O Legado - Nova Ordem escrita por Nessan C


Capítulo 12
Capítulo 10: Ágata


Notas iniciais do capítulo

~COMO UM FÊNIX EU RESSURGI DAS CINZAS~
Quanto tempo galera! Como vai a vida? Quantos de vocês querem me matar? HEHEHEHE.
Gente, não tenho nem como pedir desculpa porque eu aceito a culpa totalmente e não mereço ser perdoada por abandonar a fic por quase um ano e retornar do nada!
Não vou falar mais! Blá blá blá e explicações lá em baixo!
Boa leitura!



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Cap. 10: Ágata

Ágata se olhava no espelho do quarto vinha morando a quase seis meses na cidade anã de Tronjheim. A sua pele era branca e pálida, contrastando com os longos cabelos negros como a noite que estavam soltos e caíam até a sua cintura. Os olhos tinha uma cor única, cor de pedra ágata – como o seu nome. Contava a sua mãe que assim que abrira os olhos pela primeira vez ela não tinha dúvida que Ágata deveria ser o seu nome. Naquela noite usava um vestido longo e verde cor-do-mar, como as escamas de Wyrda, seu companheiro dragão. Normalmente sentia-se mais confortável com suas roupas de vôo: calça, botas de couro e uma capa para se proteger do frio. Mas aquela noite era especial, era uma noite de festa para os anões; o seu rei fazia aniversário e aquele era o terceiro e último dia de comemorações, e também o mais importante o luxuoso. Por isso Ágata tentava caprichar em sua aparência para se apresentar no salão.

Analisava minunciosamente a sua figura no espelho. Não achava se achava tão ou mais bonita do que sua irmã Arya, por isso pensava em que penteado deveria fazer em seus cabelos para que parecesse mais com uma princesa e embaixadora. Nunca gostou muito de formalidades, isto sempre fora papel de Arya. Mas agora era representante dos elfos, deveria se portar como a princesa que era.

Pra mim parece bonita. – disse Wyrda em sua consciência. O dragão normalmente ficava num quarto aprumado quase ao topo da montanha, pois ele era um tanto grande para caber em seu quarto.

Como sabe, se nem está aqui? – ela também lhe perguntou, lançando a sua consciência para onde o dragão estava.

Eu sou os seus olhos. Vejo a sua imagem no reflexo. Vê? Está bonita. – ele respondeu quase num riso.

Devo arrumar o meu cabelo. Não posso aparecer numa festa parecendo uma selvagem.

Selvagem é bom também. – ele respondeu.

Pra você que é um dragão. – ela riu.

Ela voltou a se encarar no espelho, pegando o cabelo no intuito de fazer um penteado envolvendo tranças e prendesse comportadamente os fios. Mas então o seu reflexo começou a tremeluzir, fazendo a elfa franzir as sobrancelhas em desconfiança. A imagem aos poucos começou a mudar, e num clarão de luz mudou, embora parecesse quase a mesma coisa que o seu reflexo: uma mulher pálida de cabelos negros.

– Ágata. – a mulher no espelho falou.

– Irmã – Ágata respondeu na língua antiga, um tanto assustada em vê-la surgindo tão repentinamente no espelho – Que surpresa vê-la! É sempre uma honra tê-la, mas... por que me contata assim tão repentinamente?

Arya sorriu discretamente através do espelho. Era naturalmente fria e distante, mas ficava imensamente feliz de rever a sua irmã.

– Precisava falar com você. Noticiar as novidades de Ellesméra e também perguntar como tem andando aí. Está muito bonita esta noite.

Ágata corou suavemente com o comentário da irmã, que tanto admirava.

– Obrigada, irmã. Eu e Wyrda estamos muito bem. Os anões são muito hospitaleiros e o seu rei Orik relutou em me deixar ir embora. Mas eu já decidi. Dentro de uma semana retornarei à Ellesméra.

O olhar de Arya era impassível de expressões, como Ágata já conhecia, mas um pequeno sorriso revelou o seu alívio com aquelas informações.

– Fico feliz em saber disso, minha irmã. Fírnen também estava preocupado... – ela deixou a sua voz vagar um pouco antes de retomar a conversa – Eu gostaria de lhe informar que um novo cavaleiro do povo élfico foi escolhido pelo ovo de dragão errante. O nosso povo está imensamente feliz com esta notícia.

Ágata não pôde deixar de abrir um enorme sorriso satisfeito ao ouvir.

– Jura? Que ótimo! – ela disse não conseguindo conter a sua felicidade. Mas logo em seguida se conteve, abaixando o tom de voz. – Quem é este jovem?

Arya deu um sorriso um tanto misterioso e brincalhão, tão incomum da elfa, deixando Ágata ainda mais curiosa para descobrir quem era o mais novo cavaleiro.

– Ninguém menos que o seu amigo Irnael. O seu dragão entrou em chamas ao nascer e ganhou o nome de Fireheart.

O coração de Ágata deu um pulo ao saber que o seu melhor amigo Irnael era o mais novo Shurtur’gal representante do povo élfico, mesmo que ele não fosse inteiramente elfo. Ágata não podia pensar em um merecedor melhor desta honraria que o garoto, que sempre sonhou com grandes aventuras. E agora ela – que sempre fora tão romântica e caseira - que partia em aventuras tendo que abandonar o seu amigo em Ellesméra. Mas esta noticia mudava tudo! Agora eles eram iguais e poderiam ser parceiros.

– Mas que ótima noticia, irmã! Estou profundamente feliz por ele! Irnael ainda está em Ellesméra? Ele já partiu?

O sorriso de Arya diminuiu um pouco com as perguntas da irmã.

– Sim, ele já partiu com os demais jovens cavaleiros para Domía Kopa receber o treinamento de Eragon e Saphira.

Os ombros de Ágata murchou ao saber que não voltaria a ver o amigo.

– Ah... – ela suspirou, pensativa. – Domía Kopa. Eragon-ebrithil contatou-me outro dia pedindo para que eu retornasse para meu treinamento. Mas recusei. Tenho obrigações em Alagaësia.

O olhar de Arya mudou para uma expressão triste.

– Ágata, se é o desejo de seu coração retornar às Terras Além concluir o seu treinamento deve fazer isso. Não sinta-se obrigada a tomar uma tarefa que é sua por dever de sua posição. Também concordo com Eragon que seria melhor que treinasse mais.

– Não. – a mais nova cortou – Eu convivi por muito tempo com Oromis e você, irmã, dois ótimos cavaleiros e acho que o meu treinamento é o suficiente. Não vou retornar à Domía Kopa.

.

Os sons de Tronjheim reverberaram nas paredes de pedra da grande montanha de Farthen Dur, vibrando o chão, as paredes, e as pilastras que sustentavam a grande cidade dos anões. A vibração dos tambores era tanta que passava de montanha à montanha e logo poderia ser ouvida até nos confins de Du Weldenvarden. Era dia de festa. E os anões com certeza sabiam dar uma boa festa.

A imensa pedra luminosa da Isidar Mithrim cintilava com um brilho especial. Ela sabia da história em que Arya tivera que quebrar a imensa jóia durante a batalha sob Tronjheim para distrair o espectro Durza enquanto Eragon lutava contra ele, mas não lhe parecia alterado nenhuma lasca. Após Saphira e Eragon concertá-la, os anões juravam que a estrela rosa Isidar Mithrim tornara-se ainda mais preciosa e bela.

Embora a festa estivesse animada com a música alta e alegre, a mesa do banquete tão farta das mais exóticas e atrativas comidas e vinhos que mal cabiam na longa superfície de madeira, Ágata não se sentia atraída pelo banquete. Aliás, poucas coisas na mesa dos anões lhe abriam o apetite a não ser os doces que só seriam servidos na sobremesa. Isto por causa da imensa fartura de carnes e bebidas; ela, como uma elfa, não consumia nenhum tipo de carne e pouca apreciava o forte vinho dos anões, e poucas opções de legumes e vegetais saborosos lhe sobravam à mesa.

Wyrda, o seu companheiro de corpo e mente, por sua vez apreciava muito o cardápio da cidade dos anões. O grande dragão de escamas verde-musgo, brilhantes como a superfície de um lago, devorava faisões inteiros com a mesma facilidade que ela comia bolinhos. Ofereceram-lhe até um barril inteiro de hidromel que ele aceitou de bom grado, alarmando a sua cavaleira; porém, ele a tranquilizou prometendo que seria cuidadoso. Ágata, mesmo relutante, permitiu que ele aproveitasse a festa pois sabia que em pouco tempo não estariam mais entre os anões.

Ágata se sentava num lugar de honra. À direita do Rei Orik, o grande homenageado da festa. Era seu decaversário e como rei do Povo Anão merecia a mais agitada das festas que Farthen Dur poderia lhe propiciar. O Rei parecia estar se divertindo imensamente com a ocasião, que já durava dois dias e uma noite. Quando não estava em pé gritando alegremente com seus convidados na própria língua, ou se debulhando de rir na sua cadeira, parava para conversar com Ágata na Língua Comum, embora não perdesse o ânimo da festa. Contou-lhe quando, ainda com o Varden em plena rebelião contra o Império, deram uma festa tão boa que Saphira ficara tonta com a quantidade de barris de hidromel que tomara. Todos se divertiam com a história contada pelo Rei enquanto Ágata se limitava a lhe dar discretos sorrisos embora estivesse se divertindo imensamente com os relatos.

A certa altura da festa, Orik novamente ficara de pé limpando a garganta. Mesmo tendo bebido incontáveis cálices de vinho não parecia nada cambaleante, só mais alegre e receptivo. Orik era um bom rei, Ágata sabia, não era do tipo que dava discursos bêbado para se arrepender amargamente depois. Quando Orik parava para falar, deveria deixar tudo que estava fazendo para ouvir.

Imediatamente a música cessou e todos voltaram-se para o seu Rei.

– Povo de Tronjheim! – ele começou em sua própria língua, que Ágata compreendia perfeitamente – Devo agradecer imensamente as comemorações pelo meu decaversário! – Ágata não sabia quantos anos Orik completava, ou quantas décadas, não que realmente importasse. – Não vejo uma festa dessas à quantos anos? Duas décadas? Tenho certeza que a última vez também envolvia uma elfa, um dragão e hidromel. – o salão inteiro riu de sua piada, e até Ágata lhe abriu um sorriso divertido – Devo repetir que estou imensamente grato pela presença de todos à comemoração dos meus dias de vida. Mas prefiro pensar que comemoramos não pelos anos de um rei, mas pelos anos de paz e mudanças em Alagaësia. Há duas décadas atrás recebíamos o primeiro cavaleiro e dragão amigo dos anões em nossos salões. Nos comprometemos em ajuda-lo e anos mais tarde fomos presentados com um ovo nascendo para o nosso irmão Storbokk, que hoje não está conosco nesta terra, mas representa a nossa raça no novo mundo que está sendo moldado pelos jovens cavaleiros e seus dragões!

Enquanto ele fez uma pausa, em meio à sorrisos, o povo pôde aplaudir e urrar pelo seu rei. Levantando a mão elegantemente, ele prosseguiu:

– A Nova Ordem estabelecida por Eragon e Saphira, meus irmãos juramentados, só nos trouxe a paz e a harmonia entre as nossas raças. Como prova da amizade entre anões, cavaleiros e elfos tenho aqui a embaixadora dos elfos e da Nova Ordem como convidada especial que se senta ao meu lado, e o seu companheiro abençoado que nos recebeu pacientemente: Ágata Dröttning e Wyrda! – ela se sentiu um pouco desconfortável ao ser aplaudida. Wyrda estava tranquilo, apesar da vaidade natural dos dragões ter se deliciado ao receber as atenções – A princesa Ágata, irmã da Rainha Arya, nos presenteia com a sua beleza e sabedoria faz alguns meses em Tronjheim, assim como a sabedoria do seu companheiro Wyrda, então o meu agradecimento da noite é especialmente para o par que se preocupa tanto em manter a boa diplomacia entre os povos de Alagaësia. – mais aplausos do povo ao seu Rei, que fez uma pequena reverência em agradecimento – Mas infelizmente também devo anunciar esta festa como uma despedida. Dentro de uma semana os nossos convidados Ágata e Wyrda não deixarão para voltar ao seu povo. – uma onda de lamentos veio dos convidados, que deixou Ágata um tanto constrangida e saudosa – Mas não vejamos a sua ausência como algo negativo. De maneira alguma! Ágata e Wyrda retornarão para noticiar ao povo élfico o quão boa estão as nossas relações e como as nossas portas estão abertas para os vanyali! Estou certo, Ágata Dröttning? – ele perguntou virando-se para a garota, que assentiu entusiasticamente. Preferia não atrapalhar o discurso do rei. – Fiquei honrado pela sua visita ao nosso povo, espero que saiba disso. Agora, bârzulI! Como eu falo! Ignh rak voth!

E as festividades recomeçaram com força total. A música parecia mais energética e alegre depois do discurso de sei rei, e até Ágata se pôs a sorrir mais naturalmente após o discurso inspirador. Ela, que estava ao lado de rei, virou-se novamente para ele sorrindo e dizendo:

– Foi um belíssimo discurso. O seu povo deve ter muito orgulho de seu rei.

– Humm. Mas de alguma forma você não parece estar se divertindo tanto, Ágata Dröttningu. Há algum problema? – o rei anão perguntou em tom de preocupação.

– Não... não é nada, senhor. Eu nunca fui muito chegada a festividades. Só sinto-me deslocada. – ela respondeu sinceramente no intuito de diminuir as inquietações do seu anfitrião.

Bârzul, Ágata! Se não gosta de festas não sinta-se obrigada a permanecer! Pode retirar-se para o seu quarto a hora que quiser, prometo que não ficarei ofendido.

– Agradeço a compreensão, mas vou ficar por Wyrda. – ela virou-se para o dragão que bebericava um barril de hidromel e se divertia com as cantorias dos anões – Ele aprecia uma boa festa.

Orik gargalhou como só um anão consegue fazer e retomou às suas festividades e histórias engraçadas sobre outros tempos.

Ágata não queria tocar a mente de Wyrda para atrapalhar a sua noite, embora soubesse o quanto dragão não se importaria se ela retornasse ao seu quarto. Estava sentindo-se um pouco mal desde que conversou com Arya através do espelho. Era como se estivesse carregando um fardo pesado de mais e não quisesse admitir. Bem no fundo de seu âmago queria retornar ao seu treinamento de Domía Kópa, mas também não queria abandonar o cargo que lutou tanto para conseguir. Aquelas preocupações não eram mais que pura bobagem, ela deveria se concentrar na missão que recebera e retornar à Ellesméra. Afinal, já estava sentindo falta de casa.

– Vinho élfico, senhorita? – perguntou uma garota jovem ao seu lado. Era humana, uma descendente dos remanescentes dos Varden que preferiram ficar e criar raízes entre o povo dos anões e não seguir os rebeldes para Surda. A garota tinha a aparência comum e lhe perguntava como se quisesse nada.

– Vinho... dos elfos? – Ágata perguntou um tanto desconfiada.

A jovem assentiu, trazendo uma garrafa de cor azul para próximo da elfa. Ela se abaixou até a altura em que Ágata estava sentada, olhando para os lados.

– Reparei que não comeu quase nada do banquete. Os cozinheiros me contaram que durante o tempo em que tem morado aqui tem a refeição especialmente preparada para não conter nada de carne e nem muito temperado. Eu compreendo, deve sentir falta dos seus.

Ágata assentiu, concordando com as insinuações da jovem. Parou para reparar melhor na menina. Devia ter a sua altura, com aproximadamente 18 anos de idade. Tinha os cabelos castanhos e cacheados, pendendo sobre o seu colo.

– Eu fui na adega e trouxe isso pra você. Fazia parte dos suprimentos da última comissão de elfos que esteve aqui.

Ágata olhou para a criada um tanto surpresa. Realmente, estava com saudades da comida de Ellesméra, e não faria mal experimentar um pouco do sabor de casa. Fazia tanto tempo que não sentia o gosto da comida preparada pelos próprios elfos. Mesmo assim era um tanto estranho que aquela garota lhe oferecesse dessa forma. Projetou a mente sobre a dela, foi um tanto diferente dos humanos normais mas nada extraordinário. Ela tinha a cabeça um tanto confusa, com várias preocupações acerca da festa e da sua família. Não parava de pensar em um anão tarado que toda hora mexia com ela. Mas tirando isso, parecia haver boas intenções em seu gesto.

– Algum problema? – a garota piscou os seus olhos castanhos para ela, parecendo confusa. – Não vai querer?

– Ah... não há problema algum. – Ágata respondeu educadamente – Por favor, sirva-me.

A criada sorriu e despejou o conteúdo na taça de prata à sua frente, que passara a festa inteira fazia. O vinho tinha um tom de rosa e aroma de cerejas, que deixou Ágata deliciada e saudosa.

– Obrigada. – ela respondeu assim que a garota encheu a sua taça.

– De nada! Eu sempre admirei o seu povo. São realmente lindos. Espero ser escolhida na Cerimônia.

E dizendo isso a garota logo se retirou, não deixando tempo para Ágata agradecê-la pela gentileza de trazer o vinho. Não pode nem ao menos lançar um grito de agradecimento, pois quando foi ver ela já tinha sumido na profusão de gente comemorando e criados correndo com travessas de comida nos braços.

Ágata então voltou-se para a sua bebida, antes de tudo sentindo o aroma doce e conhecido do líquido. Levou aos lábios sentindo-se nostálgica com o sabor: uvas colhidas dos levedos do lago Röna, misturado à cerejas silvestres que é a especialidade dos mestres da Nädindel. Além do mais, havia um feitiço que fazia a temperatura da bebida estar sempre a mais agradável ao ambiente: neste momento estava gelada e fresca como as águas do Gaena.

Mas uma sensação incomum veio junto com o gole: a queimação na garganta. Quando Ágata percebeu como a bebida lhe caíra, já havia engolido uma boa dose. Em seguida foi como se algo começasse a bloquear a sua garganta, fechando-se como um bolor que impediu a entrada de ar. Ela se engasgou e deixou a taça cair.

Ágata? – a voz de Wyrda soou distante na sua cabeça.

Ela precisava de ar, tentou tossir mais vezes para que o ar saísse mas nada acontecia. A sua visão começou a se tornar turva e a cabeça mais pesada.

Ágata!

Ela começou a perceber profusamente que as atenções voltavam-se para ela. De repente uma multidão de rostos estava em sua volta. Ela queria gritar por ajuda, para que qualquer um daqueles rostos preocupados entendesse o que se passava. Mas não conseguia falar. Sua garganta ardia, a cabeça pesava e nada parecia fazer sentido.

Ouviu um rugido alto de longe. Wyrda estava enfurecido e ela não conseguia projetar a sua mente para tocá-lo. E nem ele conseguia fazer o mesmo com ela. Sentiu a sua mente tão vazia e errada, a sua visão escurecia e o sentido em tudo se dissipava.

Então apagou, ouvindo o rugido de seu dragão ao longe.


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Notas finais do capítulo

Geeeente, e então? O que acharam do capítulo *u*?
A grande verdade é que eu estava com falta de inspiração pra o Ciclo.
Mas depois que criamos um grupo no facebook para a página Ciclo da Herança, Literatura & Cia eu ganhei muitos elogios diretos da galera que acompanhava a fic e gostaria que eu continuasse. Então eu prometi que iria continuar sim! Num surto de inspiração que tive enquanto almoçava e pensava na fanfic consegui concluir este capítulo, que estava metade pronto fazia uns dez meses.
Mas com todo o blá blá blá de faculdade e outras preocupações eu não conseguia escrever nem sabia como prosseguir a história ): Mas agora eu sei! E este é um dos motivos pelo qual o capítulo ficou pequeno: pensei em tanta coisa que poderia acontecer que não dava pra enfiar num capítulo só.
No próximo ou depois haverá alguma confusão de tempo mas tudo irá se explicar!
Gostaria de agradecer à todo mundo que comenta e recomenda a fanfic! E um special thanks à galera do grupo que sempre me cobrou, e ao Rafael que é um chato mas sempre me dá ideias!
Besos gente e até o próximo capítulo!



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