Hell Road escrita por Absolem the oracle


Capítulo 7
Capítulo 7 - Judas, o assassino injusto


Notas iniciais do capítulo

oi gente^^ CADÊ MEUS REWIES??? rewies ou nada de fic! eu falo e vocês nunca levam a sério né... mas é melhor levarem dessa vez!
bem vou explicar o titulo desse cap por que muita gente pode entender errado então é melhor não deixar duvidas.
nosso Judas é o Shane que traiu o Rick e tambem a Familia do Senhor Hershel e matou o Otis injustamente(mas nao sem motivo, ate por que ninguem quer morrer né?). ironicamente o Judas é o Daryl que aparece no clipe da Lady gaga... fazer oque? '-'



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Shane a encarava o dia inteiro. Aquele dia foi feito um enterro simbólico para Otis, já que seu corpo havia ficado com os zumbis e se ele não tivesse sido completamente devorado agora já era um deles.
– Fale algumas palavras por favor...- Beth murmurou para Hanah.
– Otis era... um homem decente que viveu para cuidar e proteger aqueles que ele amava. Apesar de todas as dificuldades, do sumiço de Sofia e do Carl ter se ferido seriamente e nada disso ser de sua conta, ele nos ajudou.
Logo pediram a Shane que fizesse o mesmo. Enquanto a voz grave de Shane se difundia em palavras, Hanah caiu em pensamentos profundos alienada ao que acontecia ao seu redor. As lembranças daquele momento sinistro no colégio ainda a assombravam.

– Eu vou morrer! - ela choramingou sendo perseguida. Estava completamente perdida naquele lugar.
A mochila com os cilindros de oxigênio feitos de metal pesavam muito e a deixavam mais lenta. Ela conseguiu pegar distância e virou o corredor. Largou a mochila no chão e se enfiou desesperada no primeiro armário aberto que viu e puxou a porta. A porta metálica só podia ser fechada por fora por isso Hanah a segurava com toda a força a ponto de sentir os dedos doloridos. Um deles aproximou o rosto das fendas da porta e soltou uma bufada de ar pelo nariz como se quisesse comprovar que ela não estava ali a farejando.
Hanah não conteve um gemidinho de medo, mas ele foi abafado pelo barulho de tiros. As criaturas foram atraídas pelo barulho e seguiram pelo corredor. Hanah soltou a porta aliviada, sentindo seu coração tremer dentro do peito. Aquelas descargas de adrenalina frequentes e praticamente diárias a deixavam tensa e não lhe faziam nenhum bem. Ela não enrolou muito. Aqueles tiros eram um sinal de que algo estava errado e só haviam suas pessoas que poderiam atirar naquele lugar e ela os conhecia.
Ela especulou os corredores e cada vez mais se sentia perdida. Mas o destinho tinha lhe pregado uma peça. Assim que ela passou na frente de uma sala a direita com a porta escancarada seus antigos perseguidores voltaram.
– Mas não pode ser!? Eles não conseguiram chegar a fonte do barulho... - ela pensou percebendo que não havia para onde fugir.
Atrás de Hanah havia apenas uma parede. Ela estava encurralada e ali haviam muitos corpos. Corpos vivos. Eles se levantavam pouco a pouco. A garota se sentiu fraca. Tinha acabado se se recuperar da queda e ainda se sentia zonza. A tontura começou quando ela se levantou da cama, mas ela precisava fazer isso, precisava ajudar aquele garoto. Deu dois tiros, mas agora haviam cerca de sete zumbis, e cada vez mais eles se juntavam. Mas A esquerda de Hanah, quase encostada a parede, uma pequena porta estava lá, como um milagre que ia salvar sua vida.
A porta trancada, recebeu chutes violentos e desesperados enquanto as coisas se aproximavam. Ela subiu num armário velho de prateleiras feito de perro que estava parafusado ao chão e se apoiando na parede forçou o móvel a balançar com os pés. Era inimaginavelmente pesado e o primeiro zumbi já colocava um braço pra dentro da porta. Ela, num esforço louco, tomada por adrenalina fez o armário desprender do chão e cair invesado na frente da porta. ele era muito alto por isso ficou em diagonal caído som a outra parede. O impacto foi tão violento que o braço podre do zumbi foi cortado e agora estava ali dentro enquanto seu dono estava preso do outro lado.
Lágrimas de desespero rolaram. Aquilo já era demais. Ela poderia aguentar muito bem toda a pressão não fosse por Mary. Toda vez que ela entrava numa situação como aquela imaginava se Mary sobreviveria em seu lugar e o medo quase certo da resposta ser não apertava seu coração com angústia. Aquele mundo não serviria para cuidar da garota. Pelo menos a fazenda era segura, boa e confortável para todos. Lá eles estariam protegidos. Não muito, na opinião de Hanah, que via com maus olhos a floresta, podendo ser uma ameaça séria se saíssem zumbis dali.
Depois de divagar por alguns minutos ela levantou sendo retirada de seus pensamentos pelos urros dos zumbis famintos. Ela agora estava num lugar cheio de canos de metal. Ali provavelmente era algum lugar da escola onde deviam ter caixas de água e geradores. Uma escada apareceu no final de um curto corredor e ela ia numa decida longa. Ali estava tudo completamente imerso na escuridão não fosse a luz da lanterna de Hanah. Os passos rápidos logo a levaram a passar entre geradores queimados e caixas d'água se uma gota sequer da mesma. Quando chegou ao outro lado, mais escadas, agora subindo e no final da escadaria um fino feixe de luz aparecia na altura do chão.
– Uma porta! - ela pode ver muito mal já que as pilhas da lanterna estavam acabando.
Ela estava aberta, mas Hanah n]ão a escancarou. Abriu vagarosamente e olhou por um filete entre a porta e a parede. O que ela viu foi aterrorizante.
Zumbis, talvez cem ou duzentos, e lá bem na frente como se fossem lideres de uma corrida estavam Shane e Otis. Hanah saiu da porta, mas não foi vista e aproveitou a distração que os dois faziam. Ela correu ate o fim da área contruáda mas pode ver la ao fundo os dois ainda desesperados. O que a surpreendeu foi Shane. Ele atirou na perna de Otis sem a menor piedade e os dois lutaram por alguns momentos pela posse da mochila de Otis. Shane venceu e continuou correndo enquanto Otis morria. A garota saiu em disparada para o carro rezando para que Shane não a tivesse visto. Se fosse isso ele poderia simplesmente dar um tiro em sua cabeça e dizer que a culpa foi de algum zumbi.
Ela se enfiou não banco de trás do carro e fiou em silêncio absoluto. Quando Shane abriu a porta ela sentiu medo. Ele tinha visto ela? Ia matá-la para que ela não falasse nada? Ele entrou no carro silencioso.
– Onde está o Otis? - Hanah achou melhor perguntar, para não parecer que sabia.
– Ele ficou para trás para nos salvar.

– Ele ficou para trás para nos salvar e assim morreu nos defendendo. - Shane falava no enterro.

Hanah sabia que aquelas palavras eram mentirosas. Ela havia matado Jenna por que estava infectada e deixou Wiliam por que ele estava preso. Não pode salvá-los, mas Shane simplesmente matou aquele homem sem motivo.
– Matou pela sobrevivência. - ela resmungou para si. E Hanah faria o mesmo por Mary.
O final daquele dia foi estranho com Carol chorando por Sofia mais uma vez e todos se arrumando na fazenda.
As coisas seguiram calmas por algum tempo. Hanah costumava brigar com Daryl por causa de Mary. Não admitia que ele agisse como seu responsável, já que nem sequer salvou a garota. Ele por seu lado não queria alguém de fora da família se metendo onde não devia.
Naquele dia os dois saíram novamente em busca da pequena Sofia. Acabaram em uma casa no meio da floresta. Ela tinha dois andares e era grande. Lá dentro os dois revistavam quando Daryl gritou:
– Aqui!
Ele estava no segundo andar e Hanah logo foi para lá.
– Espero que não seja mais um chupacabra! - ela gritou.
– Ele existe! - ele respondeu mal humorado.
Dentro do armário havia uma cama improvisada. Só uma criança poderia ter ficado ali.
– Certo vamos! - Hanah falou impaciente, Começava a ficar tarde e em uma hora ia começar a escurecer.
– Não! temos que procurar mias coisas!
– Que tipo de coisa?! Já achamos, agora vamos! - ela se virou e começou a ir na direção da escada.
Daryl segurou seu braço com força e a puxou.
– Qual é o seu problema? - elem perguntou sério.
– Nenhum caipira! É só que você é um ignorante! Vamos ficar aqui! Melhor! Por que nós não colocamos uma placa brilhante em nós dizendo comida grátis?
– Cala a boca! - Ele falou furioso. Ela se calou e apenas o olhou. Estava com medo de morrer e ela odiava sentir medo.
Daryl a envolveu com seus braços e então a beijou. Aquele beijo foi envolvente e a fez sentir-se fraca e com seu corpo quente. Passado o efeito ela o empurrou com força.
– Ei caipira! qual é o seu problema? - ela falou desbocada.
– Qual é o seu!? Sua mulherzinha! Nem sei por que fiz essa merda! - ele saiu bufando e desceu as escadas.
Hanah ficou ali por alguns minutos pensando em como aquilo poderia ter acontecido. Ela devia ter resistido, dado um tapa na cara de um "bicho do mato" abusado. Mas por que ela não tinha conseguido resistir ao calor daquele "caipira ignorante"? Ela balançou a cabeça tentando se livrar dos pensamentos e então saiu da casa e pegou Daryl observando algumas flores brancas.
– Talvez ele não seja tão ignorante assim. - ela pensou e logo sua boca se contraiu num risinho irônico - Mas é claro que é. Que ideia... Um caipira é sempre um ignorante valentão.
Ela se aproximou e o cutucou com o cano da arma.
– Vamos. - ela resmungou e saiu andando.

Durante um tempo Hanah olhava torto para Daryl e ele retribuía aquele sentimento.
– Vamos procurar pelos lados do rio. - ele começou a falar com ela numa manhã - Vou pedir o cavalo emprestado.
– Que seja. - ela retrucou.
– Você vem comigo.
– Não! Eu vou ficar! - ela respondeu malcriada. Daryl vivia sendo grosseiro e isso a deixava louca. Afinal por que tinha a beijado se não gostava dela? Teria sido apenas um impulso?
– Então tá.- e Daryl rumou para o estabulo.

Hanah passou o dia enfurecida com toda a situação. Mas aos poucos achou que estava sendo infantil. Quando Daryl voltasse ela simplesmente ia ignorar qualquer cometário fugiria de brigas. Tinha que admitir que as vezes ela começava. Os dois vinham se estranhando desde o primeiro momento e era hora de parar. Isso garantiria sua sobrevivência, por que Daryl poderia ser necessário um dia e seria ótimo se pelo menos não fossem inimigos. Quando Andrea atirou Hanah se sentiu feliz. Mas no momento que ela percebeu que Daryl tinha sido atingido algo se remexeu dentro dela.

Daryl acordou com uma dor na cabeça. Logo foi informado que Andrea tinha quase o matado. Depois de algumas palavras com todos Mary foi visitá-lo.
– Ainda doi? - ela perguntou e apontou para a cabeça.
– Sim.
– A tia Andrea ficou com medo. Espero que você nao fique bravo com ela.
– Não vou ficar pirralha.
Mary o abraçou mesmo com as reclamações de dor, por que ele havia sido também perfurado por uma flecha. A garota estava definitivamente feliz.
– Daryl, se acharmos o Merle ele vai voltar a cuidar da gente... daquele jeito? - e com a pergunta da garota seu rosto se contorceu numa expressão de rancor. Merle não havia sido o melhor irmão do mundo vivendo enfiado em bares e ceio de amigas vadias em volta.
– Não. Vai ser como quando ele sumiu por um ano. Eu e você. - ele falou suavemente. Não acreditava realmente que Merle estava vivo.
– Hum, a mãe vai ficar feliz quando souber que você acordou.
– Já falei pra não chamar aquela mulher assim.
– Mas ela cuida de mim! E eu a amo. Você devia ser menos chato com ela.
– Hem.. - ele resmungou.
– Tá, vou te contar uma coisa. Ela ficou muito preocupada quando você se machucou. Ficou sentada do seu lado a noite inteira. E hoje de manha só que ela saiu. - Mary arregalou os olhos enquanto contava tentando dar um ar de importância nas suas palavras - Depois eu ouvi ela lá na sua barraca chorando e dizendo que devia ter ido com você. Pra onde vocês iam?
Daryl ia responder mas Mary não deixou.
– Bem, isso não importa! Ela ta arrependida de ter te deixado sair sozinho. Acho que ela se sente culpada por você estar mal.
– É mesmo... - Daryl respondeu incrédulo.
Era estranho pra ele descobrir isso de uma garota irritante que aparentemente o detestava. Afinal, o que ela queria?
– Chame ela aqui. Temos que conversar. - ele falou e Mary o olhou confusa - Anda! Vai lá!




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Notas finais do capítulo

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esse site eu garanto vejo por ele, mas não cliquem em nenhum spam, só pra fechar valeu? bom proveito!!!!!
no proximo capitulo teremos uma aproximaçao entre Hanah e Daryl. Ela é fechada e quer cuidar de Mary por que a ama e alem de nao confiar em Daryl o acha muito autoritário, mas sente que ele tem um bom coração.
Ele por sua vez sempre foi fechado e Mary é sua unica familia. Ele quer cuidar dela e nao que uma intrometida se metendo nisso. Ele acha Hanah irritante e malcriada, mas sabe que ela realmente tem sentimentos sinceros com a Mary e agora ele ta sabendo que ela tem sentimentos por ele. ele a beijou por que quando olhou em seus olhos se sentiu atraido e tambem por que ela pedia com o olhar pra ser protegida, pra ser amada.



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