Forever And Always escrita por Firefly Anne


Capítulo 73
LXXIII: Flórida


Notas iniciais do capítulo

Oiee! Perdão pela demora, mas tia Annie está muito atarefada ultimamente, e todos nós sabemos que a prioridade é a real life, certo? Então não posso lamentar a demora, pois não foi proposital. Peço apenas a compreensão de quem está lendo. Eu não escrevo apenas F&A, tenho mais 5 fics em andamento e acabarei atrasando em todas por conta do motivo citado acima. É isso. Eu espero que vocês gostem do capítulo!
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Obrigada pelos lindos comentários. Eu adorei todos eles, realmente. ♥
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Tenham uma divertida leitura!



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LXXIII — Flórida.

(...)

Os comentários sobre o ataque possessivo do filho de Carlisle começaram a surgir no dia seguinte, e tornou-se o assunto principal nos dias que se seguiram. Ambos evitavam os comentos agressivos daqueles que eram contra o relacionamento. As garotas passaram a encarar Isabella com desdém, outras suspiravam ao vê-los abraçados seguindo em direção ao refeitório para o almoço. O tópico que rodeava a mente dos dois era que naquele fim de semana estariam embarcando para a Flórida. Mesmo que fossem apenas dois dias, e com o propósito de prestigiar Esme Cullen em um concurso de gastronomia. Frustrada por ter apenas roupas apropriadas para o frio ia lembrar-se de pedir algum dinheiro aos pais para comprar roupas que pudesse usar no calor do sudeste do país. Na tarde seguinte, seguiu com Alice até Port Angeles para a aquisição de alguns shorts, camisetas, sandálias e biquines, além de vestidos com estampas. Na quarta-feira ao chegar da escola, Bella estava trancada em seu quarto arrumando a sua mochila, pois era no dia seguinte que viajariam.

— Ah, Bella — começou Renée, afastando alguns vestidos da filha amontoados em cima da cama para sentar-se. — Eu fico preocupada com você.

Abandonando as roupas que enfiava em uma segunda mochila, sentou-se também para dar atenção à mãe.

— Não precisa se preocupar, mamãe — afirmou. — Não estaremos sozinhos, esqueceu? Esme estará com a gente em todos os momentos! E no hotel, dormiremos em quartos separados.

— Mesmo assim... — procurou as mãos da filha para apertá-las gentilmente. — Eu me preocupo com você e acho que a deixei por muito tempo no escuro.

— O que você quer dizer com isso?

— Que eu falhei em deixá-la por tantos anos, cega à sexualidade. Nós precisamos conversar sobre algumas coisas.

— Mamãe — corou absurdamente. — Não precisa, realmente.

— Precisa — retrucou incisiva. — Você é quase uma mulher, meu amorzinho. E precisa saber de algumas coisas do “mundo adulto” principalmente no que diz respeito a uma relação íntima entre um homem e uma mulher. Você e Edward, por exemplo, já deram o primeiro passo, eu sei. As suas marquinhas dias atrás revelaram isso. Porém, para o segundo passo acontecer, o sexo propriamente dito, há algumas coisas...

— Mamãe... — tentou novamente.

— Não me interrompa novamente, Isabella — redarguiu cortante. — Ou eu colarei a sua boca com fita adesiva!

Com a ameaça da mãe, Bella ficou em silêncio. Ouvindo-a discorrer sobre como era à primeira vez para uma garota. Contou à mãe a sua aversão com o sexo oral, e mesmo tendo recebido um olhar do tipo “como você descobriu isso?”, lhe explicou que os garotos sentiam prazer com essa prática. Mas que ela, Isabella, só o fizesse quando sentisse vontade. Alertou-a sobre o uso de contraceptivos para impedir alguma doença sexualmente transmissível ou uma gravidez indesejada. Prometeu levá-la a um ginecologista para a médica lhe indicar algum anticoncepcional.

— Mas não dá tempo de marcar uma consulta, então se você quiser — limpou a garganta, constrangida. — fazer sexo, lembre-se de usar preservativo. Sempre!

— Mãe! — Isabella estendeu a mão em sinal de “pare” para interromper a prolação de Renée. — Você está supondo que Edward e eu faremos sexo na Flórida?

— A escolha é de vocês, anjinho. Mas eu só vou ficar tranquila sabendo que, pelo sim, ou pelo não, você estará protegida.

— Obrigada, mãe, mas eu realmente não tenho planos de fazer sexo na Flórida!


(...)

Jasper e Alice desistiram da viagem no último minuto. Optaram por passar o fim de semana no Texas para Alice conhecer finalmente os pais do namorado. Dentro de um carro alugado, Bella estava com a cabeça apoiada no peito de Edward enquanto ele a acarinhava na cintura ou beijava o topo de sua cabeça. Ao chegarem ao hotel próximo ao local onde seria realizado o concurso de gastronomia — que Esme inscreveu-se não por causa do dinheiro, mas pela diversão. Caso fosse declarada a vencedora o doaria a alguma instituição de caridade. O Hotel escolhido por Esme para ficarem em Sarasota — não mais Jacksonville como a princípio — tinha em ambos os quartos uma incrível vista para Siesta Public Beach com as suas incríveis águas cristalinas.

— Vocês podem passear por Sarasota enquanto eu procurarei os organizadores do concurso — disse Esme afastando-se da longa janela do quarto em que Bella dormiria. — Comportem-se! E estejam de volta às duas da tarde para comermos uma Lagosta.

— Estaremos de volta antes das duas — aquiesceu Edward. Após a mãe fechar a porta do quarto, trouxe o rosto da namorada para mais próximo do seu para beijá-la ardentemente — como o sol da Flórida.

Despediram-se quando Bella alegou a precisão de espaço para procurar na bolsa um biquine para usar na ida à praia. Era a primeira vez que a garota mostraria aquela gigantesca quantidade de pele. Procurou na segunda mochila uma sandália rasteira, um short estampado e uma camiseta transparente. O biquine era de uma cor neutra.

Quando se encontrou com Edward no corredor do vigésimo quinto andar do hotel, ele estava em nada mais que uma bermuda caqui e camiseta, além de um boné na cabeça.

— Como sobrevivemos esse tempo todo sem vitamina D?

— Uma boa pergunta — ele respondeu, entregando a Bella óculos de sol. — Você fica bonita com eles.

Bella o colocou preso à camiseta e seguiram de mãos dadas até a saída do hotel. Trocaram mais beijos e carinhos retraídos no elevador, e compartilharam de abraços e sorrisos no saguão do hotel e atraindo atenção das pessoas para os dois adolescentes. Caminharam de mãos dadas pela orla da praia, e sentaram-se na areia para observar o mar.


(...)


Na calada da noite, com medo de dormir sozinha, Bella esgueirou-se pelo corredor do hotel seguindo até a porta do quarto em que o namorado estava dormindo. Rezava internamente para que ele estivesse acordado — embora fossem quase três horas da manhã. Apertando o casaco fortemente, olhava em todas as direções em busca de alguém lhe vigiando. Bateu com o punho algumas vezes na madeira, ansiando que ele pudesse lhe ouvir e chamando o seu nome em forma de sussurro para não acordar os outros hóspedes.

Para a sua imensa surpresa, a porta foi aberta e surgia um Edward sem camisa e com a face amassada. Ele esfregava as pálpebras por causa da forte claridade da lâmpada do corredor. Ao ajustar a sua visão à luz, mirou à namorada.

— Bella?

Sem oferecer uma resposta, pulou em seus braços. Edward perdeu momentaneamente o equilíbrio por ter sido pego de surpresa. Ainda com a moça em seus braços, fechou novamente a porta do quarto. Reestabeleceu Isabella no solo.

— Eu não estava conseguindo dormir.

— Venha — segurou a mão da namorada, levando-a em direção à cama de solteiro que jazia no centro do quartinho.

Bella estabeleceu-se no meio da cama, com os joelhos no peito e a cabeça apoiada no braço sobre a perna.

— Acordei você?

— Não... — explicou o garoto ainda confuso com a aparição repentina da garota. — Acordei para beber uma água, e justamente quando estava voltando ouvi as batidas na porta.

— Desculpe.

— Eu pensei que fosse Esme para verificar que ambos estávamos em nossos quartos.

O olhar de Bella seguiu instantaneamente até a porta, um arrepio assolando o seu corpo.

— Acha que ela virá?

— Acredito que não. — encarou o relógio no criado-mudo ao lado da cabeceira da cama. — Quase três horas da manhã... Esme com certeza já está dormindo e só acordará pela manhã.

— Eu posso dormir aqui com você?

Edward relanceou mais uma vez a cama. Era de solteiro e para caber os dois teriam que dormir com os corpos colados, e não saberia previr qual seria a sua reação ao ter o corpo da menina tão próximo ao seu.

— Eu prometo que não vou chutar você no meio da noite.

— Me chutar?

— Sim... Tem gente que dorme muito mal! Papai sempre reclama que é chutado por Renée todas as noites e que um dia ainda compraria umas cordas no armazém do Sr. Crowley para prender as suas pernas!

Edward não conteve a risada após o comentário de Bella. O rapaz então, cansado de ficar em pé, seguiu até uma cadeira posicionada em frente a uma mesa que era usada quando a refeição da manhã era anunciada.

— É bom saber que eu não correrei o risco de acordar com uma coluna fraturada.

— Edward... — Bella inclinou a cabeça para o lado, analisando a postura tensa do rapaz. Com as mãos enfiadas dentro do bolso da calça de moletom preta e os lábios crispados ele era a personificação do temor. — O que há de errado?

— Só estou tentando não surtar com o pensamento que dormiremos juntos.

— Mas essa não é a primeira vez — lembrou, referindo-se ao tempo que um dormia na casa do outro, abraçados a noite inteira. O mesmo tempo em que não imaginavam que seriam namorados e que haveria tanta tensão sexual rondando-os; onde a malícia e o desejo não existiam.

É a primeira vez. Não tem como comparar dormirmos juntos como crianças e... Adolescentes. Ainda mais depois de tudo o que aconteceu.

Bella deu dois tapinhas em um espaço vazio ao seu lado no colchão.

— Vem, senta aqui. Quero te abraçar. Estou com frio.

Não estava com frio. O casaco cobrindo-lhe o corpo lhe dava esse benefício, mas queria tocá-lo para apartar aquela distância.

Porém, antes de caminhar até a namorada que o esperava sentada em sua cama, Edward foi até a sua mala dentro do guarda-roupa buscar uma camisa para vestir. Não observou a peça que escolhia, vestindo uma camisa de linho. Em frente à cama, sentou-se em um estreito espaço. Bella rapidamente ajustou seu corpo ao dele, deixando as pernas unidas para poupar espaço, deitando a cabeça em seu peito e pousando as mãos em cima do abdômen do garoto. Do modo em que estava posicionada, era capaz de ouvir as batidas frenéticas do coração do namorado. E sentir na palma da mão o subir e descer do seu abdômen com a respiração acelerada.

— O concurso que Esme participará é amanhã à noite, não é? — murmurou.

— Exatamente. E na manhã seguinte embarcaremos de volta.

— Eu estou gostando do passeio.

— Somos dois. — respondeu. Edward estava distraído fazendo cachos nos cabelos da namorada; a outra mão ocupava-se de tocá-la na cintura.

— O que faremos amanhã? Durante o dia, eu quero dizer?

— O que você quer fazer?

— Já fomos à praia... Que tal um cinema? Já fomos ao cinema alguma vez?

— Se deitarmos no sofá, cheio de cobertas, com uma forte chuva caindo do lado de fora apreciando “O Diário da Princesa” contar como cinema...

— Assistir filme em casa não é cinema! — retrucou Bella, sorrindo.

— Então já temos uma resposta.

— Vamos ao cinema? — Bella bocejou, mas não se sentia sonolenta.

— Vamos. Vá dormir, Bella.

A moça não lhe respondeu de imediato. Estava distraída pensando no momento em que chegou ao quarto de Edward e o encontrou com apenas uma calça de moletom. A visão dos seus músculos abdominais não lhe saia à mente, mesmo quando conversavam sobre outro assunto. Distraidamente tocava-o com a ponta do dedo e o sentia estremecer.

Edward tentou afastá-la, mas ela agarrou-se ao tecido da camisa impedindo-o de mantê-la longe.

— Está tarde para eu ir buscar um colchão extra na recepção, e também seria arriscado porque poderia chegar ao conhecimento de Esme, então eu vou buscar um lençol para eu dormir.

— Já temos um lençol aqui — a moça impulsionou-se para cima ficando com os rostos frente a frente.

— Digo um lençol para mim.

— E dormiremos com dois lençóis? — murmurou, depositando calidamente um beijo na ponta do nariz do namorado.

Edward mantinha os olhos fechados. Sentia a aproximação da moça, e relaxou quando os lábios macios dela cobriram o seu. Primeiramente apenas em um tímido roçar; após, ela ousou passar a pontinha da língua sobre os lábios dele recebendo como resposta um grunhido. Ele não mais a tocava, as mãos passeavam em qualquer lugar, menos no corpo da moça que se encontrava parcialmente sobre si. A perna dela posicionada bem naquele lugar. Mas, ou ela tinha sentido em quê tocava e ficara calada, ou era inocente demais para perceber que — novamente — provocava o namorado. E daquela vez não estavam em uma cabine da “tortura” com Alice e Jasper ao lado. Estavam sozinhos. E aquele fato irritava e incitava Edward, ao mesmo tempo.

Quando ela separou os lábios dele com os próprios e deu início ao beijo, concluiu que não a pararia. Deixaria que Bella fizesse o que achasse melhor, ele seria como um fantoche em suas mãos obedecendo as suas vontades. Precisaram de uma pausa para reestabelecer as respirações, mas a moça não cessou com a tortura. Beijando-lhe o pescoço da mesma forma que ele fez há algumas semanas no Halloween.

— Bella... — Edward não conseguiu conter o gemido ao ter o lóbulo sensualmente mordido pelos dentes de Isabella. Finalmente tocando-a para parar o que faziam. — É melhor pararmos.

— Por quê? Você não está gostando?

— Não! — negou. — Ao contrário, eu estou adorando, mas...

— Mas... — ela o incitou a continuar, e ele o fez.

— Você sabe o que provoca em mim quando faz essas coisas.

— Você está excitado? — escondeu o rosto no peito de Edward para esconder o rubor.

— O que você acha?

— Que sim? — sua voz não passava de um murmúrio abafado pelo tecido da camisa.

— Sim.

— Edward, hoje nós vamos apenas “dormir”. Mas “dormir” de “dormir” mesmo! Com direito a sonhar e tudo!

— Eu vou buscar o meu lençol.

— Não! — Bella o impediu de se afastar. — Quero que você durma aqui, comigo. Se fosse para ficar sozinha eu continuaria no meu quarto. Por favor...?

— Decidimos levar as coisas com calma, Bella... — Edward sussurrou em seu ouvido. A menina estremeceu com a voz rouca sussurrando-lhe a frase. — Eu não acho que conseguiria manter isso por muito tempo, se dormirmos na mesma cama. Então, eu decido por colocar um lençol no chão. Será mais seguro, para nós dois.

— Você não precisa dormir no chão, Edward, seria egoísta da minha parte.

— Então você quer que eu durma aqui, ao seu lado? Bella... eu não sei...

Shiiiii — silenciou-o ao colocar o indicador em seus lábios. — Eu queria pedir uma coisa... — completou como um sussurro. As bochechas coradas chamaram a atenção de Edward.

— O que você quiser — respondeu sem pestanejar.

— Eu... Eu queria — desviou o olhar até a camisa de linho do garoto. — Repetir o que aconteceu no Halloween. Mas não vamos “fazer”.

— Bella... — Edward tentou adverti-la que não seria seguro, mas novamente teve o indicador sobre os lábios, calando-o.

— Eu estou pedindo.

Ao olhar a expressão da moça à sua frente, Edward tomou ciência que não possuía forças suficientes para negar algum pedido seu. Por mais que lhe fosse doer fisicamente tamanho contato, mas o faria; por ela. Então apenas pensando nela que acariciou as maçãs do rosto de Bella, apreciando quando ela fechou os olhos esperando pelo que aconteceria em seguida. Os lábios voltaram a se unir como se um magnetismo estivesse os atraindo; o imã e o metal. Deixando-se guiar por seus instintos, acomodou-se completamente em cima do rapaz abraçando seu quadril com as pernas. Ele lhe beijava ainda contido, com as mãos percorrendo suas costas e migrando para o interior do casaco a fim de retirá-lo. Quando teve a peça fora do seu corpo, tremeu de frio com a rajada de vento que adentrava por uma fresta da janela aberta.

Por baixo do casaco havia apenas uma camiseta azul de algodão. Edward os fez sentar na cama ainda com a moça sobre as suas pernas. Naquele momento, ela estava finalmente ciente do quanto o atiçava. Apartou seus lábios dos de Isabella para vê-la mais uma vez; arfante pelo beijo trocado e os olhos fechados como se temesse abri-los e descobrisse que era apenas um sonho.

— Você tem certeza, Bella?

— Pare de... pare de perguntar se eu tenho certeza, está bem? Eu quero. Você quer. Mas não... vamos fazer.

Ela finalmente abriu os olhos; as pupilas marrons estavam brilhantes e não houve mais dúvidas.

— O que vamos fazer então? — questionou o garoto, brincando com a barra da camiseta dela.

— O que você quer fazer? — devolveu a questão.

— Eu quero fazer muitas coisas... — ergueu um pouco do tecido, revelando a pele da barriga da moça. Estava um pouco avermelhada pelo sol da tarde quando foram visitar a praia.

— Me mostre — sussurrou.

Ela não titubeou e nem quis fugir quando Edward suspendeu a sua camiseta até ter um monte de tecido embolado abaixo dos seios. Bella o ajudou a se livrar da peça de roupa, revelando um delicado sutiã de algodão com vários desenhos de vacas. Envergonhou-se com a infantilidade do lingerie e tateou em busca da camisa para cobrir-se.

— Hei — Edward a chamou, mas ela não o olhou nos olhos. — Alguma vez já disse o quanto você fica lindinha toda vermelhinha?

— Seu bobo!

— Um bobo que é completamente apaixonado por você! — replicou. Procurou o fecho do sutiã de vaquinha para tirá-lo.

Quando se preparava para tirar completamente o sutiã da namorada e revelr mais uma vez seus seios, uma mão lhe impediu.

— Eu quero sentir você — explicou, tocando sugestivamente em seu peito. — Também quero poder te tocar.

Com as mãos trêmulas, conseguiu abrir um a um os botões da camisa. Percorreu com as mãos, curiosa, todo o peito de Edward, satisfeita com o toque. Explorava a parte dorsal dele, sentindo seus músculos tencionarem quando se aproximava do cós da calça de moletom. Ambos se tocavam, conhecendo-se. Edward nunca esteve com outra garota então não sabia como agir naquela situação; tampouco o pai lhe ensinou como deveria agir. Sabia apenas que precisava se controlar a todo o momento para não perder o controle e jogar Isabella sobre aquela cama num quarto de hotel e amá-la como desejava.

Os olhos estavam conectados e nenhum deles queria desligar aquela conexão. Apenas quando precisavam piscar. O sutiã de vaquinhas era apenas mais uma peça de roupa jogada no chão do hotel. Seus mamilos ficaram túmidos ao receber uma rajada de vento úmido. Sentindo-se logo aquecida quando — mais uma vez — Edward a provava com a boca exatamente ali; como no Halloween. A sensação era a mesma. Talvez diferente porque não fora pega de surpresa tampouco tinha um casal ao lado. Sozinhos. Apenas os dois. E o desejo de avançar um pouco mais os limites da “inocência” tão fervorosamente seguida por quase uma década. Estava ciente do contato íntimo com Edward, e gostava de tê-lo tocando-a naquele seu ponto ainda adormecido. Movimentou-se em seu colo para ter mais daquela sensação, e gemeram ao mesmo tempo com o contato. Percebeu o aperto vigoroso em sua cintura aumentar sempre se movimentava.

— Pare — murmurou Edward com a voz rouca, nublada de desejo.

— Não. — E para frisar a sua negação, movimentou-se novamente.

As ações seguintes de Edward eram repletas de nervosismo. Estavam insinuando o ato sexual, ambos vestidos. O tão conhecido sexo seco. A todo o momento estava preparado para ouvir o “pare” que orientou a namorada a dizer-lhe caso se sentisse desconfortável, ou porque simplesmente tinha desistido e não queria continuar. Porém, o “pare” nunca chegou. Lembrando-se do fato ocorrido no Halloween, tentou desligar-se do próprio desconforto em sua parte inferior porque tudo seria para a satisfação de Isabella. Mostrar à garota que eles não precisavam — ainda — fazerem sexo para obterem prazer. E nem mesmo o tão rejeitado “sexo oral” como ela comunicou através de um sms que nunca faria. Mas poderia fazê-la mudar de ideia quanto a essa prática... Bastava que ela o deixasse mostrar.

Mas não abusaria da sorte. Já tinham avançado o suficiente àquela noite. E, sentindo-se culpado, finalmente pôde liberar toda a tensão acumulada durante o dia. Não em sua mão ou sobre o azulejo do banheiro, como de costume. A sua la petite mort — pequena morte, ou orgasmo, para os franceses — chegara sob o algodão do moletom. Pelo corar da namorada, não sabia dizer se ela desfrutara da mesma sensação que ele.

— Agora eu estou com sono — ela quebrou o silêncio, bocejando para enfatizar o seu desejo.

— Eu preciso de um banho — beijou a testa da moça antes de se afastar.

— Provavelmente eu também preciso de um, mas estou começando a ver estrelinhas flutuando pelo quarto — com os olhos semicerrados, ergueu a mão para tatear o nada.

Sozinha na cama enrolou-se no lençol e fechou seus olhos para rememorar os acontecimentos de minutos atrás.




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Notas finais do capítulo

Gostaram do capítulo? Sim? Não? Contem tudo na review! *-* Como eu tenho vários leitores entre 11 e 13 anos fiquei um pouco receosa em escrever algo mais explícito, então está bem implícito a cena final, certo? Há uma versão mais explícita (mas não pornô) da mesma cena, se alguém quiser receber, deixe o e-mail. SÓ ENVIAREI SE DEIXAR O E-MAIL!
É isso. Espero realmente que vocês tenham gostado. Não prometo atualizações em Março, porque preciso finalizar algumas fanfics, mas farei o máximo para não deixá-las novamente por 29 dias sem postagem!
Não se esqueçam de alegrar tia Annie com lindas reviews! EU LEIO TODAS!
Beijos,
Annie.