Descemos de braços dados e Damon não tirava o sorriso do rosto por segundo algum. Quando chegamos à sala ele abriu e fechou a boca diversas vezes.

 - Precisava convidar tanta gente? – perguntou assustado.

 - Não, não precisava. Só vieram seus conhecidos. – falei.

 - Eu conhecia toda essa gente?

 - Pois é.

 - Porque tem mais garotas que caras?

 - Digamos apenas que você não era homem de uma única mulher quando chegou á Mystic Falls. Dormiu com a maioria das garotas da cidade. – meu tom de voz saiu mais acido do que eu planejava. – Preciso de uma bebida. – sai de perto dele indo em direção á adega, lá ia ter algo melhor que no bar da festa. Entrei na adega e logo Damon entrou atrás.

 - Hey, Elena! – ele me puxou pelo braço me fazendo ficar de frente para ele. Eu estava de cara fechada. – Que foi? – ele acariciou meu rosto.

 - Nada, ok? – sai de perto dele e me ergui para pegar um Whisky Royal Salute 62 anos. – Abri para mim. – lhe entreguei e ele abriu com facilidade e tomou um gole, logo depois fazendo uma careta. Eu teria rido se não estivesse brava. Tomei a garrafa de sua mão. – Isso é meu. Se quer um pegue, só tente não entrar em coma alcoólico, ok? Seu sangue não queima o álcool rápido como o meu, então... – falei mal humorada.

 - Qual é Elena? Que foi que de uma hora para outra ficou assim, hein?

 - Nada, está bem?

 - Ficou assim depois que falou que dormi com muitas garotas... – ele parou e pareceu pensar. Depois me lançou um olhar malicioso e me puxou pela cintura, revirei os olhos. – Ficou com ciúme, ficou?

 - Claro que não. Ridículo isso. – ele se aproximou de mim.

 - Não precisa ficar bravinha, eu nem me lembro mais. Literalmente.

 - Ah é? Não brinca! – dei um longo gole na garrafa.

 - Não precisa ficar com ciúmes, eu estou com você não estou? Isso significa que eu quero só você. – pude ouvir o duplo sentido em suas palavras, sorri com isso.

 - E se eu estiver com ciúmes, e dai?

 - Bom, ai eu vou ter que te mostrar que é só você, apenas você e mais ninguém que eu quero.

 - Então me mostra. – falei. Ele sorriu e se aproximou de mim, me dando um beijo quente e voraz. Agarrei seus cabelo e o empurrei contra a parede. Ok, minha reação foi um pouco exagerada. Ele nos separou e disse:

 - Vamos dançar amor!

 - Só se for agora! – ele me puxou e fomos até a sala de estar, onde todos estavam dançando e começamos a dançar. Bom, não era uma dança e sim mais uma provocação. E a festa se seguiu assim, regada á danças provocantes e muuuuita bebida.

Três semanas depois

~DAMON~

Eu já estava cansado disso e não aguentava mais. Eu precisava fazer isso e iria fazer agora. Tomei um banho e fui até a casa da Elena.

~ELENA~

Damon e eu estávamos bem. Mais que bem. A tensão sexual entre nós já estava extremamente perceptível. Qualquer momento, qualquer lugar era perfeito para beijos ousados e famintos, mas algo sempre tinha que atrapalhar. Isso já estava começando a irritar.

Depois de tomar um banho resolvi ir deitar e escrever um pouco no meu diário, olhei a hora, eram 23:39.

“Querido Diário

Nada de muito interessante tem acontecido ultimamente. Está tudo calmo e mundano. A não ser com Damon. Quando estou com ele tudo é tão... Quente. Eu sei, você deve estar me achando uma ninfomaníaca agora. Mas sou assim perto dele, ele exala sexo. Isso é exclusivamente com Damon, afinal nunca fui promíscua... ”.  A porta do quarto foi aberta abruptamente, revelando Damon.

 - Damon? O que faz aqui? – me lembrei de meus trajes no momento e senti minhas bochechas corarem quando ele me avaliou. Puxei a manta para mim, escondendo boa parte da minha camisola que Caroline me deu e prometeu me matar se eu não a usasse. (* http://www.polyvore.com/sem_t%C3%ADtulo/set?id=69304528 )  

 - Não, - ele se aproximou de mim. Tirou minhas coisas de cima da cama e sentou ao meu lado. – não se esconda de mim. Já cansei de todas as coisas que nos tem impedido até agora. Eu e você queremos isso. Você sabe que sim. – ele levou uma mão ao meu rosto e depois foi para minha nuca. Tirei a coberta de cima de mim e me aproximei dele, selando nossos lábios. O beijo era calmo, tão diferente e ainda assim tão igual aos outros beijos que havíamos trocado desde que ele voltara a ser humano. Aproveitei que ele estava sentado e, sem desgrudar nossos lábios, sentei em seu colo. Ele prontamente levou as duas mãos á minhas nádegas e apertou. Sorri entre o beijo e lhe empurrei, fazendo-o cair no colchão macio. Me afastei e tirei sua camisa. Ele sorriu, não era malicioso, seu sorriso era doce, e me puxou para um novo beijo. Enquanto nossas línguas brigavam em um delicioso beijo, desci minhas mãos por seu peito, sentindo cada pedaço daquela barriga deliciosa e desci mais um pouco até seu cinto. O abri e abri também o zíper de sua calça. Damon inverteu as posições e tirou minha camisola, deixando-me apenas de calcinha.

 - Estamos em um impasse amor. – falei e comecei a abaixar suas calças. Ele saiu da cama e tirou os tênis e a calça por completo, então voltou a ficar por cima de mim. Desceu beijos por meu pescoço e meu colo, enquanto isso desci minha mão para seu membro e comecei a estimula-lo por cima da cueca, o fazendo gemer em meu ouvido. Ele me olhou e sorriu de canto.

 - Então é assim Elena?

 - É. É assim Damon. Algum problema? – sussurrei em seu ouvido.

 - Claro que não. – ele mordeu de leve minha orelha e começou a passar os dedos por meu clitóris. Gemi e sem me conter arranhei suas costas. Logo senti o cheiro de sangue fresco. Alarmada olhei para Damon que tinha uma expressão de dor ou desconforto.

 - Oh... Oh meu Deus, me desculpa! Eu não quis... – ele encolheu os ombro e se aproximou de minha boca, me dando um selinho. Depois disse em meu ouvido:

 - Me morda. Eu sei que você quer, e eu também quero. Não faz ideia do prazer que isso proporciona tanto a um humano quanto a um vampiro.

 - Ah sim, eu sei. Só tenho medo de não me conter...

 - Eu irei lhe dizer se ultrapassar algum limite. – não consegui resistir e mordi seu pescoço. Me aproximei mais ainda dele, o agarrando pelo ombros. Eu o ouvia gemer, era como um som ambiente. Tão gostoso e natural. – Você tem ideia do quanto é gostosa Elena? – o senti rasgar minha calcinha e abaixar cuidadosamente sua cueca. E então me penetrou em um único e brusco movimento. Me separei de seu pescoço pela surpresa, acho que cheguei a gritar de prazer. – Continua bebendo, quero que sinta como é bom. – e como diabos ele sabia que seria bom? Com suas experiências com Katherine? Afastei esse pensamento e lhe obedeci. Ele ia movimentando minha cintura para cima e para baixo enquanto eu rebolava. Deus, aquilo era enlouquecedor o meu orgasmo chegou então arrebatador e logo depois o de Damon. Se já era bom beber de um humano, beber de um humano enquanto transa com ele é muito melhor. Me afastei e seu pescoço novamente e selei nossos lábios. Ele me jogou em seu lado da cama, o olhei assustada, mas ele não saiu de dentro de mim. Apenas ficou por trás de mim, como quando dormimos de conchinha, mas ia fazendo os movimentos. Ficamos assim por um tempo até que chegamos a um novo ápice e ele me deu uma nova ordem.

 - Fica de quatro em cima da cama Elena.

 - Damon eu...

 - Fica tranquila, só vou continuar do mesmo jeito que antes só que dessa vez assim, vai anda amor. – fiz o que ele mandou e ele entrou novamente em minha vagina. Os sons que ecoavam no quarto eram de nossos gemidos e de sua cintura indo de encontro ao meu traseiro.

Transar com o Damon nunca tinha sido assim. Fomos dormir ás quatro da manha. Depois de inúmeras posições e múltiplos orgasmos, e um banho muito quente.

Mas antes de dormirmos, Damon sussurrou algo em meu ouvido que fez meu coração acelerar mais que a noite toda que tivemos. Ele disse apenas três lindas palavras, seguidas por meu nome. “Eu te amo, Elena.”, e tudo o que consegui fazer foi responder a mesma coisa e lhe dar um beijo puro e casto.