Suave Morte escrita por Violeta


Capítulo 5
Macaco Doce.


Notas iniciais do capítulo

Demorei um pouco para postar um novo capitulo.
-- espero qe gostem.



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Depois que nos sentamos no sofá pra vermos o filme, falamos e rimos o tempo todo.

Bom, até o momento que a pipoca acabou e nos cobrimos, ficando bem juntinhos e quentes. Ele me envolvendo, me protegendo como sempre e com certeza me dando todo conforto. Edward era um amigo perfeito.

Quando o filme acabou já era bem tarde e quando fui toda animada pra falar com Edward ele já estava dormindo. Respirei fundo e me ajeitei desligando a TV e fechando os olhos...

- Droga, não vi o final do filme! – olhei pra trás. Edward estava parado na soleira da porta da cozinha, sem blusa e com os cabelos bagunçados. Tão lindo...

Desviei o olhar ficando vermelha.

- Ah, mas você sabe como termina. – peguei a leiteira colocando o leite já quente em duas canecas – Que baunilha no seu chocolate quente? – o olhei, esperando pela resposta.

- Pode ser. – ele veio andando em minha direção, parando bem ao meu lado, olhando pra bancada, onde havia torrada e biscoito – Pelo jeito já fez tudo. – ele me olhou.

- Sim. – sorri, me sentindo ótima.

- E pelo jeito quer aproveitar cada segundo. – ele coça os olhos com as costas da mão antes de pegar as torradas e leva-las pra mesa.

Sentamo-nos a mesa, entreguei a caneca a ele e sorri olhando novamente pra seu peito nu e depois pros biscoitos.

- Não está com frio? – perguntei esfriando meu chocolate.

- Por enquanto não. – ele dá de ombros – Como foi o filme? – ele mudou completamente de assunto.

- Mesmo sabendo como foi... – dou um sorriso – Bom, foi incrível como sempre. Adoro aquela parte em que o capitão Jack e o Barbosa...

Começo a falar não parando mais. Edward sempre me ouvindo, falando nas horas certas, sorrindo sempre e concordando comigo. Se ele fazia isso pra eu me sentir bem, bom, estava conseguindo.

Eu poderia ver aquele filme um milhão de vezes sem me cansar e Edward poderia me ouvir falar dele esse um milhão de vezes sem reclamar.

- Hoje o tempo já está melhor. – Edward fala ao trancar a porta.

Olho para o céu, vendo que as nuvens não estão tão pesadas assim.

Coloco minha touca na cabeça e dou a mão a Edward que está ao meu lado.

- Vamos pro Macaco Doce? – ele pergunta me guiando até seu carro. Seu Volvo prata que adoro.

- Vamos almoçar lá? – mordo os lábios.

- Sim. E a noite, vamos tentar ver as estrelas. – ele apertou minha mão.

- Oba. – abracei seu braço enquanto ele abria a porta do carro, me mandando entrar.

~~~~

O meu almoço foi incrível. Até acho que foi o melhor almoço de toda minha vida.

- Deveria ter pedido de flocos, já que é seu sabor predileto! – Edward deixa seu prato de lado por um momento, só para me observar.

- Ei! – dou uma lambida no sorvete que esta por cima do meu crepe, que tem sabor de maracujá – Eu sempre pedi de flocos, sempre tive vontade de experimentar outro sabor, mas nunca tive coragem, e hoje... – dou uma pausa vendo como ele presta atenção no que digo, sem querer deixar passar uma palavra se quer.

- E hoje?... – ele arqueia a sobrancelha pedindo pra eu continuar.

- E hoje, acho eu que é uma oportunidade boa. – quase sussurro.

- E gostou? – ele pergunta olhando para seu crepe de queijo e chocolate.

- É azedinho. – dou um sorriso – Que bom que pedi outro sabor.

Ele assente e volta a sua atenção em seu prato. E começa a comer novamente.

- Você acha que Jake deveria saber? – pergunto com a voz baixinha.

Edward me olha na hora com uma expressão que não consigo entender. Aquele olhar dele que me deixa tão confusa e faz minhas bochechas ficarem quentes demais.

- Acho que iríamos ter que fazer uma viagem então! – ele desvia o olhar – Apesar de ter anos que ele não dê noticias a gente e...

- Xii! – seguro sua mão, sentindo sua tristeza – Jacob fez a escolha dele. A escolha de não querer mais falar com a gente, de seguir a vida dele em outro lugar e... – aperto os olhos – Eu não deveria ter falado dele.

Ele sorri pra mim.

- Quer experimentar o meu crepe? – ele muda de assunto me fazendo sorrir. Meu amigo perfeito.


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Notas finais do capítulo

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