(POV Damon)

Ouço gritarias no quarto de Elena, ela estava gritando como louca novamente. Entro no quarto e vejo Elena brigando com Katherine. Stefan está logo atrás de mim, corre para Elena assim que ela perde as forças e desmaia em seus braços.

Corro para Katherine, ela estava furiosa e foge dos meus braços correndo para fora.

- O que aconteceu com ela? – Stefan coloca Elena em sua cama.

- Suas crises a atacaram. – Ele responde desesperado

- Ela vai ter sempre essas crises? – O pergunto.

- Não se ela se esforçar, agora temos certeza que temos que estar com ela a todo tempo.

- Concordo. – Digo apenas, Stefan me olha enquanto eu percebo que não deixava de olhar para Elena.

- Vou para o quarto. – Digo sem jeito. Ando até a porta e logo vou para quarto.

Katherine já estava no quarto, estava deitada na cama olhando para um ponto fixo.

- Oi. – Digo, ela continua imóvel, não me responde. – Não vai falar comigo não é? – Sorrio.

- O que quer? – Ela pergunta agora olhando para mim.

- O que foi aquilo no quarto de Elena, e o que foi aquilo lá embaixo? – Pergunto.

- Porque quer saber? – Se ajeita na cama.

- Porque acho que tenho direito, sou seu marido. Você me ama, eu te amo e eu estou preocupado com você.

- Não fale isso. – Ela nega.

- O que está acontecendo Katherine?

- Nada.

- Não vai me responder novamente.

- Não significa que estou casada com você que tenho que falar tudo que queres. – Ela diz irritada.

- Só acho que tenho direito de saber. – Sento-me em seu lado e retiro a roupa pesada do meu corpo.

- Direito? – Ela se levanta.

- Sim, Katherine, direito.

- Pare de besteira Damon, eu já disse, eu sou sua esposa, não sua escrava. – Katherine aumenta a voz.

- Você mudou. – Grito.

- Eu sou assim.

- Não como antes. – Disparo.

- Chega! – Ela grita. – Aqui você não dorme, vá dormir em outro lugar, mas no meu quarto você não dorme. – Katherine aponta para a porta.

- Nosso quarto.

- Meu quarto, minhas coisas, minhas roupas, meu quarto! – Ela diz rapidamente. – Saía! E apenas volte quando estiver mais calmo. – Abre a porta e logo saio.

(POV Elena)

Flores. Flores vermelhas. Eu amava. Andava pelo jardim, avistava uma pessoa de longe. Era um homem, ele caminhava devagar em minha direção. Sinto medo e ando para trás, ele se aproximava.

- Vim para te buscar. – Ouço alguém sussurra em meus ouvidos. Olho para os lados e vejo ninguém, apenas vejo o homem em minha frente.

- Pai. – O chamo, ele sorri. Eu percebo que estou forte e normal. Levanto-me e me aproximo dele, o toco. Era real.

- Minha filha. – Ele me puxa, dando-me um abraço.

- Pai. – O aperto mais em mim, sinto o seu perfume. 

- Como está forte. – Olha-me. – Não deixe isso acabar com você minha filha.

- Isso o que papai? – Não entendo.

- Você sabe.

- Papai? – Tudo embaralha, algo toca em minha orelha. Abro os olhos e vejo mamãe.

- Mãe?

- Bom dia filha. – Ela sorri.

- Bom dia. – Levanto-me devagar da cama. Passo a mão na cabeça, tentando me lembrar do que acabou de acontecer.

- Está tudo bem Elena? – Mamãe me toca.

- Sim. – Assinto. – Vou até o banheiro e já volto.

Vou até o banheiro e olho para o espelho, minhas olheiras haviam desaparecido, eu ainda estava muito magra e meu cabelo descuidado. Pego a escova e penteio meus cabelos longos, desembaraço e logo novamente, aparentemente melhor.

- Elena, querida, está tudo bem? – Mamãe bate na porta.

- Sim, está. – Grito abafado.

Abro a porta e ela me encara.

- O que foi mamãe, algo aconteceu?

- Não. – Ela sorri. – Não.

- Está tão estranha. – A olho diferente.

- Penteou o seu cabelo. – Ela afirma mudando de assunto.

- Sim. – Sorrio.

- Está se cuidando.

- Sempre me cuidei, alias quero voltar ao normal.

- Isso é ótimo minha filha. – Ela vem em minha direção.

- Ah... – Vou para o armário. – Me ajuda? – Pego meu vestido.

- Vai descer?

- Sim. – Afirmo.

(POV Katherine)

Saio do meu quarto e dou-me de cara com Damon.

- Damon. – Rolo os olhos.

- Katherine, preciso falar com você. – Ele me puxa.

- Sobre o que? – O encaro.

- Sobre ontem.

- Damon já disse que não vou te contar sobre o que...

- Não! – Ele me cala. – Não é isso.

- O que é?

- Desculpa-me por ontem, eu não queria brigar estava apenas preocupado com você.

- Então admite que estava errado? – O pergunto.

- Sim. – Ele sorri.

- Não vê como tudo fica bem quando nos entendemos? – O toco no rosto, ele fecha os olhos.

- Tudo fica bem. – Ele repete.

Na sala todos se olham sem saber o porquê de estar lá. Mamãe desce com um sorriso nos olhos, a olho estranha e logo ela pisca para mim. Giuseppe estava na poltrona olhando documentos, eu o encarava sem vergonha.

Elena desce com a ajuda de Bonnie, ela está... bonita. Seus cabelos estavam em uma trança e seu corpo magro estava dentro de um vestido. Ela percebe que todos estão olhando para ela e logo abaixa o rosto.

- Elena. – Giuseppe a chama. – Para o que me disseram sobre você, a senhorita está ótima. – Ela sorri.

- Obrigada senhor Salvatore.

O papo foi chato e lento, fingia sorrir a todo tempo, Elena se achava a rainha do mundo enquanto todos a davam atenção. Sabia que ela estava aprontando algo, aquela fedelha não perde uma, primeiro se finge de doente, agora que está começando a voltar ao normal chamando a atenção de todos.

- Ela melhorou?

- Mais ou menos. – Bufo.

- Acho que ela melhora rápido se quiser.

- Mason, fica quieto, não quero saber. – Digo nervosa.

- Desculpa-me princesa. – Ele sorri. – Fiquei um bom tempo sem te ver, estava com saudades.

- Também estava. – Finjo. – Mason, vim também para te contar um plano que estou em mente.

- Plano que tipo de plano?

- Estou querendo acabar com Charlotte, ela disse um monte de desaforos para mim, já que ameacei senhor Salvatore eles podem se unir e querem algo comigo.

- Bem pensado princesa.

- O plano é, você e Charlotte.

- Eu e Charlotte o que? – Ele não entende, rolo os olhos.

- Mason, quero que se aproxime de Charlotte na próxima vez que vier.

- Desculpe Katherine, mas ela não olhará, eu sou um simples trabalhador. – Sorrio.

- Mason... Mason... – Toco em sua face. – Você é bonito, atraente, é apenas seduzi-la.

- Acha que dá certo?

- Claro. – Ele sorri.

- E o que eu ganho em troca?

- Isso. – Aproximo-me e o beijo com vigor.