One-Shot-O Segredo Da Ilha escrita por Alana Mara Farias


Capítulo 9
Medos e Paixão


Notas iniciais do capítulo

Esse é o penultimo captulo(chorando)!!
Espero que tenham gostado!!



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- Não posso fazer isso. Não agora. – disse ele rapidamente antes que eu
protestasse.
- Tudo bem. – suspirei tentando acalmar a minha respiração e
tentando também perder a vontade de tê-lo em mim novamente, o que era muito
difícil, já que perder a vontade de Edward era algo impossível.

Comecei
a guardar minhas coisas na mochila e vi que minha comida havia acabado e que eu
estava com fome.

- Pode me dar algo pra comer?

Ele afirmou e
virou as costas.

- Espera! Posso ir com você?
- Claro. – Edward
sorriu me oferecendo sua mão.

Saímos à procura de alimento e Edward logo
trouxe algumas frutas, mas eu estava enjoada delas.

- Estão ruins?
-
Não. É que eu não agüento mais comer só isso. – fiz uma careta, me desculpando –
Sabe o que tenho muita vontade de comer?
- O que?
- Sorvete. Sinto tanta
falta. – me lembrei dos dias super quentes em que eu comprava um pote de sorvete
de flocos e o comia sozinha...
- Sente falta de sua família também?


Por essa eu não esperava. Eu havia me esquecido deles! Claro que não
tinha esquecido literalmente deles, mas tinha me esquecido de sentir falta
deles. Nesse instante, uma lágrima caiu por meu rosto e, imediatamente, Edward
estava ao meu lado.

- O que foi? Você está bem? Foi algo que eu disse?

- Não. – respondi, secando meu rosto quando mais lágrimas desciam – Eu só...
estou com saudades de minhas amigas, dos meus pais...

O pior era saber
que eles não sabiam nem onde eu estava muito menos o que havia acontecido
comigo. E eu não podia ligar pra eles, porque eu simplesmente não podia sair da
ilha, eu não queria sair de lá.

- Quer ir embora? Eu...
- NÃO! Ficou
maluco? Não posso ir embora. Não posso deixar você.

Só de pensar que eu
poderia me afastar de Edward, chorei ainda mais. Ele me pegou em seus braços e
me colocou sentada em seu colo, me abraçando enquanto eu soluçava. Eu sabia que
a semana estava no fim.

- Está tudo bem

Bella, meu amor. Não fique assim. – ele beijou minha testa e afagou meu cabelo.

- Eu estou há 6 dias aqui. Eu tenho... que ir embora... amanhã. Mas, eu não
quero. Não posso Edward. Não quero ficar longe de você.
- Você pode vir me
visitar.
- Eu gostaria de te levar comigo. Queria que você fosse me
visitar. Conhecer minha família, minhas amigas, minha casa.

O olhei e vi
dor em seus olhos. Eu sabia que ele também queria sair daqui, poder ser livre,
mas era impossível.

- Você sabe que eu... não posso. – franzi o cenho
quando notei a dificuldade com que ele pronunciou as palavras.
- Eu sei. –
sussurrei, deixando mais lágrimas escaparem. – Eu sei.
- Não fique assim.
Vamos aproveitar esse tempo que temos para ficarmos juntos. Não se preocupe com
isso agora.

O abracei forte sentindo e ao mesmo tempo memorizando seu
cheiro, a temperatura da sua pele e quanto ela ficava confortável quando eu me
encostava a ele. Edward envolveu seus braços em minha cintura com força e me
manteve ali por um longo momento enquanto o sentia respirando em meu pescoço.
Sentir sua respiração em mim me acalmava.

- Eu te amo

Bella. Você me trouxe à vida novamente. Eu te amo e vou fazer de tudo para
ficarmos juntos.
- Não sabe como é bom escutar essas palavras Edward. – o
olhei com os olhos marejados, eu não consegui segurar a emoção – E eu te amo
tanto que ficaria aqui com você para sempre. Você é tudo pra mim, mas não posso
simplesmente ignorar minha família.
- Eu entendo. E não quero que deixe sua
vida de lado. Mas, peço que venha me ver.
- Mas, é claro que irei vir aqui.
Vou passar os finais de semana com você. Eu prometo.

Teria que inventar
uma desculpa para meus pais, mas quando eu voltasse, contaria toda a verdade
para

Alice e

Rosalie, e elas me ajudariam a vir para a ilha.
Fechei meus olhos ao sentir
seus lábios em meu pescoço ao mesmo tempo em que ele me deitava na grama,
moldando seu corpo ao meu.

- Eu te amo. – disse ele.

Seus lábios
encontraram os meus e ele me beijou intensamente. Nós não conseguíamos manter a
calma por muito tempo. O desejo que tínhamos um pelo outro era tão grande que
simplesmente não dava para manter a serenidade. Ele alisou meus braços
levando-os acima de minha cabeça e segurando-os com uma só mão enquanto passava
a outra pelo meu corpo, me tocando em partes sensíveis que me faziam gemer.
Edward me despiu e desceu seus beijos até meus seios, sugando-os de forma
selvagem enquanto eu me contorcia com o prazer que ele me causava.
Ele
soltou meus braços e se colocou entre minhas pernas. O olhei e vi fogo em seus
olhos, Edward se aproximou de meu sexo e quando estava a míseros centímetros de
distância, ele assoprou, me fazendo sentir arrepios por todo o meu corpo por
conta de seu hálito gélido e totalmente prazeroso. Pude ouvir uma risadinha sair
de seus lábios antes dele voltar a ficar sério. Minhas pernas foram mais
afastadas e Edward passou sua língua fria por todo o meu sexo, subindo e
descendo inúmeras vezes, me fazendo surtar. Agarrei em seu cabelo quando o senti
me sugar ferozmente.
Aquilo era torturante. Sua língua rodava por todo o meu
sexo, explorando cada parte de mim que me excitava ainda mais. Eu podia sentir
um calor que saía daquele ponto e se espalhava por todo o meu corpo, causando
sensações maravilhosas, e ao mesmo tempo doloridas, pois eu o queria em mim
urgentemente.
Quando Edward levantou a cabeça para me olhar, eu o puxei para
mim, não resistindo ao sorriso de lado que ele dava. Agarrei sua nuca e passei a
minha língua por seus lábios enquanto o sentia me penetrar.

- Oh!


Edward segurou firme em minha cintura e afastou um pouco seu corpo do
meu, afundando seu membro em mim, até o penetrar completamente. Ele iniciou os
movimentos bem devagar, me causando espasmos por todo o corpo. Seu membro
entrava e saía completamente, o que era enlouquecedor. Eu agarrei seus braços e
o arranhei não suportando o grande tesão que se apoderava de mim.
Edward
retirou seu membro de mim e eu o olhei desesperada. Ele tinha um sorriso no
rosto. O vi se aproximar lentamente de mim, apenas roçando seus lábios em meu
pescoço.

- Você me quer?

Sua voz estava muito excitante. Eu
sacudi a cabeça sem parar, passando minha perna por seu quadril e implorando que
ele voltasse a mim. Suas mãos alisaram o interior de minhas pernas, tocando meu
sexo, o que me fez gemer, sentindo seus dedos entrarem e saírem de mim, me
enlouquecendo.

- Você quer isso,

Bella? – ele mexeu seus dedos em mim e eu gemi. – Quer?
- Quero!


Edward passou os dedos em meus lábios e os sugou, afastando minhas
pernas e penetrando mais uma vez. Ele colocou meus braços acima da minha cabeça
e os segurou enquanto entrava e saía de mim numa velocidade inumana. Era
impossível segurar meus gemidos o sentindo daquele jeito. Seu corpo se chocava
contra o meu, e eu o sentia ir e voltar, num vai e vem gostoso.
Meu corpo
inteiro tremeu enquanto ele se movimentava por conta dos espasmos quando cheguei
ao ponto final exaurida por sua performance. Edward deu mais algumas investidas
e me puxou para cima de seu corpo quando ele chegou ao clímax, minutos depois.
Fechei meus olhos sentindo suas mãos alisarem minhas costas, subindo e descendo,
traçando um caminho frio por minha pele.
Edward deitou-me ao seu lado, para
alisar meu rosto, me encarando seriamente.

- Ter você aqui comigo é a
melhor coisa que poderia ter acontecido. – ele sorriu, passando seus dedos por
meus lábios. – Você é mais do que eu poderia querer.
- Nossa isso é lindo
Edward. – sorri, não escondendo minha felicidade ao ouvir suas palavras – Eu me
sinto da mesma forma. Nunca pensei que chegaria ao ponto de conseguir amar
alguém do jeito que eu te amo. É algo tão forte, tão correto. – franzi o cenho
pela complexidade das palavras e de meus sentimentos.
- Garanto que mulher
nenhuma é igualmente amada como eu amo você.

Edward me puxou mais pra
perto para tocar seus lábios nos meus, beijando-me levemente. Olhamo-nos e eu
não consegui parar de sorrir ao vê-lo tão sereno e feliz.

- Se eu
pudesse guardar esse momento pra sempre...
- Mas, você pode. – falei quando
tive uma idéia. – Fique aqui. Eu já volto.

Vesti meu biquíni e coloquei
a saída de praia por cima, indo em direção a caverna, a fim de pegar a câmera
que eu havia trago. Fiquei murmurando mentalmente do por que nunca ter tido a
idéia de tirar fotos com Edward quando isso era possível. Vasculhei minha
mochila e a encontrei num dos bolsos. Vi que ainda tinha o pequeno vídeo que eu
havia filmado no dia em que cheguei à ilha, porém foram poucos minutos. Deletei
o material, tentando não me lembrar dos meus amigos que morreram, lutando contra
a própria vida enquanto Edward, o vampiro pelo qual eu me apaixonei, corria
atrás deles para matá-los.
Respirei fundo afastando as dúvidas que surgiam
em minha mente, me questionando se era certo ficar com um assassino, quando suas
vítimas eram pessoas inocentes, que nada tinham a ver com a história. Deixei
esses argumentos para trás e fui ao encontro de Edward, que me esperava deitado
na grama, com os braços na nuca, totalmente nu. Fiquei ali o admirando, tendo
total consciência de que ele sabia que eu estava ali, mesmo estando de olhos
fechados.

- Trouxe a câmera?

Levei um susto quando o vi parado à
minha frente, me encarando com uma expressão divertida enquanto eu tentava me
situar depois de admirar partes inesquecíveis daquele corpo.

- Es-está
aqui. - Espera. O olhei confusa. Como ele sabia que eu estava com uma câmera?

- Eu ouvi você mexendo nela e apagando um vídeo. – disse ele respondendo à
minha pergunta não feita.
- Como você sabia que eu iria te perguntar isso?

- Pode não acreditar, mas já conheço você como a palma da minha mão. – ele
riu.

Edward me puxou para seus braços, pegando a câmera de minhas mãos e
disparou o primeiro flash. Mesmo não estando preparada e saindo com uma cara não
muito boa eu não teria coragem de apagar aquela foto. Edward tinha saído
extraordinariamente estupendo, ele estava mais que lindo. Seria uma injustiça
mostrar essa foto pra a modelo mais linda do mundo, pois nem ela, chegaria ao
patamar da beleza que Edward tinha.

- Humm... Agora fique ali. Naquela
árvore. – pedi quando ele estava vestido. Pena.

Tirei inúmeras fotos
dele sozinho até que ele tirou o objeto de minhas mãos e me beijou, fotografando
nossos lábios unidos de diferentes ângulos. Aquela tarde foi muito divertida,
pois pude me esquecer de tudo e aproveitar aquele tempo só com Edward, sem
pensar no depois, no que iria acontecer futuramente.

Já era de manhã
quando Edward apareceu de repente na caverna.

- Bom dia.

Sorri
para ele, levantando-me para lhe dar um beijo, porém ele se esquivou indo
rapidamente até a minha mochila e guardando todos os meus pertences nela.


- Edward o que está acontecendo? Por que está guardando minhas coisas?

- Eu tenho que tirar você daqui. – disse ele sem me olhar, puxando-me pelo
braço e colocando minha mochila em seu ombro.
- Para onde vai me levar?

- Pra longe daqui. Agora vamos.
- Eu quero saber pra onde!


Aumentei o tom da minha voz para que ele percebesse que eu queria
explicações. Contudo, ao ver seus olhos claros demais, pude saber que Edward
possuía apenas um desejo: sangue. Ele estava há dias sem se alimentar e depois
de ter provado de meu sangue sua sede deve ter aumentado.

- Vou te levar
para um lugar seguro. Longe daqui.
- Edward você não precisa fazer isso. Não
precisa matar mais inocentes.
- Você não entende. – disse ele sacudindo a
cabeça de forma negativa – Não faço isso por prazer. Acha que gosto de matar por
diversão?
- Sei que tem que se alimentar, você depende disso pra sobreviver,
mas existem outros meios.
- E quais seriam? – desafiou ele, olhando-me
impacientemente.
- Eu poderia ser sua doadora. – sussurrei.
- Por quanto
tempo? Cinco minutos? Isso é ridículo.

Vi seu rosto se retorcer num
sorriso sem humor. Edward estava certo. Eu não duraria muito se ele decidisse me
provar de verdade. Mas, eu não podia deixar que mais pessoas morressem. E eu
sabia que Edward as havia capturado e por isso, queria me levar para longe. Para
eu não ter de reviver os momentos que passei no primeiro dia que estive aqui.


- Eu não vou sair daqui. – soltei-me de seus braços e cruzei os meus em
meu peito.
- Não me importa o que você quer agora. A única coisa que me
interessa é tirar você daqui e mantê-la a salvo.

E falando isso, Edward
me pegou nos braços e correu para fora da caverna, levando-me para o mais longe
possível. Considerando que estávamos numa ilha, a distância era enorme para uma
frágil humana como eu, que demoraria pelo menos uma hora e meia para achar o
caminho de volta a caverna, já que Edward usou vários atalhos para chegar onde
eu estava agora.
Quando ele me colocou no chão, segurei em sua mão e o fiz
olhar para mim.

- Edward, por favor... – o vi fechar os olhos e respirar
profundamente, mantendo seus braços ao redor da minha cintura.
- Eu prometo
que quando isso terminar eu lhe contarei. – senti seus lábios em minha testa, e
quando pisquei, Edward havia desaparecido.

O que será que ele iria me
contar? Desde que cheguei nesta ilha, descobri tantas coisas que não me
surpreenderia se Edward me revelasse mais um de seus segredos.
Para passar o
tempo, decidi rever as fotos e vídeos que Edward e eu fizemos ontem, quando ouvi
um barulho atrás de mim. Levantei-me rapidamente esperando pela figura de Edward
mesmo achando estranho ele fazer tanto ruído ao caminhar, quando ele não imitia
som algum. Porém, não era ele que havia feito aquele barulho.

- Michael?
– choque passou por meu rosto e também pelo dele.
- Ora, ora. Nunca pensei
que te encontraria aqui. – ele se aproximou.
- O que faz aqui? Você deveria
estar em casa ou com a Jessica.
- Eu estava com ela minutos atrás. – ele deu
de ombros.
- Ela está aqui? Michael vocês têm que sair agora!
- Ei,
calma gata. Sabia que estava saudades de você? Perguntei à suas amigas...
-
Elas estão bem? – meus olhos encheram-se d’água ao me lembrar de

Alice e

Rosalie. Havia tanta coisa para dizer a elas.
- Estão sim. Mas, elas me
disseram que você foi acampar com a sua avó, e não estou vendo ela por aqui. –
Michael olhou em volta com as sobrancelhas franzidas.
- É que eu vim pegar
lenha. – menti, falando a primeira coisa que veio à minha mente – Sabe, aqui a
noite é bem fria.
- Não pretendo passar a noite aqui. Prefiro o conforto da
minha cama. – ele piscou.
- Não entendo. O que veio fazer aqui?
-
Procurar diversão. – respondeu ele – E parece que encontrei mais do que
esperava. – seus olhos percorreram meu corpo de maneira indiscreta, fazendo-me
cruzar os braços, criando certo bloqueio em sua visão. – A escola estava muito
chata, então resolvi trazer a Jessica para um lugar mais legal.
- E onde ela
está?
- Não sei. Acabei me perdendo dela. Mulheres não têm muita noção de
espaço. – não entendi o motivo pelo qual Michael mantinha um sorriso no rosto.

- Você sabe, pelo menos, pra que lado ela foi?

Ele levantou a mão
apontando para a direção que dava para a caverna, onde Edward com certeza
estaria.

- Foi ali que a vi pela última vez. A garota desapareceu do
nada. Virei-me para pegar meu celular que havia caído e, de repente, ela não
estava mais lá.
- OMG! Michael, por favor, me escute. Saia dessa ilha agora!
Por favor, vá embora! – espalmei as mãos em seu tórax, empurrando-o.
- E
perder toda a diversão? Porque não se acalma um pouco, hã? – ele me puxou para
seu corpo, sussurrando em meu ouvido – Ou melhor, por que não deixa que eu te
acalme?
- Michael me solta! Você tem que ir embora! Me solta! Mi...


Não pude terminar de alertá-lo, pois sua língua invadiu minha boca de
forma violenta, me impedindo de pronunciar qualquer coisa. Era nítida a
diferença do beijo doce e urgente de Edward, para o beijo sem noção e cheio de
saliva e autoridade de Michael. Tentei afastá-lo, porém não precisei lutar muito
porque, de repente, ele não estava mais lá. Ouvi algo se chocar contra uma
árvore e vi Edward agachado com a boca no pescoço de Michael. Corri até ele e
segurei em seu braço, tentando afastá-lo de Michael.

- Solte-o! Edward
não faça isso!

Edward me olhou, soltando um rosnado alto demais, me
assustando e me fazendo dar passos pra trás. Quando ele me encarou, aquele não
era o meu Edward. Sua boca estava totalmente suja do sangue que ele retirou do
pescoço de Michael e seus olhos eram de um vermelho brilhante. Sua expressão era
amedrontadora. O Edward que eu conhecia havia desaparecido completamente e um
monstro mostrava seus caninos para mim, numa posição clara de ataque.

Michael gemeu de dor, e vi seus olhos se arregalarem quando ele percebeu o
que Edward era. Puxei mais uma vez seu braço e quando dei por mim, estava caída,
com o pulso sangrando por conta do choque de meu corpo contra uma pedra. Olhei
para a criatura que ainda rosnava e que acabara de me empurrar a uma distância
de quinze metros e sem pensar duas vezes, corri ao vê-lo se levantar.
Eu
precisava me esconder enquanto Edward não voltara ao normal, mas onde? Continuei
correndo até que me lembrei de que havia uma parte da ilha que ele não podia
entrar. E sem mais hesitar, corri para aquele lugar a fim de me proteger daquele
monstro horrível que Edward havia se tornado. Olhei para trás para ver se via
alguém e acabei tropeçando em algo, o que me fez cair e rolar por uma pequena
depressão naquela parte da ilha. Coloquei-me rapidamente de pé, olhando sem
parar para a direção de onde tinha vindo, esperando ver Edward atrás de mim,
porém senti algo frio em meu pescoço.

- Parece que acabei de encontrar
minha comida.

O ouvi sussurrar em meu ouvido e imediatamente, o sonho
que tive de Edward me matando, voltou à minha mente. Virei-me para ver onde ele
estava, porém não havia ninguém ali. Como Edward conseguira ultrapassar a faixa
de terra que para ele era proibida?

- Onde você está? – perguntei,
olhando as árvores à minha volta.

Ali a mata era densa, mais fechada,
causando a impressão de um lugar sombrio e perigoso. O que era irônico, já que a
parte mais bonita da ilha abrigava um vampiro sedento por sangue.

-
Estou aqui.

Mais uma vez ouvi seu sussurro acompanhado de uma risada,
demonstrando diversão. Por que ele estava fazendo aquilo comigo?

-
Hum... deliciosa. – disse ele quando me farejou.
- Edward, por favor, não
faça isso.
- Edward? – o ouvi perguntar, numa voz confusa.
-

Bella!?

Foi quando eu vi Edward parado a cinco metros de mim,
olhando-me apavorado. Não era ele quem estava fazendo aquilo comigo, era outra
pessoa, mas quem? Senti um assopro frio bater em meu pescoço.

- Emmett não!


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