10 Coisas Que Eu Odeio Em Você escrita por Gio
Notas iniciais do capítulo
Pois é, pessoas! Mais um capítulo!
Enjoy! ;)
XOXO
- Já acabou? – Leo perguntou.
- Sim, mas não levante. Vai estragar o meu incrível projeto arquitetônico.
Leo ignorou a recomendação de Reyna e se levantou, destruindo o castelo de areia que a garota construíra com tanto esmero.
- Leo! Eu demorei trinta e sete minutos para construí-lo e você destrói tudo em menos de um minuto.
- Agora é a minha vez. Eu vou fazer um castelo em cima de você. Pode se deitar na areia?
- Tá, só por que eu fiz um castelo em você. – ela respondeu.
Reyna se deitou na areia e ficou esperando. Leo correu até o mar, buscou um balde cheio d’agua e voltou. Reyna arregalou os olhos. O que ele faria com a água?
- Voltei! – ele exclamou alegremente.
- O que pretende fazer com a água?
- Verá. – ele avisou.
Leo se sentou, encheu uma mão de areia e colocou dentro do balde. Esperou alguns segundos e pegou a areia do fundo do balde. Pressionou-a entre os dedos e colocou-a sobre a barriga de Reyna, formando torres. Aos poucos, uma imensa cadeia de montinhos de areia cobria o corpo da filha de Belona. Feito isso, correu até o mar e pegou uma lasca de casca de árvore. De um jeito filho-de-Hefesto-sabe-tudo, transformou aquilo em uma porta. Colocou-a em frente ao castelo e tirou do cinto uma bandeirinha, que pôs sobre a torre mais alta. Se levantou, olhou o trabalho de cima à baixo e sorriu satisfeito.
- E você diz que o seu era uma maravilha arquitetônica. – ele afirmou prepotentemente.
- Você tem esse poderzinho com habilidades manuais. Eu não. E além disso, essas torres de pingo de areia são estranhas. O meu castelo estava bem mais bonito. – ela retrucou.
- Certamente, o seu pode até ter ficado mais bonito. Mas a moldura do meu é bem melhor. Se é que me entende.
Reyna enrubesceu e grunhiu algo que deveria significar “Idiota!”
- Eu só disse a verdade. – ele deu de ombros, fazendo Reyna enrubescer mais ainda.
- Então, eu posso me levantar, ou devo manter sua maravilha arquitetônica intacta?
- Pode levantar, afinal, a areia está quente e você pode se queimar.
- Obrigada? – ela ironizou.
- Que tal fazermos um castelo de areia juntos? No chão mesmo. – ele sugeriu.
- Pode ser. – ela respondeu, enquanto pegava as ferramentas.
Leo encheu o balde de areia seca/molhada e o virou num pedaço de areia plano. A forma saiu perfeitamente castelar, causando irritação em Reyna. Ela fez o mesmo, mas ao contrário do dele, o seu saiu completamente desmoronado.
- Que droga! Por quê o meu saiu assim? – ela perguntou, revoltada.
- Reyna, desista. Você não domina a arte de esculturas areísticas. – ele avisou orgulhoso.
- E você por acaso domina? – ela ironizou.
- Óbvio! Observe enquanto eu esculpo este primitivo pedaço de areia! – Leo falou, desenhado com a pá, janelas, torres e uma portinha.
- Viu! É o retrato da perfeição. Orgulho de papai! – ele afirmou, contemplando o feito.
Ao que Leo disse isso, uma enorme onda destruiu seu trabalho.
- Não!!! – ele gritava, enquanto via o mar desabar inescrupulosamente sua demorada escultura.
Reyna não se aguentou e soltou uma gargalhada.
- Se ferrou Valdez! – ela dizia, enquanto rolava no chão, imersa numa risada.
- Isso! Ria mesmo. Deboche da minha condição humilhante. Ironize com meu humor depressor! Fira meus sentimentos! – ele argumentou com a voz dramática e chorosa.
- Tudo bem. Eu me desculpo. Mas admita que foi engraçado. – ela pediu. Leo fechou a cara, fingindo-se ofendido. – Tá. Parei. Eu te pago um sorvete. Que tal?
- Sim. E só por causa disso, vou pedir o mais caro.
- Você sabe que o dinheiro usado no sorvete é seu, não é?
- Eu te odeio.
- Também.
A expressão de Reyna mudou.
- Que tal irmos embora? Caminhamos um pouco pela praia e depois vamos direto. Já são... – ela olhou para o relógio. – Meio dia!! Não acredito! Devem estar preocupados com a nossa ausência! – ela exclamou preocupada.
- E você acha que eu não imaginei isso? Eu penso em tudo, minha querida Ice Queen!
- E o que o Sir Fireworks fez? – ela ironizou.
- Programei imagens holográficas de nós para que todos pensem que estamos lá. Admita, eu sou perfeito.
- Dessa vez, devo admitir que você superou minha expectativa. Pensava que teria feito bonecos de plástico para cobrir nossa ausência.
- Você pensa isso da mente brilhante do Capitão Supremo do Argo II?
Reyna baixou os olhos.
- Deuses Reyna! Desculpe. Eu me esqueci. – ele se desculpou. – Mas afinal, qual é o seu problema com barcos?
- Leo, quando eu estiver preparada, eu juro que te falo, mas agora não. Por favor, o dia está tão bom. – ela falou melancólica.
- Tudo bem. Eu não vou falar mais nisso. Juro de dedinho. – ele afirmou, estendendo-lhe o dedo mínimo.
Reyna ficava realmente impressionada com a capacidade e a rapidez que Leo lhe arrancava sorrisos. Seja com piadas bobas ou atos infantis.
- Então, vamos caminhar? – Leo mudou de assunto.
- Eu estou cansada Leo. Minhas pernas estão doendo.
- E se eu te levar no colo?
- Você venceu, eu vou. E não, eu não quero colo. – Ela disse, se levantado e sacudindo a areia do corpo.
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Uma família que estava passeando pela praia chamou atenção do filho de Hefesto.
- Reyna, você não pensa em se casar, ter uma família... – ele perguntou.
- Não. Desde criança eu nunca quis casar. E nem ter filhos. Por quê?
- Por nada. Eu quero casar. E ter um casal de filhos. E um cachorro que se chamaria Perro (N/A: Significa cachorro em espanhol). E uma calopsita que se chamaria Piu. Imagina que lindo! Piu e Perro Valdez.
- Sua criatividade me impressiona. Uma Calopsita chamada Piu. E um cachorro chamado Perro. E eu não quero animais. Já me basta você. E no máximo, um hamster que se chamaria Girassol.
- E eu que não tenho criatividade. E hamsteres (N/A: Será esse o plural de hamster?) são nojentos. E fedem.
- E calopsitas são muito cheirosas. – ela ironizou.
- São sim. Eu tinha uma quando era pequeno. Ela se chamava Amarelinha. Só que um dia, eu fui dar banho nela, e ela morreu. – ele argumentou infantilmente.
- Que triste. Eu lamento muito. – ela falou, sarcástica.
- Não lamente. Minha mãe comprou outra, mas essa morreu de velhice. Era a Amarelinha II. – ele respondeu, ignorando a ironia.
- Eu mereço.
- Mas e quanto aos filho, por quê não quer tê-los?
- Por que eu seria uma mãe desnaturada. E não tenho um pingo de paciência. - ela explicou.
- Esse detalhe é imperceptível. – ele foi sarcástico.
- Idiota!
- Mas o que pretende fazer depois de se aposentar como pretora?
- Levando em conta que eu não morra até lá, talvez eu curse uma faculdade e more nas vilas.
- Que vida interessante.
- E você? Pretende fazer o que?
- Me casar com você. – ele respondeu calma e placidamente.
- Desista. Até agora ninguém me convenceu a casar. Isso já é uma batalha perdida.
- Leo Valdez nunca desiste. Um dia, você estará de vestido branco, entrando no salão. Enquanto eu te espero lindamente de terno e um pianista toca a marcha nupcial...
- E então o despertador toca e você acorda do seu magnífico e surreal sonho. – ela ironizou.
- Estraga prazeres!
- Você praticamente pediu por isso.
- Eu sinceramente não sei de onde você tira tantas respostas.
- Você meio que aciona um alarme no meu cérebro. Tipo: “Gente idiota: Sarcasmo, ativar.”
- Me ama né?
- Não.
- Então o que você está fazendo numa praia, comigo, e abraçada a mim?
- Passando o tempo.
- Então eu sou só um passatempo? Destrua mesmo os meu sentimentos. Eu não ligo. – ele falou teatralmente.
- Deixa de ser idiota. Você sabe que lá no fundo eu te amo.
- Tão fundo que é capaz de achar petróleo.
- Não exagere. Você encontra meu amor por você, cerca de 500 metros depois da camada abissal.
- Junto com aqueles peixinhos que têm uma lâmpada pendurada na cabeça?
- Esses mesmos Leo. Agora fecha a boquinha?
- Como quiser senhorita. – ele falou, roubando-lhe um beijo.
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O tempo passou e eles alcançaram o acampamento. Cumprimentaram os guardas e entraram. Encontrando com a pessoa menos querida do acampamento.
- Eu poderia saber o que os dois estavam fazendo fora do acampamento? – Perguntou Octavian com um ar de desdém. – E ainda usando trajes de banho?
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Tensa a situação deles.
O que será que acontecerá com eles? Por quê Reyna detesta navios? Tudo isso e muito mais, acompanhe a fic!
Tá parei.
Galera do meu coração, eu estou feliz! Culpa de vocês! Eu tenho 101 reviews! E isso só me torna mais feliz e apta a escrever capítulos fofos princesos sobre o shipp Leyna!
Mudando de assunto, a minha mãe tinha comprado uma campainha com 16 toques diferentes. Aí hoje ela decidiu colocar a musiquinha de Natal. Só isso já é meio tosco. Mas como se não bastasse, ela queria ligar para a farmácia para ouvir o motoboy tocando a campainha na hora da entrega.
Esqueçam. Eu sei, sou meio atentada.
XOXO
P.S: Comprei Orgulho e Preconceito! Gente, eu estou amando! A Elisabeth e o Sr. Darcy são irônicos e se odeiam, é tipo Leyna na versão de uma história clássica.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
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