-Cato- Grito mas ele parece não ouvir continua socando Alex, que vejo já estar sangrando- para- grito novamente ele para e fica olhando fixamente para mim. Isso não dura muito porque logo Alex que soca o nariz de Cato.

Tenho vontade de sair correndo dali mas fui eu que comecei tudo aquilo. Decido parar aquela briga sem sentido mas não precisei.

-PAREM- Gritou a Diretora que tinha uma cara estupefata.

Mas o que mais me surpreendeu foi que os idiotas não pararam, continuaram se espancando. Já chega eu vou parar com isso. Corro para o meios deles –onde fui me meter- mas quando chego no meio deles me viro para Alex que me da um soco tão forte que acabo caindo  no chão. A ultima coisa que me lembro é de Cato me segurando.

[...]

Acordo e vou abrindo os meus olhos lentamente, a luz é muito forte. Onde estou? Mas começo a notar todos os moveis brancos e que estou deitada em uma cama que não é nada confortável. Enfermaria. Começo a me levantar, mas logo sinto uma mão nas minhas costas.

-Cuidado querida- diz a enfermeira me ajudando a levantar- você levou um belo de um soco- olho para ela com uma certa raiva- Para ter dormido por tanto tempo

-Nossa quanto tempo eu fiquei dormindo? – pergunto nervosa, não acredito que depois do soco de Alex...- Os garotos- grito- o que aconteceu com Cato... e Alex?

-Você ficou dormindo por umas 3 horas. Cato te trouxe para a enfermaria como assim que você caiu no chão, ele e Alex foram para a diretoria e não sei o que aconteceu depois disso- Ela falou me olhando maliciosamente, não quero mais ficar aqui e tenho que saber o que aconteceu com os meninos.

-Tudo bem então- digo me levantando- já vou para a aula

-Nada disso garotinha- Diz a maldita enfermeira me impedindo de levantar- Você vai ficar aqui mesmo, já viu o estado do seu rosto e você está totalmente tonta. Descanse um pouco- é verdade eu estou totalmente grogue. Desisto de levantar e me deito novamente.

-Vou ficar aqui então, descansando, sem companhia nenhuma- digo deitada e fechando meus olhos. Mas assim que os fecho ouço o sinal, não o da saída, mas o do intervalo.

-Parece que agora você tem companhia queridinha- disse a enfermeira. Olhei para ver quem era. Parece um tipo de praga que jogaram em mim.

-Oi Alex- digo me sentando na cama

-Oi Clove- disse Alex se sentando na cama também- me desculpe.

-Olha tudo bem, pelo menos eu perdi alguns horários de aula e não está doendo tanto assim- digo tentando fazer ele rir mas não tenho sucesso

- Que bom que você está bem e eu realmente lamento ter te acertado, mas... não é sobre isso que eu queria fala- já sei o motivo, o beijo- sei que não devia ter te beijado mas não ia aguentar nem mais um minuto. Eu queria isso a muito tempo- como assim a muito tempo?? Quem ele pensa que é para falar isso. Mas fiquei calada

-Clove...- ele começa mas é interrompido

-O que você está fazendo aqui- agora é Cato entrando na enfermaria

-Ele veio me visitar Cato- digo- Não da para ver não?

-Clove  ele te deu um soco que te fez desmaiar – disse Cato aumentando a voz

-Sim Cato ele me agrediu e realmente doeu muito. Mas nada nem ninguém vai me machucar mais do que você me machucou- grito e ele parasse realmente ter ficado triste mas não me importo

-Olha... Clove me...

- Sai Cato não quero olhar para essa sua cara de tapado- digo, demora um pouco mas ele acaba saindo.