Your Love Is Off The Chain escrita por Nalu Braddock
Notas iniciais do capítulo
Tá ai, o cap. que eu disse que iria postar :3
Christian ajustava a câmera enquanto eu observava as paredes da saleta onde estava. Parecem finas... se eu...
- Porque tão queta, chica? - Christian falou estalando os dedos. Me afastei para o canto da saleta com o pensamento fixo em sair dali. Eu só preciso de uma oportunidade.
Eu estava prestes a darum chute na parede fina de madeira, quando Christian pegou com brutalidade minha mão, me arremessando ao chão. A minha cabeça, ainda doía mas já tinha parado de sangrar, mas com a batida que dei, o sangue desceu dessa vez em mais quantidade.
- VOCÊ QUER ME MATAR CHRISTIAN. ENTÃO ME MATA LOGO. PORQUE EU NÃO VOU FAZER NADA DO QUE VOCÊ ACHA QUE VAI FAZER COMIGO. - gritei zonza com a mão na cabeça.
- É o que vamos ver.
Christian se sentou em cima de minhas pernas me impedindo de me mover.
- Seu idiota. - vociferei enquanto me debatia. - Me solte!
Eu sabia que falar era inútil, mas eu precisa tentar.
Christian segurara minha cabeça pelos cabelos com tal brutalidade, e o encostara junto de seus lábios.
- Me beija. - ele falava.
- NÃO!
- ME BEIJA VAGABUNDA. - Christian pressionava com força os lábios contra os meus, e eu podia sentir as lágrimas escorrendo por meus olhos. Com força pude morder sua língua, a fazendo sangrar em seguida.
- SUA... SUA VADIA. - ele falava com a mão na lingua.
Quando finalmente consegui sair fui direto para o canto e com um golpe forte quebrei a parede.
Merda! Exclamei. Depois da parede tinha apenas um galpão fechado, dessa vez com paredes de concreto.
A risada embriagada de Christian me fez estremecer.
- Achou mesmo que iria conseguir escapar?
Sua expressão facial, mostrava o quão dolorosa tinha sido a mordida.
Christian me pressionara na parede e metia o nariz em minha nuca. - Eu preparei isso desde que você e aquela vadia me enganaram na boate. - ele sussurrara
- E você foi tão idiota que caiu direitinho.
Christian bufou e afastou o rosto de meu pescoço. - Você tá brincando com fogo.
Com um golpe rápido, o chutei no abdomem o fazendo cair no chão de dor. E corri o mais rápido que pude. As lágrimas corriam por meu rosto enquanto eu gritava. Quando finalmente cheguei na arquibancada, passei a cabeça pelos bancos, e depois os braços. Eu estava pronta pra correr, quando algo travou.
- Não, essa não! Por favor. - falava entre choramingos. A parte de minha coxa ficara presa na parte da arquibanada. De repente, um puxão me fez fazer com o queixo no banco, fazendo filetes de sangue passarem por meus lábios. Eu estava presa de novo.
- EU CANSEI DE VOCÊ! - gritou Christian. As lágrimas molhavam toda a extremidade de meu rosto e uma dor de cabeça me deixava mais nervosa ainda. Christian respirou fundo e mexeu em algo em uma bolsa velha. O barulho de um mexanismo de metal ou aço se mexendo, me fez estremecer.
- VOCÊ VAI FAZER TUDO O QUE EU MANDAR. - Christian falava apontando uma arma pra mim. Pude sentir cada parte do corpo se arrepiar, todos os pensamentos sumirem, e a saliva secar.
- EU PREFIRO MORRER!
Christian chegou perto com a arma, a encostando em minha barriga. - E sofrer? Você prefere? Com um tiro no seu estomago você vai sentir uma dor tão grande, que vai querer ver a morte a cada segundo. E sabe qual o melhor? É que a morte não vem tão cedo.
A arma fria encostava no pé de minha barriga e logo estava cm alguns pingos de sangue, tanto meu quando de Christian.
- Eu... - falei sem voz e sem forças. - PREFIRO SENTIR TODAS AS DORES DO MUNDO, A ENCOSTAR EM VOCÊ.
Christian me fitava os olhos, e não desviava, assim como eu.
- ME FAÇA SOFRER CHRISTIAN! - vociferei. - NÃO É ISSO QUE VOCÊ QUER?
Pov. Justin.
- Delegado! Delegado - gritava o policial com um papel amarelado nas mãos. - Os endereços das obras.
O delegado me fitara, e depois mexeu a cabeça chamando a mim, e a Miley.
- CONSEGUIU MAIS ALGUMA COISA? - Perguntava Miley em fala rápida.
- Preciso que vejam quais dos endereços é mais próximo de onde a srta. Gomez estava indo.
Ele nos entregou um papel com vários endereços, e fotos. Eram muitos endereços. Se fossemos procurar em todos, certamente demoraríamos horas.
Miley cerrava os olhos pra enxergar o nome dos lugares, até em que um ela parou.
- Justin... qual o nome da rua onde fica o restaurante em que vocês iriam jantar? - ela perguntou movendo os olhos pelo papel.
- Ruller, 245.
Miley me olhou com os olhos arregalados, e mostrou o papel.
- Connor Street Avenue. Ruas paralelas: Moonline Avenue e Ruller. - ela falou com voz trêmula.
O delegado arregalou os olhos. - Que obra está acontecendo nesta rua?
- Estádio de futebol. Foi implodida a cerca de 2 semanas.
- Tempo suficiente para a pólvora não sair. - Miley falou arregalando os olhos.
- PETE! - gritava o delegado enquanto pegava uma arma e um colete. - Achamos o lugar, chame uma viatura.
- Eu e Miley seguimos ele até o carro, onde ele passava as informações.
- Aonde pensam que vão? - ele perguntou enquanto ajeitava o colete a prova de balas.
- Vamos com você! - falei abrindo a porta de trás. Demi apareceu atrás de nós.
- Não! Vocês não podem e...
- SE NÃO FOSSE PELA GENTE, VOCÊS NÃO TERIAM ACHADO O LUGAR! - Miley falou o interrompendo. - Nos de um colete, uma arma, porque a gente vai sim!
Miley forçou a porta e sentou-se deixando o delegado sem direito de resposta. O mesmo suspirou.
- Pete!
- Sim senhor.
- Pegue mais três coletes a prova de balas.
Entramos todos no carro, e conforme as ruas iam passando, os corações de todos pareciam que batiam junto. Como numa montanha russa. Quando você sabe que está chegando perto, suas mãos suam, e a adrenalina toma conta de seu corpo.
Só que aquilo não era uma montanha russa.
E não iriam sair todos são e salvos dali.
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