Everything Happens In London II escrita por ForeverYoung


Capítulo 26
Capítulo XXVI


Notas iniciais do capítulo

AVISO SUPER IMPORTANTE: Pessoal desculpem por não postar ontem, foi niver do meu irmão. E eu estava curtindo esse dia especial com ele :) Tá, quem sabe da nova regra do Nyah! sabe que está proibida a postagem de fics com pessoas reais... Isso quer dizer que minha intenção de fazer a fic do Nialler foi por água abaixo. :/ Quem quer que eu poste a fic do Niall e se quiserem que eu poste aqui, terei que trocar o nome dos meninos da 1D e da própria banda. Quem quiser que eu poste a fic em um blog sem precisar dessa mudança... A decisão é de vocês. Não esqueçam de falar a opinião de vocês, certo? XOXO



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Era sábado de noite e eu me encontrava em frente da casa do Niall e já havia tocada a companhia mais de mil vezes. O pequeno irlandês e sua namorada tinham me chamaram para ir ao cinema com eles e pediram para que eu fosse encontrá-los no complexo da 1D. Ótimo, já eram quase oito horas e o filme provavelmente estava começando e nenhum sinal de Niall e Mel. Nem mesmo seus celulares estavam atendendo. Suspirei e olhei o condomínio onde os meninos da One Direction moravam, a rua estava tão silenciosa... Cruzei meus braços quando um vento frio passou por mim. Legal, agora eu estava com frio.

- Quer saber? Eu vou voltar para casa.

Eu já tinha pegado o celular do meu bolso e havia começado a digitar um número quando a porta da casa de Harry se abriu. A figura masculina que eu já conhecia entrou no meu campo de visão, sua cabeça estava baixa e sua postura um pouco encurvada. Estava um pouco escuro então eu não captava direito sua feição, mas eu percebi quando ele me viu. Eu não precisava ser adivinha para saber que ele havia ficado surpreso a me ver. Foi então que eu percebi que havia algo de errado com ele. Naquele momento que Harry me viu, ele começou a tossir. Uma tosse forte. Percebi ele se apoiar na parede de sua casa.

Meu primeiro impulso foi ir até ele. Corri para chegar mais rápido onde Harry estava e quando eu consegui chegar bem perto, pude ver seu rosto melhor. Meu coração gelou e senti algo doendo em meu peito. Harry estava pálido e parecia que tinha olheiras de baixo de seus olhos. Parecia-me fraco e eu nunca o tinha visto daquele jeito antes. Styles tossiu novamente e parece que ao fazer isso, uma sensação dolorosa atravessou-lhe o corpo.

- Harry... O que aconteceu? – Falei tentando ajudá-lo a voltar para sua casa.

- Sai. Eu posso me virar s-sozinho. – Mais uma vez ele tossiu, e tentou sair de perto de mim.

- Deixa eu te ajudar!

- N-não quero sua ajuda!

- Mas você precisa. – Falei em um fiapo de voz.

Harry pareceu concordar, pelo menos agora ele não estava lutando para sair de perto de mim quando eu fiz com que ele se apoiasse em mim para levá-lo à sua casa. Ao tocá-lo eu percebi que estava com febre e algo dentro de mim se incomodou com isso. Consegui levá-lo para seu quarto, e o fiz sentar-se na cama. Meu nervosismo, fez com que eu andasse de um lado para o outro. DROGA! O que eu iria fazer? Primeiro de tudo, eu precisava ficar calma para saber o que estava acontecendo com ele. Ou seja, nada de andar de lado para o outro.

- Ei, me falava o que você tá sentindo.

- Virou... Médica agora, é? – Harry sorriu, mas depois suspirou. – Sei lá, estranho serve? É... Acho que não. Dor no corpo todo, to tossindo para caramba e meu estomago está embrulhando.

- E eu notei que você está com febre. – Falei mais para mim do que para ele. Depois olhei para Harry e disse: - Olha, é melhor você tomar um banho, certo? E onde fica os remédios?

- Naquela gavet...

A tosse dele o interrompeu. Como eu entendi o que ele quis dizer, não pedi para que ele repetisse. Harry foi para o banheiro que tinha no seu quarto me deixando sozinha. Minutos depois, eu escutei o som da água caindo, certo. Agora eu precisava achar um remédio para dor, tosse e febre. O quarto de Harry era bastante espaçoso e clean. Apesar da super cama de casal que ele possuía, o resto dos moveis eram completamente simples. A gaveta que Harry me informou onde estavam os remédios ficava no criado mudo perto da cama. Quando cheguei perto, notei que havia um porta retrato branco por curiosidade, olhei a foto. Para a minha surpresa, era minha e dele. Mesmo depois de tudo ele ainda tinha uma foto nossa ali? Eu me lembro desse dia, pensei comigo mesma admirando a foto.

Demoramos um pouco para chegar ao lugar tão esperado. A verdade é que o lugar tinha deixado de ser misterioso quando avistei a London Eye iluminada. Cada vez mais que nos aproximávamos, a roda gigante ficava mais... Gigante. Ok, acho que enorme ou qualquer outro adjetivo não faria jus a dimensão daquele brinquedo. Harry estacionou o carro em um lugar mais escondido, já que não queria que ninguém soubesse onde nós estávamos e fomos caminhando lentamente até o brinquedo.

– Tá vendo o tamanho disso? – Aquilo deveria ter seus 100 metros de altura no mínimo. – Imagina a gente lá no topo!
– Não imagine. Nós vamos ficar lá. – Ele me puxava em direção à entrada.

Aquela nossa ida para a London Eye havia sido perfeita e definitivamente tinha valido a pena todas as broncas por eu ter saindo às escondidas e tarde da noite com ele. Aliás, esse era um dos motivos por tia Susana não gostar muito do Harry. Ignorei uma lágrima que descia distraidamente na minha face e deixei a foto de lado. Concentrei-me em procurar o remédio certo ao abrir aquela gaveta. O que foi um pouco estranho porque eu acabei vendo uma camisinha ali, eu nem queria pensar o porquê dele ter uma camisinha em sua gaveta tão perto da cama.

Por fim acabei achando o remédio que procurava, era o mesmo que tia Susana dava para Luce quando ela resmungava que sentia dor. Arrumei a cama para que quando Harry saísse do banho pudesse deitar e descansar. Procurei também por alguns lençóis no guarda roupa dele e assim que eu havia achado, coloquei em cima da cama. Desci as escadas para ir até a cozinha e pegar um copo d’água para que ele pudesse tomar o remédio. Quando retornei, Harry já havia saído do banho e estava sentado na cama ainda de cabeça baixa.

- Você tá melhor? – Perguntei sentando do seu lado.

- Acabei de vomitar. Acho que estou um pouco melhor.

- Harry, você vai ficar bem. Deve ser uma virose. Uma colega minha teve isso, ficou um dia inteirinho ruim, mas no outro estava boa, prontinha pra outra.

- Você tentando me animar... – Ele foi rir, mas acabou tossindo.

- Ei, bebe a água e toma esse comprimido, vai se sentir bem melhor.

Harry fez o que eu havia pedido e tomei o comprimido. Logo depois, eu o ajudei a se acomodar na sua cama. Continuei perto dele e como se eu não tivesse controle sobre minhas mãos, acabei me vendo fazer cafuné em Harry. Demorou um pouco mais finalmente as tosses estavam diminuindo. Acho que tinha haver com o remédio que eu havia dado. Os olhos de Harry se fecharam e sua respiração se tornou uniforme. Apesar de aparentar que estava dormindo, ele abriu os lábios e murmurou algo para mim. 

- Vai ficar tarde para voltar para sua casa. Eu posso pedir para Louis ficar comigo. Pode ir se quiser.

Era verdade. Eu não estava mais lembrando que horas eram, e quando olhei no relógio, levei um susto. Ia dar dez horas, e eu já deveria estar em casa, mas... Uma sensação estranha passou por mim. Algo me prendia aqui. Eu sabia que mesmo sendo o certo a se fazer, eu não ia conseguir deixar Harry. Mesmo sabendo que Louis poderia cuidar dele. Não! No momento em que pensei nisso eu percebi o porquê de não conseguir sair dali. Eu não aceitava que outra pessoa cuidasse dele, porque era eu quem deveria cuidar. O sentimento que eu nutria por ele apesar de eu tentar ignorar nos últimos dias voltou com tudo. Eu não suportaria deixá-lo. Eu tinha que ficar. Mesmo que eu fosse, eu sabia que iria pensar nele e não conseguiria dormir direito.

- Eu posso ficar com você essa noite.

- Você não sabe o quanto eu desejei escutar essa frase de você... – Vi Harry sorrindo, mas como se a realidade voltasse ele parou de sorrir instantaneamente. – Mas agora, os tempos são outros.

- Aham... É melhor você dormir, vou avisar a tia Susana que vou ficar com você.

Sai de perto dele e fui para os corredores. Lá, eu liguei para tia Susana e expliquei o que estava acontecendo. Claro que ela não concordou que eu dormisse com Harry e apoiava o fato de Louis tomar conta dele. Levou um bom tempo para eu convencê-la que eu não sairia dali e que provavelmente Louis teria outras coisas melhores para fazer do que cuidar de um amigo doente – ok, eu sabia que se eu ligasse para ele, era bem possível que Lou largasse tudo para cuidar do Harry, mas eu omiti esse fato. Finalmente, tia Susana concordou, mas não gostou.

Voltei para o quarto e percebi que Harry dormia profundamente, sorri ao pensar que ele estivesse melhorando. Notei em seu quarto havia uma poltrona bem grande e aconchegante, bom, ali seria onde eu iria dormir. Mesmo que na casa dele houvesse dois quartos disponíveis, eu precisava ficar perto dele caso ele passasse mal de noite. Retirei minhas sapatinhas verdes e sentei em na poltrona bege em uma posição confortável para que eu pudesse dormir. Antes de finalmente fechar os olhos e me entregar ao sono, mandei uma mensagem para Mel falando onde eu estava e também dando uma bela bronca nela e no Niall por não terem cumprido como o prometido e me esquecido.

Suspirei e depois disto, eu finalmente me permiti dormir. Porém, não me entreguei a um sono pesado como eu estava acostumado. Permiti-me dormir em um sono alerta. Qualquer que fosse o barulho, eu iria acordar. No fundo, eu sabia que não iria de fato dormir, mas essa confirmação só pode vim nas horas seguintes. Harry acordava de hora em hora, algumas vezes porque estava com frio, outras vezes porque sentia ânsia de vomito... E todas às vezes eu estava acordando junto com ele. Em uma dessas horas, eu havia acabado pegar um copo de água para ele novamente e pude ver em sua expressão que ele estava com sono, porém, não conseguia dormir.

- É só relaxar que você vai dormir. – Eu falei enquanto ele bebia.

- É fácil se você não está sentindo o que eu estou sentindo.

- Posso ajudar de alguma maneira?

- Minha mãe... – Pela primeira vez vi as bochechas dele corar. – Minha mãe dormia comigo quando eu estava doente.

- Ahm... Acho que sua mãe não pode vim para cá agora.

- Você poderia dormir comigo. – Ele propôs.

- Harry... Eu... É melhor não...

- Eu estou doente, não tem como tentar nada.

- Ai caramba, sei lá. – Olhei para ele e cerrei os olhos. – Prometa que não vai tentar nada.

- Eu prometo.

- Certo, agora chega para lá.

Harry se afastou um pouco deixando um espaço para eu deitar, ainda não muito certa das intenções do Styles eu me deitei de costas para ele. Notei que ele se aproximou um pouco mais de mim e depois parou. O estranho era meu coração de comportar que nem um idiota quando eu estava perto dele. De algum jeito, eu tentei pensar em outras coisas para me distrair e com isso, alguns minutos se passaram e eu estava quase cochilando quando a voz rouca de Harry alcançou meus ouvidos.

- Porque você terminou comigo?

- É melhor você dormir. – Foi tudo o que eu disse parecendo impessoal, mas por dentro, meu estomago e coração estavam eufóricos.

- Você não sabe mentir. – Ele observou. – Porque não me se vira e me diz a verdade?

Eu não estava querendo contar a ele nada, mas por alguma razão eu me virei e me odiei no momento que o fiz. Os olhos esverdeados de Harry me olhavam com tanta intensidade que eu havia perdido minha fala, ele estava tão próximo de mim que eu poderia sentir sua respiração.

- Diz que não me ama. Olha para mim e fala.

- Eu... Eu... Eu... Não g-gosto de você.

- Continua mentindo para si mesma quem sabe um dia você se convence disso. – Ele sorriu galanteador.

- Estou falando a verdade, certo?

- Sério? Então porque você continua usando o colar que eu lhe dei?

Instintivamente, coloquei a minha mão no colar e olhei para ele espantada, como se eu tivesse feito exatamente o que ele tinha previsto, ele falou em um tom metidinho que eu já conhecia há tempos.

- E porque você concordou de ficar comigo aqui?

- Harry... Por favor, não vamos abrir isso. – Meus olhos se encheram de lágrimas. – Você não quer abrir essa ferida.

- Tudo que eu quero é que... – Aquela sua voz rouca estava me deixando louca, sério. – Que você não desista de mim. Eu ainda amo você.

- Eu sei... – Passei a palma da minha mão em sua face. – Esse é o problema. Você não pode gostar de mim, não deve.

- Nunca é problema amar uma pessoa, Nina. Eu não vou desistir de você e... – Seu olhar encontrou o meu novamente. – Só me prometa que não vai desistir de mim.

- Um dia você vai entender o porquê eu tive que me separar de você. – Eu sorri fracamente. – Desculpa, mas eu não posso prometer isso.

Harry Styles me analisou. Olhou no fundo dos meus olhos, e sorriu. Droga, mesmo com todo aspecto adoentado, ele ainda estava gato. E seu sorriso, fez meu coração se acelerar ainda mais, como se isso fosse possível.

- Sua boca diz uma coisa e seus olhos outra. Prefiro acreditar nos seus olhos.

Ele me pegou de surpresa quando me puxou para si. Senti sua pele quente em contato com a minha, e seus braços ao redor da minha cintura. Involuntariamente, meus braços se encaixaram em seu pescoço e eu não conseguia tirá-los de lá. Harry não tentou nenhuma gracinha, apenas ficou abraçado comigo. Notei que ele havia relaxada enquanto estava perto de mim, e depois de um tempo, havia finalmente conseguido dormir. Eu sentia uma sensação diferente, uma paz interior que eu tanto queria alcançar nesses últimos dias... Era como se eu me sentisse completa. E tudo isso porque eu estava com ele. 


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Notas finais do capítulo

Gostaram do capítulo? Bom me falem o que acharam! :) As garotas Team Harry devem ter adorado o capítulo, rs. Não esqueçam também de dar sua opinião sobre a fic do Nialler, certo? :D XOXO