Hogwarts: Não É Só Uma História escrita por Luan


Capítulo 11
Quer namorar comigo?


Notas iniciais do capítulo

Amei o título, vocês vão ser surpreender com o final... Como sempre. Hihi.
Boa leitura e perdão os erros.



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P.O.V Thomas Middlevale

Mesmo que o natal já houvesse passado, o clima denunciava a presente data.

No exterior, o vento e a neve castigavam as paredes de pedra cinza, que as mesmas, respondiam sua força com a mesma petulância.

Minha celebração do nascimento de Cristo – pela religião que fui criado – havia sido bem agradável. Mesmo estando longe dos aconchegos de casa, eu me deliciava com a companhia de meus amigos, que eram minha única família aqui. Poucos deles ainda se reuniam em Hogwarts, mas mesmo assim eu sentia fortes laços pelos presentes.

Com Destiny e Stacie isoladas, trabalhando sozinhas quase que todo o tempo, as únicas companhias que me restavam eram Bernardo e Melany, acrescentando que Bernardo também se retirava com frequência. Ou seja, quem estava sempre na minha presença era Melany.

Com a sobra de tempo, estabelecemos maciços ligamentos de sentimentos, compartilhamos uma grande quantidade de informações que eram exclusivas apenas para nós mesmos. Família sempre era o foco das conversas, por ambos sofrerem as mesmas rejeições ou problemas familiares.

Melany era uma pessoa muito boa, sempre arrumava um jeitinho de me impulsionar a ser feliz. Mesmo com todos os problemas do mundo sobre minhas costas, e o medo de ficar sozinho no mesmo, Melany me ajudava a sair das sombras, erguer a cabeça e continuar em pé.

Desde que ela chegou, era difícil de expulsa-la de meus pensamentos, porque era quase sempre ela que os protagonizava. Melany não era apenas um rostinho bonito com classe e luxo de uma garota francesa, mas era também uma ótima amiga e destacando sempre que ali batia um coração.

Minha conta bancaria era raquítica, já meus sentimentos obesos. Razão essa, queria que Melany conhecesse o mínimo de sentimentos que sinto por ela, representados em um objeto.

 Comprei um presente. Não muito caro, por motivos já citados, mas bem significativo.

Estou marchando em direção ao Salão de Duelos, portando em minha mão suada uma pequenina caixa que transmite a sensação de peso muito maior do que o verdadeiro objeto que abriga.

Mesmo com o frio assolando Hogwarts, estou suando. Permito-me levar as mãos até o cachecol e alivia-lo um pouco do contato com meu pescoço que representa estar em fogo.

Quando chego à porta do Salão, meu coração acelera em tal ritmo que sinto medo de sofrer um ataque cardíaco antes de completar dezessete anos. Deixo o ar preencher e logo após fugir de meus pulmões, erguendo minha cabeça e focalizando as grandes portas com meus olhos rápidos.

Minhas mãos entram em contato com a madeira negra e lisa da porta e a impulsiona, me dando passagem para um âmbito mais aquecido e com a maior quantidade de pessoas.

Os ocupantes do Salão distribuem-se entre estudantes corvinos e franceses de Beauxbatons, todos ali para usufruir seu tempo de férias que é disponível. Duelando.

Um longo tablado, que se distingui das duas extremidades do local, encontra-se bem ao meio do Salão. Em seus lados, semeiam-se alguns assentos que são disponíveis para os espectadores dos combates realizados sobre o tablado. As paredes altas são donas de janelas tão longas quanta e algumas lareiras – que agora crepitam em fervor – servem como uma proteção ao frio para os visitantes do local.

Meus olhos localizam a garota, com facilidade admirável. Está aconchegada ao lado do irmão, em um dos sofás à beira do tablado. Ela observa dois alunos franceses lutarem em um combate agressivo. O garoto, Brentt, está atento aos movimentos e por momento, parece que esquece a ação de piscar.

Vamos lá, Thomas. Você pode.

Continuo deslizando meus pés na direção de Melany e aos poucos, meu batimento cardíaco acelera e parece que o calor também. Quando chego à visibilidade dos irmãos, é como se o mais forte sol de verão, me açoitasse com suas línguas de calor.

- Oi, Mel – tento sorrir, mas a elevação dos meus lábios se transforma em uma careta de nervosismo. – Oi, Brentt.

Melany sorri com felicidade – eu acho – ao me encontrar com seus olhos escuros, mas o irmão me encara desnorteado, como se não absorvesse totalmente as minhas palavras.

Não é como se eu gostasse do garoto, apenas o tolero. Depois de saber da história do irmão de Melany, meu ódio por ele sofreu uma grande transformação, dissipando-se. E com fonte segura, também soube que ele estava trabalhando para ser uma pessoa melhor.

E também, se eu fosse participar da família Heatville, teria que gostar do meu cunhado.

- Thomas! – ela me envia um aceno, balançando suas madeixas morenas.

Finjo que meus olhos não captaram, mas na verdade, viram com toda a clareza. Melany cutuca levemente o irmão com o cotovelo e ainda como se estivesse perdido, o garoto reage.

- Oi – diz ele secamente, mas verdadeiro.

Sorrio para os dois, libertando-me um pouco do nervoso, mas sabendo a todo o momento que ele continua lá.

Melany se retira do sofá com um saltinho gracioso, que é de seu costume, e vem na minha direção. Agarrando-me pelo braço e carregando-me para à borda do tablado. Noto rapidamente que a luta havia se cessado, dando vitória para a estudante negra.

- Melany, eu queria dizer que... – tento dar inicio às minhas palavras, mas acabo travando no meio do percurso.

- Oh, Thomas! – a morena me envia um olhar interessado, mas logo nota o que eu havia anotado mentalmente. – O duelo acabou e eu era a próxima da fila a lutar, mas parece que meu irmão bobão não está interessado... – ela manda língua para o garoto que está sentado. – Quer duelar comigo?

Seus olhos piscam com a claridade que o ambiente exibe e eu não resisto àquelas orbes cintilantes.

- Hm... – disfarço um movimento e instalo a caixinha no bolso de trás da calça. – Eu topo!

Me separo de Melany. Cada um, contornando toda a extremidade do tablado e iniciando uma subida em suas pontas. O espaço que o tablado ocupa é longo e por tal motivo Melany está muito distante da minha pessoa, mesmo assim formamos uma perfeita linha reta.

Percorro meu uniforme com os dedos, à procura do objeto de madeira e logo o localizo. Alojada ao meu cachecol, numa costura que eu havia aberto sem minha vontade e por acaso, servindo perfeitamente para descanso de varinha.

Minha varinha está em riste e meus olhos direcionados na linda garota metros de mim. Parece que todos os seus movimentos são graciosos e donos de um hipnotizar que me deixa enlouquecido. Ela retira a varinha do bolso interior do casaco e logo está apontando o objeto para mim.

Não vou feri-la, mesmo que ela fosse minha inimiga mortal, é impossível atiça-la com algum feitiço.

Brentt também está acima do tablado, bem no meio e com a varinha na mão. Ele avalia ambos os participantes do duelo e inspeciona com os olhos se todos estão devidamente preparados. O garoto ergue o braço em que empunha a varinha e logo da ponta da mesma está saindo faíscas escarlates, indicando o inicio do duelo.

Quando me preparo para lançar o primeiro feitiço, a voz de Melany invade meus ouvidos em um grito, ordenando: Eletricus!

Tento esquivar, mas ela projetou exatamente meus movimentos e por tal motivo, o raio que Melany conjurou me atinge na perna. Tento não gritar, mas a sensação que meu corpo passa é terrível. É um choque.

Minha perna grita de dor quando entra em contato com a corrente elétrica e logo após ela se espalha por todo o corpo, eletrocutando-o. Fecho com força os dedos em volta da varinha e espero o efeito passar.

O tempo passa e Melany se delicia com algumas risadas, mas minha perna dói, não com a mesma voracidade do inicio do feitiço, mas mesmo assim está dormente, limitando de um movimento da parte inferior do meu corpo.

Ergo a varinha e aponto para a garota.

- Bombarda! – eu sussurro e quando o lampejo parte da ponta da minha varinha, posso ver a garota arregalar-se, surpresa.

Esqueça o que eu disse de poupa-la.

Melany é rápida e experiente em duelos. De inicio é como se ela fosse receber meu lampejo explosivo de bom grado, mas a morena aguarda até a hora certa para entrar em ação.

Ela se agacha e o lampejo passa rente aos seus cabelos, provocando uma simplória brisa.

Melany está próxima à superfície do tablado, apenas com uma mão apoiada no solo e a outra esticada para o lado, dona da varinha. Sua cabeça se ergue num sorriso sínico e logo ela se coloca de pé.

É como um filme.

Melany se ergue e logo após o lampejo estourar na parede próxima de suas costas. É potente e por tal modo, faz com que um rombo seja causado no lugar de contato, fazendo com que as pedras sejam lançadas para todos os lados.

Não parece a doce Melany que conheço, dando inicio para um duelo mais quente.

O sorriso de desafio ainda é presente nas feições da garota e logo ela rasga o ar com sua varinha e outro lampejo é enviado na minha direção.

- Estupefaça! – o lampejo vermelho vem com uma força incrivelmente alta.

- Protego! – tenho tempo de apontar a varinha para o lampejo e criar um escudo translúcido, criando uma barreira contra o feitiço e fazendo-o ricochetear na direção do teto.

Também sorrio, mostrando minha perícia com duelos. Não passava o tempo todo estudando.

Durando todo o tempo que trocamos feitiços, nossas pernas realizam passos involuntários, nos levando para cada vez mais próximo um do outro.

É meu turno de atacar e já está na hora de acabar com a brincadeira, afinal, ainda tenho um presente para entregar.

 - Incendio Erupto! – é o feitiço que meus lábios pedem à varinha.

Em questão de segundos, chamas irrompem da minha varinha e é como se o próprio inferno se desprendesse dela. Se antes minha mão estava suando, agora não era necessário comentar.

Aponto a varinha para direção de Melany, para atingi-la. Mas sabendo que se o feitiço a envolvesse trataria logo de salva-la.

Mas não necessitou.

Melany age rápido, gesticulando suas graciosas mãos, num movimento circular e logo após gritando: Aqua Erupto!

Uma gigantesca esfera aquática se transfigura no ambiente e engole minhas línguas de fogo. Mas não me rendo tão fácil e continuo meu esforço, apontando a varinha para Melany e mantendo a concentração, assim, produzindo mais chamas.

Água e fogo se combatem, transformando o duelo numa atração e tanto. Sorrio e vejo que eu e a garota estamos realizando um bom trabalho.

Chego ao conceito de dar um fim ao duelo e entregar logo o meu presente para a garota. Então realizo um movimento diagonal e corro na direção de Melany. Surpresa e impossibilitada de se concentrar em suas esferas de água, ela vacila e eu findo o duelo, fazendo com que minhas chamas finalizem o feitiço da garota.

- Expelliarmus! – estico o braço e logo no lugar das chamas, um lampejo parte na direção da mão armada de Melany, fazendo com que sua varinha voe para o alto em movimentos circulares.

Ela reconhece a derrota e sorri, posteriormente esticando sua mão macia.

Também permito-me um esticar dos cantos dos lábios, em um sorriso e estou prestes a me agarrar a mão da garota, quando palmas tiram minha atenção.

- Foi perfeito! – Miss Brunch está localizada próxima à porta e batendo seus palmos um contra o outro com lentidão.

Não entendo exatamente  e encaro confuso, a mulher.

- Foi um duelo lindo, ambos com potenciais equivalentes de mestres! – ela sorri. – Quero os dois como monitores de duelo, aceitam?

- Oh – Melany deixa escapar e focaliza seus olhos no meu rosto, com uma mínima expressão de interrogação.

- Eu aceito – eu digo, dando de ombros, mas interessado.

Melany acena sua cabeça em concordância e logo após Miss Brunch inicia outra onda de palmas, que agora, somam-se ao coro todos os alunos presentes, inclusive Brentt que sorri levianamente.

Após consertar o estrago que meu feitiço de explosão havia causado na parede, consigo raptar Melany e ir à direção de um corredor vazio, para realizar finalmente o que vim fazer desde os primórdios.

- Thomas – Melany se intromete quando estou quase falando. – O que você ganhou do Logan?

Não entendo de principio, calculando a chances de aquele assunto vir à tona apenas nesse momento. Mas respondo.

- Um relógio, muito bonito que já vou começar a usar em breve – eu digo, mordicando o lábio inferior. – E você este lindo colar que está usando nesse exato momento.

Ela segue meu movimento indicativo e abre a boca, desconfiada.

- Como sabe? – ela interroga. – Que eu lembre, não mencionei nada.

- É que Logan me mandou uma carta contando exatamente, tudo! – destaquei bem a última palavra, dando ênfase.

- Ah, sim... – Melany passa os dedos sobre as pedras encrustadas em seu perfeito colar. – E o que ele deu para ela?

- Ela quem? – não entendo.

- Ela! – Melany aponta sobre meu ombro e tenho conhecimento de quem era ela.

- Oi, pessoal – Stacie diz saltitante.

- Oi, Stacie – pronunciamos juntos.

Stacie entrega uma pequena bolsa tiracolo para Melany, mas antes que a garota sair retira um volumoso e quadrado embrulho, envolvido por um papel de presente rosado, do interior da bolsinha.

- Obrigada por trazer, foi bem na hora – Melany manda beijinhos no ar para a amiga.

- Tudo bem, agora preciso entregar este presente de natal para a Dest!  - Stacie balança o embrulho, quase deixando-o escapar pelos dedos ir para o chão. – Opa.

- O que tem aí? – pergunto curioso.

- É um box, de uma saga chamada As Crônicas de Gelo e Fogo... – a loira acaricia o presente e pronuncia o título como se não tivesse a certeza de ser o mesmo. – Foi Zoey que indicou, é uma saga trouxa. Ela disse que Destiny ia gostar...

- Já ouvi falar – eu digo.

- Então, é isso – Stacie gira nas sapatilhas e vai na direção da saída do corredor, sem se despedir. – Ah! – ela grita, antes de sumir de vista. – Depois eu entrego o presente de vocês!

Então desaparece.

- Ótimo... – Melany penetra o braço na bolsa e seu ombro chega até borda, a parte inferior da bolsa continua imóvel, denunciado o que foi realizado no objeto.

Feitiço de Expansão.

Ouço o som de algo se partindo e logo em seguida Melany solta um muxoxo, praguejando.

- Minhas xícaras tailandesas.

E volta a procurar algo.

- Achei! – ela sorri. – Feche os olhos!

Obedeço à garota, fechando as pálpebras e aguardando.

Alguns segundos se passam até Melany realizar alguns movimentos.

- Pode abrir! – ela diz e eu faço o que é pedido, novamente.

Quando abro meus olhos, Melany está com os braços esticados e sobre eles um objeto longo e fino.

- Uma vassoura! – eu falo surpreso.

- Feliz Natal! – ela diz radiante, me entregando a vassoura.

Percorro com os olhos toda a extensão do objeto e avalio. Muito melhor do que minha vassoura velha. Passo os dedos pelo cabo maciço e ao mesmo tempo delicado e polido. As cerdas são longas e desenham uma forma curva e muito atraente.

- É uma Velocidade da Luz... – eu sussurro, pasmado.

- É muito podre? – ela se desespera. – Oh, Thomas! – suas mãos vão até sua boca, cobrindo-a. – É que eu não entendo nada de quadribol e pedi ajuda à Brentt e tive medo que ele aprontasse... Aquele... Aquele!

Eu rio, dentando aliviar a surpresa.

- Melany, não. – apoio minha mão em seu ombro. – Ela é perfeita, é ótima para voar e sua velocidade é incrível!

Os ombros da garota se relaxam e ela sorri, revelando sua fileira de dentes brancos e perfeitos.

- Fico mais aliviada!

- Muito obrigado! – eu sorrio para a garota. – Eu também tenho um presente, mas não chega aos pés do seu...

E todo o meu nervosismo está volta. Minha barriga libera todas as borboletas adormecidas e minhas mãos iniciam a produção de suor excessivo. Meu batimento cardíaco aumenta, mas eu tenho que fazê-lo.

Apoio a vassoura na parede próxima de nós e levo a mão direita até o bolso de trás da calça, coletando a caixinha que estava lá.

- Ele é pequeno, mas é verdadeiro e... E... – eu engasgo. – Não sou bom com as palavras, espero que você entenda.

Entrego a caixa para a francesa.

Ela abre ligeiramente seus lábios bem desenhados em um perfeito “o” e deixa uma exclamação escapar, antes de pegar a pequena caixa esverdeada.

Melany não realiza nenhuma fala, resultando na elevação da minha ansiedade. Sinto todo o calor se concentrar na parte superior do meu corpo, fazendo minhas orelhas arderem.

A garota é delicada e desfaz o laço branco improvisado que eu projetei, liberando a pequena tampa da caixa. Espiando seu interior.

- Thomas... – ela sussurra.

Seus dedos vão até o interior da caixa e voltam trazendo uma simples e prata corrente, com um pingente em forma da letra “M” bem ao meio da joia.

Sem falar nada, me aproximo da morena e pego a corrente de suas mãos. Desato os prendedores em suas extremidades e peço a permissão da garota, para instalar a corrente em seu pescoço.

Ela assente.

Vou em frente e faço movimentos lentos, envolvendo Melany com os braços. Meus braços trabalham sozinhos e por isso, encaro seus olhos escuros. Me perco no olhar doce de Melany e sinto meu corpo indo na direção do da garota, nos roçamos ligeiramente e sinto vontade e beija-la. Entrar em sua boca e provar seu doce gosto. Quero que o mundo pare, quero que tudo se acabe e quero que as únicas pessoas que sobrem sejam eu e Melany neste momento perfeito. Porque tenho certeza de uma coisa, eu a amo.

- Você quer... – começo a me pronunciar.

- Melany! – uma voz desconhecida tem o efeito de um murro na minha face, fazendo-me sair de perto da garota.

Do fim do corredor, vem Brentt, Victoria Sthender e mais um garoto.

A raiva toma conta de mim e a principio, acho que Brentt está presente para uma briga, mas não. Não fora ele quem havia chamado a irmã e nem representava estar furioso. Quem havia ditado o nome da minha amada fora o garoto ao lado de Brentt, ruivo e esbelto. Era mais bonito que eu.

Melany me encarou, primeiramente, depois levou seus dedos ao pingente e o tocaram rapidamente.

- Sim? – ela se virou para o irmão.

- O Erick quer te dizer algo! – Brentt respondeu.

Melany então enviou seu olhar para o amigo de Brentt.

Victoria soltou uma risadinha.

- Melany – disse o ruivo. – Quer namorar comigo? 


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Notas finais do capítulo

Gostaram?
Me contem nos reviews, até mais cupcakes.
xoxo