Lythian - The Warbringer escrita por DragaodeJade


Capítulo 6
Capítulo 5 - Cair da Noite


Notas iniciais do capítulo

"Algumas pessoas dizem queo medo de algo é pior pois nos faz imaginar coisas terríveis e piores do que elas realmente são antes mesmo de nos confrontarmos com elas. Pode ser que algumas vezes este pensamento esteja certo... Mas posso lhe assegurar que algumas vezes, é melhor você ficar com seu medo do que confrontá-los... Algumas coisas são bem piores do que você pode imaginar, Criança..." - Sophie
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A noite caía rapidamente no acampamento do bosque. Os cavaleiros, checavam suas armaduras, as ferraduras de seus cavalos e amolavam e limpavam suas armas...

- Rápido, homens! Lorde Vincent e Lorde Bernard logo levantarão! – Gritava um cavaleiro, já montado, correndo por todo o acampamento, gritando a plenos pulmões. – Quem não estiver pronto quando o céu ficar negro não irá participar do assalto! Se apressem!!

Próximo do acampamento, no maior quarto da cabana às margens do lado, uma garota vestindo uma armadura reluzente de pura prata nórdica, olhava para o acampamento através da janela de seu quarto. Segurava seus braços logo abaixo de seu busto, marcado levemente pela armadura, que parecia ter sido feita especialmente para ela, sendo perfeitamente encaixada em cada curva de seu corpo. Seus olhos azuis vívidos reluziam nas primeiras sombras da noite. O azul de seus olhos ficava mais em evidência pela safira azul que estava incrustada no centro da tiara de prata que usava naquela noite, enquanto seus cabelos castanho ondulados, soltos, eram balançados pela brisa noturna. Ela estava séria, mas não preocupada, contudo. Parecia serena. Até serena demais para o que estava prestes a fazer...

A porta do quarto se abria às suas costas, mas ela não se vira...

- Milady... – Escutara a voz de Vincent vindo da porta, não que precisasse ter escutado sua voz para saber quem era. – Bernard e eu estamos aguardando-a no primeiro andar... Estamos prontos para iniciar o assalto...

Mesmo sendo cego, de algum jeito desconhecido Vincent sabia que sua senhora não havia sequer se mexido...

- Milady?... – Repete após alguns segundos...

- Vão à frente... – A garota responde por fim, sem se virar. – Eu me unirei a vocês durante o combate... Tenho algo importante a fazer antes...

Vincent estava contrariado, mas não iria ir contra uma ordem direta de sua senhora.

- Como quiser Milady... – Responde por fim, resignado, se retirando do quarto e fechando a porta atrás de si, se dirigindo para as escadas...

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Lílian e Christian corriam pelas ruas já praticamente desertas do mercado. Para evitar se encontrarem com seu pai e seu irmão mais velho no caminho, deram uma volta maior. Estavam ofegantes, tentando chegar a oficina e voltar para casa antes que as patrulhas noturnas das quais seu pai falava começassem suas rondas e os encontrassem. As primeiras estrelas começavam a surgir no céu...

Após algumas ruas finalmente avistaram a oficina, parando à frente da porta...

- Arf... Arf... Chegamos!... Como vamos entrar agora?... – Lílian pergunta, ainda retomando o fôlego.

Como se respondesse a sua pergunta, Christian, também ofegante, dera a volta na oficina, pulando o cercado que separava o campo de trabalho da rua sem problemas. Após alguns segundos, abriu a porta por dentro...

- Sempre deixamos a janela dos fundos destravada e uma chave reserva dentro da oficina para o caso de esquecer a chave quando nós chegamos para abrir a oficina de manhã... – Explica, vendo a expressão confusa no rosto de Lílian. – Já cansei de ter que voltar correndo para casa para buscar a chave antes de termos essa idéia...

Christian deu espaço para Lílian entrar e pegou um pratinho com uma vela, acendendo-a nas brasas da fornalha, que ainda estavam quentes, para iluminar o local. Lílian se dirigiu para a mesa rapidamente e Christian fora logo atrás, ajudando a iluminar a mesa e o chão enquanto sua irmã procurava o pingente...

Após alguns segundos, Lílian vira o brilho azulado da pedra perto do pé de uma das cadeiras.

- Achei! – Exclamara, se abaixando e pegando a jóia rapidamente pela corrente. A pedra azul e a corrente prateada reluziram quando foram iluminadas pela luz da vela.

- Bom!... Agora vamos embora! Precisamos correr para chegar em casa antes que os guardas nos peguem...

- Tah!... – Responde Lílian, guardando a jóia em seu busto, enquanto saía da oficina, se certificando que não iria perdê-lo de novo.

Enquanto seu irmão fechava a oficina novamente para sairmos, Lílian, já um pouco menos apavorada por estar com o pingente de Sarah, percebera que, em sua pressa, havia negligenciado uma necessidade básica que não supria desde manhã, e agora, talvez pelo medo que estava sentindo pela primeira vez que estava fora de casa durante a noite, sentia essa necessidade ficar urgente, fazendo-a pressionar suas pernas uma contra a outra enquanto esperava seu irmão.

Quando Christian fecha a janela dos fundos e pula a cerca novamente, encontra Lílian com as pernas cruzadas uma sobre a outra, segurando a saia do seu vestido com as mãos...

- O que foi?... – Ele pergunta, estranhando em vê-la daquele jeito.

- Preciso ir ao banheiro... – Ela fala baixo, um pouco envergonhada de ter que admitir isto, mesmo para Christian...

- Agora!? – Pergunta, já descrente com a sequência de eventos...

- Tah difícil de segurar... – Ela responde, mais envergonhada, mantendo as pernas cruzadas.

- Ahh! Você devia ter falado antes!...

Lílian abaixa a cabeça, ruborizando com a bronca...

- Não haverá banheiros se formos pelo caminho mais curto até chegarmos na área das casas, e o banheiro mais próximo fica a umas 3 ruas daqui, para o lado contrário do nosso caminho para casa. – Explica Christian, pensativo - Duvido que consigamos ir até lá e depois chegar em casa antes da troca dos guardas... Dá para esperar?

- Não sei...

- Então tenta! Não temos tempo pra perder com isso agora... – Dizendo isso, segura novamente Lílian pela mão e a puxa, começando a correr novamente.

A única coisa que Lílian conseguiu dizer antes de ser puxada foi um ‘Tah’ muito sem graça com a própria situação, sentindo a sua necessidade piorar quando foi obrigada a descruzar as pernas para correr...

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Vincent cavalgava pelo caminho que separava a cabana do acampamento. Ao seu lado, um cavaleiro com uma armadura negra com detalhes vermelhos, inteiriça, que ficava em contraste perto da armadura prateada de Vincent. Seus olhos brilhavam em um tom de vermelho sangue e lembravam os olhos de um animal, com íris que cobriam quase todo o olho e pupilas verticais. Longos cabelos, negros como o próprio tecido da noite, esvoaçavam com a velocidade em que cavalgavam. Assim como Vincent, não usava elmo. Seu cavalo, ou melhor dizendo, sua égua também era negra, e também possuía olhos vermelhos, em contraste com o cavalo branco e de olhos claros de Vincent. Ambas as montarias também usavam armaduras para cavalos, com a mesma coloração das armaduras de seus senhores...

Antes que chegassem ao acampamento, o cavaleiro que há alguns minutos atrás cavalgava pelo acampamento apressando seus companheiros vem ao encontro dos dois guerreiros...

- Lorde Vincent... Lorde Bernard... – Ele os cumprimenta, enquanto ele e seu cavalo fazem uma reverência perante os dois guerreiros... – Os homens já estão prontos, Mis Lordes... Sua companhia o aguarda na borda do bosque, Lorde Bernard... – Ele acrescenta, se voltando para o cavaleiro de armadura negra...

- Bom trabalho, Gustav... – Retorna Bernard, com sua voz grave e polida, simpático, a despeito de sua aparência... - Irá nos acompanhar desta vez?

- Estarei na companhia de Lorde Vincent, Mi Lorde...

- Muito bom... – Bernard dá um leve sorriso. – Vincent, meu irmão... Encontraremos-nos no campo de batalha...

- Não estarei muito longe de ti, Bernard... – Responde Vincent, seco. – Apenas faça sua parte, que eu farei a minha...

- Diga-me quando foi que eu falhei... – Retorna Bernard, zombeteiro, e, em seguida, dispara, pela trilha, sem esperar resposta de Vincent, seguindo em direção a borda do bosque...

Vincent parece não ligar para a resposta do ‘irmão’, voltando sua atenção para Gustav.

- Faça seu trabalho como Arauto e reúna a companhia... Temos ‘hora marcada’ com a Capela...

- Sim senhor! – Responde Gustav, que volta cavalgando rapidamente em direção ao acampamento...

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Lílian e Christian chegavam a área do mercado agora. Com todas as barracas e tendas fechadas, estabelecimentos, e com as ruas vazias, não havia muitos lugares para se esconder. As patrulhas noturnas já rondavam as ruas da vila. Já era a segunda da qual os irmãos se escondiam agachados nas atrás de caixas. Esses soldados eram mais assustadores do que haviam imaginado. Mas pelo menos não pareciam muito atentos...

A despeito do medo que sentia dos soldados e da pressa em chegar salva em casa, Lílian mal conseguia correr devido à sua necessidade fisiológica. Christian, no entanto, continuava a puxar a irmã, forçando-a a manter o ritmo. Porém, o maior problema era quando paravam para se esconder. Cada segundo parada para Lílian era pior do que manter a corrida, mesmo quando conseguia se manter escondida com as pernas cruzadas. Isso já não estava ajudando muito...

Christian, por sua vez, estava preocupado com a bronca que iria levar quando chegasse em casa. Isso é, SE chegassem em casa... Na velocidade que estava sendo obrigado a manter por causa de Lílian, duvidava que conseguissem terminar de cruzar o mercado antes de serem pegos...

- Anda mais rápido, Lílian! – Christian sussurra para trás, apreensivo e nervoso, para uma Lílian apavorada e desesperada.

- Se você for lavar meu vestido depois... Uhh... – Retruca Lílian, também sussurrando. Pressionava a saia entre as pernas com a mão livre nesse momento, gemendo baixo.

- Isso não é hora de se preocupar com isso!

- Experimenta lavar essas roupas um dia!...

Christian não sabia por que ainda tentava argumentar. Se Lílian preferia se manter seca ao invés de aliviar seu desespero enquanto corria, o problema era dela, desde que não o atrasasse para chegar em casa. Christian, então, aperta o passo, arrastando uma Lílian soluçante consigo.

- Pára Christian! – Lílian sussurra um pouco mais alto, deixando seu desespero transparecer na sua voz, enquanto tentava se soltar da mão de seu irmão. – Assim não vai dar pra segurar!...

- Problema seu! – Christian retruca de volta. – Você nos colocou nessa situação! Então se vira! Eu não vou ser pego por causa de um capricho seu! Agora fica quieta e corre!

- Uhhh! Grosso! – Devolve Lílian, se calando em seguida, mais para se concentrar em se manter seca do que por causa da ordem de Christian.

Cada passo que Lílian dava no ritmo de corrida de Christian piorava e muito seu desespero. Sentia que ia perder o controle a qualquer momento. Algo que, de fato, não demorou muito para acontecer...

- Vem!... – Fala Christian após olhar, escondido nas sombras de uma construção, uma esquina para verificar se a passagem estava livre, puxando Lílian...

- Ooh! Espera um pouco!... – Pede Lílian, pressionando com força o vestido entre as pernas enquanto as cruzava, escondida na sombra, após sentir uma pequena quantidade de urina escapar, umedecendo sua roupa íntima.

- Vem logo!! – Christian, no entanto, se quer olhara para trás, dando um tranco em Lílian, puxando-a com força, obrigando-a a descruzar as pernas e a andar para evitar cair no chão com o solavanco.

Lílian dera alguns passos, sendo praticamente arrastada pelo irmão, enquanto tentava manter o controle, mantendo sua mão pressionada firmemente contra suas partes íntimas. Contudo, não fora o suficiente...

Christian sentira Lílian estacar quando estavam praticamente no meio da rua, sem cobertura alguma, e se virou para trás, furioso e apavorado.

- Mas que raios...! – Começara a praguejar, em um tom de voz baixo, mas parara ao perceber o que havia acontecido.

Lílian olhava em estado de choque para um Christian descrente, enquanto a parte da saia que pressionava entre as pernas escurecia e se encharcava rapidamente. Quando realmente percebe o que estava fazendo, Lílian tenta recobrar o controle novamente, cruzando as pernas e se segurando o mais forte que conseguia, mas o desespero pelo alívio estava mais forte agora, de modo que a única coisa que conseguiu foi encharcar ainda mais seu vestido. A garota ruiva começou a soluçar, envergonhada. Se não estivesse de noite, Christian poderia ver o quão ruborizada ela estava nesse momento...

O jato saía tão forte do pequeno orifício entre suas pernas que espirrava para todos os lados quando começou a atravessar sua roupa de baixo direto e bater contra a sua mão. Não demorou muito para que parte de sua saia ficasse saturada e a urina começasse a escorrer pelas suas pernas, encharcando sua sandália e formando uma poça aos seus pés. Christian não conseguia parar de olhar, perplexo. Já fazia muitos anos desde que havia visto Lílian molhar as roupas pela última vez. De fato, ela não tinha um acidente desde quando era criança.

ílian ainda urinava com força quando escutaram o relincho de um cavalo vindo da outra esquina da rua que cruzavam. O pavor tomara conta de ambos, fazendo-os olharem para a direção de onde viera o som ao mesmo tempo. Era um dos soldados do duque. Haviam sido pegos...

Lílian parara de urinar, travando, mais por instinto do que por vontade, já que ainda sentia seu ventre doer, em desespero por alívio. O cavaleiro começou a trotar na direção deles e, desesperados, os dois irmãos começaram a correr. Antes que chegassem na próxima esquina, porém, outro cavaleiro os interceptara, parando no caminho deles, os obrigando a brecar para não colidirem com o cavalo, que olhava para eles junto com seu cavaleiro, bufando. Antes que pudessem retomar a corrida para o outro lado, o primeiro cavaleiro fechara a rua, vindo na direção deles lentamente...

Suas armaduras eram negras, com detalhes em prata, que reluziam à luz da lua, e com espinhos e chifres que pareciam apenas enfeite nas armaduras. No peitoral carregavam o brasão do duque. Não usavam escudos e não seguravam suas armas também, embora as carregassem presas na armadura. Pareciam não querer machucá-los. Seus olhos eram vívidos, de forma que brilhavam no escuro...

Lílian agarrara o braço de seu irmão com força, apavorada. Deixara escapar um filete de urina com o pavor, mas voltara a segurar quando percebeu que estava perdendo o controle de novo.

Um terceiro cavaleiro virara na mesma rua. Este último era maior do que os outros, assim como seu cavalo. Sua armadura também era mais ornamentada do que a dos outros, e seus olhos brilhavam em um vermelho sangue vívido. Suas íris cobriam quase toda a parte visível do seu olho, e suas pupilas eram verticais. Ele parara ao lado do segundo cavaleiro e desmontara. De pé ele parecia maior do que em cima do cavalo...

Ele caminhara na direção dos irmãos. Lílian instintivamente se escondera atrás de Christian, tremendo e soluçando. Voltava a deixar um filete de urina escorrer por entre suas pernas, mas estava apavorada demais para notar. Christian não estava com menos medo, mas pelo menos estava seco. Tremia inconscientemente enquanto o cavaleiro se aproximava.

Ele parara quando estava a apenas um metro de distância dos dois irmãos. Christian estimava que ele tivesse quase 2,5m de altura e era corpulento. Seus braços eram grossos, e suas mãos, grandes o suficiente para segurar sua cabeça sem problema algum. Visivelmente carregava um machado de combate proporcional ao seu tamanho nas costas. Ele curvara um pouco suas costas, de modo ficar com os olhos na mesma altura de Christian. Mesmo com medo, o rapaz se mantinha firme no lugar, motivado a proteger sua irmã, que o havia soltado e dado um passo para trás quando o cavaleiro se aproximou.

O cavaleiro respirou fundo, como se o cheirasse. Estreitou os olhos, com uma expressão de raiva, e, com uma mão, o tirou do caminho. Mesmo que Christian tivesse conseguido reunir coragem o suficiente para tentar reagir, não teria conseguido, pois o cavaleiro simplesmente o empurrou para o lado como se fosse um boneco,sem demonstrar esforço algum...

Lílian estava paralisada de medo agora que estava frente a frente com o cavaleiro, com as pernas um pouco afastadas para se manter equilibrada enquanto seus joelhos tremiam e com os braços a frente do seu busto, se protegendo instintivamente. Gotas de urina estavam visíveis pingando no chão entre seus pés.

O cavaleiro se aproximou dela da mesma forma que havia feito com Christian e a cheirara também. Lílian foi atingida por um espasmo de pavor e perdeu o pouco controle que ainda tinha de uma vez. O som de líquido se chocando contra o chão podia ser ouvido por todos, enquanto uma pequena cascata de urina vazava por entre a roupa de baixo de Lílian, caindo livre pelo meio de suas pernas, acompanhado de um sibilar bem característico, formando uma poça no chão, respingando também nos pés da garota.

Os cavaleiros que ainda estavam montados gargalharam, achando graça, mas o terceiro pareceu não achar graça alguma. Simplesmente bufou e se ergueu novamente...

- Gado... – Disse por fim, num tom arrogante e seco... – Levem-nos para o duque! – Adicionara, ordenando para os dois cavaleiros, adicionando em seguida, num tom sarcástico: – Mas livrem a menina dessas roupas molhadas primeiro... Não queremos que ela fique resfriada, não é mesmo?... – E dá um sorriso sádico, mostrando seus caninos alongados.

Os dois cavaleiros gargalharam novamente e o que estava atrás deles desmontara e caminhara na direção de Lílian, sacando uma adaga, fazendo a garota se encolher de medo, ainda urinando com força, incapaz de se conter. Christian, percebendo o que o cavaleiro iria fazer, criou coragem e se interpôs no caminho.

- Vocês não podem fazer isso!... – Gritara, com raiva. O que parecia ser o líder deles se virou novamente para ele.

- Não podemos!? – Retrucou com raiva.

Antes que Christian pudesse se dar conta, o cavaleiro deu-lhe um tapa com as costas da mão em sua cara, o arremessando contra o chão, arrancando uma exclamação de Lílian, que terminava de se aliviar.

– Gado insolente... – Falara, notando sua mão machucada e pisando sobre ela, esmagando-a quase sem esforço contra o chão, fazendo Christian urrar de dor e se contorcer, segurando sua mão esmagada com a outra, soluçando... - Talvez esse moleque queira dividir a vergonha com a menina... Livrem no desses trapos de plebeu também... E dêem um banho neles antes de entrarem com eles no castelo. O Duque não vai querer seu castelo cheirando a mijo de plebeu...

Dizendo isso, dera as costas aos dois, deixando Christian se contorcendo com sua mão ensanguentada no chão. O cavaleiro monta em seu cavalo denovo e retoma a patrulha, enquanto os outros dois cumprem suas ordens.

Usando a adaga, o primeiro cavaleiro corta algumas costuras do vestido de Lílian, transformando-o em trapos. Quando corta os tecidos que cobriam o busto de Lílian, o pingente cai ao chão, fazendo um barulho agudo, porém, baixo. Lílian escutara, e, como percebeu em seguida, o cavaleiro também, pois este se abaixara e começara a verificar o chão, pegando o pingente, enquanto Lílian tentava evitar que seu busto ficasse esposto, segurando parte dos trapos sobre seus seios.

- Hm... Esta jóia é valiosa demais para uma plebéia como você... - Ele comenta, examinando a jóia. - Talvez tenha roubado de alguém... - Lílian vira o rosto, envergonhada demais para responder qualquer coisa. - Vou entregá-la para o duque. Ele saberá o que fazer com você... - O cavaleiro prende o pingente na luva da armadura, e volta a despir Lílian, cortando suas vestes...

Ele deixa Lílian depois de se certificar de que ela não tinha mais como prender os trapos, embora ela ainda tentasse se cobrir com eles, e vai em direção à Christian no chão, o erguendo pela mão ainda inteira.

- De pé! - Ordena, com um sorriso sádico no rosto. Christian obedece sem pestanejar, ainda soluçando por causa da dor que sentia.

Enquanto o cavaleiro começa a cortar suas vestes também, o outro já havia descido do cavalo e vinha em direção a Lílian com uma corda na mão. Forçando-a a soltar os trapos do vestido que ainda segurava, amarrara suas mãos nas suas costas, e seus pés também, impedindo que andasse mais rápido que um passo de caminhada, sorrindo sadicamente enquanto tocava seus seios e entre suas pernas enquanto mantinha a corda segura com uma das mãos. Lílian sentia seu rosto esquentar de vergonha enquanto era tocada por aquele monstro, sem poder fazer nada. O toque do cavaleiro era gelado devido a luva de metal que usava, o que faz seus mamilos enrigecerem por causa do frio quando são tocados e Lílian exclamar, com receio.

- Vai sujar sua armadura com o mijo dela?... - Pergunta o outro, olhando a cena, enquanto terminava de cortar as vestes de Christian. Lílian estremece, sendo tocada denovo entre as pernas, enquanto o cavaleiro mexia em seu clítoris sem sutileza alguma. Lílian começava a se sentir molhada, mesmo não gostando em nada de sua situação. Ninguém mais a havia visto nua até hoje, e além dela mesma, nunca haviam tocado em suas partes íntimas. O cavaleiro não respondera ao companheiro.

- Ok, já chega de brincar... - Retorna o outro, depois de perceber que não teria resposta. - Amarra este aqui e vamos... - Adiciona, se afastando de Christian, que, já sabendo que seria amarrado, nem se deu ao esforço de tentar se cobrir com os trapos.

Lílian se virara para olhar para o irmão quando o cavaleiro que a aliciava a deixara em paz. Enrusbeceu e se envergonhou mais ainda vendo-o nú também, já que também era a primeira vez que via um rapaz despido.

O cavaleiro pervertido o amarrara da mesma forma que havia feito com Lílian e, estando os dois unidos pela mesma corda, entrega a extremidade livre para o companheiro, que a amarra na sua sela. Depois que os dois montam, começam a seguir em direção ao castelo numa velocidade que os dois conseguissem acompanhar andando, puxando Lílian e Christian, nús e humilhados, por todo o caminho...


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Notas finais do capítulo

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