Enganos escrita por Isabella Cullen


Capítulo 3
Capítulo 3 Nova vida


Notas iniciais do capítulo

Pessoas bonitas e leitores maravilhosos! Comentários por favor!



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- Vou te apresentar a todos sim? – Tim falou quando desligou o carro. Sai e ele correu para o lado dos seus familiares.

- Bella esse é o meu pai. Richard.

- Prazer senhora.

- Só Bella por favor.

- Minha mãe Caroline.

- Prazer. – ela era uma senhora linda, cabelos loiros e longos. Seu sorriso me fez sorrir na hora.

- Meu tio Albert.

- Prazer senhora. – ele era mais velho que Richard.

- Bella.

- Senhora. – ele não ia me chamar de Bella.

- Minha tia Augusta. – essa também era bonita. Seus cabelos eram ruivos e ela tinha algumas bochechas graciosas.

- Encantada Bella. – seu marido a repreendeu co seu olhar e eu sorri quando ela só ignorou.

- Eu sou a governanta. – disse Caroline – Albert cuida dos jardins e Richard da casa no geral. Augusta é uma cozinheira excelente e pode dar jantares com quantas pessoas desejar, damos conta. Tim, não trabalha aqui. Ele foi aceito em Stanford, por isso está de viagem já.

- Parabéns Tim, também fiz Stanford. Literatura, o que vai fazer?

- História da Arte.

- Maravilha! Devem estar orgulhosos.

- Muito Bella. E nossa Christina está em Harvard, medicina.

- Parabéns família linda e inteligente.

Todos sorriram para mim porque estavam orgulhosos e felizes.

- Precisa descansar, isso não faz bem para o bebê. A viagem e tudo mais.

Olhei surpresa para Augusta, e vi que não tinha muita barriga por cima do vestido. Toquei e ela sorriu para mim;

- Ela tem dessas coisas, Augusta simplesmente sabe. – Disse Caroline.

E sob os seus cuidados eu conhecia a casa e fui para meu quarto Lindo. Colocaram flores silvestres em alguns vasos e os móveis claros davam tudo um ar romântico e tranqüilo. O banehiro tinha uma banheira moderna e lembrei da reforma, isso seria bom quando a barriga crescesse. Dormi calma e tranqüila. Meus dias ali seriam assim, livros, refeições leves e muita paz e eu podia viver com aquilo.

- Senhora, o que vamos fazer com as compotas? Estão nos perguntando na cidade.

Quase um mês depois da minha mudança eu ainda não havia chegado perto da tal da casa. A biblioteca foi minha área mais explorada até o momento.

- Bom, vamos lá. Preciso ver o que tem e depois decido sim?

- Claro.

E desci as escadas devagar com Caroline que agora falava de como Tim estava na faculdade e que Christine viria quando desse. Albert nos cumprimentou na entrada da casa e fomos andando. O vento agradável  e o sol sempre me faziam querer mais da casa e me deixavam esquecer de Edward e nossa separação. Ele iria casar com Tânia uma hora ou outra e eu viveria para nosso filho, guardado e protegido no meu ventre.

Assim que Caroline abriu em vi mais de duzentos potes coloridos, era um infinidade de compotas.

- Isso... são compotas...

- Sim, compotas de frutas e legumes.  Os melhores da região.

- Onde vocês os vendem?

- Os comerciantes compram e vendem em suas lojas.

- Hum.. nunca venderam diretamente?

-Não.

- Bom... vamos começar a vender então. Mas como vocês fazem para fazerem?

- Fácil senhora, Paul é um fazendeiro vizinho e nos manda as primícias.

- Primícias?

- Os primeiros da colheita, mas precisamos esvaziar isso para colocar mais. Mês que vem ele deverá começar a mandar.

- Sim... claro... tenho que ir na cidade e nos falamos.

Fui até meu carro, entrei e fui para a cidade. Lá eu deveria encontrar um médico para acompanhar a gravidez e também uma loja. Venderia as compotas numa pequena loja e assim teríamos um dinheiro mais direto. Não que isso me preocupasse, mas eu deveria dar aos empenhados funcionários mais que alguns dólares por todo o seu esforço.Não tinha mais de um médico na cidade e a Dra. Sue era a única que cuidava de mulheres. Ela marcou para amanhã minha consulta porque hoje tinha um parto no pequeno hospital. E a loja eu quase esbarrei nela procurando por um consultório. Era pequena e discreta, com uma reforma que não duraria mais que uma semana poderíamos abrir.

Foi um dia cansativo demais e a loja estaria em reforma ainda essa semana, comprei todo o material e avisei a Caroline que vederíamos as compotas lá. Logo que todos souberam da novidade queriam saber preços, iam na loja e ficavam olhando... eu ia lá quase todos os dias para ver se tudo estava como eu queria. E na outra semana a Compotas e Companhia estava aberta e cheia. Vendíamos quase trinta por dia e eu passava o dia lá, mesmo com Sue falando que precisava descansar. Eu me sentia bem e realizada. A cidade toda me conhecia agora e turistas compravam sempre uma quantidade absurda.

- Deveria ter um serviço on-line! – falou uma senhora que estava de passagem – Assim não me faria voltar para comprar as de morango Bella. São deliciosas e viciam!

- Eu sei, esse é o último pote.

- E quando vamos ter mais?

- Bom, já começamos a produção. Daqui a algumas semanas.

- Me avisem, esse é o meu celular.

Anotei na agenda da loja. Todos faziam encomendas e agora Paul dava muito mais que as primícias e todos em casa tinham muito trabalho. Eu todos os dias fechava a loja as cinco e ia para casa. Muito cansada e com uma linda barriga de seis meses. O banho estava pronto e a comida na mesa quando chegava e Augusta seguia uma dieta que ela dizia que era para fortalecer o útero. Eram gêmeos e eu tinha chorado muito quando Sue confirmou. E hoje eu estava inquieta, os bebes agitados e eu queria cama.

- Bella.. você tem visitas. – disse Caroline séria.

- Se for Paul mande vir outro dia estou cansada demais.

- É seu novo amante? – a voz de Edward vindo atrás de mim.


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Notas finais do capítulo

Momentos tensos... beijos meus lindos!