O Hospital da Morte escrita por Lena-Chan


Capítulo 4
Quando tudo desaba.


Notas iniciais do capítulo

Yooo! Espero que vocês gostem



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Eu sempre achei que uma hora elas descobririam que eu era um canalha, só não pensei que fosse tão rápido quanto havia imaginado. Eu particularmente me acho um príncipe, mas elas em compensação me acham um verdadeiro sapo. É duro ser galã viu. Hoje definitivamente está sendo um dia extremamente cansativo para mim, mas o meu irmão tinha que vir para encher meu saco...

– Você viu o meu irmão? – Se eu fosse ela diria... Não ele é invisível.

– Ele é um médico, claro que eu o vi! – Respondeu Karin.

– Sabe me dizer onde ele está nesse momento? – Olha para quem ele foi perguntar. – Céus.

– É uma pena, mas eu não estou com os meus poderes hoje! – Que azar ele perguntar para ela.

– Você está estressada hoje? – Ih, agora o bicho vai pegar.

– Eu sou médica e então não há um dia em que eu não esteja ou venha estressada para cá! – Sim, ela é sempre assim!

– Olha não me interessa saber como você se sente, eu só quero ACHAR O MEU IRMÃO, ficou claro para você? – Agora ele colocou moral.

– Está na sala de reunião... Você sabe bem onde fica! – Quem fala o quer, ouve o que não quer.

– Obrigado, eu acho! – Agradeceu ele.

Na sala de reunião...

– Itachi? – Itachi é você mesmo? – Perguntei, pois havia um tempo que eu não o via.

– Claro quem pensou que eu fosse? – Perguntou.

– Ah, deixa para lá... Mas o que te traz aqui? – Perguntei.

– Eu vou dar um jantar na sexta e aí eu estava pensando que talvez você faça certo esforço para ir ao meu jantar! – Ele nem sabe cozinhar.

– Pode ser que eu vá, se não houver um imprevisto, caso contrário você já sabe não é? – Eu sempre fui bom humorista... Eu tinha futuro.

– Então está marcado, você tem que estar lá às oito horas em ponto! – Disse exigente.

– Fala sério, às oito? – Está ficando louco? – Perguntei.

– Que eu saiba não... Por quê? – Quis saber o porquê...óbvio.

– Essa hora não é adequada para a gente jantar, é cedo demais! – Disse.

– Você é idiota ou o que? – Eu disse para você estar lá as oito, mas não disse que o jantar iria começar às oito,disse? – Depois que ele havia esclarecido as coisas, eu havia percebido que realmente era verdade.

– É mesmo... Eu nem tinha percebido! – Como eu estava meio sem graça, dei um leve sorriso de “sinto muito”.

Dr.Sasuke, por favor, comparecer no setor dois! – Isso foi apenas à primeira chamada, espere até ver a mulher se cansar de dizer toda hora a mesma coisa.

– É o dever me chamando! – Eu nunca tinha ficado tão contente em toda a minha vida.

– Eu sei que no fundo você nem gosta muito do que faz...! – O que ele sabia sobre mim? – Um irmão que eu só vim a conhecer há um ano atrás, ele nem sabe que foi a mamãe que me fez prometer ser médico.

– Eu adoro ser médico,ao contrário de muitas pessoas que trabalham aqui,mas felizmente esse não é o meu caso! – Resposta rápida.

Dr.Sasuke,por favor,comparecer no setor dois...Segunda chamada! – Ela nem começou a se estressar.

– Acho que é melhor eu ir logo! – Qual é vai me dizer que você nunca desejou que uma coisa te tirasse de tal lugar? – Era o que eu estava tentando fazer.

– Como estão todos? – Perguntou.

– Estão bem! – Eu estava tentando me livrar dele, mas ele não deixava.

Dr.Sasuke,por favor,comparecer no setor dois...Última chamada! – Ela estava ficando impaciente.

– Você vai mesmo comparecer no meu jantar? – Perguntou-me.

– Se eu falei é porque eu vou estar lá, não é? – Me fiz de desentendido.

Dr. Sasuke,não é possível que você não esteja ouvindo a chamada toda hora...Você acha que eu tenho o dia inteiro para ficar dizendo toda hora a mesma coisa? – CLARO QUE NÃO. Agora se não for incômodo, VOCÊ PODERIA ATENDER A DROGA DA CHAMADA E VIR ATÉ O SETOR DOIS, PORQUE EU NÃO AGUENTO MAIS FICAR REPITINDO TODA HORA A MESMA COISA... E quer saber de uma coisa? – EU ME DEMITO... É ISSO AÍ, EU ME DEMITO. – Eu trabalho todo santo dia, gasto a minha voz e ainda tenho que receber meu apagamento atrasado, porque a prioridade são os médicos? MAIS É CLARO QUE NÃO. Não importa como o tempo esteja, faça chuva ou faça sol... EU NUNCA FALTO, mas os médicos tendem a ser especiais e extremamente necessitados de folga NO MEIO DA SEMANA, PORQUE ELES SEMPRE TÊM ALGUMA DESCULPA QUE EM MINHA OPINIÃO NÃO É NADA CONVINCENTE... Dia após dia eu passo por esses corredores e ninguém sabe quem eu sou... Eu não importo para eles... Para mim CHEGA, ACABOU E EU ESTOU SAINDO FORA... METENDO O PÉ... E sabe de uma coisa... Fazia um bom tempo que eu estava com isso engasgado na minha garganta! – O hospital inteiro parou para ouvir o que aquela pobre e infeliz tinha a dizer.

– Quem é ela? – Perguntou Itachi.

– Eu não faço idéia! – Respondi.

– Que doida! – Disse Itachi.

– Coitada, é uma pena mesmo... Eu adorava a voz dela! – Seja quem for essa pobre infeliz, eu não ligo.

– Estou de saída! – Disse Itachi.

– Sério, eu estava adorando a sua companhia! – Eu sou um bom ator.

– Te vejo na sexta? – Perguntou.

– Vai depender de como tudo vai correr até lá! – Eu não estava muito animado com esse jantar.

– Espero que nada te atrapalhe! – Estou indo! – Disse Itachi.

– Até! – Disse.

– Você ouviu o que aquela mulher disse? – Perguntou Karin,em um tom que eu não gostei.

– Claro! – Respondi.

– Ela se demitiu por sua culpa! – Disse com um olhar sério e frio.

– Eu não fiz nada! – Tentei me defender, mas não deu muito certo.

– Você tem um paciente em coma e você fica por ai batendo papinho com o seu irmão idiota! – Ela sempre teve um temperamento meio que difícil.

– Não precisa ficar atrás de mim para me lembrar das minhas obrigações como médico, além disso, não foi uma conversa idiota... Quer saber de uma coisa? – Aqui eu não te devo nenhuma explicação! – Fui curto e grosso.

– Hunf, quem você pensa que é? – Perguntou Karin.

– A partir de hoje um homem livre de compromissos com você! – Enfim eu tomei coragem para terminar com ela... E consegui.

– Está terminando comigo? – Perguntou com cara de quem não estava acreditando.

– Sim, eu estou! – Disse com um olhar indiferente.

– Então não há nada que eu possa fazer, não é? – Ela não sabia lidar com tal situação.

– Karin, você não precisa se arrepender de nada, mas é que nossa relação de certa forma não estava mais dando tão certo quanto na faculdade! – Esclareci as coisas e parece que ela enfim se conformou.

– É melhor você ir ver o seu paciente, porque a família dele aguarda mais informações! – Ela parecia abalada, mas devo admitir que foi melhor assim.

– Obrigado! – Agradeci.

Às vezes quando você tenta fazer o certo, parece que sai tudo ao contrário do imaginado, mas às vezes é preciso ter força e garra para que tudo saia do jeito que esperávamos. Eu segui para o paciente do quarto dezessete e disse à família dele que não havia mais nada a se fazer por ele. Ele já não respirava sozinho, a família estava pensando em desligar os aparelhos, mas eu pedi que esperassem por mais algum tempo... Talvez alguém interfira e faça um milagre por ele ou talvez alguém o faça desistir de lutar tanto e morrer. Estava tudo perfeito, eu tinha terminado com a Karin e só faltava contar a ela que eu estava o tempo todo com a Ino, mas eu sabia que isso não seria nada fácil. Segui para a sala de reunião onde eu sabia que ela estaria sozinha.

– Karin, será que nós podemos conversar? – Perguntei.

– Aqui somos apenas colegas de trabalho, se você quer falar da nossa vida pessoal é daqui para fora! – Ela foi grossa.

– Por favor, me escuta! – Eu insisti para que ela me ouvisse.

– Sasuke, nós não podemos conversar agora, porque aqui é o nosso local de trabalho! – Eu estava quase desistindo, mas eu tinha que contar.

– Você quer, por favor, me escutar? – Disse gritando, porque não havia outra maneira de convencê-la a me escutar.

– Por que você não corre e pede para a Ino te escutar, afinal, não é ela quem sempre te consola? – Ela não foi nada gentil dizendo isso.

– Porque não era ela que estava sendo enganada e sim você! – Se ela não queria me ouvir, eu teria que falar a força.

– Como você pode ter a cara de pau de dizer isso nessa completa calma? – perguntou-me.

– Eu queria ter te contado antes, mas não tive coragem! – O que mais eu podia dizer a ela naquele momento?

– Por que fez isso comigo? – Perguntou.

– Karin, eu nunca quis te magoar, mas rolou uma química entre mim e a Ino e ai acabou rolando! – Eu bem que tentei contar antes,mas não deu.

– Sabe o que vai rolar? – A sua cabeça, otário! – Disse dando uma bofetada em mim.

– Isso dói! – Reclamei.

– Não fala mais comigo entendeu? – Eu não quero ouvir uma palavra sua, seu babaca! – EU TE ODEIO! – Eu podia ver o ódio nos olhos dela.

– Eu sabia que ia dar nisso! – Disse Naruto rindo.

– Eu não sei qual é a graça, – idiota! – Disse com um olhar psicopata.

– A graça é você Sasuke, isso é para você aprender a nunca mais enganar ninguém. – Ele tinha a ousadia de me enfrentar, vê se pode isso?

– Se vocês querem brigar aqui não é o lugar, será que vocês não conseguem agir como seres normais durante o expediente? – Estou cansada desse tipo de briguinhas... Cresçam pelo bem de vocês!– Disse com uma voz suave e de tom baixo. – Era Hinata.

– Sasuke, seu paciente precisa de você e então não fique aqui jogando conversa fora com esses desocupados! – Colocou moral... Essa é a Hinata.

– Peço perdão, garanto que não vai mais haver este tipo de incômodo! – Eu dei a minha garantia que não voltaria a acontecer, mas eu garanto que em breve estamos fazendo barraco novamente.

– Sasuke, você tem um novo paciente no quarto vinte e dois! – Disse Hinata.

– Estou indo agora mesmo! – Eu estava livre e não tinha nada melhor para esfriar a cabeça do que um novo paciente.

– Naruto, você ficará com o paciente do quarto treze e o Sai com paciente do quarto catorze! – Para eles era uma tristeza trabalhar, mas para mim era gratificante salvar alguém.

– Dr.Uchiha,Karin veio me avisar que você está com um desequilíbrio emocional,então o hospital resolveu te encaminhar à um psicólogo que é essencial nesses casos. Não sei se você já ouviu falar dele,mas é o Deidara! – Eu não fazia idéia de quem fosse aquele sujeito.

– Psicólogo? – Perguntou Sasuke à "menina" de olhos acinzentados.

– Nós do hospital não queremos saber se você é casado ou solteiro ou sei lá o que mais, nós só queremos o melhor para você e o melhor neste momento é que você vá se consultar com o nosso psicólogo! – Disse Hinata.

– Eu não estou tendo um desequilíbrio emocional, você acredita no que a Karin lhe disse? – Eu realmente estava com muita raiva da Karin,eu queria arrancar os cabelos dela... Aquela ingrata.

– Claro que eu acredito em você, mas entenda que é preciso e que vai ser melhor para todos nós, inclusive para você. – É a velha desculpa, eu acredito em você, mas preciso que você faça isso para o seu próprio bem.

– Se acreditasse, não estaria me mandando a esse psicólogo! – Por que as pessoas dizem que acreditam em você, quando na verdade te acham um bom de um desequilibrado?

– Não tem porque você fazer esse drama todo é só você comparecer na consulta e ele irá te avaliar! – Não é o fim do mundo, por Deus! – Disse Hinata.

As coisas parecem não estar dando muito certo para mim, mas eu não posso fazer nada para impedir isso, – eu queria –, mas não posso. Eu sei que não sou um príncipe encantado e nada disso, mas eu não quis magoar a Karin, mas eu não pude evitar porque ela acabou ficando magoada com a traição. E hoje acaba mais um dia super estressante para todos que aqui presentes estão.

– Bem, eu vou atender o meu paciente! – Depois daquele papo sobre ir ao psicólogo eu só podia ir atender o meu paciente.

– Demorou! – O ruim da Hinata é que ela é muito mandona e isso não tem como negar.

– Demorou o que? – Perguntei.

– Demorou a cair a ficha de que você tem um paciente à sua espera! – Ela estava certa em parte.

– A ficha já tinha caído há muito tempo, eu é que tinha me esquecido! – Naquele momento eu só pensava em matar a Karin, por ter dito aquilo à Hinata.

– Então anda... O que você está esperando? – Perguntou.

– Então anda... O que você está esperando? – Perguntou.

– Eu?... Nada!

Depois de atender o meu paciente fui para casa e tentei pensar em como seria o meu dia amanhã. Algumas vezes merecemos o que temos e outras não, no meu caso, por exemplo, eu mereço o que tenho. Às vezes as coisas acontecem porque tem que acontecer ou porque realmente existe destino. Acho que eu vou pensar nisso quando eu estiver dormindo.

Quinta-feira, 24 de abril de 2009.

Devo dizer que sou um pouco problemático para acordar e levantar. O sol estava lindo e o céu absolutamente azul. Acordei às seis horas em ponto e tomei um banho – daí eu fiquei pensando na morte da bezerra –, tomei o meu café calmamente e vesti minha roupa. Eu estava praticamente arrumado para ir, mas alguém tinha que me atrapalhar e adivinha quem era? – Karin.
Ela tocou a campainha umas dez vezes e sabia que eu não iria atendê-la, pois ela sabe como eu sou quando estou com raiva de algo ou de alguém e aquilo me deu vontade de arrancar fio por fio do cabelo dela.

– Uchiha Sasuke, abre já essa porta! – Gritou esmurrando a minha porta.

– O que você quer aqui sua cobrinha? – Perguntei.

– Será que você pode me deixar entrar para a gente ter uma conversa? – Perguntou.

Eu abri a porta e logo perguntei:

– É algo importante?

– É sobre nós! – Eu queria que ela sumisse da face da terra – se possível –.

– Então não é importante! – Bati a porta na cara dela.

Ela não agüentou o gelo e foi embora – eu dei graças a Deus –. Eu esperava sermos amigos, mas acho que confiei demais nela. Pensando bem, foi até melhor para mim me livrei de uma cobra. Agora que nada podia me atrapalhar, eu podia sair e dar uma caminhada até chegar ao hospital. Peguei as minhas coisas e saí.
Para mim tudo parecia tão calmo que eu nem estava ligando, mas isso foi até eu ver uma pessoa que eu tinha certeza que conhecia. Eu fiquei observando-a um pouco e foi aí que descobri que eu não estava enganado, – era Sakura –,mas ela não tinha me visto.

Aproximei-me dela e aí perguntei:

– Sakura? – É a Sakura? – Uma pergunta um pouco besta.

– Sim, mas quem é você? – Ela não me reconheceu em nenhum momento.

– Não se lembra de mim? – Perguntei.

– Hã, é o Uchiha Sasuke? – Sasuke é você? – Ela parecia um pouco surpresa ao saber que eu era Uchiha Sasuke.

– Sim, mas por que está tão surpresa? – Eu precisei perguntar.

– Eu sempre achei você feio desde quando nós estudávamos juntos e agora que sua aparência deu uma melhorada, eu não te reconheci. É mesmo, você tinha espinhas e cravos, mas agora seu rosto está completamente limpo! – Ela ainda tinha aquele jeito de metida. – Insuportável.

– Sério? – COMO É QUE VOCÊ TEM CORAGEM DE DIZER QUE EU ERA FEIO? – Eu fiquei com raiva, como ela se atreve?

– Baka, seu temperamento ainda é o mesmo, – explosivo –, mas vejo que você amadureceu um pouco! – Ela é tão... Tão... IRRITANTE.

– Hãa... Você também não mudou nada! – O mesmo sorriso, o mesmo olhar e a mesma personalidade de sempre.

– Sasuke, você se lembra daquela fita azul que você tinha me dado no dia em que eu resolvi ir embora?

– Claro que me lembro!

– Então aqui está ela! – Ela havia me devolvido a fita depois de dois anos.

– Por que você está devolvendo-a? – Perguntei.

– Você se lembra o que me disse naquele dia? – Perguntou.

– Não, por que deveria? – Respondi.

– Você me disse...

Sakura, leve esta fita e só me devolva quando você estiver certa do quer fazer em relação aos seus amigos! – Eu tinha mesmo dito aquilo, mas não esperava que ela me devolvesse à fita.

Obrigada, mas acho que isso vai levar algum tempo para acontecer. Até lá Uchiha Sasuke!

– Agora me lembro! – Disse sorrindo.

– Que bom que te encontrei, pois não vi melhor momento para devolvê-la a seu verdadeiro dono! – Os olhos dela brilhavam.

– Então você encontrou uma resposta depois desse tempo todo? – Perguntei.

– Sim! – Respondeu.

– Bem, agora eu tenho que ir, pois o dever me chama! – Embora o reencontro fosse emocionante eu não poderia ficar.

– Até! – Disse suavemente.

– Até lá... Haruno Sakura! – Foi muito bom encontrá-la e lembrar-se dos velhos tempos.

Quando nos despedimos eu ouvi um som muito suave e bonito,vinha de um piano de uma casa que ficava bem perto de onde nós estávamos. Parecia que a música acompanhava a nossa despedida temporária.

Depois do ocorrido continuei a caminhar até chegar ao hospital. Mas o rosto e a voz dela não saiam da minha cabeça.

– Sasuke, está atrasado! – Disse Hinata.

– Desculpe-me, mas sabe quem eu encontrei no caminho? – Perguntei fazendo um pouco de suspense.

– Não, como é que eu vou saber? – Perguntou.

– Eu encontrei a Sakura! – Falei de uma vez.

– Hãa, Sakura? – Ela parecia não acreditar.

– Eu também não acreditei!

– Como ela está? – Perguntou.

– Parece bem! – Respondi.

– Onde ela está morando, você pegou o telefone dela? – Perguntou.

– Calma... Quantas perguntas! – Eu não sei onde ela está morando e nem peguei o telefone dela! – Nossa ela estava mesmo desesperada para saber o paradeiro de sua antiga amiga.

– Será que nem para isso você presta? – Disse meio indignada.

– As coisas não são assim! – Tentei me defender.

– Diga-me como elas são! – Ela estava brava.

– Depois a gente conversa! – Virei às costas e segui em direção a minha sala.

Não demorou nem dois minutos e todo o hospital estava sabendo da volta de Sakura. Eu me pergunto no que ela está pensando nesse exato momento.

Espero que estejam todos bem... Cuide deles na minha ausência Uchiha Sasuke e o mais importante, permaneça junto a eles enquanto você puder!

Eu queria muito saber o que Sasuke está pensando nesse exato momento.


– Sakura, em sua ausência eu prometo cuidar de todos e permanecer até quando eu puder! – É minha palavra!

Algumas vezes é importante lembrar que mesmo que as coisas desabem uma ou duas vezes... É importante sempre ter força para re-erguer.

 

 


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