Fatos De Clato escrita por Rafaella Fuhrman Reed


Capítulo 12
Fatos 37 - 35 - 34




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37- Clove afiava as facas enquanto olhava enfurecida para Cato e Glimmer rirem. Marvel sentou-se ao seu lado. “Não desconte sua raiva nas facas! Elas não têm culpa de nada.“ brincou, tirando-as da mão da garota. “Disfarce, pelo menos.” Sussurrou, para irritá-la. Ela o fuzilou com os olhos. “O que você quer?” perguntou entre dentes. “Te ajudar. Vamos, abra um sorriso.” Ele tocou em suas bochechas, e as posicionou o para cima, tentando formar um sorriso. Cato logo os observou, encarando os dois com um olhar de fúria. Clove, entendendo, riu. Nunca tentara causar ciúmes em um garoto antes, e era a coisa mais idiota que fez. Marvel sorriu, entrando na brincadeira. “E agora?” Perguntou, um pouco envergonhada por estar fazendo isso. “Apenas sorria e ria do que eu te contar…” Marvel começou a falar histórias do distrito 1, que realmente eram engraçadas. Clove não fez nenhum esforço para se divertir, e quando percebeu viu Cato vindo na direção deles deixando uma Glimmer boquiaberta (e ignorada) para trás. Ele cruzou os braços. “Acho que já está na hora de você ir dormir Marvel.” Falou friamente. Marvel se levantou, sorriu e piscou para Clove, irritando mais ainda Cato. Ele a fuzilou com o olhar, desaprovando aquilo. Ela apenas voltou a afiar as facas, tentando não rir e sorrindo internamente.

35- Ela era bem famosa no distrito 1. Quando fora chamada para lutar nos Jogos Vorazes, todos ficaram surpresos. Tentou ser forte, afinal, poderia ganhar. Glimmer era perfeita: bonita, sexy, popular e muitos a queriam. A menininha perfeita do 1 poderia ganhar. Fez um plano e se juntou aos carreiristas. Aproximou-se de Cato, que era o mais forte e o que tinha mais proporções de ganhar os Jogos. Marvel também era dos Carreiristas, mas não era uma ameaça. Já Clove era um grande problema, pois distraia demais Cato. Mas qualquer dia desses enfiaria uma faca nela ‘acidentalmente’. Naquela noite, deitara próxima a Cato, ignorando o olhar de fúria de Clove. Encostou-se em Cato devagar, e adormeceu. Ouviu um zunido estranho em seu ouvido de manhã. Abriu os olhos e gritou. Sentiu as picadas em todo o corpo. Desespero tomou conta de si. Gritou por ajuda quando sentiu Cato se levantar. Marvel e Peeta já estavam longe, Cato acordara Clove e olhou para Glimmer assustado. Mas ao contrário do que a loira imaginou, ele não foi ajuda-la. Segurou o pulso de Clove e desatou a correr. E naquele momento Glimmer percebeu. Percebeu que ser perfeita não era o suficiente. Percebeu que seu plano não dera certo. Percebeu que Cato gostava da outra. Percebeu que nada era do jeito que imaginava. Lembrou-se de sua família, da sua casa, do seu distrito, da sua vida. Sentiu uma lágrima queimar em seu rosto pálido. Então, tudo se apaga e o canhão dispara.

34- Glimmer estava sentada ao lado de Cato rindo e conversando. Marvel arrumava seu saco de dormir, e Clove tentava, sem sucesso, amarrar seu cabelo. Cato olhava os movimentos de Clove, e praticamente ignorava Glimmer, que falava sobre algo luxuoso de seu distrito. Marvel sentou e observou Glimmer falar e ser completamente ignorada por Cato. Irritado (e com ciúmes), foi dormir. Já Clove, irritada por ouvir a voz enjoada de Glimmer dar em cima de Cato, levantou-se e falou, ignorando Glimmer “Já está na hora da nossa guarda.” Falou como se não estivesse interrompendo nada. Antes que a loira pudesse reclamar de algo, Cato se levantou e pegou as coisas necessárias, deixando Glimmer enraivecida para trás. Sentou-se ao lado de Clove e antes que pudesse falar, ela o cortou “Não quero saber…” Abaixou a cabeça e ficou observando o fogo. Cato sorriu, e ficou em silencio. Eles ficaram assim por um bom tempo.


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