10 Coisas Que Eu Odeio Em Você escrita por Gio


Capítulo 17
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Pois é, pessoas! Mais um capítulo!
Enjoy! ;)
XOXO



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                - Já acabou? – Leo perguntou.

                - Sim, mas não levante. Vai estragar o meu incrível projeto arquitetônico.

                Leo ignorou a recomendação de Reyna e se levantou, destruindo o castelo de areia que a garota construíra com tanto esmero.

                - Leo! Eu demorei trinta e sete minutos para construí-lo e você destrói tudo em menos de um minuto.

                - Agora é a minha vez. Eu vou fazer um castelo em cima de você. Pode se deitar na areia?

                - Tá, só por que eu fiz um castelo em você. – ela respondeu.

                Reyna se deitou na areia e ficou esperando. Leo correu até o mar, buscou um balde cheio d’agua e voltou. Reyna arregalou os olhos. O que ele faria com a água?

                - Voltei! – ele exclamou alegremente.

                - O que pretende fazer com a água?

                - Verá. – ele avisou.

                Leo se sentou, encheu uma mão de areia e colocou dentro do balde. Esperou alguns segundos e pegou a areia do fundo do balde. Pressionou-a entre os dedos e colocou-a sobre a barriga de Reyna, formando torres. Aos poucos, uma imensa cadeia de montinhos de areia cobria o corpo da filha de Belona. Feito isso, correu até o mar e pegou uma lasca de casca de árvore. De um jeito filho-de-Hefesto-sabe-tudo, transformou aquilo em uma porta. Colocou-a em frente ao castelo e tirou do cinto uma bandeirinha, que pôs sobre a torre mais alta. Se levantou, olhou o trabalho de cima à baixo e sorriu satisfeito.

                - E você diz que o seu era uma maravilha arquitetônica. – ele afirmou prepotentemente.

                - Você tem esse poderzinho com habilidades manuais. Eu não. E além disso, essas torres de pingo de areia são estranhas. O meu castelo estava bem mais bonito. – ela retrucou.

                - Certamente, o seu pode até ter ficado mais bonito. Mas a moldura do meu é bem melhor. Se é que me entende.

                Reyna enrubesceu e grunhiu algo que deveria significar “Idiota!”

                - Eu só disse a verdade. – ele deu de ombros, fazendo Reyna enrubescer mais ainda.

                - Então, eu posso me levantar, ou devo manter sua maravilha arquitetônica intacta?

                - Pode levantar, afinal, a areia está quente e você pode se queimar.

                - Obrigada? – ela ironizou.

                - Que tal fazermos um castelo de areia juntos? No chão mesmo. – ele sugeriu.

                - Pode ser. – ela respondeu, enquanto pegava as ferramentas.

                Leo encheu o balde de areia seca/molhada e o virou num pedaço de areia plano. A forma saiu perfeitamente castelar, causando irritação em Reyna. Ela fez o mesmo, mas ao contrário do dele, o seu saiu completamente desmoronado.

                - Que droga! Por quê o meu saiu assim? – ela perguntou, revoltada.

                - Reyna, desista. Você não domina a arte de esculturas areísticas. – ele avisou orgulhoso.

                - E você por acaso domina? – ela ironizou.

                - Óbvio! Observe enquanto eu esculpo este primitivo pedaço de areia! – Leo falou, desenhado com a pá, janelas, torres e uma portinha.

                - Viu! É o retrato da perfeição. Orgulho de papai! – ele afirmou, contemplando o feito.

                Ao que Leo disse isso, uma enorme onda destruiu seu trabalho.

                - Não!!! – ele gritava, enquanto via o mar desabar inescrupulosamente sua demorada escultura.

                Reyna não se aguentou e soltou uma gargalhada.

                - Se ferrou Valdez! – ela dizia, enquanto rolava no chão, imersa numa risada.

                - Isso! Ria mesmo. Deboche da minha condição humilhante. Ironize com meu humor depressor! Fira meus sentimentos! – ele argumentou com a voz dramática e chorosa.

                - Tudo bem. Eu me desculpo. Mas admita que foi engraçado. – ela pediu. Leo fechou a cara, fingindo-se ofendido. – Tá. Parei. Eu te pago um sorvete. Que tal?

                - Sim. E só por causa disso, vou pedir o mais caro.

                - Você sabe que o dinheiro usado no sorvete é seu, não é?

                - Eu te odeio.

                - Também.

                A expressão de Reyna mudou.

                - Que tal irmos embora? Caminhamos um pouco pela praia e depois vamos direto. Já são... – ela olhou para o relógio. – Meio dia!! Não acredito! Devem estar preocupados com a nossa ausência! – ela exclamou preocupada.

                - E você acha que eu não imaginei isso? Eu penso em tudo, minha querida Ice Queen!

                - E o que o Sir Fireworks fez? – ela ironizou.

                - Programei imagens holográficas de nós para que todos pensem que estamos lá. Admita, eu sou perfeito.

                - Dessa vez, devo admitir que você superou minha expectativa. Pensava que teria feito bonecos de plástico para cobrir nossa ausência.

                - Você pensa isso da mente brilhante do Capitão Supremo do Argo II?

                Reyna baixou os olhos.

                - Deuses Reyna! Desculpe. Eu me esqueci. – ele se desculpou. – Mas afinal, qual é o seu problema com barcos?

                - Leo, quando eu estiver preparada, eu juro que te falo, mas agora não. Por favor, o dia está tão bom. – ela falou melancólica.

                - Tudo bem. Eu não vou falar mais nisso. Juro de dedinho. – ele afirmou, estendendo-lhe o dedo mínimo.

                Reyna ficava realmente impressionada com a capacidade e a rapidez que Leo lhe arrancava sorrisos. Seja com piadas bobas ou atos infantis.

                - Então, vamos caminhar? – Leo mudou de assunto.

                - Eu estou cansada Leo. Minhas pernas estão doendo.

                - E se eu te levar no colo?

                - Você venceu, eu vou. E não, eu não quero colo. – Ela disse, se levantado e sacudindo a areia do corpo.

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                Uma família que estava passeando pela praia chamou atenção do filho de Hefesto.

                - Reyna, você não pensa em se casar, ter uma família... – ele perguntou.

                - Não. Desde criança eu nunca quis casar. E nem ter filhos. Por quê?

                - Por nada. Eu quero casar. E ter um casal de filhos. E um cachorro que se chamaria Perro (N/A: Significa cachorro em espanhol). E uma calopsita que se chamaria Piu. Imagina que lindo! Piu e Perro Valdez.

                - Sua criatividade me impressiona. Uma Calopsita chamada Piu. E um cachorro chamado Perro. E eu não quero animais. Já me basta você. E no máximo, um hamster que se chamaria Girassol.

                - E eu que não tenho criatividade. E hamsteres (N/A: Será esse o plural de hamster?) são nojentos. E fedem.

                - E calopsitas são muito cheirosas. – ela ironizou.

                - São sim. Eu tinha uma quando era pequeno. Ela se chamava Amarelinha. Só que um dia, eu fui dar banho nela, e ela morreu. – ele argumentou infantilmente.

                - Que triste. Eu lamento muito. – ela falou, sarcástica.

                - Não lamente. Minha mãe comprou outra, mas essa morreu de velhice. Era a Amarelinha II. – ele respondeu, ignorando a ironia.

                - Eu mereço.

                - Mas e quanto aos filho, por quê não quer tê-los?

                - Por que eu seria uma mãe desnaturada. E não tenho um pingo de paciência. - ela explicou.

                - Esse detalhe é imperceptível. – ele foi sarcástico.

                - Idiota!

                - Mas o que pretende fazer depois de se aposentar como pretora?

                - Levando em conta que eu não morra até lá, talvez eu curse uma faculdade e more nas vilas.

                - Que vida interessante.

                - E você? Pretende fazer o que?

                - Me casar com você. – ele respondeu calma e placidamente.

                - Desista. Até agora ninguém me convenceu a casar. Isso já é uma batalha perdida.

                - Leo Valdez nunca desiste. Um dia, você estará de vestido branco, entrando no salão. Enquanto eu te espero lindamente de terno e um pianista toca a marcha nupcial...

                - E então o despertador toca e você acorda do seu magnífico e surreal sonho. – ela ironizou.

                - Estraga prazeres!

                - Você praticamente pediu por isso.

                - Eu sinceramente não sei de onde você tira tantas respostas.

                - Você meio que aciona um alarme no meu cérebro. Tipo: “Gente idiota: Sarcasmo, ativar.”

                - Me ama né?

                - Não.

                - Então o que você está fazendo numa praia, comigo, e abraçada a mim?

                - Passando o tempo.

                - Então eu sou só um passatempo? Destrua mesmo os meu sentimentos. Eu não ligo. – ele falou teatralmente.

                - Deixa de ser idiota. Você sabe que lá no fundo eu te amo.

                - Tão fundo que é capaz de achar petróleo.

                - Não exagere. Você encontra meu amor por você, cerca de 500 metros depois da camada abissal.

                - Junto com aqueles peixinhos que têm uma lâmpada pendurada na cabeça?

                - Esses mesmos Leo. Agora fecha a boquinha?

                - Como quiser senhorita. – ele falou, roubando-lhe um beijo.

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                O tempo passou e eles alcançaram o acampamento. Cumprimentaram os guardas e entraram. Encontrando com a pessoa menos querida do acampamento.

                - Eu poderia saber o que os dois estavam fazendo fora do acampamento? – Perguntou Octavian com um ar de desdém. – E ainda usando trajes de banho?

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Tensa a situação deles.

O que será que acontecerá com eles? Por quê Reyna detesta navios? Tudo isso e muito mais, acompanhe a fic!

Tá parei.

Galera do meu coração, eu estou feliz! Culpa de vocês! Eu tenho 101 reviews! E isso só me torna mais feliz e apta a escrever capítulos fofos  princesos sobre o shipp Leyna!

Mudando de assunto, a minha mãe tinha comprado uma campainha com 16 toques diferentes. Aí hoje ela decidiu colocar a musiquinha de Natal. Só isso já é meio tosco. Mas como se não bastasse, ela queria ligar para a farmácia para ouvir o motoboy tocando a campainha na hora da entrega.

Esqueçam. Eu sei, sou meio atentada.

XOXO

P.S: Comprei Orgulho e Preconceito! Gente, eu estou amando! A Elisabeth e o Sr. Darcy são irônicos e se odeiam, é tipo Leyna na versão de uma história clássica.


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Notas finais do capítulo

Reviews?



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