Breath Of Life escrita por AnaTheresaC, Anne


Capítulo 12
Capítulo 12




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Capitulo 12

Parte 1 – Stefan Salvatore

Entrei, um pé de cada vez. Sabia que neste momento tinha duas escolhas: ou ir para casa e continuar ligado a Elena; ou seguir em frente, como ela parecia ter feito…

- Está tudo bem Stefan? – perguntou ela com a sua voz angelical- Estás a pensar nela- afirmou.

- Caroline – disse num suspiro. Ela melhor que ninguém parecia compreender-me perfeitamente!

- Não digo para a esqueceres, mas vive! Eu sei, não tenho muita moral para dizer isto. Mas temos de nos ajudar… Tu deste-me força quando precisei, agora é a minha vez de o fazer! – disse ela mostrando um sorriso de tirar o fôlego. O que me fez logo sorrir.

- E como tencionas fazer isso? – perguntei brincando com ela. Ela fazia-me sentir livre, leve!

- Vendo um filme lamechas, para gozar, e claro: PIPOCAS, muitas pipocas!

Ri-me até não poder mais.

- Eu trato das pipocas, e tu do filme!- falei.

Quando as pipocas ficaram prontas fui para a sala, sentei-me no sofá, onde ela já estava deitada, e ela clicou no play.

- Qual é o filme?

- Chiuu vai começar. Advinha! – comecei logo a ouvir a música de entrada e disse:

- Titanic! Nem acredito!

Ela riu-se e pousou a cabeça no meu colo a comer popcorns.

Já estávamos fartos de rir! Já tínhamos feito de tudo. Desde fingir que ressonávamos, até atirar pipocas ao ecrã.

Chegou a parte em que o rapaz, cujo nome não me recordo, segurou Rose, e parece que ela está a voar, com braços abertos ao vento. Nesse momento levanto-me rapidamente. Caroline olha para mim com uma expressão de espanto e um sorriso trocista. Rio-me. Pego nela e imito o casalinho.

Quando muda de cena, e vira-se para mim, ainda nos meus braços, e chega aquele momento dos filmes, em que as duas personagens se vão beijar, mas há aquela dúvida. Normalmente é uma das personagens que avança. Mas nós não somos bem humanos, somos vampiros!

Avançamos os dois ao mesmo tempo. Os nossos corpos colaram-se ainda mais se é que isso é possível… Senti-me ligado a ela, de uma forma que nunca tinha sentido com Elena. As nossas línguas moveram-se numa melodia perfeita. Os nossos corpos uniram-se como duas peças de um puzzle. Foi nesse momento que me apercebo que Caroline nunca iria, nem irá estar dividida entre mim e o meu irmão.

Parte 2 – Elena Gilbert

Estava na cama, abraçada a Elijah. Soltei um suspiro e ele pôs-se logo em cima, com um sorriso de gato selvagem no rosto. OMG eu nunca tinha visto este seu lado. Só conhecia o Elijah cordial, educado… Não que ele não fosse tudo isto! Mas… ahh… como eu hei de me exprimir, ele era um todo, um mundo! Eu olhava para ele como se soubesse de um segredo apenas nosso, éramos um só!

- Anda. Quero mostrar-te um sítio! – ele levantou-se ainda sem nada a cobrir o seu corpo escultural. Omg eu podia ficar a olhar para ele o dia, ou melhor, a noite toda!

Novamente veio-me aquela vontade de ter o corpo dele em mim, abraçados num só. Abanei a cabeça e concentrei-me. Ele pareceu compreender o meu pensamento e disse-me:

- Vem. Veste-te. Temos todo o tempo para isso. – Puxou-me com uma mão na minha cintura e deu-me um beijo cheio de promessas implícitas.

Chegámos a uma pequena clareira. Tinha pouco mais de três metros de comprimento, o que nos dava uma vista perfeita. Estávamos rodeados de árvores de copa alta e pequenos arbustos em redor. Mas quando olhávamos para cima, deparávamo-nos com uma abertura circular, onde não existiam árvores a tapar a céu, permitindo-nos observar as estrelas.

- A noite está bela! – falei num só sopro.

- E tu ainda mais! – beijou-me novamente, mas desta vez com uma ardência cheia de paixão.

Pus as minhas pernas em volta da sua cintura. Sentindo o seu sexo contra mim. Ele deu um suspiro rápido e de repente já estava com as costas contra um pinheiro. Arfei com o susto e com a dor. Arranquei os botões da sua camisa e arranhei as suas costas com as minhas unhas. Ele tirou as suas mãos do meu cabelo e empurrou-me os ombros contra a árvore, começando a beijar-me com força o pescoço, descendo para o meu peito. Rasgando de seguida o meu top, ficando o meu soutien de renda à vista. Ele olhou com desejo para o meu peito, e eu sorri-lhe sedutoramente. E ele atacou os meus lábios novamente.

Parte 3 – Rebekah Mikaelson

Após Kol me ter roubado o divertimento da noite, Alicia, ou Ali, como a cabra gostava de ser chamada, fui ter com Klaus. O meu irmãozinho! Pensei ironicamente.

- Então que se faz? – perguntei fingindo desinteresse.

- Quanto a mim, não sei, mas tu vais limpar a porcaria que fizeste!

- Que porcaria? – perguntei novamente indignada.

- Elena. – ele disse apenas numa palavra.

- Ele… - e de repente fez-se luz na minha cabeça! Eu ia acabar o que tinha começado!

Já devia de ter esperado isto! Elijah, o nobre da família, agora comportava-se como Kol! Enfim… pelo menos estavam distraídos um com o outro. Dessa forma eu tinha tempo para preparar tudo.

Fiz uma fogueira, na qual Elena iria ser queimada. Acabando de vez com aquela doppelganger bitch!

Cheguei ao pé deles, ainda sem darem pela minha presença. Isso era tão rude! Ignorar uma dama!

- Hum Hum. – fiz-me notar. Mesmo assim estavam demasiados (falta aqui uma palavra) a gemer feitos rafeiros!

- Boa noite! – gritei- sabem que este local é público certo? Podem ser multados, por demonstrações públicas de afecto! – fiz-me inocente.

Elena e Elijah olharam para mim num misto de incredulidade e raiva por os ter interrompido.

- O que fazes aqui Rebekah? – perguntou-me Elijah.

Encolhi os ombros.

– Simplesmente acabar aquilo que comecei, irmão.

Eles fizeram uma cara confusa.

- Será assim tão difícil perceber?! O que que eu tentei fazer na ponte, e fui semi bem-sucedida?

As suas caras passaram de espantadas, a perplexas. Estava a gostar deste joguinho!

Elena olhou para a fogueira que tinha feito apenas a uns dez metros.

- Sim. É para ti, Elena!

Parte 4 – Alicia Saltzman

-Vais dizer-me o teu apelido? – ele perguntou ameaçador.

Eu neguei e ele investiu para o meu pescoço.

-Saltzman! – gritei, já ele estava com as suas presas a milímetros da minha carótida.

-Como era Alaric Saltzman?

Eu acenei com a cabeça, nervosa.

-Isto acabou de ficar subitamente muito interessante – comentou, e olhou para mim, com o rosto a pequenos centímetros do meu.

Mordi os meus lábios com tanta força, que começaram a sangrar, tal era o meu medo!

Imediatamente no segundo seguinte arrependi-me!

Ele juntou a sua língua aos meus lábios e lambeu-os.

Olhei e vi o relevo da chave da porta no seu bolso esquerdo, a minha saída deste terror imenso!

Suspirei, concentrando-me e beijei-o. Ele nem pareceu surpreendido! Simplesmente surgiu um beijo intenso, que quase me pareceu apaixonado. Tirando o facto de eu estar mais concentrada em desconcentrá-lo de modo a que ele não percebesse o que eu queria.

Virei-nos na cama, ficando em cima dele. Ele tentou sentar-se, mas eu empurrei-o contra a cama, beijando-o, e passando as minhas mãos pelo seu peito esculpido. Desci a minha mão direita e pu-la dentro do bolso dele, tateando até encontrar a chave. Encontrei-a! Mal a senti, agarrei-a e tirei rapidamente a minha mão de dentro do seu bolso.

- Estavas à procura de alguma coisa? – perguntou-me com malícia na voz.

Beijei-o ardentemente.

 – Sabes bem do que estava à procura, gato! – olhei para o seu membro, como que apontando com os olhos, e sorri docemente.

Estava a resultar!

Ele virou-nos, ficando novamente por cima de mim.

- Hum. Hum. Então o que tens na mão? – perguntou com o semblante carregado de sedução, malícia, e imponência.

- Nada. – disse num sopro, quase inaudivelmente.

Ele pegou no meu pulso esquerdo. Ahaha! Enganaste-te – pensei para mim num sorriso trocista.

Ele abriu a gaveta ao lado da cama, e tira duas gravatas cinzentas aos losangos. (Simmm… Inspirei-me nas 50 sombras de Grey! ;DD ) Eu levantei a sobrancelha numa expressão de dúvida. Ele sorriu. E num movimento que quase não consegui perceber, já tinha um pulso atado à cama, e estava a atar-me o outro, pousando de seguida a chave que tinha na mão, na cabeceira da cama.

- És muito esperta sabias?! – diz esboçando um sorriso magnífico, se ignorássemos o brilho demoníaco nos seus olhos.

©Ana e ©AnaTheresaC


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Notas finais do capítulo

Oi! Primeiro de tudo, queria dizer que estou muito triste e revoltada com o que aconteceu na escola primária no Connecticut. Não há palavras para descrever o que sinto e as lágrimas vêem-me aos olhos cada vez que oiço falar disso. Não é justo o que aconteceu.
E pronto, é tudo. Até para a semana e espero que tenham gostado do capítulo.



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