10 Coisas Que Eu Odeio Em Você escrita por Gio


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Bom, dessa vez o capítulo está decente. (ou não) Eu prometo que são os últimos flashbacks, antes que alguém comece a mudar de Shipp. Quem quiser criar um clima, sugiro que no primeiro flashback so Leo escute Look Around do Red Hot. Não sei por quê, mas fica uma sincronia legal. E no flashback da Reyna, escutem Wish you were, da Avril.
Enjoy! ;)



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A fumaça subia pelo navio, mas graças aos deuses, não era Leo

                - Valdez! Os hambúrgueres! – Disse Jason.

                - Que cabeça a minha! – ele suspirou, dando um tapa em sua própria testa.

                - Espero que estejam bons! – falou Piper, sentando-se ao lado do filho de Júpiter.

                Leo sentiu uma pontada de ciúme, mas Jason... ele era seu melhor amigo. Não queria que as coisas corressem assim. Voltou à atenção para os hambúrgueres, que já ameaçavam queimar. Pegou uma espátula e virou-os na grelha. Colocou a mão no cinto e tirou um vidro de molho. Colocou sobre os hambúrgueres e esperou alguns segundos. Pegou novamente a espátula e tirou-os da grelha, colocando-os sobre um prato de porcelana. Pegou os pães e os partiu, colocando o hambúrguer no meio. Levou a bandeja até eles e os serviu um por um.

                - De tofu para a Pipes e normal para o resto de nós. – Ele avisou enquanto distribuía o lanche.

                Piper mordeu o hambúrguer, e Leo fitou-a, esperando uma resposta.

                - Está delicioso! – Ela elogiou, fazendo um sinal de aprovação com as mãos.

                Leo sorriu e agradeceu o elogio com uma reverência.

                Flashback on

                “Era sábado de manhã. Piper pedira ao pai se Leo poderia passar o dia com ela, uma vez que Tristan McLean estaria gravando seu filme. (N/A: Eles são puros e inocentes! Nada de safadezas! Rum!)

                A aula passava lentamente, e Piper parecia contar os segundos para que o sinal batesse. O tic tac do relógio parecia se arrastar durante a aula de biologia. A filha de Afrodite não conseguia nem ao menos se concentrar na explicação de anatomia humana que o professor explicava. As únicas palavras que conseguia assimilar, pareciam ser de outra língua completamente ininteligível.

                Piper sorriu quando escutou o Triiiim estridente do sinal. Pegou a mochila e correu pelo corredor, esgueirando-se da multidão.

                Leo sorriu ao ver Piper correndo até ele, ansiosa para ir embora. Os dois foram juntos até o portão, para esperar pelo pai de Piper, que viria buscá-los. 

                Uma limusine estacionou em frente ao portão, e um motorista abriu a porta. Leo fez uma reverência para Piper, como se dissesse ‘Primeiro as damas’. A garota sorriu e entrou no carro, jogando a mochila em um canto qualquer. Leo entrou depois, ainda um tanto constrangido com um excesso de luxo que não estava acostumado. Murmurou um ‘Uau’ surpreso, e enrubesceu quando descobriu que Piper ouvira.

                - Me desculpem crianças. – Disse Tristan. – Hoje é dia de gravação, então não posso ficar com vocês. Alice vai estar em casa, então, qualquer coisa falem com ela. Volto á noite. - Piper assentiu.

                O filho de Hefesto franziu o cenho, confuso. A filha de Afrodite murmurou silenciosamente a palavra ‘empregada’. Leo assentiu e voltou a recostar-se na poltrona de couro do carro da família McLean.

                O tempo passou rápido, ou talvez fosse só impressão, tendo como fato que o carro corria a 100 km/h. Em cerca de 15 minutos, o carro estacionou na porta de uma enorme mansão no estilo colonial, com uma bela fachada cinza. Imponentes portões de metal, monografados com a sigla MC, abriram-se sem um sequer ranger no momento em que o motorista apertou um controle. O jardim de rosas vermelhas que rodeava a casa estava bem cuidado e uma enorme fonte d’água reluzia com a luz do sol. A propriedade era enorme. Quadras poliesportivas, piscinas, churrasqueira, parque e academia. Um outro portão se abriu, revelando uma enorme garagem com diversos tipos de carro estacionados, entre eles, um Audi e uma BMW.

                O motorista saiu e abriu a porta, fazendo um gesto para que eles saírem. Leo saiu e jogou uma moeda ao motorista, que pareceu surpreso. Piper riu da atitude do amigo e saiu do carro com um sorriso leve nos lábios. A porta se fechou e o sr. McLean abriu a janela, despedindo-se dos adolescentes com um aceno. Piper acenou de volta e correu até a casa, acompanhada por Leo.

                 Ao chegar, a garota pôs a mochila no chão e começou a vasculhá-la, na procura das chaves. Tirou livros, cadernos, estojos, e nada. Virou a mochila de ponta à cabeça e a sacudiu. Quando estava no limite da paciência, um pequeno molho de chaves se vez visível. Piper pegou-o irritada, praguejando por ter demorado tanto tempo para achá-lo. Procurou uma chave pequena e colocou-a na fechadura. Girou-a no sentido horário, fazendo um pequeno click, que indicava que a porta estava destrancada. Virou a maçaneta e a porta se abriu, revelando a sala de estar de Tristan McLean. Piper agachou-se para catar a bagunça que fizera, e em pouco tempo estava tudo arrumado.

                Assim que a desastrada filha da deusa do amor acabara de arrumar sua bagunça, chamou Leo. Assim que o garoto viu a casa, ficou completamente paralisado. Boquiaberto com o tamanho do lugar. Sua mãe nunca pudera bancar luxos, então, desde pequeno estava acostumado com casas simples.

                - Seja bem vindo Leo. – a garota disse um pouco envergonhada.

                - Essa é sua casa? – Ele perguntou impressionado.

                - Bem...sim. Vou chamar Alice. Estou com fome e acho que você também.

                - Sim, eu estou. Posso entrar? – Leo perguntou, ainda embasbacado com a grandeza do lugar.

                - Que falta de educação a minha. Eu estava tão concentrada na minha bagunça que me esqueci disso. – Ela riu do esquecimento. – Entre! – Ela disse, fazendo-lhe uma reverência. Leo sorriu e entrou.

                As paredes rústicas de cor escarlate contrastavam com a delicadeza de sofás brancos, que por sua vez, contrastavam com as almofadas pretas que o decoravam. Uma enorme tv estava situada na parede, rodeada por enormes caixas de som que ampliavam ainda mais o potente seu potente som. Na mesa de centro, se encontrava um belo vaso de orquídeas recém-colhidas, provavelmente do jardim. À esquerda da tv, havia uma cozinha. No lugar da pia, um balcão embutido com 3 bancos revestido de couro,no estilo de cafeterias. Os azulejos pretos e brancos davam-na ao mesmo tempo um ar clássico e moderno. Mas não era só a decoração que chamava atenção. Máquinas de sorvete, café, fondue e waffles estavam ao alcance das mãos. A geladeira azul tinha o clássico pinguim no topo, fato que fez Leo rir.

                - Aliceee!! – Gritou Piper. – Chegamos!

                Uma moça com seus trinta e poucos anos desceu a escada correndo.

                - Piper! – Ela disse, correndo para abraçar a menina. – Eu já estava com saudades. Seu pai quase não vem aqui.

                - Eu também estava com muuita saudade de você! – ela respondeu. – Este é Leo. Meu... amigo. – Ela disse apontando para ele.

                Leo sorriu constrangido ao ver um sorriso malicioso se formando nos lábios da mulher.

                - Eu sou Alice. – ela disse. – Sou a governanta da casa. Prazer em conhecê-lo. – Leo sorriu timidamente e assentiu. – Estão com fome? – ela perguntou.

                - Muita. – disse Leo, provocando risadas nas duas.

                - A geladeira está cheia. Peguem o que quiser. Se me dão licença, eu tenho que arrumar umas coisas. Qualquer coisa me chamem. Divirtam-se! – Ela disse, piscando para eles.

                E assim, Alice subiu, deixando os dois sozinhos.  E naquele dia, dois se permitiram a fazer a coisa mais proibida da Escola da Vida Selvagem: Doces.

                Eles abriram a geladeira e os armários, tirando qualquer coisa que contivesse glicose na composição. Abriram pacotes e pacotes de balas, jujubas e marshmallows, e comeram com uma voracidade que deixaria qualquer nutricionista com um ataque de nervos. Leo focou na cascata de chocolate e Piper percebeu. A menina correu até ela e tirou-a da caixa. O filho de Hefesto a seguiu, extasiado com a ideia de comer mais doces. Comeram tudo que poderia ser banhado na cascata de chocolate de Tristan McLean. Desde batatas fritas até uvas passas. Por fim, fizeram brigadeiro, que em ponto mole serviu como uma excelente tinta para uma pintura indígena nos dois. Leo estava completamente lambuzado de brigadeiro.

                - Admita Pipes, eu não sou a pessoa mais deliciosa do mundo?  - Ele perguntou com um sorriso prepotente no rosto.

                Piper desatou a rir da pose sexy (ou não) em que o garoto se encontrava. E com as mão meladas de brigadeiro, começou a brincar com o cabelo do filho de Hefesto. Passaram um tempo abraçados, conversando. Até que a cascata de Tristan McLean explodiu.

                O susto foi tão grande quanto a sujeira. O chão estava tão melado quanto Piper e Leo.

 Numa brincadeira, os dois começaram a correr pela cozinha melada, até que Leo caiu, puxando Piper. Eles já estavam tão sujos que nem se importaram em se sujarem mais. Leo teve a brilhante ideia de se levantar, e apoiado no balcão, começou a fazer moonwalks no chocolate. Ele estendeu a mão para Piper, que segurou-a para se levantar. Leo puxou-a mais para perto e beijou-a, saboreando o chocolate em seus lábios.”

Flashback off

Annabeth percebeu a distração do garoto e tirou-o de seus devaneios com um cutucão.            

Ela sabia o que aquela distração repentina significava: Flasbacks.

Seria só uma brincadeira de Afrodite para tortura-lo? Leo se lembrou dos medalhões.

“Memórias mais felizes. É disso que você precisa.” e então, começou a vasculhar o cinto, em busca de encontra-los.

Tem certeza que você quer estragar a felicidade dos seus melhores amigos? Você quer mesmo isso? Se Hera lhes tirou a memória, foi por algum motivo.”  Sua consciência o alertou. Leo sentiu o coração pesar, e largou os medalhões. “Quando você ama, você quer ver a pessoa feliz. E Piper está feliz. Com Jason.” Ele nunca faria sua Rainha da Beleza chorar.

                - Bom pessoal, eu vou para a cabine do piloto. – ele disse tentando não soar melancólico.

Se virou, esperando um chamado de Piper, que não veio. Caminhou à passos lentos pelo corredor que levavam-no até a cabine. Então, quando já estava longe,virou-se . E num sussurro ele disse algo que estava preso a muito tempo.

- Eu te amo Pipes. E vou te esperar e espero que seja feliz. – E uma lágrima brotou de seus olhos.

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Reyna tentava parecer forte e segura. Não podia aparentar nervosismo. Ela via nos olhos de Percy um brilho inigualável. Um sorriso largo estampava-se em sua expressão apaixonada.

“Será que Jason também está assim?” Perguntava-se a pretora, agarrando-se às expectativas de ficar com o Filho de Júpiter. Flashbacks transitavam em sua mente. Memórias quase esquecidas brincavam com sua debilitada sanidade e ela não fazia ideia de quais eram verdadeiras e quais eram meras ilusões de sua mente apaixonada. Como se não bastasse a noite mal dormida e o pesadelo com Jason, Vênus parecia querer confundi-la. “Por quê? O que eu fiz para merecer isso?” pensava Reyna, atormentada.

Flashback on

“Reyna dormia serena. O clima frio era bloqueado por uma grossa colcha de algodão que cobria seu corpo gélido. Ela rolava na cama, balbuciava coisas frases se nexo e voltava à calmaria. Sempre que não conseguia adormecer, Jason gostava de ver Reyna dormir. Vezes ela franzia a testa, vezes sorria. Parecia uma criança. Um oceano de ondas castanhas cobria delicadamente o rosto da pretora sonolenta. Vê-la dormir acalmava o filho de Júpiter. Durante o sono, era a única hora em que Reyna era calma. De vez em quando, resmungava com Octavian e depois voltava a sorrir, chamando o nome de Jason.

Ele riu ao ouví-la murmurar ‘Eu queria um pônei!’.

A destemida pretora nunca falaria algo assim em sã consciência. Por isso ele gostava de vê-la dormir. Ela agia naturalmente, sem a máscara da coragem. Certa hora, a colcha caíra no chão, deixando-a desprotegida do vento na noite. Esse fato despertou um instinto de cobri-la. Pegou a colcha caída e pôs sobre o corpo delicado da garota.

Deitou-se ao seu lado, para observar mais de perto sua respiração tranquila. Instintivamente, a garota escorregou para o lado do filho de Júpiter, que não conseguiu resistir ao ver Reyna deitada em seus ombros, dormindo serenamente. Era reconfortante vê-la lá, a pele fria e clara contrastando com a sua; quente e bronzeada. O garoto passou um braço por trás da cabeça de Reyna, de modo que ela ficasse mais confortável. Com o braço livre, puxou-a mais para perto e afagou seus cabelos ondulados.

Ela se mexeu um pouco e abriu os olhos.

- Jason? – ela perguntou sonolenta. Não parecia assustada, e sim surpresa.

- Desculpa Reyna. Eu estava sem sono e vim te ver dormir. – Reyna corou com o comentário. – Então, sua colcha caiu e eu não queria te ver com frio. E quando eu deitei do seu lado, para ver você dormir, você se mexeu e ficou do meu lado. E eu não resisti, sabe?! Você fica tão linda dormindo...

Reyna sorriu, completamente escarlate.

- Sabia que você fala dormindo? – ele falou, enquanto brincava de desfazer um cacho na ponta de seu cabelo.

- E o que eu disse? – Ela perguntou, aninhando-se ainda mais no peito de Jason.

- Eu queria um pônei. – Ele falou, abafando uma risada. – Mas pode deixar que eu não conto para ninguém. – Reyna sorriu e fechou os olhos, tentando adormecer.

Ele continuou a brincar com seus cabelos. Sentia sua respiração morna fazendo cócegas em seu pescoço. Puxou-a um pouco mais para perto e beijou-lhe a testa.

- Eu te amo Reyna. – ele murmurou.

- Eu também. – Ela respondeu, para depois adormecer.

E assim, Jason finalmente conseguiu dormir, tranquilo por ver Reyna ao seu lado.”

Flashback off

- Reyna! Reyna! – Resmungava Octavian, tirando-a de seus devaneios.

- O que é Octavian? – Ela perguntou irritada.

- Nada, só queria saber se você estava acordada. – Ele falou indiferente.

Reyna rangeu os dentes de raiva.

- Maldito legado de Apolo! – Reyna murmurou.

- O que disse?

- Exatamente oque você ouviu. – Ela respondeu, com um sorriso irônico no rosto.

E assim, encerrou a conversa.

Flashback on

- Reyna! Acorda! Hoje é seu aniversário! – Ele dizia alegremente.

- Que dia é mesmo? – ela balbuciou sonolenta.

- Sete de julho. Agora acorda! Anda!

- Não! Se é meu aniversário, me deixa dormir. – Ela retrucou.

- Se é assim que você quer... – ele deu de ombros.

Reyna se ajeitou na cama e voltou a dormir. Ele esperou alguns segundos e puxou as colchas, levantando-a nos braços.

- Me larga Jason! – Ela dizia enquanto ria e se debatia no colo do garoto.

Jason fingiu indiferença e voltou a caminhar lentamente. Desceu as escadas e levou-a até a varanda, onde um Pégaso cor creme esperava-a relinchante.

- Não é um pônei, mas é quase isso. – Ele falou com falsa modéstia.

A filha de Belona pulou em seus braços e beijou-o.

Ele a soltou e subiu no Pégaso, que começou a rodopiar no céu, fazendo curvas e piruetas.

- REYNA, EU TE AMO! FELIZ ANIVERSÁRIO! – ele gritou lá de cima. Os campistas que já estavam acordados aplaudiram, enquanto Reyna se tornava completamente vermelha e escondia o rosto com as mãos.

O Pégaso planou e desceu em espiral, parando teatralmente na frente da pretora. Jason desmontou e ajudou-a a subir. Assim que o Pégaso levantou voo, o filho de Júpiter assistiu um sorriso brotar dos lábios da filha de Belona. Ela ria como uma criança que ganhara um brinquedo novo, aproveitando a sensação de voar o mais alto que podia.”

Flashback off

Seriam verdadeiras as memórias? Ou seriam só ilusões? Ao ver seu Pégaso sobrevoando nas nuvens, resolveu perguntar a Dakota, que estava a seu lado.

- Hey Dakota! – Ela chamou. O garoto se virou, ainda com a boca manchada de Tang vermelho.

- Sim Reyna.

- Você se lembra como eu ganhei o Pégaso?

- Hylla de deu, não foi?! – Ele falou pensativo.

- Obrigada. – Ela retrucou triste.

Seriam irreais essas memórias? Ou Juno as apagou da memória dos outros?

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Bom, demorei para postar por que apareceu um coelho (sim, eu não estou de sacanagem)na área de serviço da minha casa. Ao que parece, ele não tem dono e gostou de ficar embaixo do armário. Mas eu tenho a impressão que ele não gosta de mim. Eu fui ver se tirava ele debaixo do armário e para isso fiquei balançando um pedaço de alfce. o desgraçado veio, comeu e voltou. Nesse momento ele está correndo pela varanda. Corre (ou pula?) e depois volta. É tão cuti cuti! Se o dono não aparecer, ele será meu! EEEEEEE

P.S: Se eu ficar com ele (ou ela), preciso deum nome. Sugestões são bem vindas. Qualquer coisa é melhor que Taylor ( por que a minha irmã não sabe o sexo, e tem Taylor Swift e Taylor Lautner.)

P.S.S: Daqui a pouco tem o encontro dos dois. E eu escrevi uma briga. Séria mesmo, eu chorei escrevendo. Posto ou não? Ou posto como capítulo bônus?

XOXO


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