Anjos X Vampiros escrita por PBeatriz
Notas iniciais do capítulo
Essa capítulo é para você, leitor fantasma, que não deixa review pra autora aqui. Espero que gostem e deixem reviews dessa vez.
XOXO
POV.: Angelina
Acordei cedo e fui tomar café da manhã. Pra minha surpresa, minha irmã estava acordada, vestida para sair.
-Ever? – Perguntei, estranhando o fato de minha irmã estar acordada antes do meio-dia.
-Oi Angel – Ela disse, como se fosse natural me ver de manhã.
-Acordada á essa hora? – Ergui uma sobrancelha e me sentei na sua frente.
-Pois é, meu professor passou um trabalho em grupo e os meus colegas só podem se reunir de manhã, para ser exata, daqui á meia hora, então resolvi levantar dez minutos mais cedo para poder te levar pra escola.
-Ah, sobre isso.... – Como eu direi a ela que Daniel está me dando carona? Como direi á ela que nós somos... ficantes? Namorados? Amigos com benefício? Argh.
-Oque? – Dessa vez ela que ergueu a sobrancelha. Fiquei parecendo um pimentão, de tão vermelha.
-Sabe o vizinho? Daniel, o nome dele.
-Sei sim, parece ser um bom rapaz.
-Pois é, ele está me dando carona esses dias – Se antes eu estava muito vermelha, agora eu estava roxa, olhando pra minha xícara. Minha voz ia diminuindo enquanto eu falava.
-Daniel? – Perguntou Ever, se segurando pra não rir. Ela já tinha entendido aonde eu queria chegar.
-Pois é – Dessa vez ela não aguentou e riu muito. Eu ria também, pensar em um menino como Daniel (estiloso, popular, que chama a atenção, bedboy, que não é CDF, que possui um corpo sarado e definido) junto de uma menina que nem eu (CDF, tímida, que odeia chamar a atenção e que anda sempre de cabeça baixa) é meio estranho.
-Oque tá rolando com vocês? – Perguntou depois de parar de rir.
-Sei lá. Não sei se estamos namorando, ou só ficando... Não faço a mínima ideia.
-Descubra logo irmã, antes que uma rapariga tome seu lugar.
A campainha tocou no exato momento em que eu terminei meu café.
-Tchau Ever, não precisa me pegar na escola.
-Nem ousaria fazer isso – O sorriso dela pareceu com o do gato da Alice.
Abrindo a porta, encontro um lindo e musculoso menino de cabelos pretos e olhos verdes. Como ele consegue ficar mais bonito á cada dia?
-Bom dia – Falei sorrindo. Ele se inclinou e me deu um selinho, abriu a porta pra mim depois foi para o banco do motorista.
A ida até a escola era muito mais descontraída do que antes, agora nós conversávamos mais e eu não era mais tão tímida.
Para a maioria do pessoal da escola, já quase virara rotina eu chegar com Daniel, mas pra poucos, ainda era uma surpresa, não me importava mais com a reação deles, Daniel tirou muito da minha timidez.
As aulas foram interessantes, toda hora Daniel olhava pra mim e eu olhava pra ele, sempre que nossos olhares se encontravam, eu ficava vermelha e sorria, ele soltava um risinho baixo.
Ótimo, pareço uma daquelas mulheres apaixonadas do século XIX, que cafona, mas eu não posso evitar, e não quero, Daniel me faz bem, e eu gosto disso.
Depois das aulas, Daniel me fez entrar no carro e dirigiu para uma ótima sorveteria.
-Aqui tem o melhor sorvete de menta do mundo, você vai adorar.
Pedi um sorvete de menta com chiclete e ele pediu o mesmo.
-Nossa – Falei depois de provar um pouquinho do sorvete de menta.
-Eu disse – Ele rio – Então, me fala mais sobre você.
-Sobre oque quer saber?
-Eu quero saber de tudo.
-Pode levar um pouco de tempo, eu levo uma vida muito agitada – Fiz palhaçada.
-Pode começar.
-Ok. Minha irmã você já conhece, meu pai vive fora de casa, parece até que ele nem mora conosco. Minha mãe vive viajando, eu a vejo mais ou menos um mês por ano, no natal ou ano novo.
-Ok, você falou sobre a sua família, mas eu quero saber sobre você.
-Bom ...Eu não sou de sair muito, prefiro ficar no meu quarto à sair de casa, amo ler, sou muito tímida e odeio chamar atenção. Resumindo, sou totalmente o oposto de você.
-Pois é, dizem que os opostos se atraem – Ele rio, junto de mim – Oque você quer ser quando crescer?
-Bom, eu sempre quis ser arquiteta ou escritora.
-Escritora? Arquiteta? ... Gostei, combina com você, na verdade, um dia vou te fazer me dar alguma coisa que você escreveu para eu ler.
-Não sou muito boa – Fiz uma careta.
-Duvido, vamos, me mostra, eu sei que você deve ter alguma coisa no caderno, mesmo um desenho.
-Ok, então – Passei o caderno á ele, que arregalou os olhos.
-Santos, você é muito boa mesmo – ‘Santos’?
-Obrigada.
-Você é muito boa, muito muito mesmo. Porque não mostra isso pra alguém?
-Porque eu sou perfeccionista.
-Sabia que é outra forma de dizer que é covarde.
Tive uma ideia totalmente louca naquele momento. Esfreguei o sorvete na cara dele.
-Eu não sou covarde – Falei entre gargalhadas. Ele riu muito.
-E eu não sou cavalheiro – Dessa vez ele esfregou o sorvete na minha cara.
Começamos uma guerra de sorvete até que todo ele estava derretido no chão. Rimos bastante.
-É melhor irmos pra casa, minha irmã já deve estrar dando um ataque.
Nus limpamos e ele foi me deixar em casa.
Chegando lá, encontro minha irmã na sala, como se estivesse apressada para um jantar com o Obama.
-Para que a pressa?
-Reunião do grupo, vou chegar tarde, tchau.
Depois dessa eu fui dormir, sem nem me importar com a tarefa de casa que não fiz, estava muitíssimo ocupada.
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