Your Love Is Off The Chain escrita por Nalu Braddock


Capítulo 33
Feel so colse 2 u right now.


Notas iniciais do capítulo

Babyyys. Se tudo der certo, eu posto mais um cap. hoje. Eu to com tempo, YAY! xxoo.



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Pov. Justin.

O relógio em meu pulso me mostrava a informação que era impossível de esconder. 

Já se passaram 1 hora que os policiais saíram. Pensava. Espero que tenham econtrado algo.

- Então... - Miley falou enquanto encolhia as pernas em cima do banco. - Vamos ficar aqui sem fazer nada? 

- É o jeito. Não há nada que possamos fazer. Você já avisou sua mãe sobre isso?

Miley suspirou e fitou o vento soprando do lado de fora da delegacia. - Não tenho coragem de falar uma palavra com ela. Ela vai... vai ficar histérica, e só vai atrapalhar as coisas com o nervosismo dela. - Miley fez uma pequena pausa e soltou um risinho abafado.

- O que foi? - perguntei desinteressado.

- Selena não é filha de minha mãe, mas é como se fosse. Inclusive essa histeria. - ela fitava agora o chão liso e sujo. - Naquele dia em que você chegou na escola, o grito que ela deu, é idêntico ao da minha mãe. Ela são tão... parecidas. 

Soltei um riso também abafado ao lembrar da ocasião. Um aperto em meu peito me fez dar um longo suspiro. 

- Porque ela gritou? - Miley perguntou.

- Anh? - perguntei desentendido.

- No dia em que você chegou na escola... porque Selena gritou? Ela não falou nada, falou que apenas estava dormindo na sala e acordou assustada mas... ela não sabe mentir. Deu pra perceber que não era esse o motivo.

- Qual você acha ser o motivo? - perguntei. 

- Eu sei lá... ela parecia te conhecer antes. 

Parei e sorri para o nada, pois sabia que Miley iria chegar a solução.

- Espera aí. - ela falou previsivelmente. - Vocês já se conheciam, não é mesmo? 

Miley não continha o sorriso. - Você é o garotinho que andava com ela e com Demi. Que foi pra LA pra um curso de DJ, sei lá né? É por isso que ela ficou atônita! 

Engoli em seco.

- Porque... porque você a deixou aqui sozinha Justin? - Miley perguntou, vendo que o assunto me abalara.

- Eu tinha 10 anos Miley. Eu mal sabia amarrar os cadarços do tênis. 

- Isso não é desculpa. 

Um silêncio invadiu a delegacia, enquanto meu pensamento pairava.

- Eu tinha medo.

- Medo? 

Suspirei enquanto pesava as palavras na balança hipotética de minha mente. - Medo. Medo de ficar preso pra sempre em Filipi City. Eu nunca gostei daqui. E meu sonho... meu sonho me chamava. Eu amava Selena, por que ela foi meu primeiro amor, mas... eu fui ingênuo demais, e escolhi a opção errada. 

Miley não desviava o olhar. Ela sabia como pressionar alguém. - Porque só duas opções?

- Não entendi.

- Porque só "ficar com seu amor e perder sua vida" ou "ficar com sua vida e perder seu amor" ? 

- Miley eu... não to entendendo.

- Porque não levou Selena junto? Você levou três de seus amigos, que voltaram depois. Porque não Selena?

Meu pensamento parou junto com o barulho da multidão da delegacia. Mas logo foi interrompido pelos policiais que tinha saído. 

- Acharam alguma coisa? - perguntei me levantando. Demi que estava sentada com o delegado também se aproximou. 

- Sim. Estavamos vasculhando as ruas, quando avistamos um homem com um saco a dois quarteirões daqui. Ele era careca e ascendência mexicana, pelo que vimos.

- Christian... - sussurrou Demi.

- E vocês o pegaram? - Miley falou empurrando eu e Demi para abrir caminho?

- O perseguimos até River Avenue, mas ele pulou o muro, e o perdemos de vista.

- Seu idiotas. Porque não deram a volta? VOCÊS O PERDERAM, BEM NA SUA CARA. - Miley argumentava sem se dar conta das consequências.

- Ele deixou a sacola cair na correria. - o policial fez um sinal com o dedo para que trouxesse a sacola. Era uma sacola média e bege, empoeirada e cheia.

- Dentro tem 1 maçã, vidrinhos de remédio vazio e cordas. 

- Vocês tem alguma pista, de onde ele possa está? - o delegado perguntou passando a mão e sua barba rala e esbranquiçada. 

- A bolsa está coberta por poeira e tem um forte cheiro de pólvora e cimento. 

O delegado parou e pensou nas possibilidades. - Mande a bolsa e todos os pertences para fazer testes químicos no laboratório. 

- Ei, Ei. Espera. - falei indo atrás do delegado. - Eles não vão continuar procurando? 

O delegado deu um longo suspiro. - Filho, sinto dizer mas... pelo me contaram sobre o perfil do procurado, a menina já deve estar...

- NÃO! Se ele estava fora, é porque ela está viva. Ele não deixaria um... um corpo jogado por aí. Ele ia levar coisas pra procura-la... Por favor, não desista agora. - falei vermelho e segurando as lágrimas. - Por favor, eu preciso encontra-la. Por favor.

O delegado fitou Demi e Miley, que também estavam atônitas perto dos outros policiais. - Pete! - ele gritou e logo um dos policiais veio. - Quero que pesquise todos os locais em que estão acontecendo obras em Filipi City. 

- Sim senhor. - respondeu o policial enquanto passava a informação para uma secretária. 

- Obras? - perguntei o seguindo até o seu escritório. 

- Pólvora pode ser de uma implosão. Se meus pensamentos estiverem certos, onde há implosão, há uma nova obra pra construir coisas novas.

- Então vão procurar possibilidades de onde houve implosões, e vão procurar em todas? 

- Nas mais próximas, porque o suspeito estava a pé. Então ele deve estar próximo da região. 

Novamente segui o delegado até perto da secretária e depois voltei pra perto de Miley e Demi.

- Alguma novidade? - perguntou Miley ajeitando o grande vestido de baile. 

- Vão procurar em obras e implosões. É possível que ele esteja escondido por esses arredores.

- Eles poderiam procurar nas câmeras das ruas também. 

- Provavelmente já estão fazendo isso. - falei impaciente. - Liga pra sua mãe. Mais cedo ou mais tarde ela vai precisar saber de tudo. 

Miley com um pouco de insistência ligou o telefone e discou o número. 

Fique Forte. Eu pensava enquanto imaginava o que Selena estaria passando. Nós vamos te buscar. 

Pov. Selena.

Um barulho vindo dos fundos alertava que Christian chegara. Tentei me virar, pra ver uma saída, mas era impossível com aquelas algemas.

- Seus amiguinhos já devem estar te procurando. - Christian falou enquanto batia com força na mesa de madeira onde se encontrava a vitrola. 

Um sorriso apareceu em meu rosto. Eles vão vir! Estou salva.

- Eu precisava daquela sacola! - ele falava me fitando. Um sorriso sujo apareceu em seu rosto. - Mas quem não tem cão, caça com gato. 

Christian abria as algemas com brutalidade e depois tirara a mordaça em minha boca.

- O vai fazer comigo? - perguntei em vão.

Christian me empurrava para uma porta de madeira. Ao me virar pude enxergar por onde ele entrou. Aquilo é uma arquibancada? Perguntava a mim mesma.

Christian ao abrir a porta me jogara no chão empoeirado e ligara uma pequena lampada na parede. Eu não conseguia entender como um lugar tão premitivo ao meu ver, poderia ter eletricidade. 

Eu estava em uma espécie de saleta pequena e vazia. as paredes eram de madeira, e o ar rarefeito. Como se fosse aqueles ármarios de escola onde se guardam produtos de limpeza. 

- O que está fazendo? - perguntei enquanto via Christian montar um tripé num canto da saleta. 

- Vamos deixar um pouco mais apimentado isso. - ele falara enquanto colocava uma câmera de vídeo no tripé. - Diga oi pros seus amiguinhos. 


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