-        Vamos logo para casa, e a proposito, aceita ser minha namorada de novo?

-        Aaah não, você é muito complicado e chato. – a olhei sério e ela sorriu. – E é por isso e por mais de um milhão de seus defeitos, que eu te amo.

-        Não. – falei manhoso. – Eu te amo mais. – e puxei seu lábio inferior entre os dentes. – Afinal, isso foi um sim?

-        Aham. Sim, em todas as línguas possíveis. – a beijei e o beijo logo tomou proporção. Nossas línguas em uma dança sensual, ela estava com uma mão em minha nuca brincando com meu cabelo e outra subindo por baixo de minha camiseta. Eu a puxava cada vez para mais perto, desci as mãos até seu traseiro e apertei, ela gemeu entre o beijo.

-        Vamos logo para casa, antes que eu transe com você aqui mesmo.

-        Vamos.

[...]

~ELENA~

Adentramos em casa já com os lábios colados em um beijo quente. Damon me prensou na parede, beijando meu pescoço. Aaah, ele encaixou uma de minhas pernas em sua cintura e a outra eu mesma coloquei. Arranhei suas costas por cima da camisa e ela se desfez em meus dedos. Apenas puxei os retalhos para frente, deixando assim seu peito nu. Sorri para ele e selamos nossos lábios novamente. Fui jogada contra o sofá em uma velocidade inumana, Damon distribuía beijos entre meu pescoço e o vão entre meus seios. Arrancou minha blusa e me fitou alguns segundos, eu usava meu sutiã cinza meia taça, que deixava meus seios muito convidativos. Dei um sorriso malicioso e ele retribuiu. Na mesma velocidade que ele usara antes, nos mudei de posição, ficando por cima e o segurando pelo pescoço. Ele sorriu aprovando e o puxei para que ficasse sentado, selamos nossos lábios em mais um beijo selvagem.

Me afastei e coloquei a mão no cós da calça de Damon que me observava. O olhei e mordi o lábio inferior, abri seu cinto e o botão da calça. Ele me puxou pela nuca, não deixando que eu terminasse meu trabalho de me livrar de suas calças. Rebolei em cima de seu membro e ele gemeu em resposta. Colocou as mãos em meu traseiro, sorri em seus lábios. E foi subindo, eu sabia que ele iria abrir o meu sutiã. As mãos dele acariciaram minhas costas, me torturando... Criando expectativa...

-        Oh meu Deus desculpe! – disse Stefan. Olhei alarmada para trás a tempo de o ver fechando a porta.

-        Merda! Broxei...

-        Broxo é? – sorri marota e ele me olhou curioso.

-        Com você aqui, com esse fogo todo, acha mesmo que eu broxaria? Sou Damon Salvatore gatinha. – ele ia passando as mãos em minhas costas nuas.

-        Gatinha é? – perguntei me aproximando. Eu jamais havia mantido um tom de voz tão malicioso.

-        Aham. – ele me deitou no sofá e começou a beija minha barriga, e foi subindo...  – Minha gatinha. – disse numa voz rouca e extremamente sexy. – Mas vamos lá pro meu quarto, não quero arriscar que nos peguem no flagra e nos obriguem a parar.

-        Claro que não. – apertei os olhos apreciando o momento, minha voz quase não saia de tanto desejo. Quando abri meus olhos novamente já estávamos em sua cama. – Uau.

-        O que?

-        Nada, vem aqui. - Me sentei e puxei seu rosto para seus lábios encontrarem os meus. Inverti nossas posições e o segurei pelo pescoço o mantendo no lugar, afiei minhas presas e cravei em seu ombro. Logo senti a sensação prazerosa de suas presas perfurando minha pele. E nossas mentes se conectando. Suas mãos passeavam livremente pelo meu corpo enquanto bebíamos um do outro. Nos afastamos e nos encaramos, ambos  com as feições de vampiros. Éramos aquilo e nada mais, o encaixe perfeito um do outro. Com nossas bocas sujas de sangue nos beijamos, sentindo o gosto de nosso sangue misturado.

Tiramos o resto de nossas roupas e ele finalmente entrou em mim. Gemi alto, ele ia lentamente. Torturando a nós dois...

-        Abre os olhos Elena. – fiz o que ele disse e encontrei seus olhos azuis me fitando com intensidade. Eu assisti suas expressões enquanto ele deslizava lentamente em mim, pra dentro e para fora...

-        Damon... Aaaah, meu Deus... – gemi. Ele não aumentava o ritmo, nosso momento de fogo havia sido antes. Agora iriamos prolongar nosso momento. Sua boca estava em um “O” perfeito, ele mordia os lábio inferior tentando se controlar e não aumentar o ritmo. Fechou os olhos por um instante e quando abriu vi chamas neles. Não como quando ele estivera possuído, mas uma chama de paixão. Ele se aproximou e selou nossos lábios. Foi o que bastou logo meu orgasmo veio violento e Damon fez questão de então aumentar o ritmo. Aquele homem queria me matar! Senti seu liquido escorrer dentro de mim e logo o meu escorreu se misturando ao dele.

Damon deitou-se ao meu lado e me puxou para seu peito, acariciando meus cabelos. Ficamos olhando para o teto até nossas respirações se normalizarem.

-        O que acha de um banho de banheira?

~STEFAN~

 Dei um grande gole na garrafa de Bourbon. Caroline me olhava com piedade. Argh!

-        E agora eles estão lá em casa, transando feito loucos. Merda! Eu estaria com ela se eu fosse menos idiota.

-        Você só adiaria o inevitável. Uma hora ou outra isso iria acontecer. Desde que você foi embora com Klaus... Eles estiveram mais próximos.

-        Apesar de tudo eu não me arrependo de ter ido embora com Klaus, não me arrependo de ter salvado meu irmão. E... Quero que eles sejam felizes. Ou eu mesmo irei mata-lo, quero dizer, se ele faze-la sofrer. – Car riu.

-        Eu te ajudo nessa. Bom, no final das contas, não importa o passado da pessoa. Klaus fez coisas horríveis para Elena e ela não me julgou quando descobriu...

-        Que estava apaixonada por ele?

-        É. Mas eu, quando descobri dela e Damon, fui... Uma vadia.

-        E Klaus já sabe que lhe conquistou? – perguntei sorrindo torto. Ela deu um sorriso de criança inocente como apenas ela sabia dar.

-        Sim. Eu e Tyler terminamos, ele vive grudado naquela Hayley agora. E ontem, bem, eu e Klaus fomos dar uma volta e ele me mostrou onde era a casa dele quando era humano e...

-        E?

-        Nos beijamos.

-        Fico feliz por vocês. – falei com um sorriso sincero. Me levantei. – Acho que eles já terminaram lá em casa, eu tenho que dormir. Amanha tenho um encontro, acredita nisso? – ela riu.

-        Com quem?

-        Rebekah, ela me convidou na verdade. Bem já namoramos uma vez... Eu era o estripador, mas agora quem sabe? Talvez agora nos demos melhor que naquela época.

-        É. Pelo menos a vadia de sangue ruim largou do pé do Matt.

-        É. Tchau.

-        Tchau Stef!