E se não estivéssemos juntos? escrita por Bia Vieira


Capítulo 2
Os segredos de Cato


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Aqui é a Raquel Rodrigues, amiga da Bia. Eu só estou aqui pra reparar um errinho dela... a neguinha tá de castigo. Vai ser complicado postar o tempo todo, então vai demorar umas 2 semanas pro próximo e só vai poder postar uma vez por semana:(
Acompanhem sempre que puderem, a bichinha tem talento! Não esqueçam de comentar, ela responderá sempre que puder. Ah, só mais uma coisinha...
Paaarabéns pra leitora aniversariante! ;D



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Eu ia descer o machado em sua cabeça, mas vi que os sentimentos estavam me irritando. Se eles falassem, diriam "Ela é sua mãe, te carregou 9 meses na barriga, te criou! Você vai matá-la?". Todas as perguntas sentimentais penetravam em minha cabeça, mas e a resposta?

Sim. Eu a matarei. Ela quase me matou 2 vezes e isso seria justo... ou não? Dane-se.

E assim foi. Desci o machado com toda força e ódio possível. Só vi a cabeça dela rolar no chão, sua ultima expressão facial foi: olhos arregalados, testa franzida e a boca aberta. Aquela cena era horrível. Todos me olhavam e dois segundos depois vieram os aplausos e gritos de vitória. Eu me senti livre, vitoriosa e triste. Eu tive a minha glória! Sorri vitoriosa e dei o machado sangranto ao pacificador mais próximo. Imediatamente, limparam os respingos de sangue em mim e me deram outras roupas para me trocar.

Cato deu um pequeno sorriso que eu reconheci: orgulho.

– Parabéns, Baixinha- Ele me deu um abraço- Nós conseguimos.

– Nós?- me afasto dando um sorriso irônico.

– É claro! Sem mim você nem estaria aqui.

– Vá acreditando nas suas ilusões, pra ver onde chega.

Nós sorrimos e logo depois de um abraço, um beijo caloroso e intenso. Nós dois felizes. Isso é bom demais pra mim... até ele abrir os olhos e se afastar.

– O que foi?- pergunto.

– Nada não... eu só... lembrei de uma coisa que tenho que fazer agora. Tchau.

Ele se aproxima pra um beijo mas acaba indo embora. O que há de errado com ele?

Cato

Corro para fora do Edifício da Justiça e vou para casa. Já chega dessa ansiedade... desse nervosismo. É estranho eu ficar ansioso sem ser pra uma briga.

Encontro Melec, a fofoqueira misteriosa. Ela dá um sorriso, com o batom vermelho de sempre, os olhos ocultos por causa da enorme capa preta que envolve seu enorme corpo. Alta e magra, podendo seu uma idealizadora já que dá medo nos outros.

– Então o grande Cato veio descobrir mais coisas?

Franzo a testa e caminho lentamente a porta de seu esconderijo escuro.

Melec tem cabelos loiros com mechas pratas, seus olhos são de cor vermelha... há boatos de que ela foi criada pela Capital já que os cabelos prateados e os olhos vermelhos são naturais.

– O que quer saber?

– Tudo o que Clove anda falando... e tudo sobre o amigo idiota dela- digo.

Mellec levanta as sombrancelhas e abaixa o capuz permetindo-me ver sua franja cobrindo as sombrancelhas arqueadas. Ela é bonita e não se pode negar.

– Parece que está muito preoucupado com essa menina- disse ela com sua voz calma, baixa e sedutora.

– Quero que ela fique bem, só isso.

– Quem ama, cuida.

Permaneci sério. Ela pode estar certa mas não sei... eu tenho ódio desse vírus. Tenho nojo de vírus e isso vai afetar meu relacionamento com a Clove.

Parece que... tudo está prestes a mudar e pra pior.


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Notas finais do capítulo

Deixem comentários ;D