Disseram-nos que a nossa ultima aula seria no Salão Principal, então nos encaminhamos para lá. Quando chegamos o salão havia sido reorganizado, estava sem as mesas compridas e os bancos, havia um enorme espaço onde vários alunos já se encontravam, o professor  Lockhart estava mexendo em alguma coisa em sua maleta.

_Alunos venham aqui. – disse ele. – Deixem um corredor para que eu possa andar.

_O que ele quer fazer? Desfilar? – perguntei

_Não comece Annabelle. – Hermione me lançou o seu famoso olhar de onça.

_Não me olhe assim. – disse a ela.

_O diretor concordou em deixar-me formar um clube de duelos com os acontecimentos. E eu pedi ao professor Snape para ser o meu assistente...- disse ele enquanto o professor Snape entrou pelo salão.

_Não faça isso! – eu gritei e todos olharam para mim.

_Tudo bem senhorita Belle, terá o seu professor de Poções quando terminarmos. – tranquilizou-me Lockhart

_Sei disso. – respondi

_Então por que pediu para que eu não fizesse isso? – perguntou curioso

_Porque o senhor não vai sobreviver. – respondi fingindo tristeza.

_Annabelle para. – Hermione deu-me uma cotovelada na costela e escutei Rony e Harry rirem atrás de nós.

_Pode ficar tranquila senhorita Granger, tomarei cuidado para deixa-lo inteiro. – tranquilizou-me professor Snape.

Eles fizeram uma reverencia e foi um para cada ponta do corredor improvisado para se posicionarem.

_1, 2, 3! – contou Lockhart

_Expelliarmus! – Snape foi mais rápido e o professor voou longe.

_Se me permite dizer Snape. – pediu ele se arrumando. – Esse foi um ato bem óbvio e se eu quisesse impedi-lo teria sido bem fácil.

_Então porque não o fez?- sussurrei baixinho.

_Seria mais prudente ensinar feitiços defensivos aos alunos,  professor. – cuspiu Snape.

_Oh! Sim, formem duplas e treinem. – disse para nós.

Hermione foi com Neville, Harry com Rony e eu fui com... Pansy Buldogue. Escolha do Snape, para a minha felicidade.

_Parece que terei uma desculpa para lançar feitiços em você e sair ilesa. – disse-me ela com deboche.

_Digo o mesmo.

Saquei a varinha e ela a dela, fizemos a reverencia e começamos.

Ela não era muito rápida, pelo menos eu era mais, em menos de cinco minutos eu tinha tirado a varinha dela quatro vezes, ela tinha me jogado longe e jogado o feitiço de cócegas em mim, e eu tinha petrificado ela.

_Tudo bem! Tudo bem! Chega! Agora vamos ver o que aprenderam. – disse Lockhart. – Potter e Weasley venham cá.

_A varinha do Weasley causa desastre até nos feitiços mais simples, Potter iria parar na enfermaria em uma caixinha de fósforo. Por que não me deixa chamar um aluno de minha própria casa? Malfoy, por exemplo.

Isso não iria acabar bem, eu estava sentindo isso.

Eles fizeram a reverencia e se afastaram para se posicionar.

_Rictusempra!  - disse Harry, fazendo Malfoy rolar no chão detanto rir, quando ele se recuperou gritou:

_Serpensortia! – e para o meu desespero uma cobra saiu de sua varinha.

A cobra se rastejava pelo chão e parece que ela sentiu o cheiro do meu medo, pois ela parou em minha frente e ficou parada se preparando para o bote. Nessa hora eu congelei, entrei em choque, não conseguia mexer um músculo nem ao menos respirar eu conseguia.

Harry começou a falar alguma coisa, uma coisa em língua de cobra que fez ela desviar seus olhos de mim e olhar fixamente para ele, mas não como se fosse dar o bote nele, era como se ela conversasse com ele.

O professor Snape disse alguma coisa que fez com que a cobra desaparecesse e nessa hora eu apaguei.