~DAMON~

A porta foi aberta novamente, mas desta vez quem adentrou foi Elena, simples e linda como sempre (http://www.polyvore.com/sem_t%C3%ADtulo/set?id=69112591 ).

– Oi! Está tudo pronto e já esta escurecendo, então vamos?

– Eu queria conversar com você antes. Tudo bem pra você? – ela pareceu estranhar.

– É... Claro. Sobre o que quer falar?

– Katherine veio aqui se despedir a alguns minutos.

– O que? Ela finalmente vai embora?

– Sim. Já foi, na verdade. Me pediu para ser feliz e para cuidar de você. Pediu perdão por tudo o que fez também.

– Eu... Uau, ela fez mesmo isso?

– Sim.

– Obrigado por ter me contado. – eu precisava falar a ela do beijo, eu me sentia... Culpado.

– Elena tem mais uma coisa...

– O que?

– Katherine me beijou. – ela paralisou por um tempo e depois de parecer tomar coragem, perguntou:

– E você... Correspondeu? – eu podia ver seus olhos começarem a marejar.

– Hey, não, claro que não. – me aproximei e afaguei sua bochecha, onde uma lágrima solitária escapou. - Não tive tempo nem de reagir. Ela apenas selou nossos lábios por alguns segundos.

– Certo. Acredito em você. Vamos?

– Claro, claro.

[...]

~ELENA~

Assim que chegamos perto da clareira onde ficava a tumba, paramos para observar de longe todos nossos amigos sentados em volta da fogueira rindo.

– Quem são eles? Não conheço ninguém além de Stefan, é claro. – perguntou Damon.

– Ao lado de Stefan, está Rebekah, a nova namorada dele. Ao lado de Rebekah está Jeremy, meu irmão. Vou falando em ordem, ok? - me aninhei em seu peito e para minha surpresa ele colocou seu braço sobre meu ombro.

– Sim, pode continuar. – disse em meu ouvido, estremeci e prossegui com as “apresentações”.

– Ao lado de Jeremy está Bonnie, minha amiga bruxa, ela que lhe trouxe de volta a vida, mas vocês não se dão muito bem. Depois tem o Matt, ele era meu namorado antes de eu conhecer você e Stefan, ele é garçom no Grill e você nunca gostou muito dele. Ao lado dele é a April, você não a conhece, ela chegou há pouco tempo na cidade, era uma amiga minha e de Jeremy. A loira ali é a Caroline, você quem a transformou em vampira, porque eu pedi, e ela foi sua namorada. – falei contra gosto. – O namorado dela é Tyler, eles tinham terminado, mas decidiram tentar de novo. Tyler é um hibrido e quando ele era lobisomem ele te mordeu, foi por isso que Stefan foi embora com Klaus, o sangue dele é a cura. É isso. Mas quanto a Bonnie e a Matt, que antes vocês não se davam bem, não quer dizer que tem que permanecer assim...

– Não irá. – virei para ele, que sorriu para mim.

– Vamos! – me soltei dele, seguindo em frente, mas ele me puxou pelo braço e colou nossas testas.

– Obrigado por tudo o que vem fazendo por mim. Agora vejo porque sou apaixonado por você. – por que ele é apaixonado por mim? Não seria era? Ele se aproximou e selou nossos lábios com calma e sua língua pediu passagem timidamente. Cedi e começamos um beijo romântico e sem pressa, logo nos afastamos e sorrimos um para o outro. Ele entrelaçou nossas mãos e nos guiou em direção ao pessoal.

– Oi todo mundo! – falei. E todos responderam em coro.

– Oi gente, tudo bem? – disse Damon. Nos sentamos junto a todos. Eles lhe responderam, conversando um pouco cada um com ele. Damon parecia estar bem confortável e relaxado conosco.

– E ai? Como está com a adaptação dele? – perguntou Caroline pra mim aos sussurros.

– Bem. – sorri com a lembrança do beijo. – Tudo correndo melhor que o esperado.

– Fico muito feliz por vocês.

– Obrigada Car!

– Magina Lena, passei tempo demais julgando vocês e... Bem, acho que no final eu que cometi o erro maior. Mas agora eu e o Tyler estamos bem e a tal da Hayley foi embora, graças a Deus.

– Depois conversamos sobre isso, quero lhe perguntar algo que não posso falar aqui. – lhe lancei um olhar de “Você sabe do que estou falando”, eu falava de Klaus.

– Claro. – senti Damon passar seu braço ao redor da minha cintura.

[...]

Eu conversava animadamente com as meninas, inclusive Rebekah. Acabamos por descobrir que ela não é tão ruim assim. Damon estava quieto ao meu lado enquanto os garotos conversavam. O olhei e ele me observava.

– Que foi? – perguntei.

– Nada, apenas admirando a vista. – ele falou e sorriu de canto, logo depois bocejando.

– Vem, vamos para a barraca dormir.

Fomos até lá e deitamos no colchão inflável e dormimos abraçados, trocamos alguns beijos, mas nada mais que isso. E assim se seguiu a noite, por que amanha voltaríamos á civilização.