Breath Of Life escrita por AnaTheresaC, Anne


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura, enjoyy ♥
Inspiração de toda a fic na musica: http://www.youtube.com/watch?v=_eh1WI7R90k



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Capítulo 1


Parte 1 – Bonnie Bennett

Klaus abriu os olhos e eu respirei fundo. O feitiço que o colocava de volta ao seu corpo estava feito. Ele saiu do caixão e deu um passo na minha direção.

–Obrigado, Bonnie.

–Não o fiz por ti – retorqui e virei-lhe as costas. Agora precisava de saber o que fazer com Elena.

Apesar de eu pertencer ao mundo sobrenatural, nunca pensei que as minhas amigas seriam vampiras. Havia uma réstia de esperança em mim que me dizia que Elena não aceitaria tornar-se vampira, mas eu tinha que ver para crer.

Entrei em casa dela e estavam todos na cozinha.

–Elena – falei e ela olhou para mim, a chorar.

–Bonnie, estava à tua espera – disse ela e eu percebi o porquê. Eu era bruxa e podia fazer o feitiço para ela andar ao sol.

Stefan pousou um anel lápis lazúli na bancada e olhou para mim. http://www.polyvore.com/cgi/img-thing?.out=jpg&size=l&tid=12183455

–Por favor, Bonnie.

Eu estava com muita raiva deles todos, mas especialmente de Elena.

–Tu vais tornar-te num monstro? – perguntei indignada e ela começou a chorar ainda mais.

–Ela não tem escolha – argumentou Caroline.

–Como não tem escolha? Há sempre uma escolha, e ela pode escolher aqui e agora o que ela quer! – exclamei. – Elena, por favor, diz-me que não queres isto.

–Eu não quero, mas… eu não vivi sequer metade da minha vida! Eu não quero morrer!

Fiquei desiludida com ela, mas comecei a entoar o feitiço para o anel. Quando parei, todos olharam para mim.

–Obrigada, Bonnie – agradeceu Elena.

Eu olhei para ela, sem conseguir encontrar as palavras que descreviam o que eu sentia.

–Adeus, Elena.

–O quê? – indagou Caroline e meteu-se á minha frente. – Como assim, “adeus”? Onde vais?

–Lamento, Caroline, mas não consigo viver mais aqui. Eu vou embora.

A minha decisão estava tomada. Eu iria viver para bem longe de Mystic Falls, longe de todos aqueles problemas.

–Eu não consigo viver mais aqui – continuei. – Não sabendo que tu e Elena são vampiras. Isto é demais, até para mim.

Saí de casa sem olhar para trás e enfiei-me no carro. Comecei a chorar. Elas eram as minhas melhores amigas, e se não tivessem sangue de vampiro no organismo delas, elas teriam morrido, mas morrer era melhor que se tornarem nuns monstros. Isto tinha acabado para mim. Era o fim da linha para mim; eu ia partir de Mystic Falls e nunca mais voltar.


Parte 2 – Caroline Forbes

Entrei em casa, sentindo-me exausta. Assim que Bonnie saiu de casa, Elena bebeu uma bolsa de sangue e tornou-se no que eu era: uma vampira.

Porém, eu sabia que havia algo mais dentro dela. Ela tinha evitado os Salvatore. Sim, no plural. Isso era muito estranho.

Bateram à porta e eu abri-a. Era Tyler.

–Tyler? Mas o que…

–Klaus possuiu o meu corpo – respondeu ele e abraçou-me com força. Retribuí o abraço e sorri.

–Oh, Tyler, que boa notícia!

Ele enrijeceu e afastou-se dos meus braços.

–Boa notícia? Caroline, Klaus está por aí!

–Eu sei, mas… ele não morreu! Tu estás vivo, eu estou viva! Estamos todos a salvo!

–Caroline, ele possuiu o meu corpo.

–E depois? O que interessa é que ele está vivo! – exclamei, baralhada com tudo. Eu não estava a perceber onde ele queria chegar.

–Ele fez isso sem a minha permissão! Ele aproveitou-se de nós!

–Mas… - então lembrei-me que tinha beijado Tyler antes de ele começar a morrer. – Meu Deus, eu beijei Klaus.

–Tu o quê? – gritou ele e eu arregalei os olhos.

–Não, Tyler, não é nada do que estás a pensar! – disse rapidamente, mas já era tarde demais.

–Eu nem acredito, Caroline! E tu tinhas dito que ele não tinha nenhuma hipótese contigo. Eu devia ter percebido.

–Tyler – murmurei. – Não é isso.

Tentei tocar-lhe mas ele afastou-se, magoando os meus sentimentos.

–Não me tentes enganar, Caroline. Eu devia ter percebido.

Virou-me as costas e começou a andar para fora da minha casa.

–Tyler! – exclamei. – Tyler, deixa-me explicar!

–Não tens que me dar explicações de nada. Tu gostas dele. Tu gostas mais dele do que de mim – ele falou, enquanto continuava a andar. – Não precisas de me dizer nada. Parvo fui eu quando acreditei que irias querer ter alguma coisa comigo.

–Tyler! – chorei e parei de andar atrás dele. Ele virou a esquina e eu fiquei especada a olhar para o nada, ainda em choque.


Parte 3 – Elena Gilbert

Eu lembrava-me de tudo, e isso era o problema. Eu lembrava-me de quando tinha conhecido Damon, primeiro do que Stefan, lembrava-me de quando ele tinha dito que me amava mas era muito egoísta para ficar comigo.

E isso confundia-me toda. Eu tinha sentimentos muito fortes pelos dois, e apesar de ter decidido tudo antes do acidente, a minha vida tinha mudado as regras do jogo. Eu agora precisava de pensar no “para sempre” enquanto que anteriormente só tinha que pensar “até ao fim dos meus dias”.

Desci as escadas. Um novo dia havia raiado, e Damon tinha dito que passaria por minha casa para me buscar e caçarmos alguma coisa nos bosques. Essa também era outra questão: eu tinha gostado do sangue humano e não me sentia atraída o suficiente pela ideia de uma dieta à base de sangue animal.

Bateram á porta e eu abri-a: eram Damon e Stefan.

–Bom dia, raio de sol – falou Damon e sorriu para mim. Tudo era diferente agora: eu olhei para ele e o meu corpo pediu por ele, mas quando olhei para Stefan, uma coisa doce e terna passou por mim.

–Bom dia – falei. – Podem entrar.

–Mas nós vamos caçar – disse Stefan, confuso.

–Eu sei, e vamos. Mas… eu preciso de vos dizer uma coisa.

Os dois entraram em casa confusos e suspeitando do que eu iria fazer. Fomos os três para a cozinha e fitei Damon.

–Eu lembro-me.

Ele ficou em choque, mas rapidamente percebi que ele já tinha deduzido que sim, a questão era que ele não estava á espera de eu dizer isso em frente a Stefan.

–Lembras-te do quê, Elena? – perguntou Stefan e respirei fundo. Vinha aí a pior parte.

–Stefan eu conheci Damon primeiro. Ele encontrou-se comigo no dia do acidente de carro dos meus pais.

Stefan ficou simplesmente a olhar para mim.

–E há também uma vez em que ele disse que me amava.

O silêncio imperou entre nós durante muitos minutos.

–Diz alguma coisa, Stefan.

–O que queres que eu diga, Elena? – ele soou sem vida e eu aproximei-me dele.

–Por favor, diz-me o que posso fazer – implorei.

–Eu amo-te, Elena – ele falou e derreteu o meu coração. – Mas com essas memórias tudo muda.

Acenei com a cabeça, com lágrimas nos olhos.

–Eu sei.

–Eu acho que precisas de pensar, Elena – falou Stefan, magoado.

–O quê? – Damon explodiu. – Vais pensar mais do que aquilo que já pensaste? Endoideceste?

–Damon…

–Não, Elena. Desculpa, mas não vou esperar por ti para sempre – Damon falou e saiu de casa como um furacão.

–Eu vou acalmá-lo – disse Stefan e saiu de casa, deixando-me sozinha.

Ótimo. Eu era uma vampira, e aqueles dois tinham-me deixado em casa sem saber o que fazer a seguir.


Parte 4 – Alicia Saltzman

Cheguei cedo á cidade e a primeira coisa que fiz foi visitar o túmulo do meu pai. Entrei no cemitério e procurei pela campa dele.

Estava ao lado da campa dos Gilbert e dos Sommers (N/A:RIP Jenna).

–Olá pai – disse e depositei uma pequena flor branca ao pé da lápide. – Vim ver-te.

Coloquei-me de joelhos a olhar para a lápide dele e memórias vieram-me à mente. Há um ano atrás ele tinha dito que se iria mudar para Mystic Falls e tinha-me perguntado se eu queria ir com ele, mas eu estava a meio do secundário, e então tinha-lhe prometido que assim que acabasse o liceu, iria para a universidade mais próxima de Mystic Falls.

–Devia ter dito logo que sim – afirmei e lágrimas escorreram dos meus olhos. – Desculpa.

Ele tinha ficado triste por eu recusar o pedido dele, mas tinha ficado feliz ao mesmo tempo por saber que eu não o odiava, como anteriormente pensava. Eu tinha sido um erro dele há muitos anos atrás, e por meter sempre o trabalho em primeiro lugar, ele julgava que eu o odiava. Quando os meus avós me tinham explicado o que realmente tinha acontecido, eu tinha esse sentimento por ele, mas á medida que fui crescendo fui percebendo as prioridades dele. Para além disso, ele sempre tinha sido um pai presente e trocávamos e-mails constantemente.

–Mas eu vou fazer justiça. Eu vou matar quem te matou – disse, determinada. Eu sabia que tinha sido um vampiro, era a única hipótese pela qual ninguém me tinha dado uma resposta suficientemente boa para motivo da sua morte.

Limpei as lágrimas e levantei-me. A primeira coisa que eu tinha que fazer era arranjar um trabalho para me sustentar naquela cidade.

©AnaTheresaC e ©Ana



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Notas finais do capítulo

Esperemos que tenham gostado! Até ao próximo domingo!
XOXO
Esperamos coments *.*



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