Querido Diário... Coisa Mais Clichê! escrita por Bells


Capítulo 13
Maldita Ressaca!


Notas iniciais do capítulo

Olá leitoras gatas, tudo bem? Nem demorei tanto né? Uma noticia boa: estou de férias! haha Isso é legal né? o que significa que irei ter mais tempo para escrever e postar cada vez mais rápido. Enfim, agradeço os review's passados. Fiquei super, mega, hiper feliz. Sério mesmo! Ah, no passado eu esqueci de agradecer as lindas pessoas que mandaram reviews e que me ajudaram com algumas fantasias. Obrigada! Seguindo... Esse capítulo e para quem gosta de Amy e Marcos, ou seja, #TeamMarcos. Os que são #TeamThiago não se desesperem, estou ajeitando um capitulo apenas com ele e Amy. Poisé! haha
Bem, boa leitura e só para deixar claro, esse cap. ficou tao fofo esse cap. ta, não ficou fofo....mas ficou fofo. kkkk Roubei as palavras da linda da Leh! u.u



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Acordei em um salto!

Uma dor de cabeça anormal invadiu minha cabeça fazendo-me deitar rapidamente. Tudo em minha volta girava. Não conseguia respirar direito. Minha boca estava com gosto de bebida alcoólica e meu cabelo pior ainda. Deitada na cama eu olhei para o teto tentando firmar o olhar, porém tudo estava torto e confuso. Coloquei o travesseiro em meu rosto, tentando fazer com que tudo parasse. Depois de alguns minutos consegui firmar o olhar e percebi que não estava no meu quarto.

Olhei para a cama, ao meu lado dormia com um sono pesado Marcos Stuart. Olhei para suas roupas, ele estava apenas de calção, ou melhor, samba-canção apenas. Desesperei-me. Tive medo de olhar as minhas roupas. Para a minha alegria, eu ainda estava com meu short curto e minha blusa branca. Embora, minhas botas gigantes estivessem jogadas uma em cada lugar diferente do quarto, meu chapéu de pirata estava no chão perto da porta e minha blusa estava metade aberta.

Sentei devagar na cama. Respirei fundo e me controlei para não sair gritando e correndo pela porta de madeira do quarto de Stuart. Dei uma olhada no quarto, estava tudo do mesmo jeito ou quase, desde a ultima vez que estive aqui semana passada. A mesma cômoda estava de frente para a cama de casal cheia de coisas por cima, desde perfumes até uma miniatura do Coringa, inimigo do Batman. Ao lado esquerdo, estava àquela coisa antiga que não sabia o nome, que antigamente eles colocavam chapéus pendurados, mas no quarto de Stuart ele estava cheio de roupas penduradas e mochilas. No lado dessa coisa estava a porta do quarto. No lado direito da cômoda estava à porta que levava para o corredor, e ao lado desta porta onde deveria ter uma cama, estava uma mesa de estudos cheia de coisas em cima e uma televisão ao lado.

Passei as mãos pelo meu cabelo e eles estavam bagunçados e melecados. Olhei para a porta do banheiro entre aberta, tive que firmar o olho para poder ver que estava uma sujeira lá dentro. Será que eu havia feito aquilo?

Agradeci mentalmente que Marcos havia expulsado o garoto que dividia o quarto com ele. Com essa expulsão Stuart teve um quarto maior do que os outros e com isso colocou uma cama de casal no local. Nem vou pensar para que essas medidas.

Ainda sentada na cama penso no que aconteceu ontem. Não lembro muito. Apenas que eu bebi, subi no palco, chorei, desmaiei e... Beijei Thiago! Aquela cena veio na minha cabeça novamente e sai correndo para o banheiro, pois pensei que iria vomitar. Não que eu estivesse com nojo dele, é claro que eu havia gostado do beijo e tal, mas me deu uma vontade de vomitar naquele momento. Se antes, era só vontade, quando entrei no banheiro e vi o estrago que eu possivelmente havia feito antes, ou seja, vomito na pia e na privada eu acabei vomitando novamente só que agora no Box de tomar banho.

Olhei-me no espelho sobre a pia e vi o quanto minha imagem estava repugnante. Eu tinha olheiras maiores do que a bolsa do Papai Noel, meu cabelo parecia que havia levado choque de tão triste que estava. Minha boca continuava com aquele gosto de álcool e agora com o vomito.

Andei de volta a cama de Stuart. Se eu fosse uma menina normal, provavelmente ou me tiraria proveito da situação ou sairia de lá o mais rápido possível. Entretanto, eu não fazia ideia de como chegar ao meu quarto sem cair no chão, sem fazer com que tudo girasse na minha volta.

Maldita ressaca!

Minha primeira ressaca e eu vou parar na cama do menino que odeio!

Muita sorte mesmo!

Fico parada um cinco minutos mirando uma miniatura do Coringa em cima da cômoda de Marcos. Ele fica me encarando com aquele sorriso de dar medo. Não irei conseguir ficar muito tempo encarando aquele brinquedo e decido acordar Marcos.

- Marcos! – Eu chamo. Nada. – Marcos... – Eu repito e nem um suspiro escuto do garoto. – Marcos Stuart! – Falo um pouco mais alto. Será que ele morreu? Será que ontem eu peguei o garoto e bati até a morte? Ou será que ele ingeriu perfume e ele era alérgico?

– Marcos... – Eu disse empurrando ele. Meu empurrão é tão forte que ele cai da cama, batendo forte no chão. Ele se levanta assustado e me olha. Eu o olho, estou vendo dois Stuart. Dois Stuart com aquele corpo mais que perfeito. Como uma pessoa daquelas, com apenas 16 anos, tinha uma corpo perfeito? Será que ele era lobo?

- AMY, VOCÊ TÁ DOIDA? QUER QUE EU ME QUEBRE TODO? POR QUE NÃO ME CHAMOU APENAS? TINHA QUE ME JOGAR DA CAMA? TÁ PENSANDO QUE É QUEM? – Gritou Marcos colocando-se de pé no meu lado.

- NÃO POSSO FAZER NADA SE VOCÊ NÃO ME ESCUTAVA E TAMBÉM NÃO POSSO FAZER NADA SE AQUELE BICHO ALI DE CINMA... – Apontei para o Coringa – ESTAVA ME ENCARANDO.

- AMY, PARA DE SER CRIANÇA, É APENAS UMA MINIATURA. – Marcos grita.

- EU SEI QUE É. O QUE EU ESTOU FAZENDO AQUI NO TEU QUARTO EM VEZ DE ESTAR NO SEU? – Eu pergunto mudando totalmente de assunto.

- VOCÊ ESTAVA BEBADA CHORANDO. DESMAIOU E EU TIVE QUE FICAR CUIDADO DE UMA BEBADA A NOITE INTEIRA. VOCÊ JÁ VIU O ESTRAGO QUE VOCÊ FEZ NO MEU BANHEIRO?

- NÃO PEDI PARA VOCÊ SER A MINHA BABÁ... – Eu disse me levantando e indo para porta, ou melhor, tentando. Dei alguns passos, mas logo tudo ficou torto e confuso. – Marcos... – Eu falo tentando achar a tal cama para eu poder cair e morrer aceitando o meu futuro.

Marcos correu até mim e me levou até a cama onde eu pude cair e morrer... Ok. Não foi bem assim, ele me levou até a cama e me fez sentar nela.

- Amy, você está muito mal... – Marcos disse. Solto um “não me diga” e ele revira os olhos. – Parece que é seu primeiro porre!

- Claro que parece, é o meu primeiro porre! – Eu digo.

- O que? Você nunca tinha ficado de porre?

- Se eu tivesse ficado não estaria aqui no seu quarto quase morrendo.

- Isso explica os motivos de você ter me dado um imenso trabalho. – Marcos fala indo ao banheiro e dando meia volta – Você viu o estrago que você fez lá dentro?

- Se não me queria aqui, por que não me deixou com Charlote ou quem sabe Thiago... – Falei esse ultimo nome apenas para irritar ele. – Tenho certeza que ele ficaria muito feliz de dormir no meu lado!

- Nem pense em repetir isso por ai. – Marcos disse. – Esse nome é amaldiçoado!

- Blábláblá... Dor de cabeça. – Eu digo.

- Af! Nunca vi uma menina mais complicada quando tá de ressaca do que você, e olha que eu já vi muitas! – Marcos disse abrindo uma gaveta do criado mudo ao meu lado. Pegou um remédio e me alcançou.

- Poupe-me de suas aventuras!  - Eu digo antes de tomar o tal remédio. – Que remédio é?

- Vai fazer passar sua dor de cabeça por enquanto. – Ele disse indo até o banheiro. – Fica ai na cama enquanto eu dou um jeito neste banheiro!

Nem me opus a isso. Realmente, nunca havia visto uma pessoa com uma ressaca que nem a minha. Será que era apenas a ressaca? Ou eu havia caído de uma ponte, batido a cabeça e estava tonta agora? Ou será que eu chorei muito até minha cabeça doer, Marcos para me ajudar, bateu minha cabeça na borda do vaso sanitário e eu estava tonta agora?

Humpf!

Prefiro a opção que eu coloco a culpa toda na bebida!

- O que aconteceu ontem? – Perguntei.

- Que parte? – Marcos pergunta dando descarga, abrindo o chuveiro e jogando alguma coisa na pia.

- Todas!

- Primeiro você bebeu uns 20 copos de bebida e ficou super bêbada. Subiu no palco, beijou o Thiago. Depois quando te encontrei, você estava chorando no corredor escuro, quando te peguei no colo para te levar para o seu quarto, você desmaiou.

- Isso eu lembro vagamente! – Eu o interrompi. – Continua...

- Depois quando te levei para o seu quarto, Charlote não estava. Não encontrei ninguém que pudesse cuidar de você. Você gritou comigo, me jogou algumas coisas estranhas de raiva. Daí eu te peguei no colo com seus gritos e te trouxe para o meu quarto. Você fez a maior confusão no corredor quando os meninos estavam voltando. Você não pode sair por ai bêbado...

- Isso eu não me lembro! – Comentei.

- Quando fechei a porta do quarto... Bem... Hm... Você disse que estava passando mal, te levei para o banheiro para te dar banho, mas você me mordeu... – Marcos saiu do banheiro e me mostrou seu braço. Estava com uma mordida de dentes. Fui eu que fiz aquilo? – Depois você vomitou para caramba.

- Eu acho que... – Eu digo, mas respiro fundo e me contenho. Marcos me olha preocupado. – Pode continuar, estou bem!

- Tem certeza? – Eu confirmo com um aceno. – Bem... Depois dessas partes, eu tentei de levar para o teu quarto, pois você parecia melhor. Mas quando eu tentei fazer isso, você caiu no chão e começou a chorar e a falar muita coisa que eu não entendia. Falou que tinha medo de escuro, e repetia uma frase sempre... “Ele é a causa de todos os seus problemas!”. Seja lá, o que isso significava...

- Ele é a causa de todos os seus problemas... – Murmurei. Logo me lembrei do meu irmão me falando isso naquele corredor.

- Enfim... Depois, quando você parou de chorar, te coloquei na cama e você dormiu logo em seguida. E eu dormi. – Marcos disse saindo do banheiro, pegando alguma coisa de uma das gavetas do criado mudo do lado esquerdo e voltando para o banheiro. – Não posso negar que você é a pior bêbada do mundo, a mais mimada, a mais birrenta e a mais chorona.

- Eu já entendi! – Disse massageando meu rosto.

- Sim... Olha tanta bagunça você fez. – Ele continuava a dizer. – De tanta coisa que eu já vi nesta vida, você com certeza é a pior. Tenho que avisar para seus pais, irmão e amigos, se é que resta algum, nunca te dar bebida.

- Marcos, cala a boca!

- Sim senhora! – Disse Marcos jogando aqueles produtos que usou para melhorar a aparência do banheiro no chão e disse: - Já pode tomar seu banho, agua gelada vai melhorar e muito sua ressaca!

- Você acha que eu vou tomar banho, aqui? Neste quarto? Está doido, só pode!

- Se preferir, tem um corredor cheio de cara doidinho para te levar para o quarto e te dar um banho, ou você pode tentar chegar ao seu quarto, o que eu acho difícil já que não consegue nem parar em pé direito. – Marcos disse com aquele sorriso idiota que ele sempre dá, quando está certo.

Pensei um pouco e suspirei. Era melhor tomar banho no quarto daquele garoto, do que sair por ai, nos meus trajes (não são lá de uma menina comportada, agora) para qualquer um me puxar para o quarto e “jogarmos cartas” como bons amigos. Ok. Suspirei mais uma vez, rolei sobre a cama e fiquei no seu lado. Mostrei a língua para Marcos enquanto ele ria e fechei a porta e é claro que a tranquei. Mesmo ter passado uma noite com ele, na cama dele, bêbada e sem me lembrar de nada, acho que mal ele não me faria, mas nada melhor do que prevenir, não acha?

Liguei o chuveiro e deixei a agua correndo. O banheiro estava de volta em um estado, no mínimo, decente de ser habitado. Não sei como Stuart fez essa mágica, mas deixou o banheiro mil vezes melhor do que antes. Despi aquela fantasia que nem fantasia era mais, pois estava toda suja, tinha uma parte rasgada e alguns pedaços perdidos por ai. Entrei por debaixo da agua gelada e aquilo foi uma “lavagem da alma”. Senti aquela agua gelada percorrer meu corpo todo, entrando em todos os meus poros e tirando aquela catinga de bebida alcoólica do meu corpo. Lavei meus cabelos com todos os produtos que encontrei naquele Box. Tinha desde shampoo até condicionar para cabelos ruivos. Pois é, havia mais coisa naquele banheiro do que meu próprio quarto. Depois de banho tomado, lembrei-me de uma coisa muito importante: Que roupa iria vestir?

Bati na minha própria testa, movimento não inteligente, pois senti uma dor quase de imediato. Respirei fundo, me enrolei em uma toalha e destranquei a porta. Suspirei com raiva agora e abri a porta. Quando a abri, olhei para Marcos juntando as coisas do chão, obra minha da noite/madrugada passada. Ele me olhou de cima a baixo e senti logo um vermelhão percorrendo meu rosto.

- Hm... – Ele começou, mas eu o interrompi. Não queria que ele me visse de toalha no seu quarto mais do que o necessário.

- Preciso de uma roupa para vestir! – Eu digo rápido.

Marcos fica me olhando por um tempo, até se tocar que eu havia lhe pedido uma coisa. Ele murmura alguma coisa que não entendo, se vira e vai até a cômoda. Pega uma camiseta cinza com uma banda estampada que eu desconhecia na frente, pega um short e joga para mim. Agradeço e volto para o banheiro. Visto aquela camiseta. Ela fica enorme em mim, ele deve ter me dado a mais comprida que ele tinha, ou ele era grande mesmo, pois a sua camisa tocou a barra nos meus joelhos. Coloquei o tal short que ele havia me dado, mas aquela coisa caiu de cima de mim assim que soltei. Bufei. Tirei aquela coisa de mim e abri a porta. Marcos ainda arrumava o quarto e quando sai ele parou e me olhou.

- Espero que esteja usando alguma coisa decente embaixo dessa camiseta, se não, não vou deixar você sair desse quarto desfilando por ai entre os garotos. – Disse Marcos se jogando na cama.

- Opa! – Eu digo e pisco para ele. Ando até sua cômoda e abro a primeira gaveta: Cuecas e meias.

- O que você está fazendo? – Ele perguntou se levantando. – Não vai fazer o que estou pensando que vai fazer né?

- O que? Pegar uma cueca sua e usar? – Perguntei pegando uma na mão. Eca! – Claro que não, né idiota! Imagina se eu teria coragem disso? Não, por favor!

- Ainda bem! – Marcos respira aliviado e fecha a gaveta. – Está melhor?

- Estou sim, obrigada!

- Ótimo! Se quiser, pode ficar mais um pouco aqui. – Ele disse. – Hoje as aulas foram canceladas, o café da manhã é por nossa conta e deve ter poucas pessoas nos dormitórios. A metade foi para outra festa, ou foi para casa... Ou para festinhas particulares em seus quartos!

- Me poupe de seus comentários. – Eu digo me jogando em sua cama.

- Já está se sentindo de casa né? – Ele disse me olhando.

- Ué, claro! Já tomei banho, dormi, baguncei todo o seu quarto e ainda por cima abri sua gaveta de coisas intimas... – Eu digo. – Já sou de casa, concorda?

- Tanto faz! – Diz ele. – Vou tomar banho. Mantenha ai quieta, não quero vomito no chão. Se estiver passando mal grita, faz barulho que eu venho te ajudar. E pelo amor de Deus, não sai desse quarto desfilando pelo dormitório dos meninos-tarados com minha camisa e cabelos molhados!

- Tá!

E com isso ele foi para o banheiro e eu fiquei olhando televisão!

Algo me dizia que essa segunda-feira iria ser terrível!


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Mereço reviews? Sim néé? kkkkkkk o que mais gostaram do capítulo? O que esperam para o próximo capitulo? Ah! Leh, calma que ainda vai ter muiiiiita briga por ai. Eles estão meio, como eu chamo de "calmaria antes da tempestade"; kkkkkk Os próximos capítulos prometem. Como sou uma pessoa muito boa, e vocês me amam - sqn - eu vou deixar uma pequena parte no que vai acontecer no próximo capítulo tá?
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"Leio o querido jornal e quando termino não acredito no que acabava de ler. Aquele miserável, idiota, estava falando de mim. DE MIM. A vítima da história, ou quase. E para que tantas ironias? Eu sou fofa... Ok. Talvez isso seja uma mentira. Mas não vem ao caso no momento. Visíveis quilos a mais? Ele está de brincadeira, só pode. Não sou gorda, não ganhei quilos a mais... Ou será que sim? Depois penso nisso direito."
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Eai? Gostaram? Tem ideia do que o próximo capítulo irá dizer? Hm. Essa Amy estará mais estressada do que o normal. haha Enfim, espero review's e você ai, fantasma não tem o que comentar? Que tal me dizer qual seu estilo musical favorito? Ou seu novela favorita? Ou quem sabe anime, desenho ou seriado? Tantas coisas para serem faladas. Por favor, apareçam!
E quem ai está gostando da história? heiin? Que tal uma recomendação? Não? Ok!
Beijos e até os review's!!
- Ps: o próximo sai quando tiver quatro reviews no minimo hein!