Fallen In Love escrita por MatheusSouza


Capítulo 5
Capítulo 5. Irresistível


Notas iniciais do capítulo

Atenção, alerta de cenas de sexo muito muito HOT! Se não é de acordo, por favor, não leia este capítulo. Quem é de acordo, divirtam-se!



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Eu ainda estava em transe.

Não queria nunca mais sair do contato com aqueles braços fortes, aquele corpo quente que sempre me deixava extremamente excitada. Eu não sei o que aconteceu comigo nos momentos que se seguiram, mas só sabia que não era mais eu quem guiava o meu corpo. Patch levou-me até o sofá de sua sala-de-estar igualmente majestosa. Eu tirei a minha blusa e corei ao perceber que ele não tinha em mente que eu seria a primeira a ter aquela iniciativa.

“Você é linda, Anjo.” Ele disse, sussurrando em meus ouvidos, causando-me arrepios.

“Anjo?” Perguntei, subitamente gostando muito daquele novo apelido.

“Sim, você é o meu anjo, Nora.” Será que eu estava indo rápido demais? Eu não queria saber. Patch beijou, com seus lábios quentes e úmidos, a área do meu pescoço até o umbigo, ele levantou a camisa e eu fiquei embasbacada encarando a perfeição de seu corpo.

“Você é... Lindo.” Balbuciei, sem sentir um pingo de vergonha. Patch riu, uma mistura de convencimento e... Paixão, talvez? Eu não sabia dizer muito bem, com esse cara, tudo era diferente das outras vezes da minha vida. Ainda estávamos nas preliminares e tudo o que queria era tê-lo dentro de mim.

“Você quer?” Ele perguntou, aproximando-se do meu corpo de forma delicada. Seu rosto era suave e eu adorava aquela expressão um pouco séria, um pouco divertida que ele tinha. Eu afirmei com a cabeça e ele tirou a calça. Fiquei extremamente impressionada com o volume na sua cueca, sorri para ele de forma sexy.

Bem, o mais sexy que eu podia fazer. Ele tirou a cueca e eu encarei o seu membro, já ereto. Sem dúvida, aquela imagem fortalecia e muito ao meu ego. Patch era um homem muito bonito e evidentemente muito rico. Isso era tudo o que uma mulher podia querer, eu o queria por muito mais do que isso, enfim, ele era praticamente perfeita e eu não era exatamente a definição de sexy appeal.

Mordi meu lábio enquanto ele tirava a minha calça, o meu sutiã e minha calcinha. Eu me sentia muito mais excitada quando fazia amor completamente nua, meus hormônios reverberaram assim que sentiram o corpo quente de Patch sobre o meu. Eu sorri assim que senti a penetração, ele me causava mais prazer do que qualquer outro homem jamais tinha causado.

***

No fim da tarde, eu estava exausta. O sexo com Patch era deveras cansativo, ele era muito agitado na cama. Eu olhei para ele mais uma vez, Patch tinha acabado de ejacular e ele parecia ainda mais terno comigo, depois da transa.

“Nós temos química.” Ele anunciou, beijando-me. Eu fiquei vermelha. Me sentia como uma adolescente quando estava ao lado de Patch, ainda mais nesta situação, com nós dois completamente nus.

“É, eu sei.” Respondi, um pouco sem jeito, mas sentei-me em seu colo para beijá-lo mais uma vez. Meus dedos se entrelaçaram em seus cabelos e eu sentia o seu membro em contato com a minha pele. Eu olhei no relógio e meu celular piscou, eu o tinha colocado perto da grande televisão de LCD.

“O que é isso?” Ele perguntou, totalmente imerso sob as cobertas e sob o meu corpo.

“Eu esqueci totalmente...”

“O que é?”

“Eu... Tenho que ir. Uma reunião de trabalho.” Anunciei, já levantando-me e pegando as minhas roupas. O meu blazer, a minha calça. “Onde é o banheiro?” Eu perguntei e ele apontou para o final do corredor, eu corri e deixei a porta aberta. Pois sabia que ele viria. Em alguns segundos, ele estava ao meu lado, com um olhar aflito que me deixou de coração despedaçado. “É sério, eu tenho mesmo que ir. Se pudesse escolher, definitivamente ficaria aqui com você.” Beijei-o, tentando deixa-lo mais tranquilo.

Como ele podia ser tão inseguro quanto a isso? Eu estava nas mãos dele.

“Quando nós podemos nos ver novamente?” Ele perguntou, uma urgência em sua voz. Eu amarrei o meu cabelo com um elástico reserva e depois joguei uma água no rosto. Eu cheiro a sexo, disse a mim mesma. Mas nada que um perfume não resolva.

“Eu voltarei.” Eu disse, não querendo ser enigmática, apesar de acabar tendo sido. Corri até a cozinha e abri a minha bolsa. Meu Carolina Herrera estava ali. Eu o passaria assim que descesse o prédio e voltasse para o estacionamento.

“Vou descer junto com você, espere.” Ele foi até o seu quarto, ainda nu e eu aproveitei para admirar a sua retaguarda. Ele era perfeito. Alguns milésimos de segundos depois Patch voltou, com uma calça de moletom e um agasalho que denunciava que ele estava sem camisa.

O pequeno espaço no casaco que deixava sua pele nua, sem dúvida, fazia dele mil vezes mais sexy. Eu sempre tinha gostado disso, considerava instigante ver um homem com apenas algumas partes do corpo sendo mostradas. Nós descemos de mãos dadas, como se já fôssemos namorados e assim que saí do prédio meu coração gelou, como se tudo aquilo não tivesse passado de um sonho.

Olhei para trás novamente, para certificar-me de que aquele momento tinha sido real e fui até o estacionamento para visitantes do luxuoso prédio, peguei meu carro e corri até a sede da editora Schuster. Na entrada, lembrei-me do perfume e o borrifei em todas as partes do meu corpo, até mesmo no cabelo.

Subi pelo elevador e em alguns minutos eu já estava na sala de reuniões. Todos estavam lá, o sr. Schu, Stefan, Damon, Elena, o escritor contratado e o seu agente. Nós publicaríamos um jovem adulto que tinha um grande potencial para vendas, mas eu sabia que só mesmo o romance de Patch poderia fazer com que a editora alavancasse e não estava falando isso só porque tinha acabado de transar com o autor da obra.

Mesmo que o livro fosse extremamente estranho e misterioso, era visível o dom que Patch tinha de cativar o leitor e fazê-lo acreditar no romance entre seus personagens. Eu acreditava no amor de Nora e Patch... Bom, e isso era muito estranho.

Sentei-me entre meus colegas de trabalho, cumprimentei o escritor e seu agente, assim como todos na sala. Sentei-me ao lado de Elena e ela olhou para mim, estreitando os olhos.

“O quê foi?” Eu perguntei, incomodada. Eu corei ao perceber que todos prestavam atenção em nós.

“Você cheira a sexo, Nora.” Essa vaca! Eu olhei para ela com o olhar mais maldoso que eu pude, o escritor fez uma carranca e eu olhei ao redor, completamente aturdida. Elena olhou para Stefan, sorrindo, como se tivessem uma piada interna. Amaldiçoei os dois com o pensamento e prossegui com a reunião.

No final, nós assinamos o contrato e eu pude seguir para a minha casa livremente.

***

Em casa, a única na qual eu conseguia pensar era em Patch. Em seus olhos escuros me fitando, em seu corpo quente e forte sobre o meu. Eu me dei conta de que não tinha o número de telefone dele. Mas ainda tinha o seu e-mail.

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De: Nora Grey
Para: Patch Cipriano
Assunto: Hoje

Olá, Patch. Só vim aqui para dizer que tudo correu bem hoje, na reunião. Eu gostei muito do nosso encontro e hoje e ficaria muito feliz se o repetíssemos qualquer dia destes. Não se esqueça de que temos que nos encontrar na segunda-feira para decidir sobre os direitos do seu livro. Enfim... Fique bem.

Nora.

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Eu enviei o e-mail, atordoada depois de apagar o P.S. que eu antes tinha escrito. Ele era o seguinte.

PS: Eu só queria deixar claro que não consigo para de pensar de você e estou desesperada para vê-lo de novo.

Essa era a verdade que, felizmente ou infelizmente, nunca fora dita.


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Notas finais do capítulo

E aí, gostaram? Eu nem iria postar aos domingos, mas estou completamente viciado em escrever esta historia e, bem, vocês pediram capítulo novo nas reviews.



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