acontecendo estavam, o restante cochilava em seus lugares babando sobre seus livros) a classe estava ordenada em grupos de dois ou três em cada mesa.

Mais a pequena bruxinha os ignorou, escondia atrás da janela da sala no primeiro andar estava Yukari assistia atentamente a um grupo em particular, aquele que esta três mesas a frente dela, longe o suficiente para não notarem sua presença.

Seus grandes olhos vermelhos rosados faiscavam de emoção, ontem depois de seu desastroso plano (Queimada Mortal-kun) a garota mais inteligente da Academia Youkai havia voltado para o seu quarto (ela já havia perdido a ultima aula mesmo) e começou a pensar em um novo plano, ela poderia ter perdido as batalhas mais a guerra estava muito longe de terminar!

Ela pensou, pensou e pensou, pensou um pouco mais...

Até que caiu no sono, mais mesmo assim continuou a pensar...

Sonho da Yukari:

A pequena bruxinha guerreira abriu lentamente os olhos brilhantes rosados, apenas para fechá-los novamente quando foi repentinamente cegada pelos raios do sol.

Seu corpo se sentia leve e relaxado, deitado sobre a relva macia ela podia sentir também dedos finos pentear seus fios de cabelo chocolate, esfregando os olhos lagrimejantes a menina tentou novamente abri-los dessa vez evitando olhar diretamente para o sol, quando finalmente fez isso seus olhos caíram sobre a figura feminina e sorridente de Moka.

A vampira do sonho estava vestida com um longo vestido branco “tomara- que- caia” com um laço rosa claro amarrado em suas costas logo abaixo dos seus seios fartos. Em sua cabeça havia uma bela coroa de rosas vermelhas e brancas.

O vento soprava sobre a figura esguia encostada em uma arvore com a cabeça da jovem bruxa sobre os joelhos, seus longos cabelos vermelhos rosados esvoaçavam com a brisa.

– Bom dia Yukari-chan.

A bruxinha arregalou os olhos e corou.

Moka-san está tão bonita.” – Pensou. “Não posso acreditar que eu dormi ao lado de Moka-san!”

– Kirei, Moka-san…

– Que bom que você está acordada Yukari-chan. Estive tão preocupada! – Os olhos da “Moka do sonho” se encheram de lágrimas. – Você lutou bravamente por mim Yukari-chan. Estou tão feliz! Mais eu não quero que você se machuque mais Yukari-chan...

Sendou Yukari estava tão hipnotizada por Moka que só agora percebeu que todo o seu corpo estava enfaixado. Seus braços, pernas, até mesmo a sua cabeça. Mais apesar de estar toda enfaixada ela não podia sentir nenhuma dor, pois nesse momento seu coração estava batendo fortemente em seu peito cheio de emoções que a jovem bruxa não poderia nomear.

“ Além de ficar ao meu lado Moka-san também cuidou de mim!”

Seus olhos se encheram de lágrimas de felicidade

– Moka-san...

– Você é a bruxa mais incrível que eu já conheci Yukari-chan. - Continuo “Moka do sonho.” – É por isso que eu quero que você me esqueça.

Yukari a olhou com horror

– NÃO MOKA-SAN! Eu não quero, eu não posso... – Ela se agarrou a cintura de Moka em lágrimas. - EU TE AMO MOKA-SAN! Não vou desistir de lutar, vou salvar a Moka-san de qualquer maneira, mesmo que eu me machuque, vou continuar lutando Moka-san!

Nesse momento a “Moka do Sonho”, também chorava enquanto acariciava os cabelos cor de chocolate de Yukari.

– Eu também te amo Yukari-chan. Mais nosso amor é impossível! – Então agarota mais velha começou a desaparecer deixando em seu lugar pequenas pétalas de rosa. – Adeus Yukari-chan, meu verdadeiro amor...

Então tudo escureceu e Yukari estava sozinha.

Ao longe a pequena bruxinha podia ouvir a gargalhada malévola do seu grande rival.

FIM DO SONHO DA YUKARI~DESU

Depois desse melodrama.

Quero dizer horrível e torturante pesadelo Sendou Yukari redobrou seus esforços na criação de um novo “Plano Infalível”, coma ajuda do acaso (ela descobrir que na aula de ciências no dia seguinte a classe 1-C estaria aprendendo os conceitos básicos de química, e foi para a grande felicidade da jovem bruxinha que o reagente que eles iriam aprender era algo que ela já vira recentemente e melhor ainda ela sabia uma formula perfeita que reagiria com a mistura e causaria uma pequena mudança no ardor do seu rival) Yukari gargalhou maliciosamente (mais depois engasgou com a própria saliva e começou a tossir), então limpou as lágrimas dos olhos e sorriu alegremente, se funcionasse Moka jamais iria querer chegar perto dele de novo por causa do odor fedorento e dessa vez ela venceria!

Seria arriscado, pois acidentalmente Yukari poderia atingir Moka também, mais ela tinha um plano para contornar esse pequeno problema.

Nura Rikuo não saberia o que o atingira até o ultimo segundo.

Rindo consigo mesma ela assistiu com um sorriso vitorioso no rosto quando Rikuo despejou um liquido azul elétrico no tubo de ensaio, depois de colocar dois dedos da substancia o rapaz abaixou o recipiente e tomou outro pequeno franco com contra gotas (Yukari havia trocado o conteúdo anteriormente) e levou o pequeno objeto para a boca do tubo de ensaio...

Reagindo rapidamente a pequena bruxa levantou a varinha e apontou para o estojo aberto de Moka, o objeto caiu no chão espalhando todo o seu conteúdo no chão. A garota de cabelos rosados suspirou e se abaixou para pega-los...

Yukari se escondeu atrás da janela cobrindo a boca para não rir então começou a contagem regressiva.

San;

Ni;

Ichi...

Yukari piscou e franziu a testa. Será que ela contou muito depressa?

Bom. De novo...

San;

Ni...

BOOM!

Yukari gritou de empolgação. Seu plano havia funcionado.

Finalmente!

De dentro da sala ela podia ouvir gritos de susto em sua maioria femininos, houve também muitas tosses e sons de cadeiras caindo no chão juntamente com gemidos de dor dos alunos infelizes que haviam sido acordados do seu cochilo pela pequena explosão.

Yukari teve de se esconder em um arbusto para evitar ser vista quando alguém correu para abrir as janelas e permitir a fumaça fedorenta escapar.

Mordendo o lábio para não rir a pequena bruxinha lentamente voltou para a janela para admirar seu trabalho bem feito, sua boca caiu.

Lá na mesma mesa estavam Moka e Rikuo tampando o nariz, (seus olhos estavam úmidos de lágrimas por causa do fedor que oprimia seus sentidos) enquanto tentavam despertar a inconsciente garota com peitos exageradamente gigantescos coberta por uma gosma roxa fedorenta.

–SHIMATTAAAA!

PLANO INFALIVEL III THE END

F R A C A Ç O T O T A L

NOVAMENTE

...

Horas Depois;

Dormitório Feminino Do Primeiro Ano;

Quarto de Sendou Yukari- Espécie: Bruxa

Sendou Yukari se sentia completamente derrotada dês do grande fracasso do seu ultimo plano infalível. O sonho que tivera na noite anterior continuava a atormentar sua mente exausta, lembrando-a constantemente do seu destino.

Kuso!

Nura Rikuo era mais forte do que havia pensado, ele havia superado suas armadilhas (infalíveis) com extrema facilidade! Ela tinha que admitir seu arque-inimigo era tão esperto quanto uma raposa, mais mesmo assim, apesar da obvia desvantagem Yukari não iria desistir de maneira nenhuma!!!

Mais atualmente seu cérebro enfraquecido não parecia disposta a cooperar pois até agora nenhum plano incrível surgiu em sua mente nublada pela exaustão.

Seus grandes olhos cor de cereja olhou melancolicamente para a lua lá fora, o que ela poderia fazer? Essa guerra a estava enfraquecendo e Moka parecia cada vez mais distante. Seu cérebro se recusava a ajudá-la a continuar lutando.

Nesse momento, sozinha em seu quarto de dormitório Sendou Yukari se sentia completamente perdida e solitária.

Seus olhos se encheram de lágrimas

“Moka-san... Ajude-me Moka-san...”

A imagem de Akashya Moka do sonho se materializou na frente dela sorrindo alegremente para a pequena garotinha solitária.

– Eu te amo Yukari-chan...

Os olhos da bruxinha brilharam e uma idéia surgiu em sua mente.

Mais é claro! Era tão simples.

Porque ela não pensou nisso antes?!

Baka Yukari,

BAKA!

Sexta-Feira 15:45

Clube de Jornalismo

Naquele dia Nura Rikuo acordou com uma estranha sensação na boca do estômago. Se não bastassem os estranhos incidentes que vinham acontecendo com Kurumu que sempre acabava com a succubus inconsciente na enfermaria por horas (ele e Moka a acompanhavam nessas horas, apesar de às vezes ele se via sozinho com Kurumu, para a grande felicidade da succubus peituda.)

Além disso, Sendou Yukari continuava a perseguir Moka diariamente, nos últimos dias ele quase não a via, e quando ocorria de se encontrarem, Yukari sempre estava presente.

Nesses momentos o menino tentava se aproximar mais, a pequena bruxinha simplesmente fugia arrastando Moka com ela. Nessas ocasiões a vampira lhe dava um pequeno sorriso culpado de desculpas e seguia a garotinha, deixando um solitário Rikuo plantado no corredor vazio se sentindo extremamente incomodado.

O menino suspirou ajeitando sua mochila sobre o ombro com uma mão e erguendo os óculos que insistiam em escorregar por seu nariz com a outra. Ele simplesmente não conseguia entender o porquê da pequena garotinha não gostar muito dele, ele não havia feito nada.

Ou fez?

Ele suspirou novamente, dessa vez passando a mão pelo cabelo indisciplinado, não importa o quanto tentasse ele realmente não conseguia entender mulheres.

Ele abriu a porta da sala do “Clube de Jornalismo” e entrou esperando encontrar alguém, seus profundos olhos castanhos vasculhou toda a sala em busca de rotos familiares, para o seu grande alivio uma Kurumu desgrenhada estava meio que esparramada sobre uma das mesas parecendo bastante desgastada, um cheiro “picante” de gambá demônio molhado misturado com chulé de troll se desprendia da menina peituda apesar da grande quantidade de perfume que a succubus usava.

Por puro reflexo o menino torceu o nariz com o ardor incomodo, mais sorriu suavemente para a moça, era bom ter finalmente uma companhia! Apesar do cheiro incomodo que a cercava.

– Kurumu!- Exclamou, então acrescentou quando reparou no estado deplorável da sucuubus de cabelos azuis. - Você está bem?

Kurumu deu um pequeno “olá” abafado e assistiu levemente, seu rosto pálido adquiriu um leve tom de rosa.

Rikuo se sentiu um pouco culpado pela a aparência exausta da succubus, afinal ela não estaria nessa situação se ele não tivesse pedido a ela para ir em frente e aplicar a mistura na formula enquanto ele ajudava Moka a recolher suas coisas que “misteriosamente” haviam caído no chão.

Se ele tivesse feito seu trabalho dês do inicio seria ele quem estaria fedendo. Pensando nisso esses estranhos acidentes que vinham acontecendo diariamente, se iniciando pela primeira vez quando Kurumu bebeu o seu refrigerante quando ele saiu para os sanitários masculinos.

Foi bastante estranho quando ele e Moka encontraram a menina sucuubus inconsciente sobre a mesa, não parecia ferida mais babava bastante e possuía um sorriso arreganhado de satisfação aparentemente parecia estar em sono profundo. Seu refrigerante estava esparramado por todo o piso os seus pés. Ele estranhou no começou, então simplesmente deu de ombros pensando que a jovem de cabelos azuis havia acidentalmente derrubado o objeto quando desmaiou.

Depois ouve o incidente na aula de Educação Física, quando a bola de vôlei atingiu Kurumu. No começo ele pensou que fosse apenas um acidente (uma das meninas poderiam ter acertado-a com muita força, já que essa era uma escola para youkais não seria nenhuma surpresas se houvesse garotas assustadoramente fortes, como Moka por exemplo.)

Mais sua certeza foi abalada quando todas as garotas, incluindo Moka, juraram que a bola ganhou vida e voando por todo o ginásio e passando assustadoramente perto do rapaz depois de dar uma curva confusa e voltar em uma velocidade assustadora para o campo de vôlei acertando a succubus. Alguns meninos até confirmaram ter visto um borrão passar próximo a Rikuo antes de mudar de rumo, isso acontece não uma mais duas vezes.

O menino franziu a testa em concentração pensando nisso agora, ele podia se lembrar que sentiu um ardor em suas costas.

Estranho, muito estranho. Essa “coincidência” não parecia uma coincidência em tudo, esses incidentes pareciam muito próximos a ele para o seu conforto. Então ontem houve a explosão na aula de Ciências/Química, se ele não tivesse ido ajudar Moka à explosão fedorenta com certeza o teria atingido.

Ele arregalou os olhos e empalideceu.

Será que esses incidentes tinham a ele como alvo? E Kurumu só teve a má sorte de estar no lugar errado na hora errada? Mais por quê? Quem faria isso?

“(...) Eu Sendou Yukari uma bruxa... Juro... Derrotá-lo na guerra pelo amor de Moka-san (...)”

Yukari?! Será que ela realmente estava por trás dessas brincadeiras?” – Pensou, mordendo o lábio inferior. Ele precisava conversar com a garotinha e convencê-la a parar com essas brincadeiras antes que as coisas piorem. Ele olhou tristemente para Kurumu, a bela succubus parecia ter se recuperado um pouco já que agora esfregava os olhos violetas cansados.

Eu sinto muito Kurumu, é por minha causa que você está assim.”- Pensou com culpa.

– Tem certeza? Você não me parece muito bem.

A demônio piscou por um segundo, então os seus belos olhos violeta se arregalaram e ela corou violentamente.

Kyyyaaa, Rikuo-kun está realmente preocupado comigo! Isso é um sonho se tornando realidade!!!”

– Ohhh, eu acho que estou um pouco quente. – Exclamou teatralmente enquanto se abanava sugestivamente, ela se dobrou sobre a mesa aproximando o seu rosto corado e peitos salientes do rapaz surpreso. – Você poderia medir minha temperatura, Rikuo-kun?

Rikuo se afastou com o rosto corando, tentando não cair da cadeira. Uma grande gota escorreu por sua nuca e ele olhou exasperado para a succubus. Se ela estava com disposição para puxar esse tipo de coisa, então estava perfeitamente bem para seu grande alivio.

Kurumu fez um beicinho e voltou para seu lugar quando não houve resposta desejada, mais seus olhos ainda brilhavam com felicidade.

– Kurumu, você sabe alguma coisa sobre Sendou Yukari?

A jovem olhou pra cima surpresa com a pergunta repentina. Mais ao ver o rosto sério de Rikuo ela franziu a testa e pensou um pouco.

– Bem, eu ouvi boatos de que a chamam de garota gênio, mais parece que ela ainda é egoísta como uma criança. – Começou como se tivesse contando um conto folclórico. – Dizem que ela está sempre brincando, e é odiada por sua classe.

– Sério?

O menino franziu a testa, isso era realmente verdade? Será que essa garota...

Muito obrigada! Moka-san realmente me salvou. – Falou a garotinha animadamente, ela não parecia muito abalada para quem acabara de ser intimidada.

Talvez ela já estivesse acostumada...

Por favor, saia comigo! É tão ruim sair com alguém como eu?

...Ela está sempre brincando...

– Eu Sendou Yukari nunca desistirei do amor de Moka-san! Nesse momento eu declaro guerra contra você!!!

É odiada por sua classe.

– É melhor você se lembrar disso Yukari.

Estaria sozinha esse tempo todo?

...

Fufufufufu

Yukari havia conseguido com sucesso todo o material necessário para esse plano. A menina prodígio se escondeu embaixo da janela do clube de jornalismo depois de se certificar que seu alvo estava presente.

Sorrindo animadamente a bruxinha olhou para o boneco de palha em suas mãos. Warawara-kun parecia um item bastante inocente. Apesar de sua aparência maltrapilha ele sempre foi um parceiro leal.

– Com a ajuda do item mágico Warawara-kun. Eu vou destruir tudo o que há entre Nura Rikuo e Moka-san!

Com os olhos brilhando e um grande sorriso nos lábios a garotinha tomou o braço direito do “brinquedo” de palha e o dobrou em direção ao o rosto do boneco.

...

Tanto Kurumu e Rikuo foram pegos de surpresa quando o braço direito do rapaz ganhou vida e acertou um forte soco em sua bochecha.

– Rikuo-kun!

E assim começou uma grande confusão.

...

Askashya Moka andava distraidamente pelo corredor em direção ao clube de jornalismo, a sua amizade com Yukari estava indo muito bem apesar de ela raramente falar com Rikuo ou Kurumu, recentemente a sucuubus parecia bastante exausta por causa de estranhos incidentes que a cercavam nos últimos dias.

Se não fosse por esses dois pequenos detalhes preocupantes a jovem vampira de cabelos rosados estaria muito feliz.

– KYA!

– Gomen Kurumu! Meu corpo, ele está se movendo sozinho!!!

Moka piscou quando ouviu os sons estranhos vindo da sala do “Clube de Jornalismo”, o que estava acontecendo? Ela tinha certeza que acabara de ouvir as vozes de Kurumu e Rikuo. Curiosa a menina apressou o passo, quando se aproximou da porta a vampira a puxou e entrou com um grande sorriso animado no rosto.

– Desculpe pelo atraso! - Cumprimentou. – O que há de errado Rikuo-kun?

Seu sorriso imediatamente desapareceu e seu rosto normalmente pálido corou quando viu a cena a sua frente. As mãos do rapaz de cabelos castanhos estavam sugestivamente sobre os seios fartos de Kurumu.

A succubus parecia surpresa mais bastante satisfeita com a posição. Mortificado e bastante constrangido o rapaz desesperadamente tentou mover suas mãos desobedientes mais elas apenas aproveitaram a oportunidade para erguer a saia de Kurumu revelando sua calcinha.

Moka e Kurumu engasgaram (ambas por diferentes motivos). Rikuo rapidamente desvio os olhos corando ainda mais, essa era a coisa mais constrangedora que já fizera na sua vida!

– O que vocês dois estão fazendo!? – Exclamou Moka acusadoramente. Ela parecia bastante horrorizada com a cena e um tanto irritada?

– Não é o que parece. Meu corpo estava se movendo por conta própria!

– Isso não faz nenhum...

Moka foi interrompida por grandes gargalhada vieram de trás da janela entreaberta, o trio se virou para ver Sensou Yukari chorar de tanto rir segurando um estranho bonequinho de palha.

– Eu peguei, eu peguei! Eu finalmente peguei você!

...

– EU NÃO ACREDITO! – Exclamou furiosamente Kurono Kurumu. – SUA PEQUENA PIRRALHA OLHE PARA O QUE VOCÊ FEZ COM O MEU CABELO!

– Acalme-se Kurumu, não há necessidade de ficar com raiva. O que aconteceu foi um acidente, Yukari-chan realmente sente muito. Certo Yukari-chan?

A pequena bruxinha bufou.

– Isso não teria acontecido se a peituda não tivesse entrado no caminho.

Essa resposta só serviu para deixar Kurumu ainda mais furiosa. Rikuo suspirou, estava começando a ter uma grande dor de cabeça. Dês de que a bruxinha havia sido capturada na cena do crime, ela confessara (orgulhosamente) ser o cérebro por trás de todos os acidentes de Kurumu, mais deixou claro que as armadilhas eram dirigidas diretamente a Rikuo.

O menino realmente não sabia se deveria se sentir raiva da garotinha ou simplesmente ter pena dela. Era obvio que Yukari não aprecia sentir remorso pelas brincadeiras, muito pelo contrario ela parecia bastante satisfeita.

– EU VOU ESTRANGULAR VOCÊ PEQUENO MONSTRINHO! EU AINDA ESTOU FEDENDO POR SUA CALSA!

Yukari mostrou a língua

– Bem feito pra você, peituda.

Com um grito furioso Kurumu se atirou sobre a bruxinha ignorando Moka que bloqueava seu caminho. Mais antes que qualquer um pudesse reagir Rikuo pegou o pulso da sucuubos e puxou-a para trás, longe de Yukari.

– Respire fundo Kurumu, a violência não vai levar a lugar nenhum.

– Mais...

Rikuo a ignorou e voltou-se para Moka e Yukari. Suspirando mentalmente ele debateu o que deveria dizer nessa situação.

– Yukari-chan. Eu não me importo se você não está arrependa de suas brincadeiras. Mais por favor, tente não se comportar grosseiramente. Kurumu está bastante irritada com os incidentes (eu não posso culpá-la por isso), sem você constantemente antagonizá-la.

– Rikuo-kun. Você está sendo um pouco duro demais. – Falou Moka franzindo a testa. - Yukari-chan é apenas uma criança...

– Eu sei disso Moka! Mais é para o próprio bem dela. Suas brincadeiras estão afastando as pessoas, se continuar assim Yukari vai acabar sozinha!

A pequena bruxinha se encolheu com o ultimo comentário, era verdade ela só conseguia afastar as pessoas era por isso que ninguém queria ser amigo dela. Lágrimas involuntárias encheram seus olhos.

– Eu não me importo. Afinal de contas, sou uma garota gênio! - Falou a garotinha com lutando para não chorar. – Me desculpe mais eu não preciso de perdedores como amigos.

– Pirralha mimada... - Resmungou Kurumu.

– Além disso, eu... Eu sempre, sempre estive sozinha!

Rikuo arregalou os olhos levemente, então era verdade. Moka parecia triste e Kurumu pela primeira vez parecia ter pena da bruxinha. Mais isso não durou muito, uma bacia se materializou sobre sua cabeça e a de Rikuo despencando sobre eles.

– AHAHAHAHA, EU PEGUEI, EU PEGUEI!

– SUAAA... - Kurumu exclamou furiosamente. Mais já era tarde demais, Yukari já fugia pelo corredor as gargalhadas.

...

Yukari correu o mais rápido que podia para longe do clube de jornalismo, não poderia ficar mais um minuto ali sem cair em lágrimas. Porque ela sempre tinha que estragar tudo? Será que estava destinada a solidão eterna?

Eu não me importo de ficar sozinha.”

Era o que sempre dizia, mais porque não podia conter as lágrimas que ameaçavam transbordar? Porque ela era tão fraca!?

– Kyaa!

Bateu dolorosamente contra o que parecia ser uma parede. A bruxinha não havia prestado a atenção para onde estava indo e acabou batendo em algum estudante no caminho.

– Owww. Olhe para onde anda idiota! - Gritou furiosamente como se não fosse ela que não estava prestando atenção. Mais rapidamente se arrependeu quando uma voz conhecida respondeu.

– Foi você que bateu em mim, Yukari-chan. – O representante de classe parecia bastante feliz em vê-la quando ele sorriu predatoriamente. – Que grosseiro. Você da vergonha há essa academia.

Yukari estava paralisada de medo.

...

– Vocês deveriam se envergonhar!

Kurumu bufou.

– É claro que você ficaria do lado daquela criancinha mimada não é Moka!? Estou dolorida, fedorenta meu cabelo está horrível! E é tudo culpa das brincadeiras infantis daquela criança mal criada.

– Ela não tinha intenção...

– Não era isso que parecia!

– Porque vocês não podem entender os sentimentos de Yukari-chan!? – Moka parecia quase às lágrimas. Lançando um olhar decepcionado a Rikuo, ela deu as costas aos amigos e seguiu Yukari sem nem mesmo olhar para trás.

O moreno desabou em uma cadeira próxima e deixou a cabeça cair por entre as mãos, subitamente exausto e extremamente miserável. No começo o jovem líder do clã Nura pensara que o motivo por Yukari estar sempre sozinha foi por causa de suas travessuras. No entanto quando viu o olhar desolado no rosto da garotinha ele imediatamente se arrependera de suas palavras, mais antes que pudesse voltar atrás e pedir desculpas já era tarde demais, a garota gênio já havia ido embora.

Eu sou desprezível.” - Pensou Rikuo melancolicamente.

– Hmm, ano... - Ele olhou para cima ao ouviu o tom hesitante na voz de Kurumu. - Bem, eu... Eu acho que Moka pode estar certa. - Admitiu. Sua voz soando bastante envergonhada. - Se Yukari realmente é uma bruxa. Não podemos culpá-la por suas ações, já que as bruxas são uma raça odiada.

O rosto do moreno empalideceu.

– O que?

...

Yukari sentia todo o seu corpo tremer quando assistiu, com os olhos arregalados, o seu representante de classe e seus companheiros contorcerem. Suas peles começaram a engrossar e se transformar lentamente em verde musgo, suas mandíbulas se projetaram pra frente fazendo seus lábios rasgaram grosseiramente revelando uma fileira de dentes brancos pontiagudos.

– Nós não precisamos de uma garota como você na nossa classe! - Falou o homem réptil, sua voz soando áspera quase como um sopro.

– Hm?

– Porque não livrar essa escola de você?!

Os olhos da bruxinha se ampliaram e com um grito ela ergueu a varinha. Mais já era tarde demais, com uma dentada o homem lagarto abocanhou a vara cor de rosa e a quebrou ao meio, como se fosse um frágil palito de tentes.

Yukari assistiu com horror a criatura assustadora mastigar maliciosamente sua única arma protetora, os pequenos pedaços de madeira caiam em cascata aos seus pés.

– O que devemos fazer com ela? – Perguntou o representante, quase inocentemente. Os homens lagartos riram desdenhosamente e lamberam os lábios a saliva que escorria por seus “lábios” com suas longas línguas bifurcadas, seus olhos amarelos reptilianos brilhavam maldosamente.

– Devemos comê-la! A névoa está dessa, ninguém nunca vai perceber.

Gritou um deles, o restante rugiu em acordo. Yukari soltou um suspiro estrangulado e deu um passo pra trás se encolhendo ainda mais contra a arvore a qual fora atirada.

Minha varinha!” - Pensou a garotinha desesperada. “Sem a minha varinha, eu não posso usar magia...”

O representante de classe sorriu.

– Isso parece bom! Vamos comê-la.

Yukari fechou os olhos e gritou quando a criatura monstruosa a atacou, sua gigantesca boca se arreganhou pronta para engoli-la em uma única bocada.

– PAREM!

Todos congelaram.

Yukari virou a cabeça e olhou com genuína surpresa (e uma pitada de alegria) para Akashya Moka.

– Parem com isso! Tirem suas mãos da Yukari-chan!

O homem lagarto estreitou os olhos com a visão familiar da bela jovem.

– Moka-san! Por favor, corra Moka-san!!! – Alertou Yukari a beira das lágrimas. Nessa situação a única coisa que poderia fazer para proteger a “mulher que amava” era gritar e implorar que fuja. - Me esqueça e fuja!

A vampira não se moveu.

O representante de classe rosnou. Mais uma vez Akashya Moka entrava no seu caminho e apenas por esse pequeno pedaço de lixo?! Seja como for, não importa quem seja ele não permitiria que o atrapalhassem.

Nem mesmo Akashya Moka!

– Você nos pegou em um momento muito ruim Moka-san...

Com um estralar de dedos, seus seguidores avançaram.

...

Nura Rikuo sentiu um arrepio correr por sua espinha fazendo seus passos vacilarem de repente. Alguma coisa estava definitivamente errada,dês do momento em que ouviu Kurumu explicar sobre a reputação das bruxas, o terceiro sentiu uma sensação desagradável de mal pressagio na boca do estômago, seus instintos gritavam perigo.

O rapaz dono de intensos olhos castanhos olhou em volta em busca de qualquer vestígio de Moka ou Yukari, mais infelizmente apenas galhos secos o saldaram, o menino serrou os dentes em irritação, ele não fazia idéia para onde ir.

Foi então que um movimento no canto do olho chamou atenção.

...

O representante de classe rosnou furiosamente pronto para rasgar a bela vampira em pedaço. Mais antes que ir muito longe, Yukari soltou um grito de guerra e cravou os dentes no braço do youkai lagarto. O homem réptil sibilou de dor e voltou-se venenosamente para a pequena bruxa, a garotinha havia tomado esse momento de distração e se livrou do aperto esmagado da criatura demoníaca e agora recuava.

Mais infelizmente a garota não tinha ido muito longe quando o seu calcanhar se chocou contra a raiz saliente de uma arvore fazendo a tropeçar e cair sentada no chão gemendo dolorosamente com o impacto.

Foi nesse momento que o homem lagarto atacou, usando suas grandes garras afiadas a criatura se lançou sobre a garotinha esparramada no chão, completamente indefesa. Moka gritou e Yukari fechou os olhos se encolhendo a espera da dor, mais em vez disso tudo que ouviu foi o som de colisão com metal.

Surpresa a bruxinha olhou pra cima e seus olhos se arregalaram, Nura Rikuo estava se erguendo sobre ela protetoramente, seu corpo todo tremendo com a pressão em sua lamina, mais não recuou, apesar da obvia dor sobre seus músculos o rapaz tinha um olhar de determinação em seu rosto bonito, os mesmos olhar que estava em Moka há alguns minutos atrás.

Por algum motivo Yukari querer chorar.

– Rikuo-san! - Perguntou à menina abalada, isso não estava certo! Não era certo em tudo. Porque essa pessoa estava aqui? Depois de tudo que ela fez, ele estava... - Porque, porque está aqui?

Para a sua grande surpresa o menino mais velho sorriu pra ela, um sorriso cheio de compreensão e aceitação. Yukari só pode olhar paralisada suas bochechas corando sutilmente, o que estava acontecendo, assim tão de repente?

– Sinto muito Yukari-chan! Desculpe-me. – Pediu humildemente Rikuo. – Se eu não tivesse sido tão cego... Se pudesse ter percebido mais sedo, isso não teria acontecido. Eu não queria ver quão parecidos nós somos. - Yukari suspirou seus olhos e se arregalaram, Rikuo deu-lhe um sorriso triste o suor escorreu pelo seu rosto pálido graças ao esforço. Com esse corpo ele não sabia por quanto tempo ele poderia segurar o youkai lagarto antes de sua defesa quebrar completamente.

– É assustador como somos idênticos, é por isso... Que eu quero conhecê-la melhor Yukari-chan, a verdadeira você! Deixe-me ajudá-la também, mesmo se nesse momento minhas forças não são o suficiente para protegê-la eu quero ficar ao seu lado...

Não pense que ainda está sozinha...”

Essas palavras mudas flutuaram no ar, fazendo os lábios rosados de Yukari tremer e seus grandes olhos se encherem de água não derramadas. Mais antes que a bruxinha pudesse fazer ou dizer qualquer coisa além de abrir e fechar a boca como um peixe lutando para respirar, o trio foi surpreendido com um rugido furioso do homem lagarto.

– NÃO ME SUBESTIME SEUS LIXOS! EU VOU CORTÁ-LOS EM PEDAÇOS!!!

Com a força bruta do golpe a defesa de Rikuo ruiu e o rapaz foi jogado contra Moka (que havia conseguido abrir caminho entre os seguidores lagartos (distraídos) do representante de classe e se unido com os amigos) os dois bateram dolorosamente contra o chão e rolaram sem parar até baterem contra uma arvore.

– MOKA-SAN, RIKUO-SAN! – Yukari não pode impedir o desespero de transparecer em sua voz, seus novos amigos haviam sido feridos por causa dela!

O representante olhou satisfeito para o seu trabalho antes de se virar para a pequena bruxinha com um sorriso predatório, Yukari quase se encolheu, mais ela jurou que seria corajosa. Moka-san e Rikuo-san estavam lutando pelo seu bem estar, não era nada mais justo a agir com coragem, ela era um gênio afinal!

– Diga adeus Sendou Yukari...

Houve uma explosão de youki e os homens lagartos congelaram e se viram para identificar da onde a energia sufocante estava vindo, Youkari se juntou a eles seus olhos se arregalando quando assistiam o cabelo lustroso de Moka perder a tonalidade avermelhada e se transformar letamente prateado.

A jovem abriu os olhos e Yukari soltou um suspiro sufocado quando as esferas vermelho vivo se voltaram em sua direção, se estreitando quando avistaram o representante de classe. Os homens lagartos soltaram um sibilo amedrontado e alguns deles recuaram, enquanto outros tremeram não ousando fazer nenhum movimento.

O representante de classe trincou os dentes. O que diabos era essa energia espiritual sufocante? Era mesmo possível alguém, muito menos uma mulher, ter ao seu dispor tal poder destrutivo? Não era normal, impossível!

– Moka-san...

Yukari estava sem palavras, esse era o verdadeiro poder de Akashya Moka-san? Olhos vermelhos, dentes grandes, uma lendária...

Super...

O que aconteceu a seguir foi um borrão, num momento a vampira estava parada encarando seus adversários com olhos frios e calculistas e no próximo, os companheiros do representante de classe estavam caindo um por um, como moscas sendo exterminadas. Quando em fim tudo acabou o único homem lagarto em pé era o representante de classe.

O rapaz deu a mulher vampira um olhar assassino, quase enlouquecido de fura depois de ver seus companheiros caírem tão facilmente perante uma simples mulher. Ele não sabia o que diabos ela era, mais o youkai iria fazer Akashya Moka pagar por essa humilhação.

– SUAAAAAAAAAAAAA...

A vampira de cabelos prateados olhou friamente para o homem lagarto, mas não se moveu, propositalmente esperando com os braços cruzados a aproximação da fera enfurecida, rugindo loucamente o representante atacou, mais não foi rápido o suficiente.

Em um iscar de olhos a longa perna de Akashya Moka subiu e atingiu o youkai escamoso diretamente na boca, seus dentes foram destroçados com o potente golpe de vampiro.

Ainda gritando dolorosamente a criatura foi arremessada pra longe e posou desajeitadamente no chão deixando um rastro atrás de si, o menino lagarto soltou um gemido agonizante antes de seus olhos revirarem nas orbitas e cair inconsciente.

Peixe pequeno. Depois de tudo você é o tipo de lixo que só consegue ”rugir” para os mais fracos. – Zombou Moka. – Conheça seu lugar.

Logo depois Kurumu apareceu.

...

Clube de Jornalismo dois dias depois:

– Yukari-chan realmente virou uma boa garota. - Comentou Kurumu enquanto ela e Moka carregavam caixas cheias de materiais queria ser usados para confeccionar os novos jornais do clube de jornalismo. - Eu ouvi que ela pediu desculpas para todos que ela pregou peças! Parece que todo mundo começou a ser mais legal com ela. - Continuo a succubus com um sorriso satisfeito (aparentemente ela já havia perdoado a bruxinha pelas brincadeiras). – E ela está ficando mais social também. - Concluiu.

–Que bom! Yukari-chan realmente cresceu. - Moka sorriu aliviada, finalmente Yukaria-chan estava começando a fazer amigos.

Boa sorte Yukari-chan!” pensou a vampira.

A duas garotas continuaram o seu caminho em direção ao clube de jornalismo conversando animadamente, foi só então que um estrondo chamou à atenção de ambas as garotas. Assustadas Moka e Kurumu se apressaram e o que viram quando chegaram à porta da sala de do clube de Jornalismo as deixou de queixo caído.

A pequena e doce Yukari-chan estava grudada a Rikuo como cola enquanto sufocava o ar fora do pobre rapaz. Com o rosto vermelho flamejante o rapaz deu a Moka um olhar desesperado de socorro.

– Eu te AMOOO Rikuo-san!!!

Os três adolescentes olharam com descrença para a pequena bruxa que ria animadamente enquanto pressionava seu rosno no peito do jovem aprisionado, seu pequeno rosto se transformou em um tom mais profundo de rosa.

–Yu-Yukari-chan?

Foi graças a essa exclamação de Moka que a bruxinha gênio finalmente notou a presença das duas garotas mais velhas. Se possível o sorriso no rosto de Yukari se ampliou ainda mais e ela soltou Rikuo (que se afastou com um suspiro grato de alívio) e se virou para Moka e Kurumu.

– Boa tarde! Eu entrei para o clube de jornalismo hoje! Por favor me ajudem com tudo, okay?

Os trios de adolescente olharam um para o outro com o mesmo pensamento em mente, “Novo... Membro!?” Nem Gin ou Nekonome-sensei não disseram nada sobre um novo membro!

Especialmente essa pessoa era Yukari-chan!

– Eu simplesmente AMO a Moka-san! - Continuo a bruxinha sem perceber o dilema de seus novos amigos e colegas de clube. - E então eu comecei a amar o Rikuo-san também! – A garotinha parecia um pouco envergonha em admitir isso, então os seus olhos rosados brilharam maliciosamente. – Então vamos nos AMAR JUNTOS!!!

O QUEEE!?


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Notas finais do capítulo

Foi um bom tempo né?! O que acharam desse capitulo, ficou bom? Ruim? Péssimo? Realmente gostaria de ouvir sua opinião! Então comente, por favor...

Caso alguém não tenha percebido eu tentei fazer o capitulo iV engraçado, mais não deu muito certo, o meu senso de humor não são dos melhores e não existem piadas no meu vocabulário. Mais o que conta é a tentativa, né?

Eu não tenho certeza quando o próximo capitulo sairá, já que ele é bastante complicado. Eu já o li mais de três vezes e não tenho muitas idéias de mudanças, se tiverem alguma me conte ok?!

Como foi o feriado de vocês o meu foi ótimo! Foi uma pena que ele esteja acabando... Boa semana e espero poder aparecer por aqui ainda esse ano (risadinha sem jeito), obrigada aqueles que vêm acompanhando a fic dês do começo, estou bastante feliz! Fiquem atentos para o próximo capitulo de Nurarihyon + Vampire!

Beijos, até...
PS: FELIZ PÁSCOA ATRASADO!



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