Heart Of Darkness escrita por Carolyn Fer


Capítulo 46
Sempre algo entre nossa felicidade


Notas iniciais do capítulo

Aproveitem...



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Acordei de manhã com beijos molhados que iam da minha face até minhas costas nuas.

-        Hora de acordar Elena...

-        Não Damon, só mais dez minutinhos. Por favor.

-        Não. – ele riu.

-        Eu me cansei demais ontem. Hoje mereço descanso.

-        Claro que não! – ele me virou de frente para ele. Contra minha vontade abri os olhos e o encontrei sorrindo malicioso.

-        Que foi? – perguntei desconfiada.

-        Hoje você merece um bônus pelo ótimo trabalho que fez ontem. – decidi entrar no seu jogo.

-        Ah é? E qual seria? – ele colocou minha perna direita em seu ombro e foi distribuindo beijos de meu tornozelo até a parte interior de minha coxa. Nunca tirando os olhos dos meus. Suspirei com o que viria a seguir. Ele deu um beijo em minha intimidade, arqueei as costas e movi o quadril de encontro com sua boca. Ele sorriu e fechei os olhos.

Então ele começou o trabalho de verdade, lambendo habilmente e mordiscando, adentrando a língua em mim enquanto eu gemia descontroladamente. Ele se afastou sorrindo.

-        Não! – protestei. – Continua, por favor.

-        Calma amor. – sussurrou. Ele se aproximou e me deu um beijo faminto. Logo retribui e levei as mãos em sua nuca, puxando seus cabelos. Ele desceu a mão por minha barriga indo em direção ao meu sexo. Sorri em meio ao beijo. Ele começou e acariciar meu clitóris e de repente me penetrou dois dedos. Me afastei e gritei em resposta a caricia. Ele sorriu safado e me calou com um beijo.

-        Dam, eu vou...

-        Isso deixa Lena. Só deixa vir. – falou. Logo senti o liquido quente escorrendo. Ele tirou os dedos de mim e subiu as mãos por minhas costas e puxou minha nuca, selando nossos lábios. Mas isso tudo não ia ficar assim. Me virei e fiquei por cima dele, afastando-me do beijo.

-        Minha vez amor. – fui descendo beijos por seu peito. Até chegar a barra da calça preta de moletom que ele vestia e a desci junto com a cueca. Olhei para cima e ele estava com os olhos apertados, sorri. Seu membro estava ereto apenas de ter me dado prazer. Peguei seu membro com uma mão e apertei, ele gemeu baixinho. – Hey, não tente se calar Damon. Quero ouvir tudo o que eu causo em você. – comecei a fazer movimentos lentos para cima e para baixo e comecei a aumentar o ritmo. Ele ainda tentava se calar, eu percebia. E então para acabar com o autocontrole dele, eu o abocanhei. Ai ele perdeu de vez o controle e começou a gemer alto.

-        Ah meu Deus, Elena. Para. Para ou eu vou... Lena! – ele gemia. – Eu vou... – eu entendi o que ele queria dizer. Mas mesmo assim continuei. Ele colocou a mão em meus cabelos, acariciando. Mas não me forçando e chupar mais do que eu conseguia. Senti-o gozar na minha boca, engoli e tirei seu membro de minha boca. O olhei sorrindo vitoriosa e ele me olhava de um jeito... Apaixonado. Ele me puxou e me deu um beijo que era mais apaixonado que seu olhar de antes. Se afastou de meus lábios, deixando nossas testas coladas e me olhou sorrindo.

-        Eu tinha trazido um lanche, mas agora acho que terei que buscar outro.

-        Ah é?

-        Aham. Desci quando acordei e Stefan estava preparando umas coisas que ele gosta de comer de manha. Acho que se sente mais humano, enfim, roubei algumas coisas, mas agora já devem estar frias.

-        Foi você quem me provocou primeiro. – acusei rindo.

-        Eu sei, mas não era esse o plano. Mas quando te vi aqui, nua, eu não resisti.

-        Espera, espera. Stefan está em casa?

-        Sim. Por quê?

-        Oh meu Deus, - me afastei dele, sentando em seu colo e colocando o rosto entre as mãos. – Devia ter me dito, eu, sei lá, tentaria fazer menos barulho...

-        Não se preocupe. Mas o que acha de sairmos de tarde?

-        Claro. Aonde vamos?

-        Hmm estive pensando em irmos às compras?

-        Compras? – ri.

-        Aham é algo humano e aceitável de se fazer, certo?

-        Claro! – ele me olhou sorrindo de um jeito tão... Meigo. – Que cara é essa?

-        Qual cara? – ele perguntou brincando com meu cabelo e depois me olhando e afagando meu rosto.

-        Essa cara. – falei contendo o sorriso.

-        Estou feliz e... Acho que só fui feliz assim até meus cinco anos de idade.

-        Por quê?

-        Bom, minha mãe engravidou de Stefan, eu adorei quando isso aconteceu, mas...

-        Mas?

-        Mas a partir dos, eu não lembro direito, mas ela devia estar com uns cinco ou seis meses de gestação, ela começou a passar mal e teve que ficar de repouso absoluto.

-        E... Ela morreu no parto?

-        Não. Ela morreu um tempo depois. Meu pai mandou uma das empregadas cuidar de Stefan, a mesma que engravidou dele anos depois.

-        E você?

-        Bom, eu ficava com minha mãe na cama à tarde e a noite inteira. Eu era muito... Apegado a ela. Meu pai não gostava disso, digo, quando ela passava mais tempo comigo que com ele.

-        Como ela era?

-        Linda. Muito bonita. Ela tinha os mesmos olhos que Stefan e cabelos negros que caiam em ondas perfeitas pelas costas dela.

-        Sente falta dela? – perguntei.

-        Todo dia. – disse simplesmente. – Agora vamos deixar o drama de lado e

vamos sair!

-        Hmm, Damon? – perguntei.

-        O que?

-        O que vai acontecer com as garotas que estavam possuídas?

-        Quando matamos aqueles miseráveis elas desmaiaram, quando acordarem o malach dentro delas haverá morrido.

-        Como assim?

-        Quem as possuiu com o malach foi Shinichi e Misao, como eles estão mortos os malachs também morreram. O resto é com a xerife Forbes.

-        Ainda bem. Então vamos?

-        Só se for agora... – disse me puxando pela mão.

[...]

Fizemos compras, de lingeries basicamente. Não era isso que íamos comprar... Mas quando passamos em frente à Victoria’s Secrets nós dois entramos e ele escolheu comigo várias lingeries. Foi engraçado, todas as mulheres ficavam olhando para ele e a atenção com que ele me tratava. Então ele fazia questão de me beijar. Os maridos quando percebiam os olhares das mulheres, tentavam agir com Damon, e nós dois só riamos.

Chegamos á mansão e subimos a escadas até o quarto de Damon.

-        Que acha de um banho? – perguntou em meu ouvido, fazendo um arrepio subir por minha coluna. Ele me puxou até o banheiro e só então percebi o barulho de água. Havia uma mulher tomando uma ducha, me virei para Damon e para a mulher novamente, não podia ser...

-        Hey! – falei e ela se virou, confirmando minhas suspeitas. Katherine sorria maliciosa e olhava diretamente para Damon. Virei-me e ele a olhava com a boca aberta, sem entender nada. Coloquei a mão em frente a seus olhos, bloqueando sua visão do corpo dela.

-        Relaxa Elena. É como se ele olhasse para você. Alias, me agradeça por eu ter esse corpo, se não você não teria esse seu.

-        Bom, então ambas deviam agradecer a Tatia, quer dizer, foi ela a origina... – cortamos Damon.

-        Cala a boca. – nos fuzilamos com o olhar por termos falado ao mesmo tempo.

-        O que faz aqui Katherine? – perguntei.

-        Tomando um banho. – ela torceu o cabelo, tirando o excesso de água.

-        Isso eu percebi. Mas por que aqui? Hm?

-        Achei que podia tirar uma lasquinha de Damon, como da ultima vez que nos encontramos...

-        Gente eu estou aqui! – Damon pronunciou-se.

-        Cala a boca e sai daqui Damon. – falei. Ele o fez sem questionar.

-        Você vai embora. – falei para Katherine.

-        Aaah, por quê? Aqui é tão bom. Sabe me sinto em casa. Ainda mais quando quem está na casa com você são seus dois ex-namorados que sempre foram obcecados por você, sendo que assim pode-se tirar uma lasquinha a hora que eu quiser.

-        Fique longe de Damon. – grunhi. Ela se enrolou em uma toalha e aproximou-se sorrindo.

-        E quem vai me impedir? Você?

-        Tente alguma coisa e eu juro que te mato.

-        Vamos ver quem mata quem então. Não esqueça que eu já te matei uma vez. Estamos 1x0, estou ganhando, cuidado Leninha.

-        Acha que não sou capaz de te matar?

-        Na verdade, sim. Eu acho. – com a velocidade inumana peguei uma estaca que havia escondido na lareira de Damon e voltei a ficar bem a frente dela.

-        Então me observe. – fiz o movimento para lhe cravar no coração, mas eu devia imaginar que não seria assim fácil matar Katherine. Ela tirou a estaca de mim, corri, mas ela me alcançou e me segurou pelo braço. Não consegui fugir, pois ela era mais velha e mais forte que eu. Merda! Ela sorriu para mim.

-        Tchau Elena. – ela foi cravar a estaca em mim quando ouvimos o grito estridente.

-        NÃO! – era Damon que se postou em meio a nós. Ele se postou rápido demais até para Katherine registrar, não conseguindo parar o movimento e lhe cravando a estaca no coração. 


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Notas finais do capítulo

NÃO ME MATEM!NÃO ME MATEM!NÃO ME MATEM!NÃO ME MATEM!NÃO ME MATEM!NÃO ME MATEM!NÃO ME MATEM!NÃO ME MATEM!NÃO ME MATEM!
xoxo, Carolyn