- Nada, Damon. Não aconteceu nada.

- Está falando a verdade? – os olhos dele imploravam para mim.

- Claro que estou Damon. – menti. – Te vejo depois. Vou ver Caroline.

- Está bem. – falou ele virando-se e indo ao bar.

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- Então, o que é tão grave Elena? – perguntou Caroline.

- Eu nem sei por onde começar. Aconteceu MUITA coisa.

- Já fiquei curiosa. Tipo o que?

- Sabe a viajem a Denver?

- Aham.

- Então lá... Damon e eu...

- OH MEU DEUS Elena. É o que estou pensando?

- É sim.

- É... Ah meu Deus, Elena. Dê-me detalhes.

- Eu percebi que é ele que eu amo.

- O que? Mas... E Stefan? E o amor épico e mágico de vocês?

- E ainda tem Stefan...

- Elena Gilbert, o que não está me contando?

- Eu... E Stefan...

- Com licença? Como é Gilbert? Você... Você dormiu mesmo com os dois irmãos?

- Eu sou uma pessoa terrível, eu sei.

- Fala tudo o que você tem ai dentro para falar amiga.

- Bom, com Damon foi na noite em Denver e na noite em que voltamos. Mas ele me rejeitou.

- Então voltou com Stefan?

- Não. Depois nós brigamos e á noite ele foi me procurar e; ele não falou, mas parecia que iriamos tentar ficar juntos. Mas Stefan apareceu e pediu que conversássemos a sós.

- E então mandaram ver. Elena eu não sei...

- Caroline. Não é nada disso. Eu não queria. De jeito nenhum. Mas de uma hora para outra...

- Como assim Elena?

- Foi estranho. Não sei explicar... Em um piscar de olhos eu queria... MUITO ele. Eu fiz coisas... Constrangedoras, que nunca fiz antes, ou falei.

- Tipo, dominadora?

- Sim. Mas estou TÃO mal. Eu não queria!

- Então por quê?

- EU não sei. E estou tentando esquecer isso, mas não consigo! – as lágrimas começaram a escorrer por minha face.

- Calma Elena. Porque está tão nervosa?

- Damon desconfia que aconteceu alguma coisa depois que ele saiu.

- E?

- Ele me deu a chance de contar. Disse que me perdoaria. – falei enquanto em meio ao choro vinham os soluços.

- E o que você fez?

- Disse que não aconteceu nada. Car, eu perdi a minha chance de contar!

- Podia ter contado Elena, ele disse que perdoaria.

- Mas eu morreria de vergonha.

- Não precisava dar detalhes...

- Ele perdoaria, mas isso me custaria à confiança dele.

- Quando ele descobrir será muito pior, amiga. Quanto mais tempo se passar, pior.

- Eu sei.

Ficamos em silencio, até que Caroline olhou-me desconfiada.

- Elena. Acha que Stefan pode ter te compelido?

- O que? Não. De jeito nenhum, Stefan preza muito eu ter minha opinião respeitada. É muito mais a cara de Damon fazer isso.

- Acha que ele o fez?

- Não. Ele estava muito na defensiva para ter feito isso. – falei secando as lágrimas.

- Elena. E o que você acha de para descobrir se um deles está te compelindo ou para prevenir, você tomasse verbena?

- É uma boa ideia Car. Você tem aqui?

- Sim. Vou pegar. – ela logo trouxe um copo cheio de água.

- Já coloquei a verbena aqui.

- Obrigado. – e tomei todo o conteúdo do copo.

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Caroline e eu conversamos muito, depois fui para casa, tomei um banho e fui me deitar.

Até que senti alguém deitar-se atrás de mim e puxar-me pela cintura. Não me permitiu olhar para trás, apenas desceu o nariz pelos meus cabelos e uma de suas mãos passeou por minha coxa. Subiu a mão que estava em minha coxa e a colocou sobre a minha, puxando para trás e colocando em seu membro, mesmo por cima das calças o senti duro. O acariciei algumas vezes e depois o apertei. O ouvi gemer no meu ouvido e mordeu minha orelha.

- Não. Eu estou cansada. Quero dormir, aquiete-se Damon.

Ele me puxou e aninhou-me em seu peito, afagando meus cabelos. No breu do meu quarto o senti abaixar a cabeça e sussurrar em meu ouvido.

- Errou. – Congelei ao perceber quem era o dono da voz. O dono do corpo que eu acabara de excitar. Afastai-me e lentamente saí da cama, indo o mais distante possível. Eu estava em completo choque.