Born To Die - Clato escrita por Sadie


Capítulo 18
Capítulo 18




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Quando acordo, vejo que Cato está me observando. Me apoio com meus cotovelos.

– Por que estava me observando enquanto eu dormia?! - pergunto irritada. Olho para a sua expressão, a mesma que ele sempre fazia quando estava comigo: uma cara de bobo. Sorrio.

– Sabe, você sempre me olha com a expressão séria, sempre tão determinada e brava...- ele franze a testa. -Mas quando, por apenas um minuto, você sorri... Isso me mata. - ele continuava com a testa franzida, mas agora sorria.

– Não sabia que você pensava assim, grandão. - rio.

– Grandão?

– Seu novo apelido. - digo sorrindo. Coloco minha cabeça para fora da barraca, e percebo que já está quase amanhecendo. - Vamos comer, daqui a pouco é o ágape.

Saímos da barraca, juntamos nossas armas e vamos caçar. Achamos um coelho rapidamente e o cozinhamos na fogueira. Quando voltamo para a Cornucópia, já estava amanhecendo.

– Vamos nos separar. -digo.

– Acho melhor não... E se Thresh aparecer? - Cato pergunta preocupado.

– Vamos lá, grandão. - digo rindo. O cutuco na barriga com o cabo de minha faca. -Não vai acontecer nada. Prometo que darei um show por você.

– Tudo bem. - Cato falava hesitante.

– Não confia em mim? - pergunto.

– Cegamente. - ele afirma. - Ficarei nas redondezas dando cobertura, se alguém aparecer, eu vou atrás.

– Tudo bem. - confirmo. Vejo a garota do 5 na Cornucópia, mas ela sai antes que eu possa jogar minha faca nela. Então, vejo minha oponente.

– Se algo acontecer, me grite. - Cato diz. Afirmo com a cabeça, e dou um beijo de despedida nele. - Tome cuidado.

Saio correndo atrás da garota do 12. Ela chega na Cornucópia e enrosca sua mão na pequena mochila laranja dela. Jogo uma faca em sua direção, mas ela desvia. Ela atira uma flecha certeira na direção do meu coração, mas desvio, só que a flecha pega no meu braço esquerdo.

Dói, mas não posso dar o luxo de demonstrar dor agora. Olho para onde Cato estava, e o vejo correndo em minha direção entre as árvores. Nego com a cabeça, tentando avisar desesperadamente para que ele me desse cobertura.

Rapidamente, e como se nada tivesse acontecido, retiro a flecha do meu braço, retomo a concentração e pego outra faca. Jogo nela, e essa pega em sua testa, fazendo um rasgo. Devia mesmo é ter encravado no meio da testa dela.

Corro em sua direção, antes que ela retome os sentidos, e dou um soco nela. Ela me segura, e acaba me levando para o chão. Rolamos na grama, e ela me dá uma cotovelada. Dou um soco nela, e consigo me ajoelhar sobre ela. Pressiono-a contra o chão, fazendo com que ela fique presa.

– Onde está o seu namorado, Distrito 12? Ainda está vivo?

– Está por aí, caçando Cato. - ela rosna para mim, e então grita. - Peeta! - pressiono meu punho contra sua traquéia, cortando sua voz. Preocupada com Cato, olho para os lados desesperadamente. Como Peeta não aparece, volto para ela.

– Mentirosa! - acuso-a, dando um risinho. - Ele está quase morto. Cato sabe muito bem onde enfiou a espada. Provavelmente, você amarrou ele em alguma árvore enquanto tenta manter o coração dele batendo. O que tem nessa linda mochila? O remédio pro Conquistador? Pena que ele nunca vai pôr as mãos nele. – abro minha jaqueta e cuidadosamente, pego uma faca de aparência quase requintada, com uma lâmina curva de aspecto cruel. – Prometi a Cato que eu daria um show inesquecível ao público se ele deixasse você por minha conta. – Ela tenta me jogar pro lado, mas a pressiono ainda mais contra o chão.

– Esquece isso, Distrito 12. Nós vamos te matar. Da mesma forma que fizemos com sua ridícula e pequena aliada...como era mesmo o nome dela? A que pulava de galhos em galhos? Rue? Bem, primeiro Rue, depois você, -digo, pensando que Katniss matou Marvel. - E então eu acho que a gente vai simplesmente deixar a natureza cuidar do Conquistar. O que você acha? Agora, por onde começar?

O sangue do rasgo de sua testa atrapalhava minha visão para moldar seu "queridinho" rosto. Pego a manga da minha jaqueta e tiro o sangue do rosto dela de qualquer jeito. Examino o rosto dela virando de um lado e depois para outro. Ela tenta morder minha mão, mas eu agarro o cabelo dela e a forço a volta para o chão.

– Eu acho... - estou quase rugindo. - Acho que começaremos pela boca. -Ela cerra os dentes à medida que eu traço o contorno dos seus lábios com a ponta da lâmina. -Pois é, eu acho que você não vai ter mais muito o que fazer com essa boca. Quer mandar um ultimo beijo para o Conquistador? – eu a pergunto. Ela cospe sangue e saliva na minha cara. Filha da mãe. – Tudo bem então. Vamos começar. – estou começando a cortar a boca dela quando sinto algo me puxando.



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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam? Clove deve morrer ou não? skaldjlaksj
é serio, é pra vocês respoderem ¬¬ -n