Lythian - The Warbringer escrita por DragaodeJade


Capítulo 7
Capítulo 6 - Instintos


Notas iniciais do capítulo

"Os humanos são animais por natureza. E isto não é uma ofensa. Todos nós já fomos humanos um dia. Enquanto os humanos mantêm seus instintos primários, nós apenas mantemos nosso instinto de sobrevivência. Alguns de nós consideram isso uma evolução. Eu tenho minhas dúvidas. A única vantagem de não se possuir mais esses instintos é poder usá-los como arma contra os que possuem e corrompê-los. Mesmo assim, eu ainda invejo os humanos..." - Sophie
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Lílian e Christian,  despidos, amarrados e puxados pelos dois cavaleiros da patrulha noturna, chegavam ao portão do terreno do castelo. O portão foi aberto quando os soldados que os guardavam avistaram os dois cavaleiros trazendo-os. Consistia de uma grade de aço que era erguida para abrir a passagem, e descida para bloqueá-la. Era a única entrada ao céu aberto do castelo. Ao redor, uma grande muralha, bem patrulhada e guardada, cercava todo o castelo, com torres de vigias altas em cada ponta. Dentro das muralhas, uma faixa de terra separava a muralha do castelo propriamente dito, onde crescia uma relva verde e bem cuidada. Os cavaleiros seguiam por um caminho pavimentado com paralelepípedos de pedra. Próximo da entrada do castelo havia uma grande fonte bem ornamentada, num estilo gótico, com mulheres nuas com asas de morcego ao invés dos costumeiros anjinhos como decoração, e o caminho de pedra se dividia ali, dando a volta pela fonte, e voltando a se unir, subindo uma sequência de degrais até as portas de madeira maciça que fechavam o castelo. A fonte era realmente grande, se assemelhando a um pequeno lago artificial de uns 10m de diâmetro.

Quando chegaram em frente a fonte, porém, os cavaleiros pararam. Aquele que havia aliciado Lílian desmontara e, abrindo um sorriso pervertido, foi na sua direção, mas o outro, que também havia desmontado, o afastara, empurrando-o pelo ombro, antes que pusesse as mãos nela novamente. Algo pelo qual Lílian se sentira grata, embora não tivesse certeza se podia confiar no outro também. Ainda não havia entendido o que iriam fazer, até o cavaleiro apontar para Christian e falar com voz de comando:

- Você cuida do outro!...

Então Lílian ficara apavorada e se encolhera novamente, incapaz de fugir ou sequer usar as mãos para se cobrir, quando entendeu que eles iriam literalmente dar um banho neles. O cavaleiro pervertido, resmungando alguma coisa ininteligível, agarrara Christian pelo pescoço e, como se fosse um saco de alguma coisa desprezível, o jogou na água, segurando-o no fundo, como se quisesse afogá-lo...

- Pare! - Lílian gritara, quase chorando, horrizada com o que o soldado estava fazendo com seu irmão, que se debatia como podia para conseguir voltar a superfície, a despeito da força que o soldado usava para segurá-lo imerso. O cavaleiro pareceu ignorar o grito de Lílian. - Por favor!... - Ela adiciona, desesperada ao ver seu irmão parando de se debater, começando a derramar lágrimas. Já não bastava a humilhação que estavam passando, eles íam matá-los também?

- Já chega... - Fala novamente o outro, menos autoritário. Embora não demonstrasse muito, parecia estar se divertindo também. - Enxague ele e tireo da fonte, antes que empestei-a com seu cheiro...

O pervertido dá uma risada e ergue Christian novamente da água, voltando a mergulhá-lo e levantá-lo algumas vezes antes de atirá-lo ao chão. Ele parecia desmaiado...

O outro cavaleiro então segura Lílian pelos braços e a conduz até a fonte, sem encontrar resistência por parte dela. Diferente do outro, ele não usa a força em momento algum, mas, por algum motivo, Lílian não conseguia resistir, talvez por medo, ou talvez porque, incosncientemente e de alguma forma, sabia que ele não iria fazer mal a ela...

- Entre na fonte, senhorita... - Ele fala, quase como se pedisse educadamente, quase cortês e cavalheresco, sem parecer ameaçar ou intimidar. Lílian o obedece. - Sente-se... - Fala novamente no mesmo tom e, mais uma vez, ela o obedece...

Ele retira as manoplas e a malha de sua armadura de seus braços, deixando-os descobertos. Lílian pôde notar que sua pele era branca demais, quase pálida, o que deixava suas veias, azuis como Lílian imagina ser seu sangue, bem à mostra. Com uma estranha delicadeza e cuidado, o cavaleiro esfrega sua pele, sem machucá-la. Seu toque era estranhamente frio, mesmo sem a armadura. Lílian acreditou que fosse a sensação da água. Ele concentra sua atenção entre as pernas e nas coxas de Lílian. Mesmo ele não tentendo a mínima intenção sexual, não pôde deixar e dar um sorriso malicioso ao perceber que a garota estava ficando quente com o seu toque entre as suas pernas. Depois de lavar suas pernas e suas partes, tirando o cheiro de urina, o cavaleiro esfrega as outras partes de seu corpo, subindo gradativamente, lavando sua barriga, seu busto e seu pescoço.

- Deite... - Ele fala com o mesmo tom de voz de antes, e Lílian mais uma ver o obedece, prendendo a respiração e colocando sua cabeça dentro da água.

Ele esfrega sua cabeça, quase acareciando seus cabelos avermelhados. Sem usar a força, o cavaleiro coloca sua mão sob a cabeça de Lílian e faz uma pequena pressão para cima depois que termina. Ela entende e se levanta novamente.

- Pode sair... - Ele segura em seu braço, amarrado, para ajudá-la a se levantar, de modo cavalheresco. Lílian estava se sentindo muito sem graça pelo modo cortês como ele a tratava, mas não se sentia mais acuada por estar despida em sua presença. Se sentia protegida de alguma forma que não sabia explicar...

Seu irmão já estava de pé, aparentemente forçado a acordar por métodos não muito gentis do outro cavaleiro. O que vinha trazendo Lílian se dirige a ele, mais uma vez com voz autoritária.

- Leve os cavalos para a cocheira do castelo. Vou levar nossos prisioneiros até o Duque...

Parecendo contrariado, ele obedece, pegando as rédeas dos cavalos e caminhando por outro caminho menos visível, que Lílian só havia notado agora, pela grama. Estava aliviada por se ver livre dele...

- Vamos... - Fala o outro, segurando-os pelas mãos, amarradas por cordas nas costas dos dois, e os encaminha para o castelo. Lílian ainda estava com medo do que iria acontecer com eles, mas não apavorada. a presença do cavaleiro a acalmava de alguma forma...

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- Mantenham-se atentos!... - Ordenava o chefe da guarda, sobre a muralha que cercava a vila, próximo ao portão, olhando para os lados apreensivo. - Estou com um mal pressentimento...

Seus olhos brilhavam na escuridão em um tom vermelho sangue vivo, como os olhos de Bernard. Esses olhos, na realidade, era uma habilidade que permitia a eles enchergarem na completa escuridão como se estivessem à luz do dia, algo que era realmente útil à noite. Mas, mesmo com uma visão perfeita, o chefe da guarda não via nada de anormal, enquanto sua espinha era percorrida por uma apreensão gigantesca, deixando-o nervoso...

No segundo seguinte, em um piscar de olhos, sangue choveu sobre o a muralha, enquanto vários guerreiros surgiam aparentemente do nada. atrás de cada guarda, antes que pudessem sequer notar o que estava acontecendo. Quando finalmente o chefe da guarda percebeu o ataque, tentara tocar o sino de alarme para alertar o exército, mas não fora rápido o suficiente. Quando fez menção de tocá-lo, o braço com o qual segurava a corda já fora decepado e, pouco antes de sentir a dor, tinha uma espada atravessando sua garganta, fazendo seu sangue esguichar quando sua carne é perfura, mas logo pára, travado pela lâmina da espada. Bernard o encarava nos olhos com o mesmo olhar bestial que o guarda usava, sem conseguir conter um sorriso sádico. Bernard se aproxima e respira fundo, sontando uma risada...

- Carniçal... - Sussurra, e, trazendo a cabeça de seu adversário agonizante para perto de sua face usando a sua lâmina, mostra suas presas e morde o pescoço do guarda, o secando completamente. Quando o solta, eswte já estava morto, e seus ferimentos haviam parado de sangrar, já que não havia mais sangue para escorrer. Dos lábios de Bernard, cheios de sangue enquanto este saboreava o líquido, escorriam dois filetes de sangue, escorrendo dos cantos de sua boca.

O cavaleiro negro, enquanto lambia e limpava o sangue de sua boca com uma das mãos, Se certificava de que toda a muralha estava sob seu comando. Vendo que seus cavaleiros haviam feito seu trabalho com perfeição, se dirige para a roudana que o chefe da guarda deveria proteger, puxando a corda e abrindo o portão sem problemas. Segura o portão completamente aberto enquanto um de seus homens o travava, impedindo que voltasse a se fechar por conta própria. Como num passe de mágica, uma companhia de cavaleiros inteira surge no ar, adentrando os portões da vila. À frente desta companhia estava Vincent. Bernard salta da muralha, de quase 6m de altura, para dentro da vila direto contra o chão, sem se abalar com a queda. Vincent passa por ele sem dizer nada, se limitando a fazer um ligeiro aceno positivo com a cabeça. Bernard sabia que este era o jeito de Vincent de cumprimentá-lo pelo bom trabalho.

Bernard assobia e sua égua responde com um relincho, vindo correndo do outro lado da muralha, logo atrás da companhia de Vincent, sendo seguida pelos cavalos dos outros cavaleiros de sua companhia. Metade dos cavaleiros de Bernard saltam da muralha logo atrás dele, enquanto os outros se espalham por ela, trocando suas armaduras pelas dos guardas que haviam matado e substituindo-os para que as patrulhas não desconfiassem. Vicent organiza sua companhia e aguarda Bernard sair. Os cavaleiros de Bernard se dividem em duplas e trios e, já montados em suas respectivas montarias, começam a percorrer as ruas da vila, desaparecendo nas sombras noturnas. Bernard faz um aceno de cabeça para Vincent e sai cavalgando também, acompanhado por uma cavaleira de sua companhia, desaparecendo após alguns metros no ar com ela no seu encalço, cavalgando em direção ao castelo. Vincent e sua companhia desaparecem também, não deixando nenhum rastro de sua entrada. Após todos partirem para continuar a missão, alguns dos soldados de Bernard que estavam disfarçados de guardas fecham o portão, silenciosamente. Nem o mais atento vigia poderia dizer que algo havia acontecido ali...

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Lílian e Christian caminhavam pelos corredores do castelo, com seus corpos nús totalmente expostos aos olhares dos nobres que viviam lá. A notícia de que dois plebeus estavam sendo trazidos à presença do Duque por terem desrespeitado o toque de recolher do anoitecer parecia ter se espalhado rapidamente por todo o castelo, pois vários nobres pareciam estar nos corredores e em pontos estratégicos apenas para dar uma boa olhada neles...

Lílian sempre imaginou os nobres como sendo arrogantes e chatos. Bom, talvez arrogantes eles fossem, mas 'chatos' não era a palavra que melhor os descrevia. Alguns nobres faziam o cavaleiro que havia abusado de Lílian parecer puritano...

Alguns vestiam roupas nobres bem ornamentadas e produzidas, mas a maioria estava semi-nua os nua, expondo suas intimidades sem demonstrar vergonha alguma. Numa câmara que passaram duas garotas nobres, que não pareciam ser muito mais velhas que Lílian, estavam deitadas num sofá, completamente despidas, apenas usando pequenas máscaras pretas, que cobriam ao redor dos olhos apenas, tocando os corpos uma da outra. elas param por um momento e olharam para os dois irmãos, sorrindo e olhando para suas partes mais íntimas com um olhar que encabulou Lílian, fazendo-a sentir sua face quente. Um outro nobre, também jovem, estava nú e de joelhos na entrada de um dos corredores que entraram, com a face entre as pernas de uma outra garota nobre, como se beijasse de língua a intimidade dela, enquanto ela esfregava um de seus pés no membro dele, além de muitas outras cenas mais eróticas que presenciaram. Por mais que Lílian tivesse vergonha de admitir, observar toda aquela ação e saber que os nobres olhavam para ela e para seu irmão como se estivessem com fome a estava deixando cada vez mais excitada, algo que seus mamilos, enrijecidos, deixavam bem a mostra. Lílian também sentia que ficava cada vez mais molhada entre as pernas como nunca havia ficado antes. Tentando desviar a atenção das inúmeras cenas de erotismo desmedido que estava presenciando, Lílian volta seu olhar para seu irmão, mas percebe que ele se encontrava na mesma situação que ela. Não pôde evitar dar uma espiada no membro duro de seu próprio irmão, virando o olhar para o chão e corando totalmente sem graça quando percebeu no que estava pensando, começando a se repreender mentalmente por estar pensando nessas coisas na situação em que se encontravam...

Seus pensamentos foram desviados denovo quando percebeu uma linda garota nobre de cabelos loiros compridos, até sua cintura, vindo na direção deles completamente nua. Lílian nunca havia olhado para uma outra garota daquele jeito, mas também jamais havia visto uma garota como aquela. Seu corpo era perfeitamente proporcional. Seus seios eram redondos e, embora não fossem de modo algum pequenos, também não eram grandes demais, estando, perfeitamente proporcional com o seu corpo. Suas coxas, quadril e cintura formavamuma curva perfeita, e rebolava sensualmente conforme caminhava, com seus seios acompanhando o movimento sensual. Sua virilha não possuía pêlo algum, permitindo que todos vissem seus lábios inferiores, assim como seu corpo também era depilado, algo que estranho para Lílian e para qualquer outra pessoa naquela época, mas Lílian concordava que a deixava mais atraente. Seus olhos eram verdes, mais claros que os de Lílian, e transpareciam puro pecado, e seu olhar era extremamente luxurioso. Seus lábios exibiam um leve sorriso, cheio de desejo e, ao mesmo tempo, parecia sádico, quase maligno, como o sorriso de uma succubus. Lílian não conseguia parar de admirá-la, e percebera que seu irmão também estava com seu olhar travado nas belas curvas da garota. Olhando rapidamente pelo canto do olho, Lílian percebe que o falo de Christian parecia que iria explodir de tão rígido que aparentava estar. Estava visão não ajudava nada Lílian em sua situação. De fato, Christian estava sentindo sua glande latejar e doer no estado que se encontrava, mas também não conseguia desviar os olhos da garota loira. O cavaleiro parara quando ela começou a se aproximar, e Lílian pôde notar, olhando ligeiramente por cima do ombro, que ele sorria, maliciosamente também.

A garota não consegue segurar um riso ao perceber o quão excitados estavam os dois irmãos, e se dirige para Christian. Se aproxima dele e toca seu rosto com a mão esquerda, acareciando sua face jovem com certa delicadeza, enquanto, com a outra mão, toca seu tórax, trabalhado pelo trabalho braçal como aprendiz de ferreiro. Christian sente um arrepio em sua espinha com o toque leve da garota em seu peitoral. Sem cerimônia, ela escorrega sua mão pelo tronco do rapaz, deslizando suas unhas compridas pela pele dele, se dirigindo diretamente para seu membro. Sem aviso prévio, desliza sua mão pelo membro rígido de Christian, rindo enquanto o vê estremecer com seu toque. Ela então envolve seu falo com sua mão inteira, o segurando com certeza delicadeza, e o massageia, deslizando sua mão em direção à ponta do membro, e aperta com a ponta de seu indicador e seu polegar a glande. Com o desejo à flor da pele, Christian se contorce por um momento, tentando controlar os espasmos que passavam pelo seu corpo com o toque da garota, ao mesmo tempo que tentava se encolher para tirar seu falo do alcanse da mão dela,  sem sucesso, pois ela o segurara firme pelo seu membro, apertando-o e cravando suas unhas em sua carne, fazendo-o soltar um gemido de dor...

Ela se aproxima mais, roçando seus seios e mamilos, também enrijecidos, no corpo de Christian, enquanto apoia sua cabeça no ombro do rapaz, falando ao pé do seu ouvido...

- Ousas negar seu corpo ao toque de uma nobre?, Plebeu... - Pergunta em tom ameaçador e sádico ao ouvido de Christian, num sussurro que podia ser escutado por Lílian.

A garota ruiva assistia toda a cena, sentindo ao mesmo tempo pena e inveja de seu irmão. Não sabia exatamente o porquê da inveja, mas sentia seu próprio corpo ferver, desejando inconscientemente o toque da garota em sua pele também...

Christian pareceu se resignar, virando o rosto para o lado, envergonhado. A nobre escorregou sua outra mão pelo corpo do jovem, passando-a pelas suas costas e o segurando ainda mais colado ao seu corpo, sorrindo maliciosamente. Lílian não conseguia ver detahadamente o que ela fazia na posição que estava, mas pela expressão de Christian, imaginava que ela estivesse roçando o membro de seu irmão em sua coxa, ou talvez em outro lugar, enquanto o massageava.

Repentinamente, Lílian percebeu que Christian havia tido um espasmo forte, o que a fez ter um espasmo também, a forçando a pressionar suas pernas uma contra a outra, instintivamente. A nobre parecia ter parado o que quer que estivesse fazendo com sua mão. Dando um passo para trás, ela soltou o falo do jovem e levantou a sua mão, olhando algo, sorrindo de maneira luxuriosa. Lílian pôde notar algum tipo de líquido branco nos dedos da nobre. "Isso saiu do meu irmão!?..." pensava consigo mesma, sem entender direito o que era aquilo, embora começasse a imaginar que fosse algo parecido com o líquido que a deixava molhada em suas partes íntimas.

A nobre, então, leva sua mão à boca, lambendo o líquido de Christian. Lílian, que observava toda a cena, achou aquilo nojento num primeiro momento, mas não conseguia desviar seu olhar. A garota pareceu perceber o interesse de Lílian e, soltando Christian, se aproxima da jovem, tocando com sua mão na coxa de Lílian, fazendo-a sentir um arrepio com o toque repentino e leve, aproximando a outra mão, com o líquido de Christian nos dedos, da boca de Lílian...

- Afim de experimentar também?... - Ela pergunta, com sua voz maliciosa.

Embora Lílian tivesse sentido um pouco de nojo, não conseguiu rejeitar, simplesmente assentindo com a cabeça e abrindo a boca. A nobre soltou um pequeno riso e aproximou seus dedos da boca de Lílian, encostando-os nos lábios da menina. Lílian deu uma lambida tímida, sentindo a viscosidade e o gosto estranho para ela, mas não demorou para envolver os dedos da cortesã com seus lábios e chupá-los, sem conseguir se controlar. Agora era a vez de Christian assistir à cena ao seu lado, sem acreditar no que sua irmãzinha estava fazendo, mas sem conseguir esconder que aquilo o deixava excitado também.

Lílian lambia os dedos da nobre com desejo, a fazendo pressionar suas pernas uma contra a outra, parecendo ficar excitada também, enquanto começava a deslizar sua outra mão pela pele de Lílian, escorregando-a para suas costas e massageando de leve suas costas e nádegas, se aproximando o suficiente de Lílian para que os seios das duas se tocassem. A nobre so movimenta de leve, roçando seus mamilos nos de Lílian, fazendo a garota gemer enquanto chupava os dedos da cortesã. Estava fervendo entre as pernas, e sentia seu próprio líquido escorrer por entre seus lábios inferiores quando a cortesã desliza sua mão para a frente de seu corpo, acareciando a barriga de Lílian e sua virilha, descendo entre suas coxas. Lílian tenta manter suas pernas pressionadas, mas a nobre a força a abrí-las sem esforço o suficiente para tocá-la em suas partes mais íntimas. Sem muita cerimônia, desliza seus dedos pela borda dos lábios púbicos de Lílian, fazendo o corpo da garota estremecer com um espasmo de prazer. Lílian se sentia suja se sentindo daquele jeito, mas, ao mesmo tempo, tudo aquilo estava lhe dando um prazer tão grande que já havia se esquecido de que era prisioneira ali. Isso seria um castigo? Se fosse, por mais que Lílian estivesse envergonhada de admitir, estava adorando-o.

A nobre continuou a explorá-la, adentrando devagar com os dedos entre os lábios de Lílian, o que fez a garota ficar assustada por um momento, mas não ousou tentar impedir o toque da nobre dentro dela. A cortesã esfregou seu clítoris com muito mais delicadeza do que o outro cavaleiro havia feito com ela, e, pela primeira vez, estava gostando de ser tocada, por mais sujo que este pensamento parecesse para ela. Estava excitada demais para ligar para esse tipo de pensamento nesse momento. Podia sentir seus líquidos molhando os dedos da cortesã que tocavam dentro de si. Lutando para abrir aos olhos em meio as ondas de desejo que passavam pelo seu corpo, a viu sorrindo. A nobre deslizou seus dedos rapidamente dentro dos genitais de Lílian e, sem aviso, literalmente enfiou dois dedos dentro dela, tocando-a por dentro de sua carne. Um espasmo violento atravessou o corpo de Lílian e a garota sentiu suas partes se contorcerem por um momento, enquanto se sentia inundar com seus próprios líquidos. Gemeu alto, soltando os dedos da cortesã, que rapidamente a calou, beijando-a. Sentia os dedos da nobre massageando-a dentro de si, e Lílian não conseguia conter alguns espasmos, ficando cada vez mais quente e molhada.

Então, quando sentiu que estava chegando ao ápice de sua excitação, a nobre parou de beijá-la e retirou seus dedos de entre suas pernas, se afastando um pouco de Lílian, levando sua mão à boca e lambendo seus dedos cheios com os líquidos de Lílian. Lílian queria mais, mas estava envergonhada demais para admitir o quanto desejava que a nobre voltasse a tocá-la, observando, calada, ela lamber seus dedos. Ela oferece para Lílian denovo, e Lílian experimenta, mas não ousa chupar os dedos dela denovo, achando estranho lamber seus próprios líquidos. Percebe quando a cortesã vira seu olhar para Christian, sorrindo. Lílian acompanhara seu olhar e percebe que seu irmão as observava também. Notara que ele também havia ficado excitado observando a cena, uma vez que seu membro estava completamente rígido denovo. E, mais uma vez, reprimiu seu desejo, desviando o olhar do falo do irmão, enquanto sentia-se esquentar mais ainda entre as pernas.

Observou a nobre se virar novamente para Christian e oferecer seus líquidos para seu próprio irmão. Christian lambeu e chupou os dedos da nobre, como ela havia feito. Lílian estremece denovo. Sem aviso, a nobre extende a outra mão, que ainda estava um pouco melada com a saliva de Lílian, e segura no seio da garota, massegando-o. Lílian, sem poder fazer nada contra, mesmo que quisesse, apenas geme, enquanto se contorce com o toque dela.

- Chega!, Alice... - Lílian escuta a voz do cavaleiro atrás de si, autoritária. Ela já até havia se esquecido dele...

A nobre pára automaticamente, e olha para o cavaleiro, ainda com uma mão segurando o seio de Lílian, e com a outra na boca de Christian, que ainda lambia seus dedos...

- Ciúmes?, Richard... - Torna a nobre de cabelos loiros, afastando ambas as mãos dos irmãos e, passando entre os dois, toca no rosto do cavaleiro, fazendo uma leve carícia... - Está difícil sua situação dentro dessa armadura? - Ela pergunta, com sua voz luxuriosa e maliciosa. O cavaleiro não respondia nada além de dar um leve sorriso sarcástico. - Não se preocupe,... - continua Alice. - Depois te ajudo a retirar esse peso, ok? Estou louca para te ver sem ela...

- Estou levando esses dois humanos para o Duque... - Fala o cavaleiro, como se ignorasse a investida de Alice... - Acredito que esteja indo vê-lo também, não?

Alice solta um pequeno riso.

- Claro... Apenas estava dando uma volta, vendo se alguém precisava de algo... Venham!... - Se vira de costas para eles e faz um sinal com a mão. - Eu vos acompanharei... - Finaliza, dando um sorriso para os dois irmãos...

Lílian e Christian trocaram olhares quando Richard voltara a conduzí-los pelos corredores, envergonhados um com o outro, pelo modo como haviam agido, mas não podiam negar o desejo que ainda queimava neles. Não sabiam o que estava acontecendo, mas apenas conseguiam desviar os olhos um do outro com alguma dificuldade. A visão de Alice caminhando à frente deles rebolando sensualmente ajudava-os a desviar sua atenção um do outro, mas não de modo mais puro...


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Notas finais do capítulo

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Último capítulo de hoje. Em breve estarei continuando. Terei muito tempo para continuar, por sinal... Peço desculpas para aqueles que devem estar achando a história longa e cansativa demais, mas eu tenho mania de explicar tudo... Contudo, não vejo isto como uma desvantagem. Também gosto de histórias bem descritas...

Bom, até a próxima...



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