Passionate Killer escrita por Sky Lark, Kitty Love


Capítulo 43
That winter night!


Notas iniciais do capítulo

Fala ae!
Quem tá aqui? Sim! Ge Chan retornou mais uma vez dos mortos para trazer pra vocês mais um capítulo da fanfic!
Poxa, tenho que parar de gastar os desejos das esferas do dragão com isso, daqui a pouco revivi mais que o Kuririn e o Yamcha juntos...



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POVs Hiro Shaoran

Estava uma bela noite de inverno, o ar era cortante e a neve inundava as ruas. Era lua cheia e o céu estava sem alguma estrela. Apenas o vazio na escuridão. Clima perfeito para um assassinato, como ia ocorrer agora. Minha gente, sou Hiro Shaoran e irei para a minha primeira missão de campo desde que entrei para os Hiro.

Estava me escondendo nas sombras junto com meu melhor amigo, Yshido Kotaru, ou Fire Fox, ou FF, como preferir. Nosso alvo? Kudou Michiya, treinador da Raimon. Ótimo jeito de alterar a moral do grupo. Melhor jeito de matá-los. Começando a despedaçá-los aos poucos, até que não aguentem mais a dor agonizante de estarem sozinhos, então dar-lhes uma luz no final do túnel...Por fim, finalmente apunhala-los pelas costas enquanto eles se pergunto por que de terem uma morte tão miserável. Conselho que a Nee-chan deu para mim. Sim, a Yuuki-neechan me deu um conselho de como matar. Ignorem a lógica. Porém, para ser um bom assassino é preciso dar uma morte cruel ás vitimas, sem chance de reação. Principalmente quando se é contratado pelo ódio de seu patrão, tipo nós agora.

Fire Fox já estava ficando impaciente, bagunçando meus cabelos louros, me enchendo de terra e fazendo alguns arranhões com pedregulhos. O esquema era enganar Kudou, me fazendo de criança abandonada...Sim, perdi no Jo-ken-pô para o Fire Fox para fazer isso. Mas fazer o que. Por fim, FF me deu uma última olhada e sorriu satisfeito. 

-Cara, se eu não te conhecesse, pensaria mesmo que você é um mendigo!-exclamou FF, dando um sorriso em aprovação. Eu deveria estar um lixo. 

-Nossa, valeu pelo apoio! Também te adoro, viu, Yshido!-respondi virando a cara, recebendo uma bola de neve na cara. Como precisávamos nos apresar, não dei muita bola. Lenna-baka-nee queria resultados antes da meia-noite, isto era, daqui há mais ou menos quarenta e cinco minutos. 

FF se escondeu atrás de uma árvore no outro lado da rua, ou seja, desapareceu na escuridão, sem nem sequer ousar respirar pesadamente. Era somente vento, nada mais. A casa tinha dois andares e era pintada numa cor areia, o telhado era branco, as janelas continham grades, a porta era de mármore branco e tinha um terraço plano. Sem contar o jardim, que era de te deixar de queixo caído. Toquei a campainha.

Demorou uns minutos para atenderem a porta, já ia apertar mais uma vez. O homem que me atendeu era alto e tinha cabelos cor vinho, seus olhos eram severos e pareciam saber muito mais do que eu. Porém, não me intimidei com isso. Dei meu melhor olhar de cachorro abandonado e deixei o resto com minhas habilidades de ator, rezando para que o pobre homem caísse em minha atuação de quinta.

-O-oi s-senho-senhor...-comecei a balbuciar algumas palavras, fingindo estar tremulo. Murmurei algo sobre ser um garoto de rua e estava contando com sua gentileza para que me deixasse entrar ali por causa do frio. Ele, hesitante, me deixou entrar depois de saber minha idade, 12 anos, disse que sua filha tinha a mesma idade, estranhei, pois ninguém me disse nada sobre ele ter uma filha, mas logo foi informado que ela estava viajando com alguns amigos.

Kudou me deu chocolate quente, rapidamente agarrei a caneca e fingi que era a primeira vez que tomava aquele liquido cremoso. Ignorei qualquer olhar curioso que aquele homem me dava. Estava esperando FF me dar o sinal, para que eu prendesse o homem, FF o mataria com uma simples adaga, era mais do que suficiente para matá-lo.

-Então, moleque.-me segurei para não enforcá-lo antes da hora, ninguém me chamava de moleque-Qual seu nome?

Pensei rapidamente num nome convincente, logo tinha um em mente, o nome preferido da Yuuki-nee.

-Sorasuke Tora, senhor.-disse educadamente, tentando parecer uma criança tímida que tem medo de adultos por que já foi agredida por muitos, difícil quando a gente pode matar qualquer um sem se preocupar.

-Hum...Nome interessante. Diga-me, Tora, o que vazia a essa hora da noite na rua? Digo, como foi se tornar um garoto de rua?-perguntou o homem, pensei na velocidade da luz para formar uma história descente.

-Ah, bem, não lembro direito, quando eu era criança, meus pais me abandonaram na rua, não lembro por que nem onde, nem ao menos sei como sobrevivi até hoje...-Bingo! Pela reação dele devo dizer que ele engoliu a história. Agora só preciso enrola-lo mais um pouquinho.

Na verdade, nem preciso, pois o sinal foi dado. FF bateu numa janela. O sinal estava dado. Pulei em cima de Kudou e o imobilizei. Ele me olhou confuso, como se estivesse entendo pouca coisa, sorri de lado para demonstrar vitória.

-M-mas o que?-perguntou assustado, como se fosse um coelho fugindo duma raposa ou um lobo, bem, era praticamente quase isso. Os olhos escuros dele me encaravam com desgosto.

-Bem, tiozinho, não é culpa minha se você não reconhece um assassino quando vê um.-disse sorrindo de forma vitoriosa. Ele me olhou como se fosse um pedaço de lixo, se pudesse, matava ele eu meso.

-Então, o que está esperando? Por que não me mata logo?-ele perguntou de forma arrogante, desgraçado, poderia te matar se quisesse.

-Por que eu irei fazer isso.-respondeu Fire Fox, só percebi naquele momento que ele estava na nossa frente. Sua face estava sem emoções, ele apenas pôs a adaga no pescoço de Kudou e cortou sua garganta, espalhando sangue pela casa. Tomei cuidado para não me sujar com o liquido escarlate.

O sangue decorava a sala naquele momento e a garganta mutilada de Kudou não para de trazer mais daquele liquido quente para o cômodo. Senti um arrepio por causa disso. Essa foi a primeira pessoa que eu realmente matei. Percebi que ele iria me acompanhar pelo resto da vido, eu querendo ou não.

Kotaru olhava para o homem sangrando com frieza, como se ele fosse um saco de lixo. A vida se esvaziava do corpo do homem, porém podia senti-lo lutando para se manter com o calor da pequena chama que é a vida. Ficamos assistindo a cena. Quando ele finalmente perde as forças, algo me surpreende. O nome que ele sussurra. O nome que eu não espera ouvir ali.

-Fuyu...ppe..-e finalmente perdeu todas as forças e com isso o beneficio de continuar vivo. Mas isso não importava. Eu estava estático. Tinha acabado de matar o pai da minha melhor amiga. Acabei machucando quem eu menos queria. Kotaru me acompanhava nesta dormenta. 

Visualizei mais uma vez sala, então percebi. Uma fotografia pendurada na parede, manchada de sangue e rachada em cima de Kudou, ao seu lado, a menina sorridente que se mostrava alegre e simpática com o rosto manchado pelo liquido escarlate. Não aguentei e fui até ela, a jogando no chão e a quebrando. Kotaru me olhava com pena.

Percebi o quão pesado é o peso da vida. O sofrimento. O arrependimento. Isso causa uma dor pior do que qualquer outra. Me lembrei daquela tarde outono. Daquela tarde que prometi a mim mesmo que jamais ia ousar lembrar de novo. O dia em que eu assassinai meus pais. Eu não tinha mais o direito de viver de novo.

Kudou tinha razão de me olhar daquela forma. Eu sou uma pedaço de lixo, nada mais do que isso. Eu tinha acabado de matar meu futuro sogro.


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Notas finais do capítulo

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