Silêncio Dos Inocentes escrita por Kebi Sayid, Mereço Um Castelo, ECdesativado


Capítulo 5
Capítulo 5 - A Decisão


Notas iniciais do capítulo

Oláaa, tudo bem com vocês meninas? Bem primeiramente gostaria de agradecer as recomendações da senhoritas Maria e Isabella, vocês fizeram uma garota saltitar. Obrigada mesmo.
Bem eu respondi os reviews. Nos vemos lá em baixo certo?



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Rosalie :

Alguns dias se passaram desde a minha decisão de ser uma nova Rosalie. Agora eu estava em paz comigo mesma, mesmo que fosse por um curto tempo. Afinal as lembranças que ainda me restavam da vida como humana não eram agradáveis, só fazia com que eu me sentisse o pior dos seres. Mas eu tinha esperança de mudar, Esme sempre me disse todos os dias que a vida sabe recompensar quem é merecedor.

Tudo estava caminhando em ordem, pelo menos por enquanto. Decidi me aproximar de Emmett cada vez mais, ele era adorável quanto tentava me alegrar, mas hoje foi diferente. Eu que lhe ajudei.

Emmett está se sentindo terrível por não ter seus olhos dourados como o nosso.  “Sinto que sou um monstro.... Na verdade eu sou, mas quando olho pro Carlisle eu sempre tento pensar que pela família vale a pena... Que vai tudo ficar bem... é difícil Rosie... Eu não consigo suportar.” Foram suas palavras em meio a confusão que se passava sua mente.

Conversamos por horas, no fim eu conseguir acalmar sua mente e o fiz sorri.  Quando terminei com o Emmett fiquei esperando o Carlisle chegar. Decidi que hoje seria o dia ideal para minha conversa com ele. Minha mente estava uma confusão e também estava nervosa.

- Rosalie – ouvi meu nome. Era Edward..

- Ouça o que ele tem a falar... – Ele seu enrolou nas palavras. Eu respondi em pensamento. “Eu vou  Edward” Ele assentiu.

- Escute, o homem que está prestes a chegar me falou isso uma vez.. “Primeiro é necessário ouvir e aprender, para depois falar e ensinar.. ” Boa sorte. – Ele falou lhe dei um sorriso sincero e agradeci mentalmente.

Fiquei esperando Carlisle chegar do hospital na varanda, não demorou muito para que pudesse escutar o motor de seu carro. Ele estacionou, parou em minha frente. Lancei-lhe um olhar nervoso. Ele retribuiu.

- Algo de errado Rosalie ? – questionou. Eu suspirei, tentando achar a coragem que estava me faltando. Ouvir a porta  abrir e vi Esme saindo de lá.

- Boa noite querido – Ela lhe recebeu com um beijo casto nos lábios. Pegou sua maleta de médico. Ele a abraçou sorrindo e depositou um beijo em sua testa.

- Boa noite querida.. – Ele iria entrar.

- Carlisle, preciso falar com você. – Eu falei de uma vez. Ele assentiu e caminhou ao meu lado.

Caminhamos por alguns minutos até que percebi, ele parou de andar, já estávamos distante o suficiente.

- O que aflige Rosalie? – ele perguntou-me. Deixei meu olhar para o chão queria encontrar as palavras certas a lhe dizer. Como ele sabe que tenho algo de errado?

- Carlisle.. Eu.. – tentei começar, lógico que isso não estava funcionando. Ele sorriu e escalou a árvore, sentou-se no topo. Fui atrás dele.

- Quer saber a primeira coisa que pensei quando te vi acordar para sua nova vida? – ele perguntou e concordei. Ele entendeu o rumo da conversa que eu estava querendo e decidiu começar.

- Eu pensei “Deus obrigado por colocar uma doce menina em meu caminho. Uma doce e linda menina” – ele falou com sorriso nos lábios.

- Eu nunca fui doce... Sempre fui .. – a palavra que queria dizer fugiu de minha boca. Carlisle tocou minha mão.

- É sim, mas só Emmett consegue ter o privilegio de desfrutar. Somente ele é capaz de fazer você esquecer seu passado torturante e ganhar o segundo sorriso mais lindo desse mundo. – Ele falou olhando em meus olhos, nesse momento estava sentindo a necessidade tão grande de lhe abraçar, mas não queria meter os pés pelas mãos, estávamos começando aos poucos a relação pai e filha. Então decidir incentiva-lo a continuar.

- Segundo sorriso... – falei calma arrumando-me no galho para tentar ficar numa posição mais confortável. Ele deu um grande sorriso.

- O primeiro pertence à Esme Cullen. – eu sorri. Eles se amam muito. Mas revirei os olhos fingindo está chateada por ser a segunda.

- Confesso que já até vi um deles... – ele falou e me olhou envergonhado, eu tentei entender sua vergonha e sua frase, então ele prosseguiu. – Eu segui vocês um dia quando foram passear. E vi sua gargalhada para uma besteira que o Emmett fez. – Ele confessou e seu rosto estava num estado que parecia ter cometido o pior dos pecados.

- Você não está com raiva por isso né.. – ele falou sem jeito. Eu sorri, achei engraçado ele pensar isso.

- Não Carlisle... Só não me espie tomando banho, nem trocando de roupa.. – falei.

- Pode deixar. – Ele falou sorrido e abaixou a cabeça envergonhado.

- Carlisle.. Eu quero ser mais próxima de você, queria ter a mesma relação aberta que tenho com Esme.. Mas eu não sei como. – Eu falei logo tudo de vez, ele fechou seus olhos e encostou a cabeça na arvore.

- Diga-me uma coisa.. – falou levantando meu rosto para seu olhar. Eu esperei por sua pergunta.

-  Você me odeia? – Ele falou.

- Não. – neguei rapidamente, sendo completamente sincera. Ele viu a verdade em meus olhos e sorriu levemente.

- Então me deixa te amar Rosalie... Eu não posso ser seu pai biológico, mas farei de tudo para ocupar um pedaço do seu coração. Eu nunca acalentei você, nunca troquei suas roupas, ou segurei seus primeiros passos quando era bebê. Mas eu sofro com seu sofrimento, eu sinto a raiva que você tem pela sua nova vida...

Ele começou a falar sem parar e vi algo que nunca mais imaginei em minha vida. Eu estava chorando.  Carlisle enxugou as “lagrimas” que escorriam em minha face, era o veneno. Vampiros choram veneno.

- Você pode não aceitar isso Rosalie, mas eu quero ser seu pai. Não posso lhe obrigar a me amar.. Só saiba que meus afagos também lhe pertencem, meu ombro. E farei todos os mimos como um pai descente que ama sua criança.

Ele havia paralisado qualquer tentativa minha de pensar em algo, suas palavras foram profundas e me afetaram, afetou de uma forma positiva, ver que existe alguém que possa me amar tanto assim, que luta por mim mesmo quando suas chances estão no mar da impossibilidade.

- Desculpe-me .. Eu não queria lhe causar sofrimento Carlisle .. – ele falei e comecei a chorar mais. Estava tão vulnerável, tão aberta como nunca estive em todo minha vida.

- Rosie.. entende uma coisa meu doce. Eu sofro quando você sofre. Porque eu te quero tanto bem, que ignoro toda a sua ideia de distanciamento. Hoje você me fez um homem feliz. – ele falou afagando meus cabelos. Limpei minhas lagrimas e olhei em seus olhos.

- O que lhe fiz de bom? – perguntei, agora era a minha vez de falar. Ele sorriu.

- Você sentiu a necessidade de confiar em mim. Sentiu isso é porque bem lá no fundo dessa cabeça teimosa tem a ideia de me colocar no seu coração.  E fico muito feliz com isso. – ele respondeu me deixando um pouco envergonhada. Mas sorri um pouco pela forma descontraída que ele fez a situação.

- Eu não tenho ódio de você Carlisle, só acho que fui privada de muitas coisas em minha juventude. Eu sempre terei 18 anos, nunca vou envelhecer ou construir família. Isso me dói. – lhe disse meus sentimentos, sua expressão era culpada.

- Eu não podia deixa-la Rosie. – ele respondeu com sua voz cheia de sentimentos.

- Por quê? Eu era uma estranha, você não me conhecia. Por que ajudar uma garota que estava prestes a morrer, porque a mim? Por que o Edward? A Esme.. Seja sincero comigo. – eu pedi calmamente.

Ele me olhou e respondeu:

- Porque eu os amei desde o primeiro momento. Vocês estavam indefesos, entre a vida e a morte e estive sozinho por séculos. Rosie.. Eu sempre terei 23 anos, era muito solitário. Minha vida era a medicina, e a vida de vocês caíram em minhas mãos. Principalmente, você e Edward. Eu amei vocês desde o instante que os vi. Você pode me achar um egoísta, também penso nisso. Claro que me culpo por ter tirado a vida de vocês.

- Foi por um bom principio... Carlisle, você me tirou a grande duvida. Eu não tenho ódio de você, nunca conseguirei ter. Não se culpe... – falei suspirando fortemente. Tinha outra pergunta a fazer.

- Porque transformou o Emmett sem pensar duas vezes?

Ele sorriu tocando em meu rosto.

- Porque você se controlou tanto.. Rosie, você carregou o Emmett a floresta inteira até mim. Eu não precisava de nenhuma prova a mais que você o queria, a forma como ficou ao seu lado... Você amou o Emmett desde o primeiro momento, assim como eu amei você e Edward. – ele finalizou. Eu comecei a assentir, concordando com seu pensamento. Sorri para ele.

- Sim, é verdade. – Respondi descontraída e sorrimos juntos.

- Eu gostaria de saber a sua versão sobre o caso Esme, poderia me contar? – perguntei sorrindo. Ele deu um sorriso maroto.

- Bem... Eu estava em meu plantão era no ano de 1911, para ser exato era a segunda semana da primavera .... – Ele começou a contar se divertindo ao lembrar-se dessa parte da vida dele. Eu estava sorrindo para sua historia. Claro que já tinha ouvido pela Esme, mas nunca ouvi dele. Fiquei atenta para tudo, e interrompia o tempo todo. Isso é o bom de conviver com uma pessoa que tem mais de dois séculos de existência, são as experiências.

- Nossa.. Como conseguiu ficar longe por 10 anos da sua alma gêmea? – perguntei, ele ficou calado e olhou para a porta. Já estávamos quase na porta de casa. Ele sorriu.

- Carlisle.. – pedi, o que ele está pensando!

Ele deu uma gargalhada. E me puxou para um abraço. No começo fiquei tensa, mas ele fez carinho em meu cabelo e fui relaxando aos poucos, pude ver Esme na janela sorrindo e o Edward com uma olhar reprovador. E meu Emmett com seu sorriso de covinhas só para mim.

- Sabe por que filha... Porque num sonho que teve quando esteve internada aos 16 anos ela disse que eu era o irmão mais novo e mais bonito de Zeus. – Ele respondeu sorrindo, colocando um beijo em minha testa. Eu olhei.

- Metido! – respondi lhe abraçando com afeto, nossa relação pai e filha irá crescer tenho certeza.

  

Maria:

A indecisão ainda estava em minha mente, não sabia o que fazer me afastei da cena que estava vendo, mas algo acontecia de estranho. Como eu não pude sentir esse dom? Por que! Eu tenho o poder de sentir o dom dos outros e isso não funcionou com essa garota. Claro eu não pude sentir nada por conta de seu medo. Mas agora ela está ali completamente exposta e preocupada com seus irmos e ali eu pude sentir tudo.

Eu precisava tomar alguma atitude, foi pensando nisso que corri. Fui para o leste, preciso ir até a Europa. Corri como se tivesse chicotes me perseguindo. Estava nervosa com tudo isso, precisava relatar isso aos meus mestres.

Horas se passaram, mas nada estava sendo registrado por minha mente, eu só conseguia pensar em quão grandiosa pode ser a Anne em como ajudaria aos meus mestres e a mim mesma. 

Depois de muita corrida finalmente pude ver o castelo a minha frente.  Lá estava ele: velho um verdadeiro patrimônio. Sorri de volta ao lar Maria. Caminhei até a porta reconstruída e a abrir me deparando com meu mestre ali:

- Oh minha cara, o que a trás aqui depois de tanto tempo? – ele falou  me fitando com aqueles olhos vermelhos,e tinha um sorriso debochado no rosto.

- Mestre. – falei lhe olhando com igual sorriso no rosto.

- O que faz minha informante que tudo ver? A que devo a honra de sua tão estimada vista? – ele voltou a perguntar.

Sorri às vezes o mestre tenta parecer algo que ele não é. Acho que é a raiva que o consome até hoje.  Segui seus passos pelo grande corredor, aquilo estava de um silencio sepulcral.  Até que resolvi falar:

- Mestre, eu tenho noticias e informações..  – Falei, ele me ouviu com toda a atenção que ele sempre dá a mim, sua verdadeira seguidora. No final ele me mandou voltar para onde eu vim e iniciar o plano de vingança que ele tanto sonhou e esperou. Foi sua única ordem: 

- Volte lá e a transforme em imortal. Eu preciso dela.

Edward:

Estava com meu irmão mais velho e minha mãe vendo o meu pai e sua princesinha voltar para casa. Bem pelos seus pensamentos deve está tudo indo bem. A conversa deles foi profunda pelo que eu to vendo na mente de Carlisle, ele estava mais flexível ao meu dom, já a Rosalie estava pensando em gravetos, provavelmente não queria que eu visse nada, ela vai me pagar muito caro por isso.

Tínhamos feito alguns acordos de irmãos e o primeiro deles é não esconder as coisas um do outro. Bem comigo ela não tinha opção de esconder, mas uma vez contei a ela como era chato ficar sempre sobrando entre os casais, ela me respondeu:

“Edward, só existe um casal nessa casa.”

“Não tenho essa certeza.” Foi o que a respondi.

Era engraçado ver o romance de Emmett e Rosalie crescendo, chegava a ser divertido em muitos momentos um correndo do outro ou o Emm com aquela cara de bobão. Olhei para frente o Carlisle estava abraçado com a Rosalie.

- Finalmente meu Deus! – Esme falou sorrindo feliz. Ela me olhou em êxtase. “O que tem na mente deles filho?” perguntou-me mentalmente.

- Porque não pergunta a eles mãe. – Falei sorrindo.

- Porque assim como eu irmãozinho, ela merece saber o que se passa e só você tem esse dom. – 

Era Emmett  reclamando junto a minha mãe. Sai da janela rindo.

- O Carlisle não quer que eu fique invadindo a privacidade alheia. – Falei me livrando.

- Eu não sou qualquer uma. Sua a mulher dele. E eu to mandando me contar. – Esme falou e inicio assustado a mim e ao Emmett.

- Não posso mãe. – Falei baixando minha cabeça. Nesse momento escuto a voz aveludada e firme do meu pai.

- O que não pode Edward.

Esme se levantou, olhou para Rosalie:

- Você que me contar como foi? – ela perguntou. Rosalie sorriu assentindo e as duas foram para cima sorrindo. Mulheres, nunca irei entendê-las.

Após a subida das mulheres ficamos lá em baixo:

- O clube do bolinha. – Emmett falou. Carlisle riu e sentou-se no sofá ele queria ter uma conversa conosco. Ele me olhou.

- Meninos.. Eu quero falar com vocês. – Falou, Emmett veio para junto. Ficamos ali a figura que representa o nosso pai, ele parecia leve. Não dava nenhuma brecha para que eu descobrisse o além do necessário de sua conversa com Rosalie.   

Sua linha de raciocínio estava confusa, ele queria falar urgente conosco, saber nossos temores e angustias. Porque isso agora?

- Bem.. Eu tive uma conversa muito gratificante com a Rosalie,  e começamos a nos entender. Foi além de tudo que eu podia esperar. – Carlisle falou dando um leve suspiro.

Ficamos nos encarando por leves segundos. Até que nosso pai tomou a palavra novamente:

- Eu gostaria de ter a mesma conversa franca com você Emmett. Com o Edward já tive, quando voltou de sua rebeldia.. – ele expôs seus pensamentos fazendo-me lembrar do dia em que retornei com os olhos vermelhos e tive que ouvi-lo por mais de cinco horas, se arrependimento matasse... Foi triste ver os pensamentos de Carlisle naquele dia. Sua angústia, culpa e saudade. 

Minhas ultimas palavras ao fugir de casa foram “Nunca mais voltarei, você não é meu pai. Não me obrigue a ser o que não sou Carlisle! Eu sou um vampiro, não um animal domesticado.” E onde estou agora, sob sua proteção e recebendo seu amor.

- Tudo bem por mim. – Emmett afirmou. Fiquei meio perdido, meus pensamentos me deixaram confuso quando voltei à realidade do que via e captava das mentes dos dois homens ao meu lado. Olhei os pensamentos de Emmett, estava calmo e seguro do que falaria.

- Eu não sou uma pessoa muito difícil de entender, fui pobre e tive muitos irmãos. Meus pais nãos eram muito presentes, nunca tive uma conversa como a que estou tendo com você. – Emmett falou sem nenhuma vergonha. Carlisle o observava atentamente.

- Nunca tive vergonha do que eu fui e muito menos do que sou. Eu sei que sou bom, que estou aqui ao lado de pessoas extraordinárias.

Carlisle foi para o seu lado e deu um abraço em Emmett. Fiquei rindo, mas logo fui puxado para o abraço também:

- Esse é o seu lugar filho. Por mais difícil que seja, vocês vai ter a mim sempre meu campeão.

Emmett olhou para mim. “Faltou chamar o Ed de bebê.”

- Dispensável seu comentário Emm! – reclamei. Mas não conseguir escapar, porque o Carlisle percebeu.

- Sempre estarei aqui para você também bebê. – eu cheguei a revirar os olhos de tanta vergonha que esse apelido me dá. Olhei para o Emm, ele tinha uma ideia e o ajudei a concretizar. Derrubamos o Carlisle no sofá:

- É onde queremos está pai. – Falamos juntos e começamos a rir. Até que o Emmett levantou-se.

- Eu .. Eu.. quero ficar com a Rosalie, você permite pai? – ele perguntou assustado. Nosso pai sorriu.

- Justo com a minha princesa! – falou sorrindo.

- Ah pai, com o bebê que não seria, né?

  

Esme:     

Assim que subimos Rosalie sentou-se na cama e sua expressão estava suavizada, parecia que havia retirado um imenso peso de suas costas.

- Foi como você disse Esme.. Ele é um homem adorável e me pediu para confiar nele – falou sorrindo, era tão bonita vê-la sorri.

- Eu te avisei, o Carlisle é um derretido no fundo. – falei sorrindo ela gargalhou. Ficou me olhando e deitou no travesseiro.

- O que foi ? Porque tá me olhando desse jeito? – perguntei rindo, ela colocou o rosto no travesseiro, levantou fechou a porta. Voltando a cama em seguida. Cruzou suas pernas, deu um leve suspiro.

- Eu to ficando preocupada. – falei, ela sorriu negando com a cabeça. Dizendo para mim que não precisava disso.

- Esme.. como..

Ela parou de falar, fiquei a observando.

- Com é um beijo de amor verdadeiro?  - ela perguntou um tanto curiosa. Rir de sua pergunta. Era muito fácil responde-la, pois eu já encontrei o homem da minha vida o que me deu o beijo verdadeiro, o que me cuida e me que me ama.

- Rose é a .. – comecei a falar, até a que porta foi levemente aberta. Era o Emmett:

- Vem comigo. – Ele falou com a mão estendida para Rosalie. Ela ficou olhando assustada.

- Sem medo. – Ele pediu e foi até ela, pegando sua mão e os dois foram saindo do quarto.

Eu desci as escadas atrás dos dois, Carlisle estava sorrindo para cena e o Edward sorria também. Foi a ai que me lembrei de respondê-la:

- Você vai descobrir filha. – falei Emmett e Carlisle ficaram se perguntando o que era, mas o Edward tinha um sorriso nos lábios. Os dois saíram de casa e foram para a floresta. Fiquei sorrindo para aquilo, era como se estivesse em um sonho. Tudo está se encaixando. Sentei-me ao lado de Carlisle que passou seus braços ao redor de minha cintura e colocou sua cabeça em meu colo.

- Então quer me contar como foi? – perguntei. Ele riu descontroladamente junto com o Edward. Rir também. Ficamos nos três ali esperando esses dois voltarem e morrendo de curiosidade para o que estava acontecendo. 


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Notas finais do capítulo

E então o que acharam ?? Acho que algumas e vocês devem se perguntar. E a Sophie... bem o próximo terá bastante nossa pequenina. Beijos e boa noite. Comentem por gentileza. :)



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